terça-feira, 9 de julho de 2024

Câmara retoma imposto de herança sobre previdência privada, mas isenta plano com mais de 5 anos

 Objetivo, segundo os deputados, é evitar que as pessoas físicas migrem suas aplicações para esse tipo de fundo apenas com fins sucessórios


grupo de trabalho do segundo texto de regulamentação da reforma tributária decidiu retomar o imposto de herança sobre planos de previdência privada, como PGBL e VGBL, mas prevendo um atenuante. O parecer apresentado nesta segunda-feira, 8, estabelece que os investidores que ficarem mais de cinco anos no produto, a contar da data do aporte, serão isentos do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

O objetivo, segundo os deputados, é evitar que as pessoas físicas migrem suas aplicações para esse tipo de fundo apenas com fins sucessórios, com a estratégia de burlar a tributação estadual. 'Planejamento fiscal de patrimônio no século 21: chega na hora de fazer transmissão de herança, vende tudo, aplica em um dos fundos para não pagar imposto. Isso é uma vergonha. Veja se a classe média faz isso', afirmou Luiz Carlos Hauly (Pode-PR), um dos membros do grupo, apontando que a prática é adotada pelas classes mais altas.

A avaliação foi reforçada pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP): 'PGBL e VGBL são rotas de fuga. No último momento, passam patrimônio para o VGBL para não pagar imposto'. Atualmente, a alíquota máxima do tributo é estabelecida em 8%, segundo resolução do Senado. Valente defende, no entanto, que a Casa aumente, futuramente, esse teto.

A pedido de Valente, os deputados também definiram que os grandes patrimônios serão taxados pela alíquota máxima do ITCMD. Segundo o grupo, a definição do que são 'grandes patrimônios' caberá aos Estados. A cobrança do tributo sobre PGBL e VGBL constava da minuta do projeto de lei complementar elaborada pelo Ministério da Fazenda, como mostrou o Estadão em junho, mas foi retirada após repercussão negativa. O assunto, no entanto, é de grande interesse dos governadores, que administram o tributo e, portanto, tinham interesse na volta dessa previsão.

Alguns Estados, como Minas Gerais, já fazem esse tipo de cobrança, mas não há regra unificada nacionalmente e sobram questionamentos na Justiça.

O parecer dos deputados também especifica, como previa a Fazenda na minuta do projeto, que a tributação incidirá apenas sobre os planos que visem ao planejamento sucessório - ou seja, que tenham natureza de aplicação financeira, e não de seguro.

Dessa forma, o que se tratar de cobertura de risco não será taxado, por ter caráter securitário. Atualmente, parte dos planos de previdência tem contrato misto, incluindo um componente de seguro, como indenização por morte ou invalidez. Essas indenizações, portanto, ficariam isentas.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Avião da United Airlines perde roda durante decolagem em Los Angeles

 Aeronave pousou com 25 minutos de atraso em Denver, no centro dos Estados Unidos



Um avião da United Airlines perdeu uma roda ao decolar na manhã desta segunda-feira do aeroporto internacional de Los Angeles, informou a companhia aérea.

O Boeing 757-200 'aterrissou de forma segura em Denver', ressalta o comunicado da United. 'A roda foi recuperada em Los Angeles e estamos investigando o que causou esse evento. 'O voo United 1001 transportava 174 passageiros e sete tripulantes. Não houve feridos nem danos materiais, segundo a companhia.

A aeronave pousou com 25 minutos de atraso em Denver, no centro dos Estados Unidos. 'Um grande trabalho da tripulação', afirmou no Reddit uma pessoa que se identificou como passageiro do voo.

'O piloto anunciou que um pneu poderia ter se perdido na decolagem', escreveu o autor do publicação. 'Ele seguiu para Denver, como previsto. Faria um pouso de emergência. A tripulação nos ensinou os procedimentos de emergência.

'A Boeing respondeu por e-mail que entregou o avião em 1994 e que interrompeu a fabricação do modelo 757-200 em 2004. A Administração Federal de Aviação (FAA), regulador da aviação civil nos Estados Unidos, também investiga o incidente.

AFP e Correio do Povo

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Ausência de Milei em cúpula do Mercosul foi “uma bobagem”, diz Lula

 Presidente brasileiro afirmou que evento não perde com a ausência



decisão do chefe de Estado argentino, Javier Milei, de faltar à reunião do Mercosul nesta segunda-feira foi 'uma bobagem', disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao término do encontro do bloco regional em Assunção, no Paraguai, que está paralisado pelo impasse envolvendo um acordo com a União Europeia. 'É uma bobagem mesmo o presidente de um país importante como a Argentina não participar do Mercosul', disse Lula a jornalistas após o encontro.

'A ausência de um presidente não atrapalha se o país está presente', afirmou o presidente brasileiro. 'O que interessa é que o povo argentino participará do Mercosul', acrescentou. Os presidentes dos outros dois países fundadores do bloco - o uruguaio Luis Lacalle Pou e o anfitrião, o paraguaio Santiago Peña - também lamentaram a falta de integração do Mercosul e sua tendência de ficar prejudicado por diferenças ideológicas.

'Se o Mercosul é tão importante, todos os presidentes deveriam estar aqui. Eu dou importância ao Mercosul. E, se realmente acreditamos neste bloco, deveríamos estar todos presentes', criticou Lacalle Pou. Com suas palavras, o líder uruguaio se referia a Milei, o economista ultraliberal que realiza uma profunda reforma do Estado na Argentina e que faltou ao encontro depois de um troca de ofensas com Lula, a quem tachou de 'corrupto' e 'comunista' com o 'ego inflamado'. Por sua vez, o presidente paraguaio comentou que o bloco sofria de 'fadiga de integração'. 'Avançou muito na década de 1990, mas, nos anos 2000, [...] houve uma mudança na tendência com um viés ideológico que fez o bloco se desintegrar', disse.

Representando Milei, a chanceler argentina Diana Mondino afirmou em seu discurso: 'Não temos por que estar de acordo, mas sim temos que poder ouvir opiniões diferentes. Espero que alcancemos como grupo essa maturidade'.

Mais flexibilidade

Mondino criticou o 'excesso de regulamentações' do bloco regional, com as quais, ao invés de se defenderem de outros mercados, os países-membros acabaram limitando suas próprias exportações.

'O Mercosul deixou de ser uma válvula de escape para se transformar em um colete que nos imobiliza', sustentou, ao defender o 'fim das barreiras tarifárias', uma posição oposta ao tradicional protecionismo da Argentina.

A flexibilidade - que permitiria acordos com terceiros países sem a anuência de seus parceiros -, é uma velha reivindicação do Uruguai, que assumiu a presidência semestral do grupo prometendo impulsionar um acordo com a China. A missão é difícil: o Paraguai carece de relações com o país asiático pois reconhece Taiwan, algo que Pequim não tolera.

'Não estamos fechados à negociação como bloco, mas não estamos dispostos a renunciar a uma negociação de mais de 66 anos com a República da China [Taiwan]', explicou Peña ao ser questionado se aprovaria um tratado de livre-comércio com Pequim.

Acordo estagnado com UE

O encontro acontece em meio à paralisação das tratativas para um acordo de livre-comércio com a União Europeia (UE), negociado há mais de 20 anos e que prevê eliminar a maioria das tarifas entre os dois blocos, o que criaria um espaço comercial de mais de 700 milhões de consumidores.

Para Lula, o acordo com a UE não foi atingido 'somente porque os europeus ainda não conseguiram resolver suas próprias contradições internas'. O acordo enfrenta resistência de alguns países europeus, principalmente a França, cujo setor agropecuário teme a concorrência dos produtos agrícolas sul-americanos.

Em uma nota mais otimista, os presidentes destacaram um acordo recente com Singapura, que rompeu mais de uma década de letargia ao ser assinado em dezembro, e o lançamento na semana passada de negociações com os Emirados Árabes Unidos.

Durante a 64ª cúpula do Mercosul, o presidente da Bolívia, Luis Arce, formalizou a entrada de seu país no bloco. A lei de adesão foi promulgada dias depois de o país andino sufocar uma tentativa de golpe de Estado em La Paz, um episódio que foi condenado pelos demais países do Mercosul, exceto a Argentina, que o considerou uma 'fraude'. Além disso, o novo presidente do Panamá, José Raúl Mulino, que participou como convidado, anunciou que buscará fazer parte do bloco como país-associado, juntando-se a outros seis países da região.

A Venezuela é membro pleno, mas foi suspensa em 2017 devido à 'ruptura da ordem democrática'. Nesse sentido, Lacalle Pou pediu a realização de 'eleições livres' em 28 de julho, quando o presidente Nicolás Maduro tentará um terceiro mandato que o projeta para 18 anos no poder. Fundado em 1991, o Mercosul é o principal destino de investimentos estrangeiros na América do Sul e tem um PIB de 2,86 trilhões de dólares (R$ 15,6 trilhões).

AFP e Correio do Povo

Projeto de reforma administrativa é apresentado por Eduardo Leite a deputados

 Pautas incluem reposição salarial para segurança pública e reestruturação da Agergs



O governador Eduardo Leite (PSDB) reuniu na noite desta segunda-feira, no Palácio Piratini, deputados de sua base aliada para planejar as próximas ações do Executivo na Assembleia Legislativa. Ainda antes do recesso parlamentar, o governo do Estado deve protocolar junto ao Parlamento um projeto de reforma administrativa, com o objetivo de reestruturar carreiras do Estado, agilizar burocracias e simplificar processos.

O governador expôs alguns desafios para reconstruir o Estado após as enchentes que ocorreram em maio e seguem impactando a economia gaúcha. Entre os empecilhos elencados por Leite estão a restrição financeira, as regras fiscais, o excesso de burocracia e a falta de pessoal técnico. Para sanar essas questões, ele planeja a reestruturação de carreiras do Estado, adequação do quadro de cargos da administração indireta, reajuste salarial para as forças de segurança e contratações temporárias de pessoal como resposta à calamidade.

Diversas autarquias devem ser objetos de reestruturação, como a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), o Departamento Autônomo de Estradas e Rodovias (Daer), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), IPE-Saúde, Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) e Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Na reunião, Leite também sinalizou que deve enviar uma proposta de reajuste salarial para servidores da segurança pública do Estado. A reposição deve ter o percentual da inflação calculado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente aos últimos três anos.

Também adiantou que deve realizar a contratação temporária de quadros técnicos para que a administração pública possa dar conta da demanda urgente em relação à enchente. Devem ser contratadas pouco mais de 1,7 mil funcionários temporários para a administração direta (secretarias) e 280 funcionários para a administração indireta (autarquias e fundações).

Leite pretende protocolar os projetos que precisam do aval do Legislativo antes do recesso parlamentar de inverno, que se inicia em 17 de julho e se estende até o final do mês. No final de julho, saem os resultados financeiros do segundo quadrimestre, e o Rio Grande do Sul deve ficar próximo dos limites prudenciais previstos no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Há também campanha eleitoral e realização de eleições.

Apesar de a calamidade pública pela qual passa o Rio Grande do Sul evidenciar a necessidade de fortalecer a máquina pública para responder à crise, algumas demandas apresentadas já estavam no horizonte do governo estadual desde antes das cheias históricas.

A necessidade de reestruturação da Agergs, por exemplo, ficou evidente após um vendaval em janeiro deste ano deixar até 1,3 milhão de gaúchos sem energia elétrica, principalmente nas áreas abrangidas pela Ceee Equatorial e pela RGE.

Nesta oportunidade, já há quase seis meses, Leite foi pessoalmente à sede da Agergs para tratar da uma futura reestruturação. “Não é uma necessidade de agora. É de muito tempo. São dez serviços públicos e estamos recebendo novos serviços e novas atribuições. Não tivemos, até o momento, a adequação do quadro da Agergs para responder a essas atribuições”, afirmara na época a conselheira-presidente da agência, Luciana Luso de Carvalho.

Correio do Povo

Argentina: previsão de consumo de carne bovina é a mais baixa em um século

 Caso a tendência continue, o consumo médio fechará em 44,8 quilos por habitante, o menor índice desde 1920, segundo o estudo



carne bovina está se tornando um luxo cada vez mais inacessível para a maioria dos argentinos, que têm restringido este alimento em sua dieta ao ponto de reduzir o consumo nacional ao mínimo em um século, revela um relatório da Bolsa de Comércio de Rosário (BCR).

Se a tendência continuar, o consumo em 2024 fechará em torno de 44,8 quilos por habitante, o menor índice desde 1920, segundo o estudo.

Na Argentina, orgulhosa da qualidade de sua carne bovina, o consumo histórico médio deste alimento é de 72,9 quilos por ano por habitante.

A queda é resultado do impacto da inflação, que atingiu 280% em 12 meses em maio, e da recessão econômica com o colapso generalizado de todas as atividades, de acordo com índices oficiais.

Mais da metade da população argentina de 45 milhões de habitantes é pobre, segundo as estatísticas.

Na cidade de Buenos Aires, a mais rica do país, a taxa de indigência - pessoas que não conseguem comprar a cesta básica de alimentos - dobrou de 8% para 16% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Como consequência, os consumidores estão migrando para outros tipos de alimentos que fornecem proteínas e são mais econômicos, como as carnes de frango e de porco, indica o relatório.

No entanto, também foi registrada uma queda no consumo total de todas as carnes em conjunto.

"O consumo total de carnes bovina, avícola e suína na Argentina poderá situar-se em torno de 105,7 quilos por habitante em 2024, o que significa que cada habitante consumirá sete quilos a menos de carnes em 2024 em comparação com a média dos últimos dez anos, que é de 112,8 quilos", aponta o estudo.

No caso da carne bovina, a diminuição no consumo é uma tendência observada no país há mais de uma década, embora nunca com números tão eloquentes como os atuais.

As exportações também foram afetadas. Segundo o relatório, "69% da produção de carne bovina entre janeiro e maio deste ano foi destinada ao mercado interno, em comparação com 75% no ano passado e longe da média de 85% deste século até agora".

Em contrapartida, o volume exportado aumentou, embora o impacto nas receitas não tenha sido tão lucrativo pela queda nos preços internacionais.

Assim, "entre janeiro e maio [de 2024], a exportação de carne com osso alcançou 385 mil toneladas, 10% a mais que em 2023. Porém, em termos de valor, a exportação cresceu apenas 1%, pois os preços médios de exportação caíram 8% em relação aos primeiros cinco meses do ano passado", detalhou a BCR.

AFP e Correio do Povo

PF prende mais um suspeito do assalto ao aeroporto em Caxias do Sul

 O indivíduo já havia sido capturado pela Polícia Federal de Minas Gerais por tentativa de assalto no Paraná



A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Brigada Militar, (BM) prendeu preventivamente nesta segunda-feira mais um suspeito de participação no assalto a um carro-forte no aeroporto de Caxias do Sul. Segundo a PF, o indivíduo já havia sido capturado em Minas Gerais no final de junho, por envolvimento em uma tentativa de assalto em Guarapuava, no Paraná.

No decorrer das investigações da Operação Elísios, a polícia comprovou a participação criminoso no assalto em Caxias do Sul, no dia 19 de junho. O assalto aconteceu durante a noite, em uma das saídas do aeroporto de Caxias do Sul. O veículo transportaria o dinheiro que havia chegado de avião ao local. Durante o confronto, um sargento da Brigada Militar veio a falecer, bem como um dos envolvidos no assalto ao aeroporto.

Diante dos fatos, o juízo da 5ª Vara Federal de Caxias do Sul expediu mandado de prisão preventiva, que foi cumprido nesta segunda-feira no Sistema Prisional do Paraná, onde o indivíduo se encontra preso. Ainda conforme a PF, as investigações da Operação Elísios seguem em andamento para a elucidação do crime e a identificação de todos envolvidos no caso.

A operação recebeu o nome de Elísios, em homenagem ao sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul que veio a falecer durante o assalto ao aeroporto. “Campos Elísios” é uma referência da mitologia grega do lugar onde os homens virtuosos repousam de forma digna após a morte. Este foi o sétimo suspeito preso pelas forças de segurança por envolvimento no assalto na Serra Gaúcha.

Correio do Povo

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Lula chega à Bolívia para debater com Arce agenda política e econômica

 Presidente também deve manifestar apoio ao contraparte, após tentativa recente de golpe militar



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou, na noite desta segunda-feira, à cidade de Santa Cruz de La Sierra para se reunir na terça com seu contraparte boliviano, Luis Arce. Ele deve discutir temas da agenda econômica e política de ambos os países, informou a diplomacia em La Paz.

Lula e Arce participaram nesta segunda-feira da cúpula do Mercosul na capital do Paraguai, Assunção, onde Arce formalizou a adesão de seu país ao bloco regional. Os presidentes, então, se deslocaram separadamente para Santa Cruz de La Sierra, a capital econômica da Bolívia.

O mandatário brasileiro fez duras críticas à recente ameaça à democracia da região, em sua chegada. “É imperdoável a tentativa de golpe. Graças a Deus, o povo boliviano garantiu a democracia e acho que a solidariedade internacional foi muito importante. É inimaginável você pensar no primeiro quarto do século 21, você achar que vai resolver o problema dando golpe, que os militares podem ser a solução, para quê? A solução está no fortalecimento da democracia, está na participação da sociedade civil, está no voto do eleitor brasileiro, boliviano e assim por diante”, destacou.

O vice-chanceler boliviano, Elmer Catarina, afirmou que "estamos propondo uma diplomacia econômica, porque é algo diferente que um presidente venha apenas para falar em termos econômicos, do que ele vir com toda uma missão empresarial”. Lula - aliado político de Arce e do ex-presidente Evo Morales (2006-2019) - chegou à Bolívia com cerca de 100 empresários, que se reunirão com seus pares bolivianos, acrescentou Catarina.

Conforme o programa oficial, os dois presidentes terão um encontro na manhã de terça-feira, após o qual emitirão uma declaração conjunta.O vice-chanceler Catarina disse que os temas bilaterais abrangem os setores agroindustrial, agropecuário, de transmissão energética e minerais.Ele também mencionou que o encontro será uma oportunidade para a Bolívia mostrar ao Brasil seus avanços 'com a industrialização do lítio e as oportunidades que se abrem para nós nesse mercado tão grande como é o do Brasil'.

A Bolívia está trabalhando na industrialização de suas enormes reservas de lítio localizadas no Salar de Uyuni, no sudoeste do país.A reunião presidencial também abordará temas políticos, após a tentativa de golpe militar ocorrida há duas semanas em La Paz.

O governo boliviano também indicou que 'Lula está chegando ao país para oferecer seu apoio político ao presidente e à nossa Bolívia soberana, digna e industrializada'. Lula também terá um encontro com sindicatos indígenas e camponeses.Esta é a primeira visita de Lula à Bolívia desde que reassumiu a presidência em janeiro de 2023.A última vez que ele esteve no país andino foi em 2009, quando Morales estava no poder.

AFP e Correio do Povo

Empreendedores trabalham para retomar atividades no bairro Navegantes

 Situação é de devastação no bairro, que já passou por um processo de limpeza mas ainda tem a Av. Voluntários da Pátria alagada desde o início das enchentes

Em uma empresa de gastronomia, funcionários trabalham no acabamento para retomar atividades 

O bairro Navegantes, em Porto Alegre, ainda tem um cenário complicado pelas enchentes que causaram devastação no mês de maio. A av. Voluntários da Pátria permanece alagada desde o início das enchentes, causando transtornos para motoristas e moradores da região.

Muitos motoristas, desavisados, ainda tentam desviar dos alagamentos, enquanto outros, principalmente caminhões, se arriscam para atravessar o trecho situado logo abaixo do acesso à ponte do vão móvel do Guaíba.

Os estabelecimentos comerciais do bairro também sofrem com as consequências das enchentes. Muitos ainda estão fechados e, alguns, talvez nem reabram. Em vários pontos, a limpeza continua em fase inicial. As marcas d'água nas paredes são evidentes, em alguns locais superando os dois metros de altura. O cheiro forte, resultado dos detritos e semanas de alagamentos, ainda persiste.

Em uma empresa de gastronomia que trabalha para retomar suas atividades na rua Santo Garra está o gerente de logística, Camilo Luiz Batista, de 42 anos. O empreendimento, que funciona como base para a cozinha e produção que abastece hotéis e o Instituto Caldeira, está trabalhando nos últimos ajustes para retomar as atividades. “Estamos terminando ainda todo o processo necessário para a retomada, mas estamos perto do que estávamos no início. Agora ocorre a fase de acabamento. Mandamos os equipamentos para consertar e estamos terminando o que é necessário. Também aproveitamos este momento para algumas reformas. Expectativa é de que semana que vem possamos estar de volta aos trabalhos na nossa base”, explica.

A empresa estava fechada desde o dia 3 de maio, completando dois meses, na semana passada, sem retomada total das atividades. Batista conta que estava numa feira em São Paulo quando tudo aconteceu. “Quando nos voltamos, eu entrei aqui com água no peito ainda. Temos uma parte que é o mezanino e é a única que não foi afetada”, recorda.

Com 23 colaboradores, a empresa conseguiu iniciar a limpeza apenas no dia 22 de maio. Fornos e balcões viraram devido à força da água, que superou 1,80m dentro das instalações. Uma câmara fria chegou a boiar e, quando a água baixou, foi encontrada sobre uma mesa, necessitando ser desmontada e lavada antes de ser remontada no lugar correto. Quatro carros também foram danificados e ficaram submersos.

Para ajudar as 12 famílias de colaboradores afetadas, a empresa doou 14 geladeiras e fogões. Na busca da superação, tanto do negócio quanto das vidas das famílias atingidas, Batista destaca a força de vontade da equipe para enfrentar a situação. “Quando viemos para cá, a sensação era de não ter volta. A primeira coisa que vinha na cabeça era mudar de endereço e começar de novo. Era muito trabalho, foi bastante coisa atingida”, desabafa. No entanto, a empresa está prestes a retomar suas atividades, trazendo alento aos colaboradores. “Temos muita força de vontade e fé de querer seguir. É complicado, mas agora falta pouco”, conclui.



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