quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Embaixadas ocidentais fecham na Ucrânia por temores de ataque russo

 Embaixada dos EUA, em Kiev, fechou e orientou seus funcionários a se abrigarem



A Ucrânia criticou, nesta quarta-feira (20), seus aliados ocidentais por fecharem temporariamente suas embaixadas em Kiev por temores de um bombardeio massivo russo, depois que a Ucrânia disparou mísseis americanos de longo alcance contra a Rússia.

As embaixadas dos Estados Unidos, Espanha, Itália, Hungria e Grécia anunciaram o fechamento das suas instalações devido à possibilidade de um ataque aéreo russo, em um contexto de escalada entre Rússia e Ucrânia. A embaixada dos EUA disse em seu site que 'recebeu informações específicas sobre um possível ataque aéreo significativo em 20 de novembro'. 'Por precaução, a embaixada será fechada e os seus funcionários foram instruídos a se abrigarem no local', disse. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, uma ex-república soviética, pediu aos aliados ocidentais que evitassem aumentar a 'tensão' fechando as suas delegações.

'A ameaça de ataques (...) infelizmente tem sido uma realidade diária para os ucranianos há mais de mil dias', disse o porta-voz, referindo-se ao conflito que começou em 24 de fevereiro de 2022 com a invasão russa. A inteligência militar ucraniana (GUR) afirmou que a Rússia está travando uma guerra 'psicológica' com mensagens falsas circulando nas redes sociais sobre bombardeios iminentes.

Ameaça nuclear russa

A Ucrânia usou mísseis balísticos ATACMS americanos de longo alcance contra a Rússia pela primeira vez na terça-feira. Moscou prometeu responder 'em conformidade'. Nesse mesmo dia, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto ampliando as possibilidades de seu país recorrer ao uso de armas nucleares.

Estas possibilidades incluem o recurso a armas nucleares contra um país que não as possui, como a Ucrânia, mas que seja apoiado por uma potência nuclear, como os Estados Unidos. Essa mudança 'de fato exclui a possibilidade de derrotar as forças armadas russas no campo de batalha', disse nesta quarta-feira o chefe da inteligência externa russa, Sergei Narishkin, sugerindo que a Rússia recorreria à bomba atômica em vez de correr o risco de ser derrotada em uma guerra convencional. Washington, Paris, Londres e a União Europeia denunciaram uma atitude 'irresponsável'. A Ucrânia exortou os seus aliados a 'não ceder ao medo'.-

“EUA quer prolongar a guerra”

Além da autorização para usar os seus mísseis de longo alcance, vista como uma importante mudança estratégica poucas semanas antes da tomada de posse do presidente eleito Donald Trump, Washington anunciou a sua intenção de fornecer minas terrestres à Ucrânia.

"Os Estados Unidos querem prolongar a guerra na Ucrânia e estão fazendo todo o possível para conseguir isso” , denunciou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. Um alto funcionário dos EUA disse à AFP que as minas a serem entregues à Ucrânia serão 'não persistentes', o que significa que terão um dispositivo de autodestruição ou autodesativação.

Os aliados de Kiev esperam que estas armas ajudem a retardar o avanço das tropas russas no leste da Ucrânia. A Campanha Internacional para a Proibição de Minas Terrestres (ICBL) - vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 1997 - criticou esta decisão 'terrível' dos Estados Unidos e instou a Ucrânia a não aceitar estas armas.O anúncio de Washington coincidiu com a publicação de um relatório do Observatório de Minas, que concluiu que o número de vítimas de minas terrestres no mundo aumentou em 2023. A Ucrânia já é o país com mais minas, segundo a ONU.

Pequim pede calma

A China, um aliado político e econômico próximo da Rússia, apelou nesta quarta-feira a 'todas as partes' para terem 'calma' e 'moderação'. No terreno, o exército russo reivindicou a captura de uma nova localidade no front leste da Ucrânia, perto de Kurakhove.

A Rússia qualificou de 'ridículas' as acusações do seu suposto envolvimento no corte de dois cabos de telecomunicações no mar Báltico. As autoridades europeias levantaram a possibilidade de se tratar de uma 'sabotagem' e referiram-se a uma 'guerra híbrida' ligada à ofensiva russa na Ucrânia.

Apesar dos rumores crescentes de possíveis negociações para pôr fim ao conflito, não há sinais de que Putin e Zelensky estejam próximos de um possível acordo. Zelensky descarta ceder território em troca de paz, enquanto Putin exige que a Ucrânia desista de quatro regiões no sul e no leste como condição prévia para as negociações de cessar-fogo.

AFP e Correio do Povo

Moscou usa míssil balístico intercontinental em ataque à Ucrânia

 


Adivinha quem paga a conta? 🤡

 



Vídeo de Leandro Ruschel

Fonte: https://youtube.com/shorts/VKDq8Nbg6Y0?si=4jo14omQjSo-ZYLa

Ford planeja cortar 4 mil postos de trabalho na Europa até o fim de 2027

 A ação tem como objetivo poupar custos, em meio à pouca procura por veículos elétricos e aumento da concorrência



A Ford planeja cortar 4 mil postos de trabalho na Europa até o fim de 2027 e as unidades da Alemanha e Reino Unido devem ser as mais afetadas, de acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira, 20. A ação tem como objetivo poupar custos, à medida que a gigante automobilística dos Estados Unidos enfrenta pouca procura por veículos elétricos e vê um aumento da concorrência.

A Ford afirmou que a saúde dos negócios na Europa é uma 'preocupação particular' e que a empresa sofreu perdas significativas nos últimos anos, por conta da transição para veículos elétricos.

'A demanda abaixo do esperado por carros elétricos significa que a empresa ajustará seu programa de produção para os novos modelos Explorer e Capri', menciona a nota. O vice-presidente europeu para transformação e parcerias da Ford, Dave Johnston, disse que é fundamental tomar 'medidas difíceis, mas decisivas' para garantir a competitividade da montadora futuramente na Europa.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Suécia e Finlândia pedem à população que se prepare para possível guerra

 Países abandonaram décadas de neutralidade militar ao aderirem à Otan após a invasão da Rússia à Ucrânia em 2022


A Suécia começou, nesta segunda-feira (18), a enviar panfletos a seus cidadãos pedindo que se preparem para a possibilidade de uma guerra, enquanto a Finlândia lançou um site que reúne conselhos úteis em caso de conflito. Ambos os países abandonaram as décadas de neutralidade militar ao aderirem à Otan após a invasão da Rússia à Ucrânia em 2022.

Desde então, a Suécia tem repetidamente instado sua população a se preparar mental e logisticamente para a possibilidade de uma guerra. Um folheto distribuído pela Agência Sueca de Contingências Civis (MSB) reúne conselhos sobre como se preparar para emergências como guerras, desastres naturais ou ciberataques.

Trata-se de uma versão atualizada de um documento que Estocolmo publicou cinco vezes desde a Segunda Guerra Mundial. "A situação de segurança é grave e todos nós precisamos fortalecer nossa resiliência para enfrentar várias crises e, em última instância, a guerra", declarou o diretor da MSB, Mikael Frisell, em comunicado.

O documento de 32 páginas descreve com ilustrações as ameaças enfrentadas pelo país, como conflitos militares, desastres naturais, ataques cibernéticos e terroristas. Inclui ainda dicas de preparação, como estocar alimentos não perecíveis e armazenar água.

Mais de cinco milhões de folhetos serão enviados nas próximas duas semanas. O documento também está disponível em versão digital e em vários idiomas. Já a Finlândia, que compartilha uma fronteira de 1.340 quilômetros com a Rússia, lançou nesta segunda-feira um site com conselhos sobre como se preparar para diferentes tipos de crises.


AFP e Correio do Povo

Rússia lançou pela primeira vez um míssil intercontinental contra Ucrânia, afirma Kiev

 Lançamento foi o ato mais recente na escalada do conflito



A Rússia lançou nesta quinta-feira (21) um míssil balístico intercontinental na Ucrânia pela primeira vez, anunciou o Exército ucraniano, no ato mais recente de escalada do conflito desde que Kiev lançou mísseis de longo alcance fornecidos pelas potências ocidentais contra o território russo.

"Um míssil balístico intercontinental foi disparado da região russa de Astrakhan" em um ataque contra a cidade de Dnipro, no centro-leste da Ucrânia, informou a Força Aérea em um comunicado.

Disse também que as forças russas lançaram vários tipos de mísseis contra infraestruturas críticas de Dnipro. Esta é a primeira vez que Moscou usa esse tipo de arma desde o início da invasão da Ucrânia, em 2022, confirmou uma fonte militar à AFP. O Kremlin se recusou a comentar a acusação.

A fonte acrescentou que é "óbvio" que o míssil, concebido para transportar ogivas convencionais e nuclear, não carregava uma carga nuclear.

Questionado se Moscou havia disparado o míssil, capaz de alcançar alvos a milhares de quilômetros, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse não ter "nada a dizer sobre esse tema".

Peskov, no entanto, afirmou que a Rússia fará "o máximo de esforços" para impedir uma guerra nuclear e que espera que "outros países" mantenham "essa posição responsável".

Unidades de defesa aérea ucraniana derrubaram seis mísseis, segundo a Força Aérea, sem revelar se um deles era o míssil balístico intercontinental.

O governador região onde se encontra a cidade de Dnipro, Sergii Lisak, indicou que o bombardeio aéreo russo danificou um centro de reabilitação e várias casas, assim como uma central industrial.

"Duas pessoas ficaram feridas, um homem de 57 anos foi atendido no local e uma mulher de 42 foi hospitalizada", disse Lisak.

Rússia e Ucrânia ampliaram nos últimos dias o uso de mísseis de longo alcance desde que Washington autorizou Kiev a usar armas desse tipo de fabricação americana.

Enquanto isso, a imprensa britânica informou na quarta-feira que a Ucrânia teria lançado mísseis Storm Shadow, fornecidos pelo Reino Unido, contra alvos na Rússia depois de receber sinal verde de Londres.

AFP e Correio do Povo

WhatsApp se despede das chamadas de voz e traz o novo modo walkie talkie

 


WhatsApp lança o modo walkie talkie para grupos, permitindo envio de mensagens de voz em tempo real; confira como funciona e outras novidades do app. Clique aqui para ler a matéria completa no site ND+. 




Pane em aeronave causa atraso de voo no Salgado Filho

 Manutenção não programada em avião da Latam impediu decolagem prevista para esta manhã; passageiros aguardam nova programação da companhia



Passageiros da Latam aguardam desde o fim da manhã desta quarta-feira para seguirem viagem de Porto Alegre ao Rio de Janeiro. O voo LA3977, com saída prevista para 10h10min e destino final o Aeroporto do Galeão, foi adiado por necessidade de manutenção.

A servidora pública Monique Ferreira Campos, 40 anos, é uma das passageiras impactadas pelo atraso. Ela participou de uma prova de concurso na capital gaúcha e tentava retornar para casa. Nesta tarde, cansada de esperar, aguardava em uma longa fila em frente aos balcões da companhia no aeroporto Salgado Filho na tentativa de remarcar o voo para esta quinta-feira.

“Foram quarto adiamentos, o último que apareceu no painel foi para 18h30min, mais complicado é que só agora (15h45min) que os responsáveis foram até o portão dar um depoimento oficial sobre o que está acontecendo. Depois de tudo isso, para mim seria melhor ir amanhã cedo, quero a troca da passagem e hotel para ficar hoje”, contou Monique.

No início da noite, a Latam informou que o adiamento ocorreu por necessidade de manutenção não programada na aeronave que realizaria o voo LA3977 (Porto Alegre-Rio de Janeiro/Galeão), sem apresentar detalhes da pane. A empresa aérea lamentou o atraso, bem como os transtornos causados, e garantiu oferecer “toda a assistência aos passageiros impactados”. Além de destacar que “todas as decisões visam garantir a segurança”, garantiu que uma nova decolagem está programada para a noite de hoje.

Correio do Povo

“Temos que entregar muito mais”, admite Renato após o empate com o Juventude

 Para o treinador, a equipe não fez a sua parte para merecer a vitória



“Eu posso dar um pouco mais, os jogadores podem dar um pouco mais”. Assim começou a coletiva de Renato Portaluppi após o empate do Grêmio contra o Juventude na Arena.

Para o técnico, a equipe começou a partida bem encaixada e conseguiu sair na frente, mas deu espaço para o Juventude encontrar seu jogo. “Não foi o resultado que a gente queria, não fizemos por merecer a vitória”, disse.

O treinador valorizou o ponto obtido através do empate e agradeceu a presença da torcida, ainda que o time tenha sido vaiado ao final do jogo. Para ele, o Grêmio não corre risco de rebaixamento. “Nunca passou pela minha cabeça”, contou.

Questionado se o problema do Tricolor era a falta de um treinamento melhor, o técnico discordou. “O Grêmio não está mal treinado. Nós estamos devendo, a gente sabe. Vamos continuar trabalhando, buscar os pontos. E depois avaliar tudo no final do ano”, concluiu.

Renato ainda mencionou a questão psicológica dos jogadores. ”Quando você entra pressionado o tempo todo, fica mais difícil. Com a cabeça boa você rende muito mais”, explicou.

O Grêmio volta a campo no dia 27 de novembro, contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte.

Correio do Povo

Estátua para Zumbi dos Palmares em Porto Alegre

 



A mim não surpreende. Em Porto Alegre na Perimetral, quase esquina com a Lila e Silva tem uma placa em homenagem a Salvador Allede, tem a praça Che Guevara, o Instituto Luís Carlos Prestes e então por que não pode ter monumento em homenagem a Zumbi? É o apogeu da chinelagem.