sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Sem recursos do PIS/Pasep, governo tem déficit de R$ 5,326 bilhões

 Resultado negativo supera estimativas de instituições financeiras



Sem a transferência do antigo fundo PIS/Pasep para o Tesouro, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) fecharam o mês de setembro com déficit primário de R$ 5,326 bilhões. O resultado é o pior para o mês desde 2020, quando o déficit tinha ficado em R$ 76,144 bilhões por causa da pandemia de covid-19. No mesmo mês do ano passado, o governo tinha registrado superávit primário de R$ 11,554 bilhões.

Em setembro do ano passado, cerca de R$ 26,3 bilhões do antigo fundo que abrigava as receitas do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) foram repassados ao Tesouro Nacional. A transferência estava prevista na Emenda Constitucional da Transição, promulgada no fim de 2022. Como as receitas não se repetiram neste ano, o resultado primário piorou.

Apesar do efeito estatístico, o resultado veio pior do que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 2 bilhões em setembro. O resultado foi divulgado com uma semana de atraso por causa da greve dos servidores do Tesouro Nacional.

Nos nove primeiros meses do ano, o Governo Central registra déficit primário de R$ 105,187 bilhões. Em valores corrigidos pela inflação, o montante é 7,4% superior ao do mesmo período do ano passado, quando havia déficit primário de R$ 94,330 bilhões. O resultado também é o pior para o período desde 2020.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o novo arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo, para o Governo Central.

No fim de setembro, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas projetou déficit primário de R$ 28,3 bilhões para o Governo Central, o equivalente a um resultado negativo de 0,25 ponto percentual do PIB O valor equivale exatamente a margem de tolerância prevista pelo arcabouço fiscal.

No entanto, com despesas fora do arcabouço fiscal, como precatórios e os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul e combates a incêndios florestais, o resultado negativo previsto está em torno de R$ 68,8 bilhões. Isso ocorre porque despesas excepcionais não estão incluídas na meta de déficit primário.

Mesmo com a arrecadação recorde neste ano, o governo congelou R$ 13,3 bilhões do Orçamento. Todo esse valor decorre do bloqueio de verbas para não descumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal. No momento, não há recursos contingenciados (cortados temporariamente) para não estourar a margem de tolerância de cerca de R$ 29 bilhões para o resultado primário prevista nas novas regras fiscais.

Receitas

Sem os recursos extraordinários de setembro do ano passado, as receitas despencaram, enquanto as despesas subiram levemente. No último mês, as receitas líquidas caíram 4,4% em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o recuo chega a 8,5%. No mesmo período, as despesas totais subiram 5,9% em valores nominais e 1,4% após descontar a inflação.

O déficit primário ocorreu apesar da arrecadação federal recorde em setembro. Se considerar apenas as receitas administradas (relativas ao pagamento de tributos), houve alta de 17,4% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. Isso porque as receitas administradas não incluem a transferência do Fundo PIS/Pasep.

Os principais destaques foram o aumento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, provocada pelo aumento do lucro de grandes empresas; da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), decorrente da recomposição de tributos sobre os combustíveis e da recuperação da economia; e o aumento na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte, por causa da tributação sobre os fundos exclusivos, que entrou em vigor no fim do ano passado.

As receitas não administradas pela Receita Federal caíram 59,8% descontada a inflação em relação a setembro do ano passado. Além do antigo Fundo PIS/Pasep, as maiores quedas foram provocadas em dividendos de estatais, cujos pagamentos recuaram 37,6% em setembro, descontada a inflação. A alta de 12,3% nos royalties, decorrente da valorização do petróleo no mercado internacional, impediram uma queda maior.

Despesas

Quanto aos gastos, o principal fator de alta mensal foi a antecipação de R$ 4,3 bilhões em precatórios previstos para 2025 referentes ao Rio Grande do Sul. Segundo o Tesouro, isso impactou os gastos com a Previdência Social em R$ 2,84 bilhões adicionais, descontada a inflação, por causa do maior número de beneficiários e da política de valorização do salário mínimo.

Turbinados pelo novo Bolsa Família, os gastos com despesas obrigatórias com controle de fluxo (que engloba os programas sociais) subiram R$ 1,16 bilhão acima da inflação em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Também subiram gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), em R$ 1,1 bilhão acima da inflação, pelo aumento do número de beneficiários e pela política de valorização do salário mínimo.

Os gastos com o funcionalismo federal subiram R$ 2,86 bilhões (+1,1%), descontada a inflação nos nove primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. A alta foi compensada pela quitação de precatórios no início do ano, o que diminuiu em 50,1%, descontada a inflação, o pagamento de sentenças judiciais.

Quanto aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o total nos nove primeiros meses do ano somou R$ 52,285 bilhões. O valor representa alta de 18,5% acima do IPCA em relação ao mesmo período de 2023. Nos últimos meses, essa despesa tem alternado momentos de crescimento e de queda descontada a inflação. O Tesouro atribui a volatilidade ao ritmo variável no fluxo de obras públicas.

Agência Brasil e Correio do Povo

Governo do Estado anuncia pagamento da segunda parcela do MEI RS Calamidades

 Empreendedores que finalizarem etapa de consultoria receberão R$ 1,5 mil



O governo do Estado anunciou nesta quinta-feira o pagamento da segunda parcela do programa MEI RS Calamidades, durante uma cerimônia na PUCRS, que também marcou a entrega de certificados para os microempreendedores individuais (MEIs) que concluíram a etapa de consultoria do programa.

O governador Eduardo Leite, acompanhado pelo secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), Gilmar Sossella, e pelo reitor da PUCRS, Evilázio Teixeira, destacou o objetivo da iniciativa em apoiar os empreendedores afetados pelos eventos climáticos de 2024, reforçando que o programa visa “tocar a vida de cada um desses empreendedores”.

No evento, Margarete Ferreira, MEI de Esteio e uma das beneficiadas, falou sobre a importância da consultoria em sua trajetória. “Para mim, o programa foi muito importante porque demonstrou que eu não estava sozinha. As consultorias nos trouxeram ensinamentos e uma troca muito significativa. Foi uma oportunidade de recomeço”, afirmou, agradecendo a presença de sua família e de sua consultora.

Em sua fala, Sossella, enfatizou a busca ativa que o governo está realizando para alcançar os mais de 5 mil MEIs que ainda não retiraram a primeira parcela do auxílio. “Estamos fazendo uma busca ativa. Mandamos carta pelos Correios e mensagens via Caixa, para que todos os empreendedores saibam que têm recursos disponíveis”, disse Sossella. Ele acrescentou que o programa ainda prevê financiamento subsidiado pelo Estado para os empreendedores interessados em expandir seus negócios.

O governador Eduardo Leite, ao anunciar a liberação da segunda parcela de R$ 1,5 mil, destacou que o programa não se resume a ajuda financeira, mas visa apoiar o desenvolvimento de habilidades e resiliência nos negócios. Ele lembrou ainda que o recurso inicial veio das doações ao PIX SOS Rio Grande do Sul e que o governo quer “não só dar dinheiro, mas orientar e colaborar para que os empreendedores superem este momento de dificuldade”.

Além da segunda parcela, os MEIs têm acesso a outros benefícios no Banrisul, como isenção de tarifas e uso de máquina de cartão sem custo de aluguel por um ano. O programa MEI RS Calamidades, parte do Plano Rio Grande, conta com um investimento total de R$ 96 milhões e é voltado à recuperação dos pequenos negócios atingidos por desastres naturais no estado.

Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2794 (07/11/24)

 


Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega+&aqs=chrome.0.69i59j69i57j35i39j0i67i131i433i512i650j46i67i131i340i433i512i650j69i60l3.2380j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Após alagamento, Dmae faz sucção e limpeza de bueiros na Praça da Alfândega

 Chuva no início da tarde desta quinta-feira criou pontos com acúmulo de água no Centro Histórico da Capital



Depois do alagamento registrado na tarde desta quinta-feira em Porto Alegre, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) enviou uma equipe para a Praça da Alfândega para realizar a limpeza da tubulação existente no local. A pancada de chuva causou pontos com grande acúmulo de água nos arredores da praça, principalmente na esquina das ruas Caldas Júnior e Sete de Setembro, e nos corredores da 70º Feira do Livro de Porto Alegre.

A equipe do Dmae chegou instantes depois que a água verteu de volta à tubulação. Com a ajuda de um caminhão hidrojato, os funcionários realizaram a limpeza de um bueiro localizado logo ao lado do prédio-sede do Banrisul. A estrutura passou por serviços de sucção e jato de água. Segundo os servidores, a limpeza vai ajudar no escoamento da água na região em caso de novas precipitações.

A forte pancada de chuva que atingiu a Capital causou transtornos para pedestres e motoristas no Centro Histórico. A precipitação, que durou cerca de 30 minutos, foi suficiente para alagar áreas nos arredores da Praça da Alfândega. Neste trecho, a água retornava dos bueiros e causava dificuldades para os pedestres que precisavam transitar pelo local.



Correio do Povo

Divaldo Lara renuncia à prefeitura de Bagé

 Prefeito alegou problemas de saúde “emocionais e psicológicos” e foi alvo de recente operação da Polícia Federal; vice-prefeito Mário Mena Kalil, do União Brasil, assume



Divaldo Lara, do PRD, anunciou nesta quinta-feira que irá renunciar à prefeitura de Bagé. O motivo, segundo divulgou por meio de nota, seria problemas de saúde. Lara foi recentemente alvo de operação da Polícia Federal.

"Com o coração apertado me dirijo a vocês para comunicar a decisão de deixar o cargo de prefeito, o qual ocupei por dois mandatos. A decisão de renunciar ao cargo não foi e jamais seria fácil, porém tornou-se inevitável diante dos problemas de saúde - físicos, emocionais - os quais têm afetado tanto a mim quanto a minha família”, escreveu o prefeito.

"Enfrento batalhas e perseguições pessoais que somente são imagináveis para quem vive. Nesses oito anos senti a dor da perda de quatro entes queridos: minha mãe e irmãs que perderam a vida para a severidade do câncer, bem como, um sobrinho, de forma cruel. Tive minha vida pessoal exposta e meu lar violado de forma abusiva e inconsequente, o que causou abalos e traumas às pessoas mais caras e preciosas da minha vida: minha família”, segue a carta.

O texto foi lido pelo presidente da Câmara Municipal de Bagé, vereador Rodrigo Ferraz (PL), na sede do Legislativo nesta quinta-feira.


O vice-prefeito, Mário Mena Kalil (União Brasil), deve assumir o Executivo da cidade até o final de dezembro. Em janeiro, assume o prefeito-eleito, atual deputado estadual Luiz Fernando Mainardi (PT).

Em 13 de agosto, Lara foi um dos alvos de operação da Polícia Federal que cumpriu 34 mandados de busca e apreensão para apurar possível prática de "rachadinha".

Lara teve um segundo mandato conturbado. Em março de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a decisão da Justiça Eleitoral gaúcha de tornar ele e o irmão Luís Augusto Lara inelegíveis até 2026. A decisão, porém, cassou apenas o mandato de Luís Augusto como deputado estadual.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, o prefeito tomou diversas decisões administrativas para beneficiar o irmão, que concorria a um novo mandato parlamentar nas eleições de 2018.

Em 2023, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) absolveu Lara, por 4 votos a 3, de uma nova acusação: desta vez, de cometer abuso de poder político e econômico na eleição de 2020, quando foi reeleito.

À época, a Procuradoria Regional Eleitoral do Ministério Público (MP-RS) entendeu que houve abuso de poder econômico em uma live realizada por Divaldo Lara, em sua página no Facebook, dias antes do pleito, junto ao empresário catarinense Luciano Hang, dono da rede Havan, que também foi réu no processo.

Também em 2023, Lara esteve envolvido em polêmica devido à acusação de vereadores do PT sobre retenção de cestas básicas para vítimas da estiagem.

Leia íntegra da carta de renúncia de Divaldo Lara

Com o coração apertado me dirijo a vocês para comunicar a decisão de deixar o cargo de Prefeito, o qual ocupei por dois mandatos consecutivos e, no primeiro, galguei a maior votação - jamais vista em uma eleição para o cargo de chefe do Poder Executivo, na cidade de Bagé - com mais de 75% dos votos válidos. Isso não é motivo para soberba ou vaidade, pelo contrário, é motivo de muito orgulho e gratidão.
A decisão de renunciar ao cargo de Prefeito Municipal de Bagé não foi e jamais seria fácil, porém tornou-se inevitável diante dos problemas de saúde - físicos, emocionais - os quais têm afetado tanto a mim quanto a minha família. Enfrento batalhas e perseguições pessoais que somente são imagináveis para quem vive. Nesses oito anos senti a dor da perda de quatro entes queridos: minha mãe e irmãs que perderam a vida para a severidade do câncer, bem como, um sobrinho, de forma cruel.
Tive minha vida pessoal exposta e meu lar violado de forma abusiva e inconsequente, o que causou abalos e traumas às pessoas mais caras e preciosas da minha vida: minha família. Impossível estimar o tempo que necessitarão para se recuperarem e até mesmo se irão, pois as sequelas talvez nunca fechem totalmente.
Deixo o mandato com a convicção de que nossa Bagé seguirá firme e amparada por pessoas competentes, as quais possuem plenas condições de concluir nossa gestão. Agradeço imensamente ao meu Vice-Prefeito, irmão de caminhada, Mário Mena Kalil, ao Secretariado, técnicos, servidores da administração e toda a equipe de governo.

Aos vereadores, e, especialmente, ao povo de Bagé, minha maior inspiração. Peço que entendam e respeitem minha difícil decisão, tomada com base no amor por minha família. Que Deus abençoe a todos! Desejo que Bagé continue prosperando e como um exemplo de força, garra e determinação.
Finalizo com um ensinamento e frase da minha mãe Suzana, que ao iniciar todos os meus desafios me dizia: “Começa com PAZ, termina com PAZ!
Com grande respeito e gratidão, Divaldo Vieira Lara.

Correio do Povo

Sexta-feira ainda tem instabilidade em parte do RS

 Em algumas regiões o tempo deve começar a abrir

O sistema no Atlântico impulsiona ar mais ameno para o território gaúcho 

Rio Grande do Sul terá nebulosidade variável nesta sexta-feira com o sol aparecendo com nuvens na maioria das cidades do Estado, mas haverá nebulosidade em algumas regiões.

Ainda pode garoar e chover em parte do dia em locais do Norte e do Nordeste do Estado, como a Grande Porto Alegre, os vales, a Serra e o Litoral Norte, que seguem sob efeito da circulação de umidade de um ciclone que se forma na costa.

O sistema no Atlântico impulsiona ar mais ameno para o território gaúcho e o dia será agradável na maior parte dos municípios, com um pouco de frio à noite em cidades serranas.

Veja as mínimas e máximas em algumas cidades do RS e de SC

  | Foto: Leandro Maciel / CP

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

BARBA, CABELO E BIGODE - 07.11.24

 Por Percival Puggina

  

 No momento em que escrevo estas linhas, Trump conta 72 milhões de votos (cinco milhões a mais do que Harris) e faz maioria na Câmara e no Senado norte-americanos. Na linguagem popular, faz barba, cabelo e bigode, mas não apenas isso, pois viabilizou-me o direito de acompanhar, passo a passo, a mudança da expressão corporal e fisionômica dos repórteres e comentaristas da CNN e da Globo News. Embora assistindo à marcha da apuração pelo canal da Revista Oeste enquanto a noite avançava, de vez em quando ia apreciar o nervosismo tomando conta da militância de estúdio que faz boa parte do – assim dito – jornalismo brasileiro. O recado das urnas proporcionou gradual e fragorosa demolição das expectativas com que o pessoal havia iniciado aquela longa jornada de informação com torcida.

 

A verdade é que no espaço de meus próprios sentimentos, comecei e terminei a noite com uma sensação ambígua. Impossível negar que a vitória de Trump veio acompanhada de uma certa inquietação. Ainda neste momento, ­ entardecer do dia 6 de novembro, eu me pergunto: “Como é possível que Kamala Harris tenha levado o voto de 48% dos eleitores norte-americanos? Como é possível que mais de sessenta milhões de cidadãos tenham se deixado enrolar nesse discursinho do falso progressismo e do lero-lero woke?”.

 

Algo muito semelhante, aliás, causou-me, na eleição municipal de Porto Alegre, saber que a candidata do PT, partido que, este sim, experimentou fragorosa derrota nacional na eleição deste ano, recebeu o voto de 40% dos eleitores da capital gaúcha. Como pode?

 

Praticamente todas as bandeiras que nós, brasileiros, identificamos como sendo “de extrema esquerda”, são importadas dos Estados Unidos sem pagar imposto. Não existe alíquota para lixo ideológico. Então, é de lá que vem essa pretensão de controlar a palavra dos outros, o “lugar de fala”, o que pode e o que não pode ser dito, o que pode e o que não pode ser publicado ou lido e qual a “narrativa” histórica que pode ser ensinada. A extraordinária herança cultural do Ocidente deve ser “desconstruída” para geração de uma sociedade de “flocos de neve” inspirada em ideias de inclusão, acolhimento, aceitação, bondade e justiça. Seus produtos efetivos são as políticas de exclusão, cancelamento, rejeição, ódio, injustiça e cada um no seu quadrado identitário...

 

Não é isso o que você vê? E provavelmente já percebeu que, levada à sala de aula, a receita acabou com a educação em nosso país, fazendo sumir o futuro de pelo menos duas gerações de brasileiros. O Brasil, hoje, tem uma indústria desatualizada, um setor de serviços empobrecido por carências técnicas e tecnológicas; nossa maior riqueza é a que provém da extração dos recursos que Deus nos proporcionou como dádivas da natureza porque os recursos humanos foram capturados pelo atraso do falso progressismo.


Pontocritico.com

PONTO CRITICO - CRÍTICOS EQUIVOCADOS

 REAÇÃO EQUIVOCADA

Os industriais do RS, representados pela sua Federação - FIERGS-, tão logo tomaram conhecimento da decisão do COPOM - COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA-, que elevou a TAXA SELIC para 11,25% ao ano, -alta de 0,5 ponto percentual-, reagiram de forma totalmente equivocada. Mesmo sem usar as palavras ditas repetidas a todo momento pela presidente nacional do PT, Gleisi Hofmann, o fato é que, pela nota expedida ontem à noite, dão a entender que ainda não perceberam que -TAXA DE JUROS- é CONSEQUÊNCIA e não CAUSA- dos males que atinge a nossa, e vossa, economia como um todo. 

GOVERNO BANDIDO

A nota, assinada pelo presidente da entidade, diz: “- Reconhecemos que o aumento dos juros é uma medida para reduzir a inflação e firmar as expectativas, mas NÃO APROVAMOS ESTA ALTA, que é muito prejudicial ao setor industrial. Entendemos que essa decisão impõe desafios adicionais ao setor produtivo, especialmente para as indústrias do RS, que enfrentam custos elevados devido à instabilidade cambial e às dificuldades da retomada após as enchentes”. 

GRANDE CAUSADOR

Como se percebe, a FIERGS achou por bem deixar livre e solto o GOVERNO PETISTA BANDIDO, tido e havido em todas as galáxias como GRANDE CAUSADOR das dificuldades econômicas e sociais que são enfrentadas no nosso dia a dia. A nota não cita, minimamente, que o GOVERNO BANDIDO, com cruel intensidade 1- ignora a necessidade de CORTAR DESPESAS; e 2- mostra enorme apetite por AUMENTO DE IMPOSTOS. 


Aliás, nem mesmo fez referência ao ROMBO de 26,2 BILHÕES DE REAIS registrados em setembro.

ESCOMBROS À VISTA

Para bom e mau entendedor, ao NÃO APROVAR A ELEVAÇÃO DA TAXA SELIC, como refere a nota assinada pela FIERGS, os industriais do RS dizem, alto e bom tom, que APROVAM as inconsequentes propostas e ações do LAMENTÁVEL GOVERNO PETISTA, cujo PLANO, desde sempre, tem como objetivo a DESTRUIÇÃO ECONÔMICA. Mais: no lugar onde a DESTRUIÇÃO ACONTECE, A ORDEM É DEIXAR INTOCÁVEIS, E BEM À VISTA, OS ESCOMBROS.  


Pontocritico.com