terça-feira, 12 de novembro de 2024

Cúpula árabe-muçulmana condiciona paz no Oriente Médio à saída de Israel dos territórios ocupados

 A campanha militar de represálias de Israel já deixou 43.603 mortos em Gaza


Os países árabes e muçulmanos pediram a Israel, nesta segunda-feira (11), que se retire dos territórios que ocupa desde 1967 para alcançar uma paz "global", durante uma cúpula realizada na Arábia Saudita sobre o Oriente Médio, transformado em um barril de pólvora pelas guerras em Gaza e no Líbano.

"Uma paz justa e global (...) não pode ser alcançada sem o fim da ocupação israelense de todos os territórios árabes ocupados" desde junho de 1967 — Cisjordânia e Jerusalém Oriental, Gaza e as Colinas de Golã sírias — declara a declaração final da cúpula.

Essas propostas, lembram, estão alinhadas com a "Iniciativa de Paz Árabe de 2002", que oferecia a Israel a normalização regional em troca da criação de um Estado palestino.

Os participantes da cúpula conjunta em Riade da Liga Árabe e da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) defendem a unidade de todos os territórios palestinos — a Faixa de Gaza e a Cisjordânia ocupada — dentro de um Estado palestino, cuja capital deve ser Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel.

Segundo analistas, essa cúpula ofereceu uma oportunidade para que os participantes expusessem suas expectativas sobre o futuro governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que assumirá o cargo em janeiro.

Em seu primeiro mandato (2017-2021), o magnata republicano teve várias iniciativas favoráveis a Israel, como a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.

Ele também contribuiu para a normalização das relações de Israel com Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Marrocos e Sudão, por meio dos Acordos de Abraão. Até então, dos 22 países da Liga Árabe, apenas Egito e Jordânia mantinham relações formais com o Estado israelense.

Porém, o governo de Benjamin Netanyahu, o mais à direita da história de Israel, se opõe à solução de dois Estados — Israel e Palestina —, que coexistiriam com garantias de segurança, uma solução apoiada pela maior parte da comunidade internacional para encerrar décadas de conflito.

Estabelecer um Estado palestino não é "hoje" um projeto "realista", declarou o chanceler israelense, Gideon Saar, em Jerusalém.

"Um Estado palestino (...) será um Estado do Hamas", o movimento islamista que governa Gaza, acrescentou.

"Crime de genocídio"

A cúpula árabe-muçulmana condenou o "crime de genocídio" cometido pelo Exército israelense na Faixa de Gaza, "particularmente no norte" do território palestino "nas últimas semanas".

Também exigiu "proibir a exportação ou transferência de armas e munições para Israel" e condenou "os contínuos ataques das autoridades israelenses e seus representantes contra a ONU".

A guerra em Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando combatentes islamistas mataram no sul de Israel 1.206 pessoas, em sua maioria civis, e sequestraram 251, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Dos 251 capturados, cerca de cem continuam em cativeiro no território palestino, mas 34 foram declarados mortos pelo exército.

A campanha militar de represálias de Israel já deixou 43.603 mortos em Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, denunciou um forte risco de "fome" no norte da Faixa de Gaza e apontou que o termo "limpeza étnica" é cada vez mais usado para descrever a situação nessa área.

Desde 23 de setembro, Israel também conduz uma guerra aberta no Líbano contra o movimento islamista pró-iraniano Hezbollah, que lançava foguetes contra o território israelense desde o início da guerra em Gaza, em apoio ao Hamas.

Os bombardeios israelenses mataram nesta segunda-feira pelo menos sete pessoas, "em sua maioria mulheres e crianças", no sul do Líbano, e ao menos oito em uma aldeia do norte, segundo o Ministério da Saúde libanês.

Aproximação Irã-Arábia Saudita

"O mundo está esperando" que o novo governo americano de Donald Trump coloque "imediatamente" um fim às guerras de Israel com o Hamas e Hezbollah, declarou durante a cúpula de Riade o primeiro vice-primeiro-ministro do Irã, Mohammad Reza Aref.

Aref também acusou Israel de ações de "terrorismo organizado", em referência aos assassinatos nos últimos meses do chefe do Hamas, Yahya Sinwar, e de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah.

Também acredita-se que Israel tenha sido o assassinato do ex-líder do Hamas, Ismail Haniyeh em Teerã, na capital iraniana.

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, disse que Israel deveria "respeitar a soberania territorial" e "se abster de atacar" o Irã.

Bin Salman classificou o Irã como uma "república irmã", em um sinal de que as relações entre os dois países se fortaleceram depois que colocaram fim aos sete anos de crise diplomática em 2023.

Esta aproximação "cria um entorno regional muito diferente" ao do primeiro mandato de Trump, lembrou H.A. Hellyer, especialista em segurança internacional do Royal United Services Institute de Londres.

O Irã, um dos principais inimigos de Israel, apoia o Hezbollah, o Hamas e os rebeldes huthis do Iêmen. Riade, por outro lado, trava uma guerra contra os huthis e considera o Hezbollah uma "organização terrorista".

Hezbollah "preparado" para uma guerra longa

Os huthis reivindicaram um ataque a uma base militar em Israel, cujo Exército confirmou ter interceptado um míssil do Iêmen.

Grupos iraquianos pró-Irã também reivindicaram ataques de drones contra Israel, que interceptou os aparelhos.

Um dirigente do Hezbollah, Mohamad Afif, disse que seu movimento estava "preparado para uma guerra de longo prazo". Também afirmou que o Exército israelense não ocupa nenhuma cidade no sul do Líbano, onde lançou uma ofensiva terrestre em 30 de setembro.

Na Faixa de Gaza, a Defesa Civil relatou a morte de cinco palestinos em bombardeios israelenses contra uma tenda para pessoas deslocadas em Nuseirat, no centro, e uma casa em Jabaliya, no norte do território.


AFP e Correio do Povo

SPRAY DE PIMENTA CASEIRO | DEFESA PESSOAL | BARATO E POTENTE

 


Boeing faz acordo para evitar julgamento civil por acidente de 737 da Ethiopian Airlines

 Modelo MAX 8 caiu após falha no sistema MCAS em 2019



A fabricante aeroespacial norte-americana Boeing alcançou, nesta segunda-feira, um acordo para evitar o julgamento civil pelo acidente de um de seus aviões 737 MAX 8, operado pela companhia aérea Ethiopian Airlines, no qual morreram 157 pessoas em 2019. Com o julgamento previsto para começar na terça-feira, fontes próximas ao caso disseram à AFP que a empresa e a família de uma jovem que morreu na tragédia chegaram a um acordo, que ainda precisa ser aprovado por um juiz.

Segundo uma fonte judicial próxima do caso, a denúncia em questão se referia a Manisha Nukavarapu, e o objetivo do julgamento era simplesmente 'determinar o valor da indenização', sem avaliar 'qualquer elemento sobre a responsabilidade da Boeing'.

Nukavarapu, solteira e sem filhos, embarcou no Boeing 737 MAX 8 da Ethiopian Airlines em 10 de março de 2019 para fazer a rota entre a capital etíope Addis Abeba e Nairóbi, no Quênia. Mas o avião caiu a sudeste da capital etíope seis minutos depois da decolagem. Vários julgamentos foram cancelados por acordos alcançados antes da abertura do processo, segundo um documento judicial de junho de 2023.

Uma fonte indicou que familiares de 155 vítimas apresentaram denúncias civis entre abril de 2019 e março de 2021, por homicídio culposo e negligência, entre outras. Em 22 de outubro, restavam '30 denúncias abertas relacionadas com 29 pessoas falecidas', afirmou outra fonte próxima do caso. A Boeing 'aceitou publicamente e em procedimentos civis a responsabilidade pelos acidentes do MAX, porque o desenho do MCAS (software antibloqueio) contribuiu para esses acontecimentos', assinalou um advogado da fabricante durante uma audiência em outubro.

AFP e Correio do Povo

Governo do RS abre edital para 2.052 vagas temporárias

 Profissionais de nível médio e superior de diferentes cidades do Estado podem se inscrever a partir desta terça-feira. Salários vão de R$ 3,5 mil mensais e podem chegar a R$ 10,8 mil



O governo do Estado lançou, pela primeira vez, um edital para contratação de 2.052 servidores temporários. Estão inclusas vagas para nível médio (agente administrativo) e em cinco cargos para nível superior, abrangendo 58 especialidades. As inscrições abrem nesta terça-feira e seguem até 26 de novembro. Os salários vão de R$ 3,5 mil mensais e podem chegar a R$ 10,8 mil e estão disponíveis vagas para diferentes cidades.

A contratação dos selecionados tem prazo de 24 meses, a contar da data de admissão, podendo ser prorrogada por igual período. A carga horária de trabalho é de 40 horas semanais.

O processo será realizado com o apoio do Instituto AOCP, contratado pela administração estadual, e contará com avaliação de títulos e de experiência profissional dos inscritos.

Para “simplificar a gestão”, o governo do Estado realizou o procedimento de forma integrada. Antes, as lacunas eram identificadas e, cada órgão ou pasta, lançava o seu próprio edital. Nesse modelo, a Secretaria de Planejamento e Gestão (SPGG), por meio da Subsecretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (Sugep), coordena o processo e realiza a seleção para todos os órgãos do Poder Executivo.

Correio do Povo

Governo amplia prazo para o Auxílio Reconstrução

 Prefeituras terão até 60 dias corridos para julgar os recursos

Prefeituras terão até 60 dias corridos para julgar os recursos 

Os cidadãos do Rio Grande do Sul que não foram habilitados para receber o Auxílio Reconstrução do governo federal, têm o prazo ampliado de 15 para 30 dias corridos para entrar com recurso administrativo na prefeitura de seu município, contados a partir de 4 de novembro.

A ampliação do prazo para interpor o recurso já está valendo, a partir da publicação de portaria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR), publicada no Diário Oficial da União. A decisão de ampliar o prazo para recurso ocorreu depois que as prefeituras questionaram o prazo anterior, de 15 dias.

Passo a passo

Após a solicitação, os municípios poderão entrar com recurso administrativo, que pode ser feito uma única vez para uma mesma família.

No sistema do Auxílio Reconstrução, os responsáveis nos municípios encontrarão o módulo de “recurso”, onde poderão dar início ao processo.

O MDR explica que as principais inconsistências identificadas pelo sistema do Auxílio Reconstrução nos cadastros das famílias enviados pelas prefeituras envolvem, entre outras situações o endereço não confirmado nas bases de dados do governo federal; endereço declarado em favelas e comunidades rurais e urbanas; mais de uma família morando no mesmo endereço; o responsável familiar tem menos de 16 anos de idade; indício de óbito do beneficiário nas bases de dados do governo; endereço fora da mancha municipal da enchente georreferenciada.

A interposição dos recursos deverá incluir a documentação comprobatória que responda aos problemas identificados no cadastro daquela família.

As prefeituras terão até 60 dias corridos da data de início do recurso administrativo para julgar as manifestações contrárias dos cidadãos.

Auxílio Reconstrução

O apoio financeiro no valor de R$ 5,1 mil é pago em uma única parcela pelo governo federal às famílias desalojadas ou desabrigadas pelas enchentes de abril e maio que atingiram o estado.

O Auxílio Reconstrução, criado pela Medida Provisória 1.219, é concedido às famílias que tiveram que abandonar suas casas, de forma temporária ou definitiva, como consequência das fortes chuvas. A condição para a família ser habilitada é que a moradia estivesse construída em localidade com a situação de calamidade ou de emergência reconhecida oficialmente pelo governo federal, por meio de portaria.

Ao todo, os residentes de 444 cidades do Rio Grande do Sul podem ter acesso ao Auxílio Reconstrução.

Até o momento, o Ministério da Integração contabiliza 399.590 cadastros de famílias beneficiárias de 253 municípios gaúchos que estão aprovados no benefício.

Dúvidas

O governo federal criou uma lista de perguntas e respostas frequentes que antecipam dúvidas comuns de cidadão candidatados a ser beneficiários do Auxilio Reconstrução que pode ser consultada no link do ministério.

Correio do Povo

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Partido Novo deve ingressar no governo Sebastião Melo em Porto Alegre

 Decisão ainda não foi tomada, mas houve convite do prefeito reeleito e há indicativo positivo internamente para a situação, que seria inédita no Rio Grande do Sul

Proximidade do partido com atual gestão aumentou quando Camozzato anunciou apoio à reeleição no segundo turno 

O partido Novo está próximo de anunciar seu ingresso oficial no governo Sebastião Melo (MDB), reeleito em Porto Alegre. A decisão está sendo construída internamente no partido e deve ser anunciada nos próximos dias.

O Novo é independente desde sua criação em Porto Alegre. Após conquistar sua primeira cadeira na capital gaúcha, em 2016, não ingressou em nenhum governo municipal. A situação ocorre também nas demais cidades. Ou seja, a agremiação jamais compôs uma gestão no Estado.

Durante o primeiro mandato de Melo, apesar de se posicionar de forma independente, o partido votou em diversas pautas conforme a orientação da base governista. A aproximação aumentou durante as eleições, quando o então candidato à prefeitura Felipe Camozzato anunciou apoio ao emedebista no segundo turno.

“Existe a possibilidade. Fomos convidados. Estamos avaliando internamente duas questões: que contribuições podemos dar, que autonomia teria… queremos fazer entregas, não apenas ocupar espaço. Outra questão é partidária: seria algo inédito no partido Novo do RS”, explica Camozzato.

A construção de um possível acordo está sendo feito internamente na legenda e envolve, além de Camozzato, a direção partidária e a bancada do Novo na Câmara, composta por Ramiro Rosário e Tiago Albrecht.

Os vereadores, que foram reeleitos para a próxima legislatura, preferem aguardar um posicionamento central do partido para se pronunciarem, mas admitem as tratativas.

“Temos bons quadros para contribuir com o município”, afirma Albrecht, enquanto Ramiro diz que a intenção seria “ajudar o governo a errar menos e acertar mais”.

O Novo, a partir de Camozzato, proferiu algumas críticas à atual gestão durante a disputa eleitoral. Parte do porto central da candidatura do deputado estadual era que Melo, Maria do Rosário (PT) e Juliana Brizola (PDT) eram “as velhas caras (que) não conseguem resolver”, enquanto ele seria o “nome pra mudança”, como cantava o jingle da campanha.

“Temos nossas críticas ao governo, tanto que apontamos o que tem de errado durante a campanha. Agora, estamos botando a mão na consciência no sentido de ‘será que nosso papel é só criticar e não atender quando chamados a ajudar’”, reflete Camozzato.

Ele relata ainda que a decisão será coletiva no partido, havendo uma forte salvaguarda em relação à autonomia que o partido teria no governo, caso aceite o convite e indique nomes para alguma secretaria.

Em parte, o convite de Melo ao Novo visa manter a credibilidade do discurso de desburocratização na prefeitura de uma ideologia liberal no governo - bandeiras reivindicadas pelo partido e que, durante o primeiro mandato, foram sustentadas pelo vice-prefeito Ricardo Gomes (sem partido), que será substituído pela militar Betina Worm (PL) a partir de 2025.

Correio do Povo

G20: Lula promete entregar propostas da sociedade a chefes de Estado

 Presidente recebe representantes da cúpula social que ocorrerá no Rio



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (11), ao se reunir com representantes dos grupos de engajamento do G20, no Palácio do Planalto, que vai levar diretamente aos chefes de Estado que virão para a Cúpula de Líderes, nos dias 18 e 19 deste mês, os cadernos de propostas aprovados por cada um dos 13 segmentos oficiais independentes, além de mais dois segmentos incorporados pela presidência brasileira (G20 Favelas e F20), ambos tratando sobre as realidades das periferias do Brasil e do mundo.

"Dia de ouvir e receber as contribuições dos Grupos de Engajamento do G20. A lista é grande, mas vale citar: grupos da sociedade civil, think tanks, juventude, mulheres, trabalho, ciências, startups, oceanos, business, parlamentos, tribunais de contas, cortes supremas, cidades e favelas. Todos focados em trazer soluções para problemas do cotidiano das pessoas e do planeta, com o olhar de especialistas e da população. É dialogando que vamos construir melhorias concretas para o futuro", declarou o presidente em uma postagem nas redes sociais para divulgar o encontro.

O G20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional, composto por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia) e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia.

Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) global, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população do planeta. A presidência rotativa do bloco, coordenada pelo Brasil desde o fim do ano passado, termina com a realização da cúpula de chefes de Estado e de governo, que será realizada no Rio de Janeiro. A maioria dos líderes desses países tem presença confirmada na reunião.

Cúpula social

Antes do evento principal, no entanto, será realizada a Cúpula do G20 Social, uma iniciativa inédita do governo brasileiro. Entre 14 e 16 de novembro, estão previstas cerca de 270 atividades autogestionadas. As atividades serão realizadas no chamado Território do G20 Social, área que compreende toda a região da Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. Temas como justiça ambiental, equidade em saúde, enfrentamento ao racismo e colonialismo, direitos LGBTQIAPN+, igualdade salarial, manutenção dos pontos de cultura e defesa do serviço público estão entre as atividades previstas.

"O G20 é formado por duas trilhas, a trilha geopolítica e a trilha econômica e, na prática, o presidente Lula criou uma terceira trilha, que é o G20 Social, potencializando o trabalho dos grupos de engajamento e abrindo espaço para que a sociedade civil organizada do mundo inteiro possa contribuir com as políticas públicas que serão apresentadas ao chefe do Estado", destacou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo. "O presidente Lula acabou de assumir um compromisso com ele, será um embaixador desse caderno de anexo que vai acompanhar o documento síntese do G20 Social", acrescentou.

Os três temas centrais que o governo adotou na presidência do G20 este ano são: enfrentamento das mudanças climáticas e transição energética sustentável, combate à pobreza e à fome e reforma de organismos multilaterais e nova governança global. Além de dialogar com esses temas, os grupos de engajamento desenvolvem propostas específicas sobre cada área de atuação.

"Os líderes [mundiais] vão discutir agendas sobre nossas vidas, sobre nossos interesses. Então, esse encontro aqui também com o presidente Lula é bom para demarcar esse compromisso de que, baixada a lona do G20, a vida continua e a luta também. E a gente vai continuar movimentando para que tudo que foi decidido, vamos acompanhar para que os líderes mundiais coloquem em prática. Ele [Lula] se comprometeu a entregar esses documentos aos chefe de Estado que vêm para o Brasil e esperamos que a gente possa escrever uma página nova que é a favela no mapa do debate global", afirmou Preto Zezé, presidente global da Central Única das Favelas (Cufa), representando o G20 Favelas.

Líder do W20, o grupo de engajamento voltado à pauta de direitos das mulheres, Ana Fontes explicou que o segmento, que atualmente tem 120 representantes internacionais, aprovou uma lista sucinta de cinco grandes reivindicações, incluindo combate à violência, igualdade salarial, entre outros, e a meta é que elas sejam incorporadas à declaração final dos chefes de Estado no G20.

"Falamos o quanto é importante a gente olhar para a questão de mulheres, inclusive combater desigualdade, porque no nosso mundo quem sofre mais com as desigualdades são as mulheres e as pessoas negras. Nós contamos com o presidente Lula e com os negociadores para que essa pauta seja contemplada no documento final e aí a gente consiga, de fato, ir caminhando para uma sociedade mais justa e mais inclusiva, que passa por não deixar 52% da população mundial para trás, que são as mulheres", observou.

A Cúpula do G20 Social prevê que, no dia 16 de novembro, ocorra a plenária final para a entrega do documento aos presidentes Lula e Cyril Ramaphosa, da África do Sul, que assume a presidência do G20 em 2025.

Durante as noites dos três dias de evento está previsto ainda o Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com nomes da música nacional. Os shows são gratuitos e também acontecem na Praça Mauá.

Agência Brasil e Correio do Povo

Terça-feira será de temperaturas amenas e chuva leve no RS

 Massa de ar frio segue atuando no Estado



A frente fria ainda traz muitas nuvens, chuva e garoa para a Metade Norte do Estado entre a madrugada e de manhã.

No Oeste e no Sul, o tempo estará firme desde cedo. Ao longo da tarde o céu abre em quase toda a Metade Norte com sol e nuvens.

Uma massa de ar frio e de alta pressão cobre o território gaúcho. A terça-feira começa fria no Oeste, Sul e Campanha com marcas de 7ºC a 10ºC em algumas cidades. Na Serra, as mínimas vão se dar no final do dia.

Com o ar mais frio atuando, a tarde será bastante agradável e com marcas até 10ºC inferiores às de ontem no mesmo período em diversas cidades.

  | Foto:

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Nunes no comando pode AJUDAR o Brasil?

 



Vídeo de Leandro Ruschel

Fonte: https://youtube.com/shorts/osIGEnyhYFs?si=Xv9oWQ7Q_yM3rCsF