quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Os vereadores de Porto Alegre: Marcelo Bernardi, o conselheiro da zona Norte

 Especial com a trajetória política e o mapa de votação dos 35 eleitos para a Câmara da Capital será apresentado até o próximo sábado no Correio do Povo

Marcelo Bernardi, vereador do PSDB 

Criado na zona Norte de Porto Alegre, na região de bairros como Farrapos, Humaitá e Navegantes, Marcelo Bernardi (PSDB) construiu na área uma base sólida que possibilitou a eleição para a Câmara da Capital. Na 111ª zona eleitoral, que estão localizados estes bairros, fez quase 70% de seus votos. Foram 5.288 dos 7.759 votos.

Veja o especial dos vereadores eleitos em Porto Alegre.

A construção do eleitorado vem, porém, de antes. Por quatro mandatos, Bernardi foi o conselheiro tutelar mais votado da região. Além disso, com um grupo de amigos, desenvolve trabalhos sociais em comunidades da zona Norte.

Como pautas que leva para o Legislativo municipal estão inegavelmente as relacionadas às crianças e adolescentes, além da saúde mental, principalmente nesta faixa etária.

No pleito de 2020, se candidatou pela primeira vez, alcançando a suplência. Assumiu o mandato em 2023, após as eleições nos âmbitos estadual e federal. De lá para a eleição deste ano, aumentou em quase 5 mil o número de votos. A segunda região em que mais contabilizou votos foi a 2ª zona eleitoral, que compreende bairros como Bom Fim, Rio Branco e Petrópolis, além de parte do Navegantes.

Confira o mapa da votação do vereador:

  | Foto: Arte: Leandro Maciel

Correio do Povo

Buraco na camada de ozônio diminuiu em 2024, aponta Nasa

 Noaa atribui a melhoria deste ano, especificamente, ao declínio da liberação de clorofluorcarbonos

O buraco na camada de ozônio, que aparece anualmente na região da Antártida, diminuiu em 2024, conforme apontam dados da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa). Mas isso não quer dizer que estamos em um bom patamar: o buraco ainda tem tamanho médio mensal equivalente a 20 milhões de quilômetros quadrados, quase três vezes o tamanho dos EUA.

De acordo com as instituições norte-americanas, o buraco que se abriu este ano é consideravelmente menor que em anos anteriores e o sétimo menor desde o início da recuperação, em 1992, quando o Protocolo de Montreal (1987), acordo internacional para eliminar gradualmente os produtos químicos que destroem a camada de ozônio, começou a fazer efeito.

Considerando todo o histórico de medições do ozônio na Antártida, desde 1979, foi o 20º menor buraco já aberto. A maior extensão atingida neste ano foi em 28 de setembro, quando o buraco chegou a 22,4 milhões de quilômetros quadrados.

"O buraco antártico de 2024 é menor do que os buracos de ozônio vistos no início dos anos 2000", disse Paul Newman, líder da equipe de pesquisa de ozônio da Nasa, em uma publicação feita pela Noaa.

"Para 2024, podemos ver que a gravidade do buraco na camada de ozônio está abaixo da média em comparação com outros anos das últimas três décadas, mas a camada de ozônio ainda está longe de estar totalmente curada", afirmou Stephen Montzka, cientista sénior do Laboratório de Monitorização Global da Noaa.

"A melhoria gradual que temos visto nas últimas duas décadas mostra que os esforços internacionais que reduziram os produtos químicos que destroem a camada de ozônio estão funcionando", diz Newman.

A Noaa atribui a melhoria deste ano, especificamente, ao declínio da liberação de clorofluorcarbonos, produtos químicos que destroem a camada de ozono eliminados pelo Protocolo de Montreal.

São exemplos de produtos que liberam clorofluorcarbonos, segundo a Noaa: refrigeradores, aparelhos de ar condicionado, cosméticos em aerossóis e tintas em spray. Além disso, os cientistas afirmam que foram surpreendidos recentemente com uma infusão inesperada de ozônio na região onde o buraco se abre. O gás teria sido transportado pelas correntes de ar do norte da Antártida.

Concentração de ozônio aumentou, mas ainda bem abaixo do ideal

"Os pesquisadores contam com uma combinação de sistemas para monitorar a camada de ozônio. Eles incluem instrumentos do satélite Aura da Nasa e dos satélites de órbita polar da Noaa: os satélites Noaa-20 e Noaa-21 e o satélite Suomi National Polar-orbiting Partnership, operado em conjunto pela Noaa e pela Nasa", informa a Noaa sobre o monitoramento que vem sendo realizado.

Além do monitoramento do buraco via satélite, os cientistas da Noaa também lançam ao espaço balões meteorológicos para observar as concentrações de ozônio na região da Antártida em uma medição chamada Dobson Units (ou unidades Dobson, em português).

A concentração de 2024 atingiu o valor mais baixo, de 109 unidades Dobson, em 5 de outubro. O valor mais baixo já registrado no Polo Sul foi de 92 unidades Dobson, em outubro de 2006. "Isso está bem abaixo das 225 unidades Dobson típicas da cobertura de ozônio acima da Antártida em 1979?, disse o químico pesquisador da Noaa, Bryan Johnson. "Portanto, ainda há um longo caminho a percorrer antes que o ozônio atmosférico volte aos níveis anteriores ao advento da poluição generalizada por CFC."

Qual a previsão para que a camada de ozônio se feche completamente?

Considerando os resultados medidos desde o Protocolo de Montreal, a previsão da Nasa e da Noaa para que a camada de ozônio se feche completamente - tanto no polo sul, quanto no polo norte, que são os locais onde os buracos se abrem, já que o frio facilita a transformação química dos elementos que reagem com o ozônio -, é 2066.

A camada, que fica no alto da atmosfera terrestre, atua como um "protetor solar planetário", ajudando a proteger os seres humanos, os animais e as vegetações da radiação ultravioleta (UV), capaz de provocar doenças como câncer de pele e catarata, além de prejudicar produções agrícolas, danificar plantas aquáticas e adoecer animais em ecossistemas vitais para a Terra.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Tempo segue instável no RS nesta quinta-feira

 Podem ocorrer temporais de forma isolada em algumas regiões

Chove em todas as regiões gaúchas 

Uma área de baixa pressão deixa o tempo instável em quase todo o Rio Grande do Sul durante esta quinta-feira.

Chove em todas as regiões gaúchas, com a instabilidade maior prevista para o período entre a madrugada e a manhã, embora ainda chova em parte do Estado na segunda metade do dia. Da tarde para a noite, já ocorrem aberturas de sol em algumas cidades, especialmente na Metade Norte. A chuva pode ser forte e acompanhada de temporais de forma isolada, sobretudo do Centro para o Norte gaúcho.

A temperatura se eleva menos durante o dia.

Confira as mínimas e máximas em algumas cidades do RS e de SC

  | Foto: Leandro Maciel / CP

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

PONTO CRITICO - O CHORO DA ESQUERDA INCURÁVEL

 VITÓRIA ACACHAPANTE

Nesta manhã, sem causar mínima surpresa, a ESQUERDA BRASILEIRA, que jamais escondeu o quanto é fã incondicional de DITADURAS e de DITADORES, lamentou profundamente, em coro, a acachapante vitória de Donald Trump (277 votos contra 224 da opositora Kamala Harris) nas ELEIÇÕES EUA 2024.

REAÇÕES COMUNISTAS

O presidente Lula, por exemplo, vestindo a sua velha e surrada roupa que enaltece o seu mais puro CINISMO, certamente escondendo que fazia uma grande -figa-, desejou -sorte e sucesso- ao novo governo Trump. O fato é que dias atrás, no alto da sua convicção COMUNISTA, o cínico Lula disse -alto e bom tom- que a eventual vitória de Trump significaria a volta do FASCISMO e NAZISMO com outra cara-. Pode? 


CHORO COMUNISTA

Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, o petista Paulo Teixeira, foi incisivo na crítica e disse que a eleição de Trump sinaliza -TEMPOS DIFÍCEIS PARA A HUMANIDADE-. Que tal? Na mesma toada, como refere Guilherme Grandi, da Gazeta do Povo, o deputado federal Rogério Correia, do PT de MG, afirmou que "com a vitória de Trump quem perde não é só a Kamala, mas a democracia, o meio ambiente e o clima que são constantemente ameaçados pela extrema direita". Da mesma forma a chorosa deputada petista Ana Pimentel classificou a vitória de Trump como um “péssimo sinal para a democracia, para a paz e para a sustentabilidade da vida no planeta”.

DEMOCRACIA, SEGUNDO A ESQUERDA

Ora, ainda que a DEMOCRACIA não se resuma aos atos votar e ser votado, o fato é que as eleições constituem uma condição necessária para que os cidadãos/eleitores escolham, livremente, aqueles que vão representá-los nos PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO dos países que adotam o REGIME DEMOCRÁTICO. Como se vê, claramente, a turma da ESQUERDA está mais do que convencida, e como tal vende a ideia pra lá de estapafúrdia, de que a DEMOCRACIA só se faz valer quando seus candidatos resultam vitoriosos em qualquer pleito. 

PRIME NEWS



PIX BANRISUL



Pioneiro no Brasil e antecipando-se ao lançamento oficial do Banco Central, o Banrisul disponibilizou aos seus clientes, nesta terça-feira (05), o Pix Automático, modalidade de cobranças recorrentes de prestação de produtos ou serviços. A novidade é a evolução do débito em conta, já conhecido pela população, e poderá ser utilizada para pagamento de contas de energia elétrica, academia, condomínio, escola, plano de saúde, internet, cursos, dentre outros.


Inicialmente, a funcionalidade está disponível somente para clientes do Banrisul e não possui integração com outras instituições financeiras, ou seja, as transações podem ser feitas apenas entre os correntistas. A previsão de liberação para que os clientes pessoa jurídica possam efetuar cobranças a usuários de outras instituições segue o calendário do Banco Central, com previsão de operacionalização para junho do próximo ano.

Pontocritico.com

FRASE DO DIA - 06.11.2024

  Só trabalhe com os melhores, não se trata dos melhores em termos de curriculum vitae, mas sim com a atitude correta.

- Donald Trump

Enquanto governo precisa economizar, Ministério da Cultura nomeia apadrinhados

 


✔︎⚫ BLACK GAZETA - A maior oferta do ano! Ative a Gazeta do Povo por R$5/mês no primeiro ano. São 80% de desconto.  https://bit.ly/4fe0IEi ▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀ Pressionado pela disparada do dólar, que na semana passada alcançou a maior cotação em mais de quatro anos, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete para esta semana um pacote de corte de gastos para aliviar o desequilíbrio fiscal e acalmar o mercado financeiro. Lula está numa encruzilhada entre atender a demanda pela responsabilidade com as contas públicas e desagradar setores aliados da sua base com medidas de ajuste. Ao mesmo tempo, Ministério da Cultura segue nomeando apadrinhados do PT com filiais espalhadas pelos estados brasileiros. Política com humor, humor com política. É assim que o comentarista Thiago Melo conduz o Em Baixa, que aborda o lado tragicômico do noticiário.  ▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀ 📱 CANAL NO WHATSAPP! Receba o melhor dos conteúdos da Gazeta em nosso canal no Whats. São reportagens, artigos, ebooks, áudios, vídeos e muito mais. Acesse o link e ative o sininho de notificações ao lado do nome do canal: https://bit.ly/49kafGX ▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀ 📌Resumo: O vídeo discute a criação de escritórios estaduais pelo Ministério da Cultura no governo Lula, destacando a nomeação de militantes do PT para cargos nesses escritórios. Também menciona a promessa de Lula de democratizar o acesso à cultura e a distribuição de recursos para ONGs. Além disso, aborda a pressão sobre o governo devido à alta do dólar e a necessidade de cortar gastos. 📌 Destaques:
  • [00:00:00] *Criação de escritórios estaduais*
  • Ministério da Cultura cria escritórios estaduais
  • Nomeação de militantes do PT para cargos
  • Decreto de janeiro de 2023
  • [00:01:51] *Distribuição de recursos*
  • Influência na escolha de ONGs
  • Repasse de 58,8 milhões de reais
  • Promessa de campanha de Lula
  • [00:04:00] *Pressão econômica*
  • Alta do dólar e impacto econômico
  • Necessidade de cortar gastos
  • Reunião entre Lula e Haddad
  • [00:06:01] *Promoção Black Gazeta*
  • Assinatura com desconto de 80%
  • Acesso ilimitado ao conteúdo do jornal
  • Oferta especial de final de ano

A VOLTA DE TRUMP

 


VOTAÇÕES NO CONGRESSO / ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NOS EUA | 3 EM 1 - 05/11/24

 


Campanha eleitoral dos EUA registra gastos recorde de US$ 15,9 bilhões

 A Pensilvânia liderou os gastos entre os chamados estados-pêndulo para a disputa presidencial



As eleições americanas de 2024, que acontecem nesta terça-feira (5), serão as mais caras da história, com contribuições totais que chegam a US$ 15,9 bilhões (R$ 91,9 bilhões). O gasto, que inclui as disputas ao Congresso, vai superar os 15,1 bilhões de dólares (R$ 87,3 bilhões, na cotação atual) de 2020 e mais que o dobro dos 6,5 bilhões de dólares (R$ 37,5 bilhões, na cotação atual) de 2016, segundo a organização sem fins lucrativos OpenSecrets.

Na acirrada corrida pela presidência, a vice-presidente democrata Kamala Harris emergiu como a líder em arrecadação de fundos. Sua campanha obteve diretamente mais de 1 bilhão de dólares (R$ 5,78 bilhões), com 40% proveniente de pequenos doadores, além de outros 586 milhões de dólares (R$ 3,4 bilhões) dos comitês de ação política.

A campanha do republicano Donald Trump, por sua vez, arrecadou 382 milhões de dólares (R$ 2,2 bilhões) diretamente, dos quais 28% vêm de pequenos doadores, enquanto os comitês afiliados contribuíram com US$ 694 milhões (pouco mais de 4 bilhões de reais).

O maior doador é Timothy Mellon, de 82 anos, o reservado herdeiro bilionário de uma das fortunas mais antigas dos Estados Unidos que aportou US$ 197 milhões (R$ 1,14 bilhão) na campanha Trump e nas causas republicanas.

Outros grandes apoios republicanos são Richard e Elizabeth Uihlein, da indústria de embalagens, a magnata dos cassinos Miriam Adelson, o diretor-executivo de Tesla e SpaceX Elon Musk, e o investidor de fundos de hedge Kenneth Griffin, cada um dos quais doou mais de 100 milhões de dólares (R$ 578 milhões) para Trump e as causas republicanas.

No lado democrata, Michael Bloomberg é o principal doador, com cerca de 93 milhões de dólares (R$ 538 milhões) -- 43 milhões (R$ 248,7 milhões) inicialmente, mais 50 milhões (R$ 289,2 milhões) adicionais, segundo os registros.

George Soros doou 56 milhões de dólares (R$ 323,9 milhões) através de seu comitê de ação política.No total, foram gastos 10,5 bilhões de dólares (R$ 60,7 bilhões) em anúncios de campanha, desde a presidência até os candidatos a representantes locais, segundo os dados reunidos pela empresa de acompanhamento de anúncios AdImpact.

As campanhas presidenciais de Kamala e Trump gastaram 2,6 bilhões de dólares (R$ 15 bilhões) em anúncios de março até 1º de novembro. Os democratas investiram 1,6 bilhão de dólares (R$ 9,25 bilhões) e os republicanos, 993 milhões (R$ 5,74 bilhões).

A Pensilvânia liderou os gastos entre os chamados estados-pêndulo para a disputa presidencial, com US$ 264 milhões (R$ 1,52 bilhão), seguido por Michigan com 151 milhões (R$ 873,3 milhões) e Geórgia com 137 milhões (R$ 792,4 milhões).

No total, foram gastos na Pensilvânia US$ 1,2 bilhão (R$ 6,94 bilhão) em todas as disputas, incluídas as municipais.As plataformas digitais receberam 419 milhões de dólares (R$ 2,42 bilhões) em publicidade presidencial, o que representa apenas 17% do gasto total.

AFP e Correio do Povo

Direito ao aborto vence no Arizona, mas não na Flórida

 Foi um duro golpe para os defensores do direito à interrupção voluntária da gravidez



Os referendos a favor do direito ao aborto, organizados de modo paralelo às eleições presidenciais dos Estados Unidos, venceram na noite de terça-feira (5) em vários estados como o Arizona, mas não na Flórida, o terceiro mais populoso do país.

O resultado na Flórida constitui o primeiro fracasso em um escrutínio direto sobre o aborto nos Estados Unidos desde que a Suprema Corte anulou a proteção federal do direito em 2022. Foi um duro golpe para os defensores do direito à interrupção voluntária da gravidez (IVE). Durante mais de dois anos, o direito ao aborto sempre venceu nas urnas, mesmo em estados conservadores como Kansas e Kentucky.

A questão esteve no centro da campanha da candidata democrata Kamala Harris, que se posicionou como protetora dos direitos das mulheres contra o seu rival republicano, Donald Trump. Este último mudou profundamente a Suprema Corte antes da histórica decisão de 2022.

O Partido Democrata levou a questão à votação em vários estados para mobilizar o seu eleitorado e motivá-lo a votar.

No Arizona, um estado-chave para o resultado presidencial, os eleitores votaram pela alteração da Constituição estadual para restaurar a possibilidade de realizar um aborto até a viabilidade do feto - cerca de 24 semanas de gravidez - em vez das 15 atuais.

Na Flórida, a emenda também visava restaurar a possibilidade do aborto até que o feto seja viável, embora o limite neste estado seja atualmente de seis semanas, quando muitas mulheres sequer sabem que estão grávidas. Nesse estado, que votou esmagadoramente em Trump para presidente, a medida precisava receber 60% de apoio para ser adotada, limite máximo dos estados que submeteram o aborto à consulta.

Os defensores da emenda esperavam que a Flórida, cercada por estados que restringem o aborto, pudesse tornar-se um refúgio para as mulheres no sul dos Estados Unidos.

Negação de cuidados

Segundo a imprensa, 57% dos eleitores da Flórida votaram a favor da medida. 'A maioria dos eleitores da Flórida deixou muito claro que quer recuperar os seus direitos reprodutivos. Mas devido ao alto limite de 60% e à campanha de desinformação do estado, devem continuar vivendo com medo, incerteza e negação de cuidados', lamentou Nancy Northup, presidente do Centro de Direitos Reprodutivos.

Por outro lado, a ginecologista Christina Pena, de Miami, comemorou a rejeição de uma medida que 'teria sido desastrosa para mulheres e médicos', segundo um comunicado de uma associação antiaborto.

Quase todos os referendos realizados na terça-feira sobre o assunto procuravam reverter restrições ou proibições adotadas desde 2022, ou consagrar o direito ao aborto em estados onde ainda é legal. Colorado e Maryland estão nesta segunda categoria, e os referendos realizados lá foram vitoriosos, segundo a imprensa local.

Após a decisão da Suprema Corte em 2022, os estados recuperaram a liberdade de legislar sobre o tema e, desde então, quase 20 introduziram restrições parciais ou totais.

Ao longo de sua campanha, Kamala Harris denunciou as situações trágicas em que algumas mulheres se encontraram devido a proibições ou restrições. Muitas foram forçadas a viajar para outros estados para fazer um aborto e algumas sofreram complicações graves porque os médicos têm medo de intervir em casos de abortos espontâneos ou outros problemas, sob pena de serem acusados de realizar um aborto ilegal.

AFP e Correio do Povo