quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Porto Alegre ganha estátua em exaltação a Zumbi dos Palmares

 Inauguração marca Dia da Consciência Negra na Capital e liderança que combateu a escravidão e a desigualdade racial



A celebração do feriado nacional da Consciência Negra em Porto Alegre, nesta quarta-feira, contou com a inauguração de uma estátua em memória de Zumbi dos Palmares, líder que combateu a escravidão e a desigualdade racial. A cerimônia foi prestigiada por centenas de lideranças populares e representantes de diferentes segmentos sociais. A obra foi instalada no Largo Zumbi dos Palmares, no bairro Cidade Baixa, que também passa a contar com um totem que destaca a identidade negra brasileira.

A estátua, em bronze, que mede 2,40 metros, foi criada pelo escultor Mario Cladera, uruguaio radicado na Capital desde 1978 e referência em escultura no RS. Participaram do projeto a paisagista Marcia Baggio, o professor Manoel José Ávila e a empresa Ibiama, responsável por criar dispositivo de realidade aumentada (RA) contando a história de Zumbi.

A peça foi criada pelo artista porto-alegrense e educador social Eduardo Angel Sats, homenageando o poeta, professor e militante do movimento negro Oliveira Silveira (1941-2009) pela liderança que teve, junto ao Grupo Palmares, na proposição do 20 de Novembro como Dia da Consciência Negra.

Em sua página pessoal na rede X, o prefeito de Porto Alegre afirmou ter sido hostilizado durante sua fala por opositores presentes no evento. Sebastião Melo atribuiu o episódio ao “radicalismo de militantes descontentes com o resultado das eleições”.

Correio do Povo

Militares presos em operação da PF expressaram insatisfação com Bolsonaro: '4 linhas é o c'

 



Na operação Contragolpe, deflagrada nesta terça-feira (19), investigações apontaram, segundo informações de Lauro Jardim, do jornal O Globo, que os militares envolvidos demonstravam impaciência e frustração com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e as Forças Armadas, recorrendo a palavrões em mensagens trocadas durante o suposto planejamento de um golpe de Estado.
De acordo com os autos, conforme a matéria, o grupo expressava preocupação com uma recusa de Bolsonaro de aplicar supostos planos antidemocráticos.
Em dezembro de 2022, o general da reserva Mario Fernandes teria enviado um áudio ao então ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, pedindo que ele protegesse Bolsonaro de conselhos contrários à assinatura do suposto decreto golpista. “Blinde o presidente contra qualquer desestímulo, qualquer assessoramento diferente”, teria dito Fernandes.
A matéria menciona que, já frustrado diante da postura de espera adotada pelas Forças Armadas, Fernandes enviou uma mensagem ao coronel Reginaldo Vieira de Abreu, externando sua ansiedade: “Cara, porra, o presidente tem que decidir e assinar esta merda, porra.”
O coronel Reginaldo, por sua vez, teria sinalizado insatisfação com a insistência de Bolsonaro em mencionar os limites constitucionais. “O senhor me desculpe a expressão, mas quatro linhas é o caralho. Quatro linhas da Constituição é o caceta”, escreveu ele, em novembro, referindo-se à famosa declaração do ex-presidente sobre sempre agir “dentro das quatro linhas da Constituição”.
A operação Contragolpe, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, investiga um suposto esquema que teria planejado o homicídio de autoridades eleitas, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, além de ataques ao STF e ao Congresso Nacional. Os envolvidos, em sua maioria militares, são acusados de elaborar um plano chamado ‘Punhal Verde e Amarelo’.

Conexão Política

Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=978716757608018&id=100064091075915

Lula recepciona Xi Jinping para jantar no Itamaraty após assinatura de acordos entre os países

 Recepção ocorre após ambos terem se reunido e firmado 37 acordos, porém, sem adesão formal à nova Rota da Seda



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, recepcionaram o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio Itamaraty na noite desta quarta-feira, 20. A recepção ocorre após ambos terem se reunido e firmado 37 acordos, porém, sem adesão formal à nova Rota da Seda. A chegada ocorreu por volta das 18h40.

Após a recepção de Lula e Janja, o líder chinês cumprimentou o vice-presidente Geraldo Alckmin, a segunda dama, Lu Alckmin, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco, e a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco do Brics, Dilma Rousseff. Também estão previstos ministros e autoridades no jantar.

O dia de Lula foi focado na visita do chinês. Às 10h, o petista recepcionou o líder no Palácio da Alvorada, que foi seguida de uma reunião bilateral entre ambos e, depois, um encontro ampliado. No começo da tarde, houve uma agenda de assinatura de atos e uma coletiva de imprensa.

Entre os acordos assinados hoje, está uma parceria conjunta de investimentos criada sob medida para evitar os desgastes geopolíticos que uma adesão plena à Iniciativa Cinturão e Rota (conhecida como a Nova Rota da Seda) poderia trazer ao País. Na prática, isso quer dizer que os dois países desenvolverão projetos e investimentos conjuntos.

Do lado chinês, a parceria contará com a execução, no Brasil, de alguns projetos presentes na Rota da Seda. Já do lado brasileiro, estão previstas parcerias com o plano Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa Rotas da Integração Sul-Americana e o Plano de Transformação Ecológica.

Discursos

Na fala desta manhã, Xi Jinping pediu apoio de Lula para que o Brasil defenda o 'verdadeiro multilateralismo' ante a 'confrontação' e a 'hegemonia', na esteira da eleição do ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos. O líder chinês realiza uma visita de Estado a Brasília e discursou no Palácio da Alvorada.

O petista disse que ambos países privilegiam o diálogo em um mundo de conflitos e tensões. 'A China está disposta a trabalhar com o Brasil para defender firmemente o verdadeiro multilateralismo. Juntos, vamos emitir uma voz alta da nova era e buscar desenvolvimento, cooperação e justiça em vez de pobreza, confrontação e hegemonia. E vamos construir um mundo melhor', afirmou o líder, sem menção direta ao norte-americano.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Feira do Livro vendeu 14% a mais do que em 2023

 A 70ª edição do evento literário, que encerra na noite desta quarta-feira, vendeu 241,2 mil livros em 20 dias; próxima edição ocorre de 31/10 a 16/11/25



A edição que celebra os 70 anos da Feira do Livro de Porto Alegre termina nesta quarta-feira com o tradicional cortejo, em que rosas são distribuídas aos livreiros e a música dos anos 1940, “Chegando a Hora”. A Câmara Riograndense do Livro realizou um balanço final da Feira e divulgou que foram foram vendidos 241.246 unidades entre as 72 bancas nos 20 dias de evento. O resultado é 14% maior do que o registrado na edição anterior. Conforme o presidente da CRL, Maximiliano Ledur, o fato é um marco importante para a retomada do setor, fortemente atingido pela enchente de maio. “Estamos muito emocionados com a forma com que os gaúchos abraçaram essa edição que foi tão importante para os livreiros. A Feira vai além das vendas, é um momento de encontro com a literatura,com os autores e, também, uma oportunidade de viver a cultura em suas mais variadas formas. O público prestigiou as atividades, as sessões de autógrafos, os bate-papos, isso nos dá uma alegria muito grande”, afirmou Ledur.

O patrono da Feira, Sergio Faraco, disse que apesar de ser um autor reservado, mais discreto, conseguiu estar com os leitores e que o evento foi bem sucedido e muito alegre. “Eu concedi entrevistas e tirei fotografias com muita gente, fiz um esforço grande para atender a todos e considerei que as boas vendas e a grande participação popular são motivo de felicidade, assim como estar com os amigos e leitores, mesmo que eu não exerça a literatura desta forma, sendo tão popular com as pessoas”, brincou o patrono.

Os três feriados que aconteceram entre 1º e 20 de novembro foram com a Praça da Alfândega lotada. Segundo Nóia Kern, responsável pelo Balcão de Informações, o movimento deste ano foi intenso, com mais de 15 mil atendimentos.

Pela primeira vez, a Feira do Livro de Porto Alegre contou com uma Curadoria de Literatura e Cultura Negra. Sob a responsabilidade da escritora e musicista Lilian Rocha, as atividades receberam 71 autores, sendo 65 deles gaúchos e seis nacionais. Desde a abertura, foram realizados 19 sessões de autógrafos e 23 eventos culturais, entre oficinas, bate-papos, saraus, vitrines de lançamentos, batalhas de rima e shows musicais, que contaram com a participação de 13 músicos representantes da cultura negra. “Queremos te agradecer muito pelo teu empenho em criar uma programação representativa de autoria negra na Feira”, agradeceu Max para Lilian. “A experiência da Curadoria foi extremamente significativa, um hiato no tempo com relação à valorização da literatura e da cultura negra, dentro da maior feira a céu aberto da América Latina. E, nos seus 70 anos, finaliza no primeiro feriado nacional da Consciência Negra. O evento oportunizou a presença da escrita de autoras e autores consagrados, assim como abriu portas para aqueles que merecem maior visibilidade pelas suas produções literárias altamente qualificadas. A diversidade da cultura também foi mostrada e apreciada por variados públicos”, frisou.

Mais de mil eventos culturais

Neste ano, a programação teve um número de atividades maior do que a edição passada. Ao longo de quase três semanas, foram mais de mil eventos culturais gratuitos para todos os públicos na Praça da Alfândega, no Espaço Força e Luz e no Clube do Comércio. No total, a programação destinada ao público adulto, conforme a coordenadora Sandra La Porta, contou com 209 eventos, incluindo 22 oficinas, 30 apresentações artísticas, 70 mesas de discussão e bate-papos, e 87 vitrines de lançamento. Quase 400 escritores participaram da 70ª edição da Feira do Livro, sendo 349 autores gaúchos, 37 de outros estados e 12 escritores internacionais. “Foi uma Feira do Livro feita por gaúchos para os gaúchos, com o prestígio e apoio de autores e visitantes de outros estados e países. Esse ano, especialmente, quem passou por aqui estava feliz de participar e nos ver resilientes e com uma programação tão bonita na praça. Antes de programar a Feira pensamos que era o ano de fazer o impossível e fizemos”, ressaltou Sandra La Porta, lembrando que 88% dos autores presentes foram gaúchos.

Quase 1.770 pessoas autografaram livros — entre autores, ilustradores, tradutores e organizadores — nas 669 sessões que aconteceram nos 20 dias. “A Praça de Autógrafos Gerdau é um espaço de destaque da feira porque é lá que acontece o encontro dos leitores com seus escritores favoritos. Nesta edição, filas enormes se formaram para prestigiar os convidados. É um local que nos traz grandes recordações”, lembra Ledur.

A área infantil e juvenil realizou 480 atividades, conforme a coordenadora Sônia Zanchetta. Entre elas, 90 encontros entre autores e estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio. As escolas também promoveram 32 sessões de autógrafos. Ao todo, mais de 17 mil alunos das redes pública e privada passaram pela Praça da Alfândega durante os dias de feira. Crianças e adolescentes acompanharam 178 contações de história, três exposições e seis saraus. O espaço também promoveu 23 rodas de conversa do ciclo inclusivo — que tratou de assuntos ligados à inclusão social, acessibilidade e autonomia com pais e especialistas. Além disso, as famílias puderam assistir a quatro concertos e desfrutar de 78 eventos realizados por parceiros da Feira do Livro.

"Embora a inundação tenha causado um estrago imenso na Praça da Alfândega, em prédios de entidades culturais que costumávamos ocupar para realizar atividades e muitas perdas para empresas associadas à Câmara Rio-Grandense do Livro, em nenhum momento eu duvidei de que a Feira sairia. Tantas foram as manifestações de apoio que recebemos de autores e editores de literatura infantil e juvenil e de professores parceiros”, comentou Sônia, lembrando que a Feira teve quase todos os dias ensolarados, o que pode ser considerado uma bênção.

A próxima edição já tem data para acontecer. A 71ª Feira do Livro será realizada de 31 de outubro a 16 de novembro de 2025.

Correio do Povo

Portos RS reafirma que início da dragagem no Canal Itapuã deve ocorrer nesta semana

 Após anúncio da possibilidade, medida foi vista com ceticismo pela Praticagem da Lagoa dos Patos



A Portos RS voltou a afirmar que a dragagem do Canal Itapuã, onde os navios Mount Taranaki e EVA Shanghai continuam fundeados desde o final de outubro, deve iniciar até o final desta semana. Na última terça-feira (19), o diretor de Infraestrutura da Portos RS, Lucas Cardoso, disse que até quinta-feira (21) a empresa pública teria um posicionamento concreto sobre o dia de início dos trabalhos. Após ser vista com ceticismo por profissionais relacionados ao setor hidroportuário, como a praticagem da Lagoa dos Patos, a empresa a pública gaúcha que atua como a autoridade portuária reiterou a previsão de início para esta semana.

O início seria possível graças à assinatura do contrato com a empresa que será responsável pela assinatura execução da dragagem, embora esta informação ainda não tenha sido confirmada pelas partes envolvidas. A Portos RS explicou que o anúncio da assinatura, quando for concretizada, será realizado pela Secretaria de Logística e Transportes. Procurada, a pasta informou que ainda não possui a informação da assinatura.

Na semana passada, o governo do Estado havia liberado R$ 731 milhões para remoção dos acúmulos dos materiais trazidos pelas enchentes, bem como a dragagem de mais de 320 quilômetros de vias interiores, além da batimetria e restauração de profundidades.

A dragagem emergencial é vista como fundamental para a remoção dos navios do canal, já que as chuvas, até o momento, frustraram os planos de retirada natural das embarcações. A remoção artificial dos sedimentos, assim, é considerada a melhor alternativa para reduzir a extensão do problema.

Atualmente, a falta da dragagem faz com que navios com calado igual ou superior a cinco metros não consigam circular por Itapuã, provocando efeitos em toda a navegação interior gaúcha. Somente os prejuízos com seis navios parados há mais de 15 dias são estimados em cerca de R$ 100 milhões e, diariamente, o valor aumenta.

No início desta semana, o diretor da Praticagem da Lagoa dos Patos, Geraldo Almeida, afirmou que somente de sobrestadia já eram mais de R$ 35 milhões. “Somando (ainda) o prejuízo das empresas que não estão podendo embarcar seus produtos. É uma conta difícil de mensurar. Outros navios terão que mudar o porto, porque Porto Alegre não tem condições de recebê-los”, afirmou. A sobrestadia, também conhecida como demurrage, é o valor a ser pago ao armador, no momento da partida, quando ocorre atraso no carregamento ou descarregamento do navio.

Correio do Povo

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COP29: secretária do meio-ambiente do RS fala em apoio técnico e financeiro para cumprir as metas climáticas estabelecidas

 Marjorie Kauffmann participou de Conferência do Clima do Azerbaijão que reuniu lideranças de todas as nações



Para a secretária do meio-ambiente do RS, Marjorie Kauffmann, os enfretamentos às mudanças climáticas deverão ser feitos de maneira integrada, que envolvam os governos estaduais e governo federal. Ela discursou durante uma reunião, na Conferência do Clima do Azerbaijão, a COP29, nesta quarta-feira, onde a pauta foi a governança climática multinível e o papel dos municípios no enfrentamento, com foco em construções verdes, transporte e infraestrutura, natureza, saúde e agricultura e financiamento climático urbano.

Marjorie lembrou que, em maio deste ano, o Estado sofreu a pior catástrofe climática da história, e reforçou que os governos subnacionais precisam de apoio técnico, além de financeiros, para implementar as metas climáticas estabelecidas pelas nações. “Essa catástrofe mudou profundamente a nossa realidade, mostrando o impacto direto das mudanças climáticas e a urgência de uma governança mais robusta. As mudanças climáticas não são responsabilidade exclusiva de secretarias ambientais, mas de todos os níveis de governança”, afirmou.

A secretária pontuou ser crucial que o trabalho de prevenção e de resposta a desastres seja coordenado entre os níveis nacional e subnacional. “O Plano Rio Grande nasce dessa necessidade de estruturar uma resposta integrada, que fortaleça a resiliência e promova a adaptação em todos os setores. Iniciativas como o Roadmap Climático, que integra os municípios gaúchos ao processo, reforçam esse compromisso do Rio Grande do Sul”, disse a secretária, que afirmou que está em andamento no Estado a estruturação da governança climática, uma das estratégias do Proclima2050.

Representando também a Aliança de Governos Regionais e Municípios (LGMA, na sigla em inglês), instituição gerida pelo ICLEI que representa governos locais e municipais no mundo, Marjorie participou do fechamento da reunião ministerial, quando a presidência da COP29 se apropria dos temas debatidos ao longo do dia. “Os governos subnacionais são a voz das comunidades na agenda de desenvolvimento global. Os estados e as cidades estão comprometidos em seguir colaborando em todos os níveis para garantir o reconhecimento e liderança que lhes é necessário para seguir na linha de frente do enfrentamento à crise climática”, finalizou Marjorie.

Durante a abertura da reunião ministerial, o secretário-geral para a Ação Climática da Organização das Nações Unidas (ONU), Selwin Hard, lembrou da importância dos governos subnacionais na implementação de ações efetivas de mitigação, adaptação e resiliência.

“Vocês são os protagonistas da mudança, os primeiros a se moverem. Vocês estão liderando no front. Nós teremos uma nova geração de Contribuição Nacionalmente Determinadas (NDCs) que refletem a nova realidade, mas é preciso que os estados tenham objetivos claros. Os impactos serão custeados no âmbito local e vocês serão parte fundamental do processo. Portanto, não sejam apenas observadores”, afirmou Hard.

O Brasil entregou, durante a COP29, a nova meta climática do país (NDC). A atualização estabelece a meta de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do Brasil entre 59% e 67% até 2035. A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura e vice-presidente do Conselho Executivo Global do ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade, Marjorie Kauffmann, discursou durante o encerramento de uma das mesas redondas temáticas de alto nível, que teve foco em financiamentos.

Economia Circular

Ainda nesta quarta-feira (20/11), a secretária Marjorie Kauffmann foi uma das palestrantes em evento sobre Economia Circular, com foco em sistemas alimentares e agricultura, promovido pelo Iclei, no Pavilhão Brasil na COP29. O painel reuniu os três níveis de governo e instituições internacionais referências em desenvolvimento circular e segurança alimentar, como a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

A secretária apresentou as ações do Rio Grande do Sul na área, como a Rota dos Butiazais, a Cadeia Solidária das Frutas Nativas e as Trilhas de Longo Curso. O vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, Domingos Velho Lopes, também integrou o painel.

Correio do Povo

Ministério da Fazenda prevê queda de 1,7% no PIB agropecuário

 Resultado representa uma leve melhora em relação à estimativa anterior, de retração de 1,9%, apresentada em setembro



O PIB do setor agropecuário deverá encerrar 2024 com uma queda de 1,7%, de acordo com estimativa divulgada no Boletim Macrofiscal, da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

O resultado representa uma leve melhora em comparação com a previsão anterior, apresentada em setembro. Na época, o prognóstico era de uma retração de 1,9%.

A baixa projetada para 2024 decorre, principalmente, de problemas climáticos, como pragas e doenças, que afetaram as culturas da cana-de-açúcar, café, laranja e trigo. A cana-de-açúcar sofreu intensamente com a estiagem prolongada, que reduziu sua produtividade. Além disso, queimadas recentes destruíram vastas áreas de cultivo, agravando o cenário.

As safras de café e laranja enfrentaram os efeitos de extremos climáticos, como variações bruscas de temperatura e chuvas irregulares. No caso do trigo, o Paraná sofreu uma quebra de safra superior a 30%, em razão de seca severa e geadas. Rio Grande do Sul e Paraná respondem por mais de 80% da produção do cereal.

A estimativa incorpora também revisões positivas nas expectativas para a colheita de algodão e para os produtos da pecuária no ano, que mais do que compensaram as perdas previstas na lavoura de laranja, trigo, café e cana-de-açúcar.

Conforme o Ministério da Fazenda, o setor agropecuário deverá voltar a crescer em 2025, mitigando parcialmente a desaceleração esperada para a indústria e para os serviços. Para o PIB agropecuário está projetado um crescimento de 6%, considerando o primeiro prognóstico do Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE) para a safra de 2025.

Correio do Povo

Quinta-feira será de nebulosidade predominante no RS

 Sol deve aparecer, mas com momentos de céu nublado a encoberto em várias localidades



O Rio Grande do Sul terá uma quinta-feira com nebulosidade variável. O sol deve aparecer, mas com momentos de céu nublado a encoberto em várias localidades.

É alta a chance de chover e garoar em setores da Metade Norte gaúcha e de forma mais isolada na Metade Leste do estado. Haverá cidades com períodos de sol e outros de chuva. No Oeste, o tempo firme vai predominar. A temperatura sobe, mas o dia ainda é agradável.

Em Porto Alegre, a mínima é de 17ºC, enquanto a máxima é de 26ºC. Em Caxias do Sul, a temperatura será mais baixa, com mínima de 14ºC e máxima de 22ºC.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

A NOVA ERA - 20.11.24

 Por Alex Pipkin


 


A era é do “parecer ser”, e da benevolente sinalização de virtude. Via de regra, “especialistas modernos” são influenciadores que não entendem nada ou quase nada dos temas abordados.


Como são idolatradas as frases de efeito e os desejos motivacionais!


De forma sistemática, “grandes personagens” aludem à frases do tipo “para ser grande, pense grande, é necessário correr riscos, ou nada se alcança”.


Pragmaticamente, na vida vivida, pura filosofia barata, uma espécie de profecia irrealizável. Por que? Porque o populismo e, em especial, a ideologia do fracasso, instigam crenças devastadoras e contraproducentes, essas que inibem a vital assunção de risco.


Inegavelmente - penso eu -, a era é mesmo de franco retrocesso.


E como não poderia deixar de ser?


Populistas em geral, e a seita da abstração coletivista, destilando seu disfarce da preocupação com o ser humano, são quase que completamente avessos ao risco.


De maneira definitiva, sem risco desaparecem às inovações, o crescimento econômico e o progresso material e, verdadeiramente, social.


O corolário é singelo. Sobrepõem-se o lado negro dos sentimentalismos, a hipocrisia, o decrescimento econômico, e o retrocesso - para todos!


O “progressismo” é, ironicamente, irmão gêmeo - como eu - do “apocalypse now”.


Seus fervorosos adeptos querem o fim do capitalismo, embora não compreendam sua essência, em especial, a moral, desejando apaixonadamente o decrescimento econômico.


Que comecem os jogos! Taxem-se os ricos - criadores de inovações e riquezas -, que se regulem, abusivamente, os mercados, que se intervenha para “proteger os pobres”, que se “proteja o meio ambiente”, que se controle às redes sociais, que se limite o comércio e o consumo…


Eles não sabem o que dizem.


Desconhecem à “mágica” da ordem espontânea, aquela que não é passível ao planejamento centralizado de “mentes brilhantes”, e que voluntariamente enseja o espírito e a mentalidade inovadora. Essa produtora de outra “mágica”, a do grandioso processo de destruição criativa, que genuinamente constrói o novo e impulsiona o progresso econômico.


A trupe “progressista do atraso”, avessa ao risco, adoradora do regresso ao tribalismo, é a grande ativista do primitivismo ambiental, desmedido, do pânico em relação aos novos métodos na produção de alimentos, transportes, enfim, e, especialmente, do alarmismo em relação ao avanço tecnológico, tais como o trazido pelas aplicações da inteligência artificial.


Quem sou eu para discordar da Prêmio Nobel em Economia de 2024, Daron Acemoglu, porejando seu temor de que a inteligência artificial acabe com empregos e produza resultados negativos generalizados para toda a economia?


São todos eles alarmistas apologistas do nefasto intervencionismo estatal, por vezes velado, gerador de decrescimento econômico e mais pobreza.


A exagerada precaução e aversão ao risco anseiam pelo planejamento central. É essa que desestimula os relacionamentos colaborativos e voluntários nos livres mercados, que de forma espontânea se “organiza”, produzindo o maior nível de eficiência. Ao cabo, colossal precaução e “negacionismo ao risco” operam como o exterminador do presente quanto ao processo shumpeteriano da destruição criativa.


Sem a assunção de risco - disfarçada sob o véu da preocupação popular -, não se promovem às inovações, que criam novas tecnologias, indústrias e mercados, e que geram as soluções para os problemas identificados pelos “ativistas do atraso”. Não afloram novas soluções que atendem às necessidades dos consumidores de forma mais poderosa, e não há a alocação mais eficiente de recursos, substituindo empresas menos eficientes por outras que produzem mais com menos recursos.


Mas não nos preocupemos. A preocupação e precaução são para o “seu bem”! (Risos).


Tais caridosos são os grandes responsáveis pelo atraso e pelo flagrante retrocesso.


O grito de ordem “progressista” é mais controle, não a assunção de risco, ou seja, mais a mão pesada do Estado grande.


Longe disso. A “salvação”, comprovadamente está, prioritariamente, na desregulamentação e nos livres mercados!


O “progressismo preocupado do atraso” anseia por mais direitos constitucionais utópicos e a regulamentação minuciosa do efêmero.


Sem risco de errar, o grande Roberto Campos tinha toda razão. Contra o alarmismo e o retrocesso ele dizia: “O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes” - aqueles que assumem e correm os próprios riscos.


Pois é. Como se veneram as frases de efeito…


Pontocritico.com