quinta-feira, 1 de agosto de 2024
Olimpiadas: DJ que representou Jesus em ceia de Drag Queens se pronuncia
Após tornar-se conhecida mundialmente por representar Jesus na Última Ceia com drag queens nas Olimpíadas de Paris e chocar a comunidade religiosa, a DJ e ativista Barbara Butch se pronunciou. Por meio da sua advogada, Audrey Msellati, ela afirmou que recebeu ameaças de morte e apresentou queixas judiciais contra elas. A performer também disse estar “extremamente honrada” por ter participado como artista destaque da abertura dos Jogos, acrescentando que tem “orgulho” de quem é e do que incorpora.
As declarações foram publicadas em inglês e francês por meio das redes sociais da ativista. Na nota escrita por Audrey, o texto cita uma “campanha extremamente violenta de assédio cibernético e difamação”.
– Ela [Barbara] foi ameaçada de morte, tortura e estupro, e também foi alvo de inúmeros insultos antissemitas, homofóbicos, sexistas e grossofóbicos. Barbara Butch condena esse ódio vil dirigido a ela, ao que ela representa e ao que ela apoia. Com efeito, os seus compromissos e valores pessoais de benevolência, inclusão e amor ao próximo sempre estiveram no centro do seu projeto artístico: promover festividades para todos, independentemente da idade, orientação sexual, origem, religião ou género. Ela apresenta hoje diversas queixas contra esses atos – afirma a advogada.
Já no espaço para a legenda da postagem, a própria Barbara se manifestou, afirmando que seu “coração ainda está cheio de alegria” por participar da abertura dos Jogos Olímpicos e compartilhar sua “visão da festa”. Ela também alegou que seu compromisso “sempre foi fazer todo mundo dançar”, promovendo “amor e inclusão”, e que decidiu se pronunciar após o ataque cibernético se tornar “mais extremo”.
– Embora no início eu tenha decidido não falar abertamente para deixar os inimigos se acalmarem, as mensagens que recebo são cada vez mais extremas. Tudo porque tive a honra de representar a diversidade do meu país através da arte e da música, ao lado de outros artistas e performers que admiro – disse ela, demonstrando não ver problema ou desrespeito à fé cristã na cena em que atuou.
O que quer que alguns digam, eu existo. Nunca tive vergonha de quem sou e assumo a responsabilidade por tudo, inclusive pelas minhas escolhas artísticas. Durante toda a minha vida me recusei a ser vítima: não vou calar a boca. Não tenho medo daqueles que se escondem atrás de uma tela, ou de um pseudônimo, para vomitar seu ódio e frustrações. Lutarei contra eles sem nunca tremer. Estou comprometida e orgulhosa. Orgulhosa de quem sou, do que sou e do que incorporo, tanto para os meus entes queridos como para milhões de franceses – concluiu Barbara.
República Notícias
CONJUNTO FOLHEADO A OURO COM BRINCOS E PINGENTE EM FORMA DE CORAÇÃO VAZADO
Conjunto folheado a ouro, contendo gargantilha e um par de brincos e pingente em forma de um coração vazado.
Código: BG0845
Unid.: conj
Conjunto folheado a ouro, contendo gargantilha e um par de brincos e pingente em forma de um coração vazado.
Garantia: 1 ano após a data da compra
Prazo de liberação: Até 48 horas (somente dias úteis)
Dimensões aproximadas:
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Renato lamenta desempenho do Grêmio em empate com um a mais: "Jogadores acharam que tinham que correr menos"
Treinador gremista, no entanto, destacou força do adversário como mandante e vê eliminatória em aberto
O técnico Renato Portaluppi lamentou o desempenho do Grêmio que não aproveitou a vantagem numérica diante do Corinthians na noite desta quarta-feira na NeoQuimica Arena. "A partir da expulsão, vem aquilo que sempre me preocupa, um ou dois jogadores acham que tem que correr menos", disse em entrevista coletiva após o empate em 0 a 0 pelo jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil.
O treinador, no entanto, destacou a força do time paulista como mandante e vê tudo em aberto para o jogo do Couto Pereira. "É um jogo de 180 minutos. Foram os primeiros 90 e segue tudo indefinido", avaliou. Sobre a arbitragem, o comandante definiu como uma "aula" a atuação de Marcelo de Lima Henrique.
"Sou o treinador que mais elogia árbitros no país. Inclusive, o Marcelo deu uma aula de arbitragem hoje", ponderou.
Renato se repetiu ao comentar sobre as dificuldades que a delegação gremista vem passando sem a Arena e com as constantes viagens. "Os jogadores do Corinthians vão jantar com suas famílias, dormir em suas casas. A gente não. Nós vamos ao aeroporto, depois tem treinamentos, pode parecer desculpa, mas ninguém passa pelo que a gente está passando. Então não venham criticar jogador meu por cansaço. Só eu sei o que eles estão passando", finalizou.
Correio do Povo
Luísa Sonza é condenada por usar música em nome de esmalte; valor da causa é de R$ 170 mil
A cantora ainda pode recorrer da decisão
Luísa Sonza pode recorrer da decisão | Foto: Pam Martins / Divulgação / CPA Justiça proibiu a cantora Luísa Sonza de divulgar, fabricar e vender um esmalte batizado como "Modo Turbo", em referência à sua música lançada em parceria com Anitta e Pabllo Vittar. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista Rogério Gentile e confirmada pela redação do Estadão.
A decisão foi assinada pela juíza Larissa Gaspar Tunala no processo aberto pela empresa catarinense Modo Turbo Royalties e Licenças, criada em 2018 para atuar no setor de cosméticos e outros produtos. A empresa afirma ser detentora da marca registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual). "Trata-se de um ato de concorrência desleal", alegou.
Além da proibição, Sonza também foi condenada a pagar uma indenização por danos morais de R$ 25 mil, com atualização monetária e juros. A sentença também determinou que o valor dos danos materiais será apurado em uma próxima fase do processo. As rés foram condenadas a pagar as custas, despesas processuais e honorários advocatícios. O valor da causa é de R$ 170 mil.
Relembre o caso
A cantora Luísa Sonza assinou uma linha de esmaltes da empresa Dailus em 2022, pouco mais de um ano depois do lançamento da música colaborativa. A coleção dos cosméticos tinha seis cores distintas, cada uma batizada com títulos de suas músicas: Boa Menina, Vip, Braba, Toma, Anaconda e Modo Turbo.
Na defesa, a artista afirmou que Modo Turbo é uma obra intelectual que lhe pertence e que, pela legislação, tem o direito de usufruir da marca. Além disso, declarou que a composição foi registrada antes de a empresa catarinense obter a titularidade da marca no INPI.
A cantora ainda destacou que a empresa Modo Turbo sequer produz esmaltes homônimos, bem como não há nenhuma similaridade visual entre seu produto e a logomarca da fábrica de cosméticos
No entanto, a juíza não aceitou a defesa sob argumento de que os consumidores podem ficar confusos. "Considerando que a empresa atua no ramo de cosméticos e o produto de nome idêntico à marca ‘Modo Turbo’ também é comercializado neste ramo, há alta probabilidade de confusão do mercado consumidor e desvio de clientela em razão dessa associação indevida", afirmou.
Luísa Sonza pode recorrer da decisão.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Pela segunda vez, Copom mantém selic em 10,5% ao ano
Comitê já tinha interrompido o ciclo de cortes na taxa de juros básicos. Decisão foi unânime
Taxa é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) | Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CPO Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, nesta quarta-feira, 31, manter a taxa Selic, os juros básicos da economia, em 10,5% ao ano.
Na reunião anterior, em junho, o Copom interrompeu o ciclo de cortes de juros iniciado há quase um ano. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião. Em maio, a taxa tinha sido cortada em 0,25 ponto percentual.
Em nota, o Copom explicou que a decisão foi motivada pelo ambiente externo adverso e pelo conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho doméstico que seguem apresentando dinamismo maior do que o esperado.
“O Comitê, unanimemente, optou por manter a taxa de juros inalterada, destacando que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas demandam acompanhamento diligente e ainda maior cautela”, diz a nota.
A decisão, de acordo com o comitê, teve como objetivo consolidar o processo de desinflação. “A política monetária deve se manter contracionista por tempo suficiente em patamar que consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno da meta”, diz.
O Comitê diz que se manterá vigilante e relembra que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.
Inflação
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em junho, o IPCA teve alta de 0,21%, ficando abaixo da taxa registrada em maio (0,46%).
No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,23%, acima dos 3,93% observados nos 12 meses anteriores.
Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Segundo o Relatório de Inflação divulgado em junho pelo Banco Central, a inflação deve ficar em 4% em 2024, segundo. Já de acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,1%.
Também nesta quarta-feira, o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos EUA, manteve suas taxas de juros inalteradas na faixa entre 5,25% e 5,50%, conservando o patamar no nível mais alto dos últimos 23 anos. Há perspectiva de um corte no juro americano em setembro.
Impacto da taxa no Rio Grande do Sul
Para o presidente da Federação das Indústrias do RS (Fiergs), Claudio Bier, a decisão reflete a preocupação com o recente aumento das expectativas de inflação e a incerteza fiscal. “Embora entendamos a necessidade de fazer a inflação ficar dentro da meta, o setor industrial do Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades significativas agravadas pelos efeitos das enchentes. A manutenção dos juros altos aumenta os custos de empréstimos e financiamentos, dificultando a recuperação econômica das empresas locais”, acrescentou.
Já o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, afirmou que a decisão vem em um momento de “mercado de trabalho apertado, câmbio mais depreciado, expectativas desancoradas e a forte dúvida relacionada à capacidade do governo de manter as contas equilibradas”. Neste caso, segundo ele, “a política monetária tem que seguir contracionista para levar a inflação à meta. Juros mantidos mais altos por mais tempo, remédio amargo que infelizmente é necessário, sempre penalizam a atividade econômica e, sem dúvida, se colocam como desafio adicional à nossa retomada gaúcha", argumentou.
* A jornalista Simone Schmidt contribuiu com a reportagem.
Agência Brasil e Correio do Povo