sábado, 17 de agosto de 2024

PF indicia ex-ministro da Justiça e ex-diretor da PRF por impedir deslocamento de eleitores em 2022

 Segundo as investigações, houve direcionamento de recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores


A Polícia Federal indiciou o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres por suspeita de que eles teriam usado a máquina pública para interferir na locomoção de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. As informações são do R7.

Segundo as investigações, integrantes da PRF teriam direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no segundo turno.

O indiciamento ocorreu com base no artigo 359-P do Código Penal, que define como crime a ação de “estringir, impedir ou dificultar, com emprego de violência física, sexual ou psicológica, o exercício de direitos políticos a qualquer pessoa em razão de seu sexo, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. A pena para quem comete o delito é prisão de três a seis anos e multa, além da pena correspondente à violência empregada na ação.

A PF também pediu ao STF mais tempo para fazer novas investigações e colher depoimentos para então apresentar o relatório final. Segundo o R7 apurou, outros quatro policiais federais cedidos ao Ministério da Justiça também foram indiciados pela corporação.


R7 e Correio do Povo 

PÉSSIMA NOTÍCIA! ☹️

 


Pimenta garante publicação de MP para cooperativas e “dívidas privadas” nos próximos dias

 Sinalização ocorreu durante inauguração do Complexo Viário da Scharlau, em São Leopoldo, nesta sexta-feira, 16



O ministro-Chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse que o governo federal vai apresentar, nos próximos dias, a Medida Provisória que trata das dívidas das cooperativas e das “dívidas privadas” de agricultores.

“Vamos apresentar uma MP para discutir a renegociação das dívidas das cooperativas e também as dívidas privadas, que muitos agricultores têm dificuldades para pagar ainda por conta da estiagem”, assegurou o ministro.

A afirmação foi proferida durante inauguração do Complexo Viário da Scharlau, em São Leopoldo, na tarde desta sexta-feira, 16. A cerimônia foi o último compromisso do presidente Lula nessa última visita ao Estado.

"O governo reservou R$ 1,8 bi para abater dívidas dos bancos de financiamento de custeio dos produtores e produtoras que tiveram suas propriedades atingidas pela enchente”, afirmou Pimenta.

Durante o cumprimento da agenda oficial, agricultores gaúchos fizeram tratoraços e concentraram-se em frente a agências bancárias de cerca de 300 municípios. Os grupos pressionam pela ampliação das medidas anunciadas no Decreto nº 12.138.

O documento regulamenta a concessão de descontos e rebates nos financiamentos de custeio, investimento e comercialização, tomados nos municípios que tiveram estados de emergência ou calamidade decretados nas enchentes de maio. A medida é válida para operações contratadas com recursos controlados e vencimento entre 1º de maio a 31 de dezembro deste ano.

“Nós vamos abater automaticamente até R$ 120 mil dos contratos de financiamento de custeio. Isso significa 93% dos contratos automaticamente poderão ter rebate e ate anistia da dívida. Os que tiveram perdas maiores que R$ 120 mil também poderão apresentar laudo validado pelo Conselho Municipal de Agricultura e serem atendidos pela política do Ministério da Agricultura e do Ministério da Fazenda”, lembrou Pimenta.

Agricultores pontuam limitações ao enquadramento

Segundo relatam agricultores, que acumulam dívidas rurais desde 2021 devido às extremidades climáticas, os problemas do auxílio governamental estão nos critérios de enquadramento à prorrogação e aos rebates.

Um deles exclui os benefícios aos agricultores que já acionaram o Proagro ou o Seguro Rural particular mediante perdas registradas com as enchentes. Da mesma forma ocorre com lavouras implantadas fora do período estabelecido pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), do Ministério da Agricultura.

“As próprias condições climáticas obrigaram muitos a plantar fora das épocas ideiais”, justifica participante do movimento SOS Agro RS.

Outra reivindicação diz respeito aos tetos de desconto. Conforme relatos recentes, o alívio entre R$ 4 mil e R$ 25 mil, como estabelecido no decreto, para perdas de renda superiores a 30% após a enchente, não atende à robustez dos empréstimos.

Também há descontentamento quanto aos prazos de renegociação das dívidas que venceram no primeiro semestre deste ano. O governo federal permite que as mesmas possam ser quitadas em até 4 anos, com carência de 1 ano, ao passo que a proposta do setor é 15 anos com prazo de carência de 2 anos.

Juros livres recaem sobre a maior parte das dívidas

A concessão do apoio financeiro aos produtores que tomaram crédito com juros subsidiados, segundo o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, abrangerá a menor parte dos agricultores gaúchos.

"Hoje, do custeio dos produtores gaúchos na safra 2024, R$ 21 bi são de recursos livres e R$ 14 bi são controlados”, explica Da Luz.

A inclusão de todos os produtores está contemplada nas emendas parlamentares à Medida Provisória nº 1.247 que tramitam no Congresso Nacional, mas ainda sem previsão de votação.

O economista argumenta também que o teto máximo de desconto de 25% ou de 50% dos custeios é insuficiente inclusive para agricultura familiar.

"A agricultura familiar pode tomar custeio de 250 mil. Se R$ 25 mil é o desconto máximo, serpa 10% da dívida e não 50%. O produtor só terá desconto de R$ 25 mil como 50% se financiou 50 mil”, diz.

Correio do Povo

Gonet arquiva pedido do partido Novo para investigar Moraes

 Para ele, os relatórios eram “elemento informativo” em investigações em curso

Para o chefe do MPF, a representação do NOVO não tem viabilidade 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, rejeitou o pedido do partido Novo para investigar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a divulgação de mensagens com pedidos de relatórios ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre bolsonaristas. O ministro é relator do inquérito das fake news.

O chefe do Ministério Público Federal destacou a "inviabilidade” da representação do Novo e o arquivou. O partido atribuía a Moraes possíveis crimes de falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo Gonet, o encaminhamento de relatórios produzidos pela assessoria do TSE a autoridades como Moraes, então presidente da Corte Eleitoral, “em nada destoa das funções ordinárias do órgão”. Para ele, os relatórios eram “elemento informativo” em investigações em curso.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

RS terá sol entre nuvens e possibilidade de chuva no sábado

 Algumas cidades do Noroeste podem ter temperaturas acima dos 30ºc

Pode chover de forma isolada no Centro, Leste e no Sul gaúcho 

A sexta-feira foi marcada pela presença de fumaça de queimadas no céu do Rio Grande do Sul, provocando uma névoa e deixando o sol alaranjado e vermelho. O material é trazido por correntes de vento do Norte do país, onde há um número altíssimo de queimadas na Floresta Amazônia. A previsão é que a fumaça persista sobre o Sul do Brasil neste fim de semana e no início da semana.

Neste sábado (17), o sol aparece com nuvens em meio a períodos nublados na maioria das cidades do Rio Grande do Sul. Pode chover de forma isolada no Centro, Leste e, especialmente, no Sul gaúcho. Ar mais ameno em níveis baixos da atmosfera traz temperatura mais agradável no Sul e no Leste gaúcho, mas no Noroeste e no Norte do estado faz calor. Algumas cidades do Noroeste devem ter até 32ºC a 33ºC à tarde.

No domingo, a situação fica bem parecida na maior parte do Estado. Segue a chance de chuva isolada no Sul e no Leste, mas a instabilidade deve se concentrar na Metade Sul e apenas em parte do dia. Na Metade Norte, o dia é quente. A tarde torna a ser de calor em cidades do Norte e, especialmente, do Noroeste.

Confira as mínimas e máximas em algumas cidades do Rio Grande do Sul

  • Porto Alegre 15ºC / 22ºC
  • Caxias do Sul 14ºC / 25ºC
  • Chuí 10ºC / 17ºC
  • Bagé 11ºC / 17ºC
  • Capão da Canoa 15ºC / 22ºC

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Lula inaugura complexo viário na BR 116 e ministro promete entrega de mais obras no RS até o fim do ano

 Complexo Viário da Scharlau, em São Leopoldo, teve investimento de R$ 80 milhões e faz parte de conjunto de obras de cerca de R$ 600 milhões na BR 116



O terceiro e último ato da agenda do presidente Lula no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira foi a inauguração do Complexo Viário da Scharlau, na BR 116. A obra compreende de alças de acesso no entroncamento da rodovia com a ERS 240, que liga a Região Metropolitana com a Serra Gaúcha, e outras melhorias viárias nos arredores do trecho.

Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, essa obra vai resolver o principal gargalo logístico do RS. "Em pouco mais de um ano, o governo está entregando este complexo para o povo gaúcho. Neste ano, nós investimos mais de R$ 3 bilhões na estrutura viária do RS", destacou.

O custo da obra foi de R$ 80 milhões, mas o complexo faz parte de um conjunto de melhorias que são realizadas no trecho metropolitano da BR 116. Ao todo, para a realização destas adequações na rodovia, serão investidos R$ 570 milhões, de acordo com Renan Filho. E muitas destas obras devem ser entregues ainda em 2024.

“Em setembro, ficam prontas as pontes sobre o rio dos Sinos, em São Leopoldo. Até dezembro, serão entregues outros viadutos em Esteio. Além disso, há obras de viadutos e faixas adicionais em Canoas e Porto Alegre. Mas, em breve, até o final do ano, vamos entregar a última obra de reconstrução viária do RS da enchente, que é a ponte sobre o rio Caí, entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul”, completou.

Apesar de a obra do complexo viário da BR 116 ter iniciado antes da catástrofe climática, o presidente Lula encerrou seu discurso apontando o empenho do governo federal na reconstrução do RS.

“Vocês não vão se livrar de mim. Eu vou voltar para inaugurar mais coisas. Porque nós vamos reconstruir esse Estado", finalizou o presidente.

Correio do Povo