Vídeo de Paulo Moura
Fonte: https://youtube.com/shorts/vSUDk1PFBX8?si=wIbrz1hsoTDZZomX
Objetivo da reunião é buscar consenso sobre a tese de que os povos originários só têm direito a habitar as terras povoadas na promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988
Representantes dos povos indígenas, do governo federal e do Congresso se reúnem nesta segunda-feira, 5, no Supremo Tribunal Federal (STF), em busca de um acordo sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas. Trata-se do primeiro encontro da comissão especial de conciliação designada pelo ministro do STF Gilmar Mendes, relator de cinco ações que discutem a constitucionalidade da Lei do Marco Temporal - aprovada em setembro de 2023 pelo Congresso Nacional. A previsão é de que os trabalhos estejam concluídos até 18 de dezembro deste ano.
O objetivo da reunião é buscar consenso sobre a tese de que os povos originários só têm direito a ocupar as terras ocupadas na promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.
O conflito parte do fato de que, poucas horas antes de o Congresso aprovar a Lei, a tese havia sido julgada inconstitucional pelo STF. A ideia é defendida por representantes do agronegócio, ao passo que as lideranças indígenas contestam o texto argumentando que estas populações já estavam no Brasil muito antes da Constituição.
De acordo com o STF, a comissão será formada por seis representantes indicados pela Articulação dos Povos Indígenas (Apib), seis pelo Congresso, quatro pelo governo federal, dois dos Estados e um dos municípios.
Os autores das ações também poderão indicar representantes. Os cinco processos foram ajuizados por partidos políticos de direita e de esquerda, incluindo o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de PP, Republicanos, PDT, PV, PCdoB, Rede Sustentabilidade e PSOL.
"O objetivo é que as negociações contem com a participação de representantes de diversos setores da sociedade, garantindo que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas", explicou o STF, em nota.
Em abril, Gilmar Mendes suspendeu todos os processos judiciais que discutam a questão. Ele reconheceu aparente conflito entre possíveis interpretações da Lei do Marco Temporal aprovada pelo Congresso e as balizas fixadas pela Suprema Corte no julgamento de um Recurso Extraordinário, o que poderia "gerar situação de severa insegurança jurídica".
A legislação foi editada pelo Congresso justamente após o STF declarar inconstitucional a espécie de linha de corte para orientar a demarcação de terras indígenas. O Marco Temporal só admite a demarcação de terras que já estavam ocupadas ou eram disputadas pelos povos originários até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.
"Preocupa-me, em especial, a situação dos processos judiciais que discutem a constitucionalidade da Lei 14.701/2023, pois a indefinição quanto à adequada interpretação constitucional acerca do tema pode levar à prolação de decisões judiciais cuja eventual depuração do ordenamento jurídico, após pronunciamento futuro do Supremo Tribunal Federal, venha a se mostrar impossível, com graves prejuízos às partes envolvidas (comunidades indígenas, entes federativos ou particulares)", assinalou Gilmar Mendes.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Deve chover de 100 mm a 150 mm com acumulados localmente superiores em vários pontos do Estado
Deve chover de 100 mm a 150 mm com acumulados localmente superiores em vários pontos do Estado | Foto: Pedro PiegasChuva, frio e talvez até neve vão escrever a estatística meteorológica no Sul do Brasil nos próximos dias com uma frente semi-estacionária que provocará repetidos dias de instabilidade atmosférica e que será seguida por uma massa de ar fro de origem polar com tempo invernal.
No Rio Grande do Sul, a instabilidade vai predominar com muitos dias em que a nebulosidade vai predominar com períodos de chuva.
Além da chuva volumosa em parte do Estado, uma massa de ar frio de origem polar que tende a ingressar com queda muito acentuada da temperatura, frio intenso e possibilidade até de neve, de acordo com algumas simulações computadorizadas.
Neste domingo, uma frente fria que chegou ao Rio Grande do Sul trouxe muitas nuvens para o Estado com chuva em todas as regiões do território gaúcho. Há risco de chuva mais forte e com maiores volumes na Metade Sul do RS.
Não chegará a chover o tempo todo e vão ocorrer momentos de melhoria, até com aberturas de sol em algumas cidades, mas o tempo não vai chegar a firmar no território gaúcho.
Chove ainda na segunda-feira na maioria das áreas do Estado, com baixos volumes na maior parte dos municípios.
Na terça, a instabilidade volta a aumentar no Uruguai e áreas do Rio Grande do Sul adjacentes com a chuva mais concentrada no Oeste, Centro e o Sul gaúcho.
Na quarta, chove em grande parte do RS e forte em algumas áreas.
Na quinta, uma massa de ar frio de muito forte intensidade vai começar a deslocar a frente rapidamente para o Norte com a chuva atingindo Santa Catarina, Paraná e partes do Mato Grosso do Sul e São Paulo, mas em parte do dia ainda pode chover com baixos volumes em áreas do Rio Grande do Sul.
No final desta semana, a massa de ar frio avança sobre o Sul do Brasil com muito frio e deve trazer queda de temperatura ainda no Centro-Oeste e parte do Sudeste do Brasil à medida que será uma incursão de ar frio de origem polar de trajetória continental, ou seja, pelo interior do continente.
A sequência de dias chuvoso fará com que os volumes nesta semana sejam altos em parte do Rio Grande do Sul. Somente nesta semana deve chover 100 mm a 150 mm com acumulados localmente superiores em vários pontos do Oeste, do Centro e do Sul do Estado.
Os mapas mostram as projeções de chuva para esta semana no Sul do Brasil dos modelos canadense e do modelo do serviço meteorológico alemão Icon em que se vê como a chuva deve ter maiores acumulados no Rio Grande do Sul. A projeção do alemão destoa da maioria dos modelos ao estender a área com chuva acima de 100 mm até Porto Alegre, enquanto a maioria dos dados mantém mais ao Sul.
O final da semana terá a chegada de massa de ar frio de trajetória continental, que avança pelo interior do continente, que fará a temperatura despencar com muito frio. A temperatura despencará em parte do Centro-Oeste e do Sudeste do país, mas o frio será sentido com mais força na região Sul.
O que os modelos indicam é um cenário extremamente interessante do ponto de vista meteorológico. Uma baixa pressão em superfície vai se formar no meio da semana na costa da Argentina e vai impulsionar ar frio para o Norte, mas na sequência uma baixa segregada (baixa fria) em altura evoluiria para o Rio Grande do Sul.
A condição se assemelha ao que ocorreu no episódio de frio intenso do final de julho de 2021, quando uma “bolhar de ar extremamente frio” em níveis médios da atmosfera se deslocou para o território gaúcho e favoreceu a ocorrência de neve no dia 28 daquele mês três anos atrás.
Modelos numéricos de previsão do tempo consultados pela MetSul Meteorologia por vários dias têm indicado a possibilidade de nevar no Sul do Brasil no final desta semana, entre os dias 9 e 10. Os dados sugerem neve nas áreas do Nordeste gaúcho e de maior altitude de Santa Catarina.
Neve é um fenômeno de difícil previsão, assim, de acordo com a MetSul, não é possível dizer já hoje que nevará no Sul do Brasil. Normalmente, em se tratando de neve, prognósticos na véspera ou dois dias antes do evento costumam ser mais precisos.
MetSul Meteorologia e Correio do Povo
Reino Unido enfrenta há dias protestos contra os imigrantes
"Um grupo de indivíduos numeroso lançou projéteis, quebrou janelas, ateou fogo e atacou a polícia” em um hotel | Foto: JUSTIN TALLIS / AFP / CPUm segundo hotel conhecido por acolher solicitantes de asilo foi alvo de violência no Reino Unido, na noite deste domingo, 4. O ataque aconteceu em Tamworth, centro da Inglaterra, anunciou a polícia de Stafforshire.
"Um grupo de indivíduos numeroso lançou projéteis, quebrou janelas, ateou fogo e atacou a polícia” em um hotel da rede Holiday Inn, informa o comunicado. O Reino Unido enfrenta há dias protestos contra os imigrantes.
AFP e Correio do Povo
Maioria das vítimas eram mulheres e crianças, disse Mahmoud Basal, porta-voz da entidade
Exército de Israel confirmou o bombardeio, mas disse que as escolas abrigavam um centro de comando e controle do grupo terrorista e que teria matado extremistas, sem especificar números | Foto: Omar AL-QATTAA / AFP / CPA Defesa Civil de Gaza disse neste domingo que um bombardeio israelense matou 30 pessoas em duas escolas na Cidade de Gaza. Os locais seriam abrigos para milhares de palestinos deslocados pela guerra, afirmou a entidade controlada pelo Hamas. O Exército de Israel confirmou o bombardeio, mas disse que as escolas abrigavam um centro de comando e controle do grupo terrorista e que teria matado extremistas, sem especificar números. Esse foi o terceiro ataque a escolas nos últimos quatro dias.
A maioria das vítimas eram mulheres e crianças, disse Mahmoud Basal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza.
Segundo ele, um caça F-16 atingiu a escola Hassan Salama, onde pelo menos 14 pessoas foram soterradas.
Estilhaços também atingiram a escola vizinha conhecida como Nasser, disse ele, embora veículos de mídia locais tenham dito que a escola também foi diretamente alvejada.
Israel afirmou ter tomado medidas para mitigar o risco de ferir civis antes do ataque, incluindo o uso de munições de precisão, vigilância e inteligência, embora não tenha especificado como tinha feito isso.
O ataque do domingo foi uma repetição de cenas semelhantes ocorridas no dia anterior na Escola Hamama, onde a Defesa Civil disse que 17 pessoas foram mortas em um ataque, e na quinta-feira, na Escola Dalal al-Mughrabi, onde um bombardeio matou 15 pessoas.
Segundo a Defesa Civil de Gaza, todas as quatro escolas abrigavam moradores da cidade que foram forçados a deixar suas casas durante a guerra, transformando salas de aula e corredores em abrigos temporários.
Também no domingo mais cedo, ataques israelenses mataram pelo menos 18 pessoas. Um atingiu um acampamento de tendas para milhares de palestinos deslocados no pátio do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, matando quatro pessoas, incluindo uma mulher, disse o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
O Exército israelense afirmou que o ataque teve como alvo um militante terrorista, o que causou explosões secundárias, "indicando a presença de armamento na área".
Grupos terroristas em Gaza dispararam pelo menos cinco projéteis em comunidades israelenses perto da fronteira sem causar vítimas ou danos, disseram os militares.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro a Israel, que matou cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria civis, e fez cerca de 250 reféns.
A ofensiva massiva de Israel em resposta já matou pelo menos 39 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que não faz distinção entre civis e combatentes terroristas.
Ataques aéreos pesados e operações terrestres causaram destruição generalizada e deslocaram a vasta maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Treinador afirmou que partida foi frustrante: “ter 95% do jogo sob controle e mesmo assim perder”
"A cobrança só vai existir em cima do jogador que pode devolver muito", disse Roger sobre Enner Valencia que saiu de campo vaiado | Foto: Pedro Piegas / CPO técnico Roger Machado afirmou que não pode dar garantia de que o Inter vai voltar a vencer, mas que pode assegurar apenas trabalho em busca de melhora nas atuações. O treinador falou depois do empate em 1 x 1 contra o Palmeiras dentro de casa pelo brasileirão 2024, em que seu time sofreu um gol aos 45 minutos do segundo tempo. “A garantia do resultado vai ser as circunstâncias do jogo que, infelizmente, conspiram contra a gente", resumiu Roger.
“Eu não tenho como analisar a praticidade da vitória sem analisar o jogo. Tu concorda que a gente jogou bem o suficiente para vencer? Então é seguir trabalhando, eu não tenho como dar garantia. Pelo que eu sei, a gente evoluiu. A gente está falando de uma janela de 10% do jogo, que definiu o não resultado de vitória para classificar a praticidade de vitória que a gente produziu para vencer”, resumiu Roger. O treinador comentava sobre o gol do Palmeiras, marcado nos últimos minutos da partida.
Ele defendeu uma “nítida evolução” do grupo nesta semana. “Uma das motivações de abrir o treino foi para que vocês (imprensa) fossem testemunhas de que os atletas trabalharam muito para reverter o resultado.”
Roger afirmou que o que mais preocupa neste momento é achar “soluções táticas e estratégicas para passar por esse período”. Resumiu o desempenho do Inter como suficiente para a vitória, mas com um erro fatal. “Sofremos e conseguimos segurar o ímpeto do Palmeiras depois das trocas. [...] Conseguimos retomar o controle do jogo e sofremos um gol em um lance de profundidade, de segunda bola”, avaliou o técnico.
Roger ressaltou que o emocional dos atletas só vai ter um revés positivo com a mudança dos resultados. “O que é mais frustrante é ter 95% do jogo controlando a nosso favor e não vencer”, lamentou, mas afirmou que o clima não tem afetado o ambiente saudável dentro do vestiário.
“O momento conspira contra estes atletas que, ansiosos, independente da idade, pode ser a seleção, pode ser jovem, todos vão sentir. Porque esse é um ambiente de muita pressão. É trabalhar e dar tranquilidade para que a gente, mesmo neste momento, consiga conquistar nossa vitória”, resumiu Roger.
O técnico reconheceu a pressão sobre Enner Valencia, mas destacou que o jogador vem entregando jogo em campo. “Ele foi um dos jogadores que mais se entregou. Eu vi o Valencia se dedicando muito e certamente ele vai ser cobrado porque ele é o que pode dar mais. A cobrança para que ele nos ofereça o que ele pode é frequente, mas o carinho também tem que ser frequente. Porque ‘paulada’ do lado de fora e do lado de dentro não funciona.”
Sobre as voltas de jogadores, disse que Thiago Maia está mais próximo de voltar, mas que Fernando e Wanderson ainda devem ficar de fora do próximo jogo. “A janela está aberta, estamos nos reforçando com jogadores que possam nos ajudar neste momento”, disse Roger, afirmando que seus nomes estão sendo discutidos de forma interna e que prefere não comentá-los agora.
Já Borré, que saiu no intervalo da partida, sentiu um desconforto na parte posterior da coxa.
Correio do Povo
Movimento começou mobilização em rodovias do Interior e mira grande ato no Parque Harmonia, no dia 8
Em municípios como Pantano Grande, mobilização de máquinas foi iniciada | Foto: SOS Agro RS Divulgação / CPEm diferentes pontos do Estados, agricultores começaram no fim de semana a estacionar tratores e caminhões à beira de rodovias, marcando ações do movimento SOS Agro RS que culminar com a reunião de milhares de pessoas e cerca de 300 tratores no Parque Harmonia, em Porto Alegre, na quinta-feira (8). O setor rural espera realizar o “o maior tratoraço da história do Brasil” para pressionar o governo federal a atender reivindicações que buscam resolver problemas de endividamento e apoio para reconstrução de propriedades destruídas pelas enchentes deste ano.
“Diante das promessas não atendidas pelo Ministério da Agricultura, precisamos nos unir como nunca e garantir a segurança econômica e a permanência do produtor rural no nosso Estado”, afirma o movimento, em comunicado distribuído em redes sociais e grupos de WhatsApp, convocando produtores rurais, empresas e cooperativas. Ainda na sexta-feira, produtores colocaram máquinas agrícolas às margens da BR-471, em Hulha Negra. No fim de semana, outras aglomerações foram registradas, como em Pantano Grande. Os organizadores apelam para não ocorram bloqueios de rodovias. “Se acontecer isso será de responsabilidade de cada um e nós iremos avisar as autoridades”, alertou Graziele de Camargo, uma das organizadoras do movimento.
O SOS Agro RS está cadastrando todos os participantes e distribuiu um cronograma com orientações para as ações desta semana. O grupo também abriu uma campanha online para arrecadar recursos para pagar custos com a infraestrutura do ato de quinta-feira. Até a tarde deste domingo, mais de 120 pessoas haviam contribuído com pouco mais de R$ 24 mil.
O ato na Capital será o terceiro de uma série que começou em Cachoeira do Sul, no dia 4 de julho, e teve sequência em Rio Pardo, no dia 19. Na semana passada, o governo federal publicou a Medida Provisória 1.247, estabelecendo desconto para liquidação ou renegociação de parcelas de crédito rural, mas acabou gerando frustração no setor. O SOS Agro RS tem como principais reivindicações o perdão de dívidas para produtores que tiveram perda total pelas enchentes, prorrogação para aqueles que sofreram danos parciais, linhas de crédito para reconstrução das propriedades e auxílio financeiro para as famílias atingidas.
A organização distribuiu comunicado orientando sobre os atos desta semana em Porto Alegre. Para quem se deslocar pela BR-386, a diretriz é que os tratores cheguem na quarta-feira (dia 7) ao autódromo Velopark, em Nova Santa Rita. O deslocamento para a Capital será a partir das 3h do dia 8, com escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e chegada na Capital pela Av. Castelo Branco, às 6h. Caminhões que transportarem tratores serão descarregados e estacionados na Orla do Guaíba, até as 9h.
Para os agricultores que circularem pela BR-116 e pela BR-290, a orientação é para que o deslocamento seja feito nos dias 6 e 7, descarregando no Parque Harmonia ou no anfiteatro. Quem viajar em comboio deverá estar em local combinado no dia 8, às 3h, seguindo com apoio da PRF até a Capital. A organização alerta que os participantes que forem de carro devem estacionar no parque e proximidades, evitando locais proibidos. Para quem levar cavalos, a orientação é que os proprietários tenham a Guia de Trânsito Animal (GTA) e exame de anemia.
Correio do Povo
Meia-atacante vai ficar no Tricolor até completar 18 anos; acordo deve ser assinado até quarta-feira
O Grêmio encaminhou, neste domingo, a venda do meia-atacante Gabriel Mec, de 16 anos, para o Chelsea, da Inglaterra. Conforme apurado pelo CP, o valor total da negociação, com metas a serem atingidas, é superior a 20 milhões de euros (R$ 125 milhões, na cotação atual).
O acordo com o clube inglês deve ser assinado até quarta-feira. Em simultâneo, Gabriel Mec vai firmar o primeiro contrato profissional com o Tricolor. O jogador vai ficar no clube gaúcho até completar 18 anos, em abril de 2026.
Gabriel Mec é considerado a principal joia da base gremista. Recentemente, ele passou a integrar o Sub-20. São seis jogos, cerca de 160 minutos, e um gol marcado — na vitória por 2 a 0 no clássico Gre-Nal da categoria pelo Brasileirão.
Correio do Povo
Time paulista jogou com dois jogadores a mais em grande parte do segundo tempo
Com dois jogadores a mais em grande parte do segundo tempo, o Corinthians só empatou com o Juventude por 1 a 1 na Neo Química Arena neste domingo. O resultado preocupa por várias razões.
O principal é que o time volta à zona de rebaixamento. O segundo é que a equipe confirmou sua dificuldade para comandar as ações de uma partida. Não sabe ser protagonista. Essa falha já vinha sendo mostrada nos últimos jogos e ficou evidente neste domingo. Foram duas bolas na trave, mas o time não conseguiu a virada.
O Juventude perdeu o goleiro expulso, no final do primeiro tempo, e o lateral Alan Ruschel, aos 12 da etapa final. Com nove, o time gaúcho apenas rebatia as bolas.
Bater o Juventude era importante por se tratar de um confronto direto na parte inferior da tabela. O técnico Ramón Díaz ainda não encontrou um caminho tático para o Corinthians. As mudanças de esquema têm sido constantes nos últimos jogos.
Na estreia, ele optou pelo esquema com três atacantes. Em seguida, conseguiu uma vitória improvável diante do Bahia, fora de casa, jogando com três zagueiros. Quando o torcedor corintiano pensou que a fórmula havia sido encontrada, mais experiências.
Neste domingo, voltou a atuar com quatro defensores e dois meias. Essa indefinição coloca pressão na equipe para a partida diante do Grêmio, quarta-feira, pela Copa do Brasil. Depois do empate por 0 a 0 em São Paulo, o time precisa vencer no Sul para avançar às oitavas de final. Mas como superar um rival tradicional, fora de casa, sem um padrão tático definido?
Outra deficiência ficou evidente no jogo deste domingo: o time ainda não aprendeu a tomar a iniciativa da partida, ser protagonista e propor o jogo. Jogando em casa, pelo Brasileirão, a equipe saiu atrás no placar nos três jogos (Criciúma, Grêmio e Juventude). Em todos eles, o time sofreu para criar e se impor. Isso ficou evidente no primeiro tempo.
O Juventude fez o gol logo aos 3 minutos, no primeiro ataque. Depois de ganhar duas divididas no meio, o time gaúcho avançou com Jadson e Alan Ruschel finalizou dentro da área. Após paralisação de quase cinco minutos, o árbitro de vídeo confirmou o gol. Mesmo atrás no placar, o time teve dificuldade para se impor. Poderia ter sofrido o segundo gol se não fosse grande defesa de Hugo, aos 14.
Os caminhos da partida se abriram com a expulsão do goleiro Gabriel, no final do primeiro tempo. Sozinho, o goleiro perdeu a bola, fez falta e levou o vermelho. O time visitante só conseguia se defender, mas com deficiências graves no meio da defesa.
No começo do segundo tempo, Pedro Henrique, que havia acabado de entrar, aproveitou essas falhas e empatou. A vitória parecia questão de tempo. E essa sensação ficou ainda mais palpável quando o rival teve outro jogador expulso, o lateral Alan Ruschel. Mas o time mostrou dificuldades para transformar o volume de jogo em chances claras. A melhor delas foi um chute na trave de Igor Coronado já nos acréscimos.
Faltou comportamento de um time que jogava com dois a mais para se afastar da zona de rebaixamento. Faltou pensar o jogo. Uma saída para o jogo de quarta-feira será apostar na criatividade de Rodrigo Garro. O argentino foi o único que mostrou lucidez para buscar espaços em uma defesa fechada. Mas falta ajeitar o ataque.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo