sábado, 17 de agosto de 2024

Governo vê “brecha” no Congresso para indicar novo presidente do BC em duas semanas

 A intenção é aproveitar o esforço dos parlamentares antes das eleições municipais para votar o indicado à instituição monetária


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê uma “brecha” no Congresso Nacional para indicar o novo presidente do Banco Central (BC) em duas semanas, ainda em agosto, apurou o Estadão/Broadcast. O cálculo feito pela gestão federal é de aproveitar o esforço concentrado que os parlamentares farão antes das eleições municipais para votar também o indicado pelo Executivo à instituição monetária.

O nome mais forte para ocupar o lugar de Roberto Campos Neto na presidência, segundo apurou a reportagem, permanece o do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo. Interlocutores ponderam que o martelo ainda não está batido por Lula, mas veem o favoritismo de Galípolo cada vez mais forte.

O indicado deverá ser submetido à sabatina do Senado e o governo federal quer evitar contraposições ao novo nome. Dessa forma, após a escolha de Lula, líderes do governo já começariam a articular a aprovação do futuro chefe do Banco Central com o Congresso.

O desenho que está sendo feito até o momento é que Lula faça a indicação, além do nome do novo chefe do BC, de mais dois diretores de forma conjunta, conforme mostrou o Estadão/Broadcast. As indicações não precisam caminhar juntas, mas há uma avaliação de ser mais fácil validar três nomes com o Parlamento.

Articulada pelo Palácio, a proposta é bem-recebida também dentro do Ministério da Fazenda. Os diretores de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Carolina de Assis Barros, e de Regulação, Otavio Damaso, terminam os mandatos em 31 de dezembro de 2024 e devem ser substituídos.

Caso Galípolo seja indicado, abrirá também uma vaga na diretoria de Política Monetária. O governo não vê como um problema esse novo espaço livre. Segundo apurou a reportagem, para a vaga de diretor, há diversos nomes; já para a de presidente da instituição, o campo é mais limitado.

Por que o governo tem pressa

O cargo de Campos Neto à frente da instituição se encerra em 31 de dezembro, e será a primeira substituição na presidência sob o sistema de mandatos fixos no Banco Central, iniciado em 2021, com a aprovação da lei de autonomia operacional da instituição. Integrantes do BC também já veem como certa a antecipação da indicação em agosto. Em abril, o Estadão antecipou que o anúncio do novo nome seria feito mais cedo, de modo que a transição fosse “suave e colaborativa”.

Segundo integrantes do governo, esse movimento leva em conta três motivos. O primeiro ponto que favorece a indicação no curto prazo é reduzir as chances de derrota no Congresso. Apesar dessa preocupação, o Palácio do Planalto avalia que Galípolo, caso seja mesmo o indicado, não deve sofrer resistências no Parlamento.

Quando esteve na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para a diretoria, a sabatina foi um “passeio”, como registrou o Estadão/Broadcast na época. Mesmo em outros mandatos, não há registro histórico de veto pelos senadores de algum indicado pelo Executivo para o BC.

O segundo motivo é um cálculo econômico. A divulgação do nome antes do fim do mandato de Campos Neto pode reduzir o risco monetário, evitar surpresas e impactos negativos à economia brasileira.

Por fim, o terceiro tópico apontado por integrantes do governo é o de diminuir o poder de Campos Neto no Banco Central. Desde que assumiu a presidência em 2023, Lula não poupa críticas a Campos Neto.

Nas declarações mais recentes, o presidente definiu o presidente da instituição como seu “adversário político” e o associou ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O banqueiro central também tem sido alvo do PT pelo que seria sua atuação política, ao se aproximar de adversários como o governador de São Paulo e potencial candidato à Presidência em 2026, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Proximidade com Lula

Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha forte influência sobre a escolha do nome, no governo, há a visão no governo de que Lula também está recebendo indicações de outras pastas.

O que conta a favor da Galípolo é a proximidade com o presidente, que foi construída ao longo da campanha eleitoral de 2022. Conta a favor do atual diretor de Política Monetária as explicações que ele sempre deu a Lula sobre a conjuntura econômica e a lógica do mercado financeiro.

Essa é a principal aposta de quem apoia o nome de Galípolo para o cargo, para melhorar a relação entre Lula e o Banco Central, ainda que o Copom se veja diante da possibilidade de iniciar um novo ciclo de aperto monetário, ou seja, subir os juros.

Roberto Campos Neto, pela maior proximidade com o governo de Jair Bolsonaro, nunca buscou esse tipo de proximidade, e os seus encontros com Lula sempre foram descritos como “frios” e protocolares.

O economista Nilson Teixeira, ex-economista-chefe do Credit Suisse, é um nome que correria por fora na bolsa de apostas, assim como o de Marcelo Kayath, que também trabalhou na mesma instituição. Ambos negam, contudo, que teriam sido sondados para o cargo.

Parte do mercado financeiro vê Galípolo como uma boa escolha, mas há economistas de grandes instituições que falam sob a condição de anonimato defendendo um nome mais forte junto ao setor financeiro. Isso poderia levar a uma recuperação mais rápida da confiança e, consequentemente, à queda da taxa de juros.

A grande preocupação, contudo, é se Lula surpreender e escolher um nome mais ligado ao Partido dos Trabalhadores, capaz de repetir no Banco Central uma política monetária muito frouxa, como ocorreu no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.


Estadão Conteúdo e Correi odo Povo

LULA VOLTA A OFENDER O AGRO!

 



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Vídeo de Marcus Vinicius

Fonte: https://www.instagram.com/p/C-vIYTxJvqI/?e=44079958-2398-4d81-9d2e-aa1b410c94bf&g=5

Morre o secretário-adjunto de Logística e transportes do Governo do RS

 Luiz Gustavo de Souza também foi prefeito de Pinha



O governo do Estado do Rio Grande do Sul confirmou, na noite desta sexta-feira, a morte do secretário-adjunto de Logística e Transportes, Luiz Gustavo de Souza. "O Estado perde um quadro valioso, que tanto vinha colaborando nos avanços da infraestrutura rodoviária do Rio Grande junto do secretário Juvir Costella", lamentou o governador, Eduardo Leite. Souza fazia tratamento para um câncer e estava internado em Rodeio Bonito.

"Perdemos, além de um grande servidor público, um amigo, que deixa uma marca inesquecível de carisma e alegria. Meu abraço e meus sentimentos para a Marisa e a Fernanda, suas amadas esposa e filha, nesse momento de dor", acrescentou nota oficial do gestor estadual.

O ex-prefeito de Pinhal também exerceu cargo no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), na Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e presidiu a Associação dos Municípios da Zona de Produção (Amzop).

Correio do Povo

Linha de ônibus exclusiva para Expointer sairá de Porto Alegre de hora em hora

 Transporte partirá da Rodoviária ou da Rua Cassiano Nascimento, no centro da Capital, com desembarque próximo à passarela do Parque Assis Brasil, em Esteio

Acesso ao Parque Assis Brasil se dará pela passarela da estação do Trensurb 

A frota de ônibus ofertada pela Secretaria da Agricultura (Seapi) e a Metroplan para fazer o trajeto de Porto Alegre ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, terá saídas e chegadas de hora em hora. A linha será operada pela empresa Fátima exclusivamente durante a Expointer, que se realiza de 24 de agosto e 1º de setembro.

A operação terá dois terminais de partida: um na Rodoviária de Porto Alegre e o outro na parada da Rua Cassiano Nascimento, localizada na esquina da Av. Siqueira Campos com Rua Cassiano Nascimento (ao lado dos Correios), no Centro da Capital.

A chegada no Parque de Exposições Assis Brasil será via BR-116. O embarque e o desembarque ocorrerão no Terminal de Ônibus na Rua Maurício Cardoso, localizado junto à passarela da Estação Esteio da Trensurb.

primeiro ônibus tem saída prevista de Porto Alegre às 7h e a saída do último veículo do Parque Assis Brasil está prevista para às 22h. As viagens têm previsão de 50 a 60 minutos de duração.

Segundo a Seapi, a tarifa do serviço será de R$ 15 e poderá ser paga em dinheiro ou cartão de crédito, tanto no terminal da Rodoviária como no Terminal Cassiano Nascimento.

Segundo o diretor superintendente da Metroplan, Francisco José Soares Horbe, a oferta de ônibus será regulada conforme a demanda, podendo ser disponibilizado mais ônibus conforme a demanda.

A Trensurb está operando as linhas de trem de Novo Hamburgo até a estação Canoas, com ônibus integrados que realizam o trajeto entre as estações Mathias Velho e Mercado, sem a cobrança adicional de passagem nos ônibus.

Confira a tabela de horários aqui.

Correio do Povo

Juiz condena quadrilha que trocou malas em Guarulhos de brasileiras presas na Alemanha

 Seis pessoas foram sentenciadas por tráfico de drogas

A Justiça Federal condenou a quadrilha envolvida no esquema de tráfico internacional de drogas que levou as brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía a serem presas por engano na Alemanha. Elas tiveram as bagagens trocadas através das etiquetas, em março de 2023. Seis pessoas foram condenadas por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

São cinco homens apontados como lideranças da quadrilha e uma mulher que seria a ponte entre os funcionários do aeroporto Guarulhos, em São Paulo, base do esquema, e os traficantes. O grupo foi preso pela Polícia Federal em julho do ano passado na Operação Efeito Colateral. As prisões preventivas estão mantidas.

"A materialidade para o tráfico restou sobejamente confirmada”, escreveu o juiz Márcio Augusto de Melo Matos, 6ª Vara Federal de Guarulhos.

Após a prisão por engano das brasileiras na Alemanha, a Polícia Federal identificou pelo menos dois outros casos de remessa de cocaína à Europa usando a mesma estratégia de troca de etiquetas das malas. Ao todo, segundo a denúncia, o grupo enviou 86 quilos da droga aos aeroportos de Lisboa, em Portugal, em outubro de 2022, e Paris, na França, em março de 2023.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Lula inaugura novo centro de oncologia e hematologia do Grupo Hospitalar Conceição

 Novo espaço tem 14,3 mil metros quadrados e capacidade para atender os mais de 2 mil pacientes que são tratados no hospital


Para um público de profissionais da saúde, trabalhadores do GHC, apoiadores e autoridades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, em clima de festa, o novo centro de oncologia e hematologia do Grupo Hospitalar Conceição.

Com um investimento de R$ 144 milhões do governo federal, o novo espaço tem 14,3 mil metros quadrados e capacidade para atender os mais de 2 mil pacientes que são tratados no hospital. Com a abertura do novo centro, será possível que os pacientes realizem a radioterapia no local, sem precisar de transferência para outros locais.

Também foi anunciado a assinatura de uma portaria destinando R$ 308 milhões de reais para a reconstrução de 50 unidades básicas de saúde e a reforma de outras UBS em regiões que foram atingidas pelas enchentes. Deste valor, R$ 250 milhões já estão em fase final de aprovação. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, as demandas foram acertadas com os municípios e o governo do Estado.

“Eu tenho noção da importância disso porque eu tive câncer. Eu fiz quimioterapia, eu fiz radioterapia e eu tenho noção da importância dessa máquina que vocês compraram”, discursou o presidente, foi recebido pelos presentes ao coro de “Lula, eu te amo” e “Lula, lá”. Antes da cerimônia, Lula fez um tour pelo novo centro, acompanhado de ministros e lideranças.

Em um discurso de 25 minutos, o presidente – assim como os que o antecederam – enalteceu o SUS e o hospital Conceição. Emocionado, Lula relembrou quando perdeu sua primeira esposa e filho, após ela dar a luz, em um hospital público. Há época, ainda um metalúrgico, Lula acredita que sua família foi tratada com descaso em função das sua condição financeira.

Por isso, reforçou a importância de se manter um sistema de qualidade e que trate a todos com excelência. "O Estado tem que dar igualdade de tratamento a todos os seu filhos, não tem sentido uma pessoa pobre, do SUS, entrar pelo porão e uma pessoa rica entrar pelo elevador. E, se tratando de saúde, não podemos usar a palavra gasto. É investimento”, afirmou. O presidente também aproveitou para enaltecer a figura a ministra da saúde – que também foi aplaudida de pé pelos profissionais da saúde presentes.

No evento também foi autorizado a abertura do processo de contratação de duas obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC): o Centro de Apoio ao Diagnóstico e Terapia e o Centro de Atendimento ao Paciente Crítico e Cirúrgico.

Enquanto aguardavam pela solenidade, um vídeo institucional do GHC apresentando o novo centro e exaltando o Sistema Único de Saúde (SUS) foi exibido e aplaudido de pé pela plateia, composta em sua grande maioria por trabalhadores do hospital. O hospital foi estratégico durante as enchentes que assolaram o Estado em maio, e, mais de uma vez, citado enquanto referência pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. Vinculado integralmente à União, a indicação da direção do GHC, hoje comandando por Gilberto Barichello, é feita pelo governo federal.

Sem embates entre Leite e Lula

O contrário do que foi visto na primeira agenda pública do petista em Porto Alegre, durante evento na Lomba do Pinheiro, quando Lula e o governador Eduardo Leite trocaram farpas, o clima não esquentou no pátio do GHC. Ainda que Barichello, o primeiro a falar, tenha iniciado seu discurso com indiretas: “não adianta dizer que o governo federal não está fazendo porque contra atos e fatos não há retórica”.

Em uma breve e tímida fala – precedida de vaias – Leite se concentrou em enaltecer os trabalhadores da saúde, o SUS e o GHC. Mostrou preocupação com estatísticas que indicam o crescimento dos casos de câncer no país e no Estado e finalizou agradecendo à ministra Nísia e ao investimento feito, o qual classificou como “parte de algo ainda maior”. Em entrevista à rádio Gaúcha, nesta quinta-feira, Lula acusou o governador de não agradecer e reconhecer os feitos do governo federal.

Lula, por sua vez, também não instigou demais desavenças, mas afirmou: “não é que você precisa de agradecimento, mas você precisa não esquecer quem é que fez o que nesse país”.


Correio do Povo

Em todo o Brasil "Fora Moraes" 07/09

 

Atos na rua marcam primeiro dia de campanha de candidatos à prefeitura de Porto Alegre

 O Centro Histórico da Capital foi a região mais visitada pelos postulantes ao Paço Municipal

Candidatos à prefeitura de Porto Alegre foram para as ruas no primeiro dia de campanha 

O primeiro dia de campanha começou movimentado nas ruas de Porto Alegre. Os candidatos à prefeitura da Capital optaram por atos que os colocaram frente a frente com o eleitorado. A região do Centro Histórico foi a mais visitada pelos postulantes ao Executivo que, inclusive, estiveram a poucos metros de distância.

O atual prefeito Sebastião Melo (MDB) reuniu a militância em um local simbólico: o Paço Municipal. Vindo de diferentes lados, os emedebistas e coligados se reuniram na Praça Montevidéu com instrumentos musicais e um trio elétrico.

Do outro lado da rua, em frente ao Mercado Público, a candidata petista, Maria do Rosário (PT), agregava um número menor de militantes. Com um carro de som, Rosário, a vice Tamyres Filgueira (PSol) e o ex-prefeito José Fortunati (PV) discursaram aos presentes.

Enquanto as ações na região central aconteciam, Juliana Brizola (PDT) caminhava com apoiadores pela Orla do Lami em direção ao coração da cidade e Felipe Camozzato (Novo) cumpria agenda no bairro Sarandi, na zona Norte. Fabiana Sanguiné, do PSTU, também percorreu comércios e paradas de ônibus do Centro, conversando com cidadãos e distribuindo panfletos.

Fabiana Sanguiné (PSTU) percorreu ruas do Centro Histórico visitando comércios e panfletando Fabiana Sanguiné (PSTU) percorreu ruas do Centro Histórico visitando comércios e panfletando | Foto: Ana Sbabbo / Divulgação / PSTU / CP

Polarização no Centro Histórico

Separados por poucos metros, os seguidores de Melo e Rosário não se enfrentaram. Ao menos fisicamente. Do lado do atual prefeito, grande parte dos discursos e cânticos entoados foram sobre não deixar que a esquerda vença a disputa eleitoral. O prefeito também enalteceu obras na região central. Para conciliar a agenda de prefeito e candidato, o ato terminou por volta das 13h30.

Sebastião Melo (MDB) e a vice Betina Worm (PL) discursaram aos apoiadores em frente ao Paço Municipal Sebastião Melo (MDB) e a vice Betina Worm (PL) discursaram aos apoiadores em frente ao Paço Municipal | Foto: Rafael Renkovski / Especial / CP

Mais tímido, também por conta da presença do presidente Lula no Rio Grande do Sul, que dividiu os petistas, o ato de Rosário tinha como principal discurso colocar, pela primeira vez, mulheres na prefeitura da Capital. Após falas no Largo Glênio Peres, a caravana caminhou pelas ruas do Centro.

Maria do Rosário (PT), a vice Tamyres Filgueira (PSol) e o ex-prefeito José Fortunati (PV) falaram com a militância Maria do Rosário (PT), a vice Tamyres Filgueira (PSol) e o ex-prefeito José Fortunati (PV) falaram com a militância | Foto: Rafael Renkovski / Especial / CP

Outras estratégias para o primeiro dia de campanha

Fazendo um trajeto por locais atingidos pelas enchentes de maio deste ano, Juliana Brizola caminhou pelas regiões do Lami, Centro e Sarandi. A estratégia utilizada pela pedetista foi a de ouvir os cidadãos, entrando em comércios e conversando com atingidos pelas cheias. Os atos não contaram com muitos seguidores.

Juliana Brizola (PDT) e o vice Thiago Duarte (União Brasil) percorreram regiões atingidas pelas enchentes Juliana Brizola (PDT) e o vice Thiago Duarte (União Brasil) percorreram regiões atingidas pelas enchentes | Foto: Rafael Renkovski / Especial / CP

O candidato do Novo, Camozzato, fez uma visita simbólica ao dique do Sarandi, que rompeu em maio e inundou a região. Durante a visita ao bairro, o deputado estadual conversou com moradores e observou o processo de reconstrução do local.

Felipe Camozzato (Novo) visitou o bairro Sarandi, na zona Norte de Porto Alegre Felipe Camozzato (Novo) visitou o bairro Sarandi, na zona Norte de Porto Alegre | Foto: Fabiano Byas / Divulgação / Novo / CP

Correio do Povo

Lula: “É preciso acabar com essa bobagem de que o Estado tem que ser mínimo”

 A fala de Lula foi em um contexto de saúde pública, defendendo o Sistema Único de Saúde, em agenda em Porto Alegre



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 16, que é preciso acabar com 'essa bobagem' de que o Estado tem que ser mínimo. Ele falou na inauguração de um centro oncológico em Porto Alegre.

A fala de Lula foi em um contexto de saúde pública, defendendo o Sistema Único de Saúde. 'É preciso acabar com essa bobagem de que o Estado tem que ser mínimo, de que o Estado não pode fazer as coisas', declarou o presidente.

'O Estado não tem que ser mínimo, o Estado não tem que ser máximo. O Estado tem que ser Estado. Ele tem que dar igualdade de tratamento a todos os seus filhos', disse o petista.

Lula também falou sobre suas experiências com tratamentos de saúde, como a época em que tratou um câncer, já ex-presidente, e quando perdeu a primeira mulher. Nesse tempo, o hoje político ainda era metalúrgico. Ele disse que ela havia ido buscar a mulher que deveria ter dado à luz no hospital. Lula chorou ao contar a passagem. 'Daqui a pouco veio uma chefona das enfermeiras lá e falou pra mim... eu pensando que ia poder entrar no quarto onde deviam estar a mulher e o filho e entregar a roupa começa a chorar. Ela veio me dizer que tinha morrido a mulher e a criança', disse o petista.

Ele continuou a história, ainda chorando. 'Foi a primeira certeza que eu tinha que nesse País as pessoas não são tratadas com igualdade de condições. Eu tinha certeza que ela tinha morrido por descaso', disse ele.

Lula tem ido com frequência ao Rio Grande do Sul depois de o Estado ser destruído por uma série de enchentes no primeiro semestre deste ano. O presidente disse que quer deixar nenhuma estrada federal com problemas no Estado.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Hamas rejeita “novas condições” de proposta de cessar-fogo em Gaza

 Grupo palestino exige “cessar-fogo completo e retirada total de tropas de Israel”



O Hamas rejeitou nesta sexta-feira as “novas condições” da proposta de trégua na Faixa de Gaza apresentada pelos Estados Unidos, após dois dias de negociações no Catar, das quais o movimento islamista palestino não participou. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao apresentar a proposta, afirmou que o acordo estava “mais próximo do que nunca” e advertiu que nenhum ator na região “deveria tomar ações para minar esse processo”.

Após mais de dez meses de guerra entre Israel e Hamas em Gaza, os países mediadores no conflito (Catar, Egito e Estados Unidos) organizaram novas negociações em Doha para fechar um acordo que, ao mesmo tempo, afastasse a possibilidade de uma escalada do conflito com o Irã e seus aliados regionais. No entanto, o Hamas, que governa Gaza desde 2007, rejeitou o que considerou 'novas condições' de Israel incluídas na proposta, segundo dois dirigentes do grupo que pediram anonimato.

"Não aceitaremos nada que não seja um cessar-fogo completo, uma retirada total das tropas israelenses da Faixa, o retorno dos deslocados e um acordo de troca' de reféns israelenses por prisioneiros palestinos”, declarou uma das fontes. O movimento palestino exige a aplicação do plano original de três fases anunciado por Biden no final de maio. A primeira fase prevê seis semanas de trégua e a retirada das tropas israelenses das áreas densamente povoadas de Gaza, além de uma troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

A 'proposta de compromisso', que segundo a Casa Branca foi apresentada pelos Estados Unidos e apoiada por Catar e Egito, propõe, no entanto, manter tropas israelenses na Faixa de Gaza ao longo da fronteira com o Egito, afirmou um dos dirigentes do Hamas.

Uma fonte a par das conversações disse à AFP que o Hamas também se opõe a conceder a Israel o direito de vetar a libertação de certos prisioneiros palestinos e de impedir que eles retornem a Gaza.- Pressão internacional

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, viajará no fim de semana para Israel para apoiar os esforços visando a uma trégua em Gaza.A comunidade internacional intensificou nas últimas semanas sua pressão, considerando que uma trégua em Gaza poderia reduzir a tensão no restante da região.

O Irã e seus aliados juraram vingar a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque em 31 de julho em Teerã, atribuído a Israel. No dia anterior, o chefe militar do poderoso movimento libanês Hezbollah também morreu em um bombardeio israelense perto de Beirute. Teerã sofrerá consequências 'catastróficas' caso lance um ataque contra Israel, afirmou um alto funcionário dos Estados Unidos, que pediu anonimato, alertando contra qualquer ação militar que possa 'destruir' as negociações.

AFP e Correio do Povo