terça-feira, 6 de agosto de 2024

Estados do Sudeste e Sul lideram índice nacional de inovação

 Brasil é o sexto país do mundo a ter um índice próprio



São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são as economias mais inovadoras do Brasil, de acordo com a primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgada nesta segunda-feira, 5, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O IBID é medido em uma escala que varia de 0 a 1. O índice leva em consideração diferentes aspectos para identificar líderes nacionais e regionais em inovação. O índice é composto por 74 indicadores, que são divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa. Esses pilares, por sua vez, dividem-se em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros.

São Paulo é o grande líder nacional com IBID 0,891. Em segundo lugar, está o estado de Santa Catarina, com um índice 0,415; seguido por Paraná, com 0,406; Rio de Janeiro, com 0,402; e Rio Grande do Sul, com 0,401. A média nacional é de 0,291.

Primeiro índice brasileiro

O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Segundo o INPI, o índice brasileiro é o sexto índice nacional criado a partir dessa metodologia. Em todo o mundo, possuem índices próprios apenas a União Europeia, China, Índia, Colômbia e o Vietnã.

O IGI é publicado desde 2007 e classifica 132 países a partir de suas potencialidades e desafios. Na edição mais recente, em 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking mundial e a primeira posição no ranking regional (América Latina e Caribe), subindo cinco colocações em relação ao ano anterior.

“O Brasil é um país de dimensões continentais e ele tem uma profunda diversidade ao longo do seu território muito vasto. E essa diversidade do Brasil é visível, é retratada por um conjunto de indicadores econômicos, sociais, ambientais, culturais, demográficos. E o objetivo do IBID nesse contexto é justamente preencher uma lacuna importante do sistema estatístico nacional”, explica o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura.

“No campo da inovação, existia até o dia de hoje uma lacuna. Uma lacuna importante no sistema estatístico nacional, ou seja, um indicador que permitisse ao Brasil ter um retrato da sua realidade no campo da inovação sob uma perspectiva regional, sob uma perspectiva territorial”, reforça.

Desigualdades

Os rankings produzidos a partir dos resultados do IBID evidenciam as desigualdades e também as diversidades nacionais. Enquanto as regiões Sudeste e Sul concentram a inovação no país, com estados ocupando sete das oito primeiras posições no ranking geral, as regiões Norte e Nordeste concentram-se na parte inferior do ranking. As últimas 15 posições são ocupadas por estados das duas regiões. O Centro-Oeste ocupa uma posição intermediária no ranking geral do IBID.

Os dados mostram, no entanto, que considerado o nível de renda da população – medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) per capita, ou seja, a soma das produção e riquezas produzidas no estado, dividida pelo número de habitantes - economias do Nordeste apresentam desempenho em inovação acima do esperado.

Ao todo, 14 das 27 unidades federativas registram resultados em inovação acima do esperado para o seu patamar de desenvolvimento econômico. São os chamados expoentes em inovação do IBID. Oito são estados nordestinos: Maranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.

Por outro lado, o estudo mostra que 13 economias obtiveram resultados aquém do esperado em inovação. Neste grupo estão Alagoas, Espírito Santo, além dos sete estados da Região Norte - Amapá, Acre, Roraima, Pará, Amazonas, Rondônia e Tocantins - o Distrito Federal e os demais estados do Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Inovação

Segundo o INPI, a inovação é “peça-chave para o progresso econômico e competitividade das economias, independente do seu nível de renda”, diz o relatório.

O instituto ressalta que a definição de inovação foi ampliada, não está mais restrita aos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento ou aos artigos científicos publicados. Nesse sentido, considera fundamental que a inovação ocorra “de maneira socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e territorialmente integrada”, diz o texto.

Os resultados, de acordo com Ventura, podem evidenciar práticas que podem ser replicadas no território nacional. “Cada estado apresenta diferentes desafios, diferentes potencialidades e é essa a riqueza em termos de dados, em termos de informação trazida pelo IBID. As diferentes dinâmicas e perfis dos ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação”, diz e acrescenta: “Ele reforça, traz informações e dados dos desafios e potencialidades de cada estado, de cada região. Não só os desafios, os gargalos, mas também quais os estados que destacam em determinados temas e que, portanto, provavelmente têm as soluções ou percorreram caminhos que podem ser copiados pelos seus pares”.

Agência Brasil e Correio do Povo

RS terá terça-feira de frio e chuva no sul, mas sol aparece na metade norte

 Porto Alegre terá mínima de 17°C e máxima de 25°C

Frente fria deve seguir avançando pelo Estado e causar frio em todo o seu território nos próximos dias 

Rio Grande do Sul pode ser divido em dois nesta terça-feira, 6, pelas condições do tempo. Uma frente semi-estacionária vai estar entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul com chuva no decorrer do dia principalmente em pontos do Oeste e do Sul, com risco de pancadas fortes e altos volumes em algumas cidades. Não se afasta granizo isolado.

Nas demais regiões, embora possa chover em diferentes pontos, sobretudo na primeira metade do dia, o sol aparece com nuvens e aquece bastante ao longo desta terça. A tarde será abafada e até com calor perto de 30ºC em algumas cidades, como no Noroeste.

Previsão de muito frio nos próximos dias

A temperatura em partes da Antártida subiu a valores quase 30ºC acima do normal nos últimos dias. Embora não seja calor e o clima seja congelante, os cientistas descrevem como uma “onda de calor” antártica, um evento raro. A estação do Polo Sul teve seu julho mais quente desde 2002, cerca de 6,3ºC acima da média. Entre 20 e 30 de julho, a temperatura média na estação foi -47,6ºC, que é uma temperatura típica para o final de fevereiro, no fim do verão, e não no auge do inverno.

Em termos leigos, abre-se a porta do refrigerador do polo para que ar frio alcance áreas como o Sul do Brasil. É o que ajuda a explicar o frio previsto para os próximos dias. Os modelos de previsão indicam incursão de ar gelado no final desta semana, até com chance de neve nas áreas de maior altitude do Sul do Brasil, e a possibilidade de um segundo pulso de ar frio para o começo da semana que vem que manteria a temperatura baixa.

Confira as mínimas e máximas em algumas cidades do Estado

  • São José dos Ausentes 14ºC / 22ºC
  • São Miguel do Oeste 18ºC / 28ºC
  • Cruz Alta 17ºC / 26ºC
  • Chuí 16ºC / 20ºC
  • Alegrete 17ºC / 22ºC

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Dólar volta a subir com medo de recessão nos EUA

 O real apresentou o melhor desempenho entre seus principais pares, em especial na comparação com o peso mexicano e o rand sul-africano

Uma vez mais, a formação da taxa de câmbio foi ditada pelo ambiente externo 

Após superar o nível psicológico de R$ 5,85 na primeira etapa de negócios, o dólar à vista perdeu bastante força ao longo da tarde, em meio à diminuição dos temores de recessão nos EUA, e encerrou a sessão desta segunda-feira, 5, em alta moderada, na casa de R$ 5,74. O real apresentou o melhor desempenho entre seus principais pares, em especial na comparação com o peso mexicano e o rand sul-africano, que amargaram quedas de mais de 1% em relação à moeda americana.

Uma vez mais, a formação da taxa de câmbio foi ditada pelo ambiente externo. Sob impacto do derretimento das bolsas asiáticas, com o índice Nikkei, no Japão, sofrendo maior queda diária desde outubro de 1987, o dólar à vista abriu na máxima da sessão, a R$ 5,8656, maior valor intradia desde 9 de março de 2021.

Ecos da leitura do relatório de emprego nos EUA na sexta-feira,2, e de resultados abaixo do esperado das big techs jogaram a aversão ao risco às alturas, com o índice VIX - conhecido como termômetro do meto - subindo mais de 100%.

Parte relevante dos investidores chegou a especular com a possibilidade de o Federal Reserve promover um corte extraordinário da taxa de juros em razão do acúmulo de sinais de perda de fôlego da atividade nos EUA. A busca por refúgio nos Treasuries e no iene castigava em especial moedas de países com juros altos, abaladas pela reversão de operações de "carry trade" financiadas com empréstimos na moeda japonesa.

A febre compradora amainou um pouco no fim da manhã com a divulgação de alta do índice de gerente de compras de (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços nos Estados Unidos. Foi informado avanço de 48,8 em junho para 51,4 em julho, enquanto analistas previam aumento menor, a 51. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade.

Houve uma moderação dos ganhos do iene em relação ao dólar, ainda superiores a 1%, e menor apetite por Treasuries. Segundo operadores, o quadro externo menos tenso abriu espaço para realização de lucros no mercado doméstico, em especial no segmento futuro, com o contrato de dólar para setembro tocando terreno negativo.

"O PMI de serviços mostrou um tom um pouco mais positivo para atividade econômica nos EUA e trouxe certo alívio. Ainda assim, o nível de taxa de câmbio, acima de R$ 5,70, é muito elevado", afirma a economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, ressaltando que o mercado vai seguir muito sensível aos indicadores nos EUA.

Com mínima a R$ 5,7132, o dólar à vista terminou o dia cotado a R$ 5,7414, alta de 0,56%. Nos três primeiros pregões de agosto, a moeda americana já apresenta ganhos de 1,52%, o que leva a valorização no ano a 18,30%. Embora tenha sofrido menos que seus pares nos últimos dias, o real tem o pior desempenho em 2024 no grupo das divisas mais relevantes.

O economista Francisco Nobre, da XP, ressalta que, diferentemente do observado nos últimos meses, quando o real sofreu em razão de fatores domésticos, desta vez o indutor da alta do dólar é uma "reação exagerada" dos investidores aos sinais de arrefecimento da economia americana, em especial do mercado de trabalho.

Nobre observa que a perspectiva inicial era a de que as moedas emergentes se valorizassem com a possibilidade de corte de juros nos EUA em setembro, como sinalizado pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no último dia 31.

"O câmbio atual está desvalorizado comparado com os fundamentos. E a queda da taxa de juros nos EUA poderia ser um gatilho para valorização. Mas todo o otimismo com moedas emergentes foi revertido com aumento da preocupação com uma recessão nos EUA e na economia global", afirma o economista da XP. "Temos vários dados divulgados até a próxima reunião do Fed e podemos ver uma reversão parcial desse movimento, que é exagerado".

Monitoramento do CME Group mostra que as chances de que o BC americano reduza a taxa básica em 50 pontos-base em setembro seguem superiores a 80%. Permanecem acima de 50% as apostas de que o alívio monetário total neste ano seja de 125 pontos-base.

Para o economista André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, um corte de juros nos EUA em setembro, mesmo que seja de 50 pontos-base, não tende a levar a uma mudança da tendência de depreciação do real no curto prazo. "Com dados do mercado de trabalho decepcionantes e resultados corporativos abaixo do esperado, cresceram as incertezas em relação ao futuro da economia dos EUA. Caso as incertezas se acentuem, o dólar pode testar a barreira de R$ 6,00", afirma Galhardo.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Lula é humilhado no Chile

 



Vídeo de Mundo Polarizado

Fonte: https://youtube.com/shorts/FCc98y0XTqA?si=nZfNy1AYxRTQo0w7

Medalhistas irritam a Rede Globo

 



Vídeo de Mundo Polarizado

Fonte: https://youtube.com/shorts/2P4759aVMM4?si=LTRkzZtSBgpKIRpO

Apoio de Lula a Maduro afeta relações do Brasil com países democráticos


Lula teme ser preso se não apoiar Maduro

 



Maduro é um dos financiadores do PT

Fonte: https://www.instagram.com/p/C-RAgbJSjMl/?e=3bf5625b-9ea5-4d30-bfef-9836ce3ff89c&g=5

O discurso de Nicolás Maduro

 



Maduro acaba de discursar no aniversário das forças armadas da Venezuela. Lula, seu amigo precisa mudar um pouquinho o discurso.

Vai zerar na prova! Está muito na cara!

Vídeo de Bruno Zambelli

Fonte: https://www.instagram.com/p/C-Q51BHyPdS/?e=57d4541d-e3da-4f04-9981-2ba79256a3e7&g=5

Prisioneiros da ditadura na Venezuela

 

Lula prometeu R$ 1 bilhão para o RS e só liberou R$ 100 milhões

 



Gravíssimo!

Eduardo Leite diz que o governo Lula é bom apenas para fazer propaganda e promessas. Além disso, Eduardo Leite elogia os benefícios liberados no governo Bolsonaro.

Bruno Zambelli

Fonte: https://www.instagram.com/p/C-PwrBBuYMR/