terça-feira, 9 de julho de 2024

Dólar tem leve alta com ajustes em dia de liquidez fraca e agenda esvaziada

 Moeda norte-americana encerrou sessão cotada a R$ 5,47

Dólar tem leve alta com ajustes em dia de liquidez fraca e agenda esvaziada 

Após três pregões seguidos de forte queda, em que acumulou desvalorização de 3,57%, o dólar à vista encerrou a sessão desta segunda-feira, 8, com leves ganhos, mas ainda abaixo do nível psicológico de R$ 5,50. Segundo operadores, houve um movimento de ajuste técnico e correção no mercado local, em dia de baixa de commodities e sinal predominante de alta da moeda americana no exterior.

A leve piora das expectativas de inflação no Boletim Focus e a redução da liquidez na véspera do feriado estadual de 9 de julho em São Paulo, que deve deprimir o volume de negócios amanhã, também contribuíram para posicionamento mais defensivo dos investidores em dia de agenda esvaziada aqui e lá fora.

No início da tarde, o dólar até operou em ligeira baixa, na esteira do anúncio de reajuste de preços da gasolina pela Petrobras, o primeiro do ano e da gestão da presidente Magda Chambriard. Houve aumento de R$ 0,20 do preço da gasolina para distribuidoras, a partir de amanhã.

Embora não resolva o problema da defasagem dos preços de combustíveis, o reajuste é positivo ao mostrar que a empresa tem certa autonomia para gerenciar sua política de preços, a despeito de eventuais pressões políticas vindas do governo. Economistas consultados pelo Broadcast estimam que o aumento da gasolina e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) devem acionar entre 0,16 e 0,21 ponto porcentual às próximas leituras do IPCA.

Com mínima a R$ 5,4570 e máxima a R$ 5,4951, o dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 5,4766, em alta de 0,26%. No mês, ainda acumula baixa 2,00%.

O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, afirma que parte da alta do dólar hoje é reflexo da liquidez mais apertada, uma vez que amanhã, apesar de o mercado de câmbio funcionar normalmente, muitos bancos não estarão presentes.

'Está faltando liquidez. Além disso, o desempenho de alguns pares do real não está tão benigno hoje, apesar de o peso mexicano e o colombiano se valorizarem', diz Borsoi, que não viu impacto sobre o câmbio na piora das estimativas para o IPCA deste ano (de 4% para 4,02%) e de 2025 (de 3,87% para 3,88%). 'O Focus veio com uma leitura de alta bem marginal da inflação, tanto que os DIs estão mais ou menos estáveis'.

Apesar do tropeço do real hoje, Borsoi vê espaço para uma queda adicional do dólar no mercado local, com a taxa de câmbio passando a oscilar entre R$ 5,30 e R$ 5,40. Após o pico de estresse no início da semana passada, quando o dólar chegou a tocar R$ 5,70, houve uma importante redução da percepção de risco com a ausência de novas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central e o anúncio de que foram mapeadas pelo governo cerca de R$ 26 bilhões em despesas que podem ser cortadas em 2025.

'Isso levou a uma descompressão de risco bastante grande nos ativos locais. Hoje tivemos anúncio de reajuste de combustíveis pela Petrobras. A política econômica local parece estar dando sinais de volta às boas práticas', diz Borsoi.

Lá fora, o índice DXY - termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes - operou em leve alta, voltando a superar a linha dos 105,000 pontos, com recuo do euro. Apesar de afastado o risco de um governo de extrema-direita na França, após desempenho abaixo do esperado do partido de Marine Le Pen nas eleições legislativas, o ambiente ainda é de incerteza sobre o futuro político, dada a fragmentação de forças e o avanço da esquerda.

Nos EUA, investidores aguardam pronunciamentos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso americano amanhã, 9, e na quarta-feira, 10. Na quinta, 11, sai o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA em junho. Por ora, as chances de corte de juros em setembro permanecem acima de 70%, segundo monitoramento do CME Group.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Frio extremo prevalece no RS nesta terça-feira

 Sul do Estado deve sofrer com mínimas mais rigorosas

Onda de frio marca começo do mês de julho 

A onda de frio que segue no Rio Grande do Sul fará o frio extremo prevalecer em todo território gaúcho ao longo da terça-feira. Conforme a MetSul, o Sul do Estado deve sofrer com mínimas mais rigorosas.

O amanhecer será excepcionalmente frio no Oeste, Centro, fronteira com o Uruguai, Campanha, Serra do Sudeste e o Sul gaúcho com geada forte a severa e mínimas em muitas cidades de -2ºC a -5ºC. Em baixadas da Serra do Sudeste, em Pinheiro Machado, valores extremos de -6ºC a -8ºC.

O começo do dia em todo o estado será frio, embora na Metade Norte nuvens impeçam resfriamento maior em parte da região. O sol aparece com nuvens, mas a nebulosidade aumenta durante o dia na maioria das regiões, trazendo outra tarde fria.

Até o fim do dia, volta a chover em vários pontos do Norte e Nordeste gaúcho, como o Planalto, Alto Uruguai, Serra, vales, Grande Porto Alegre e Litoral Norte, instabilidade que segue no começo da quarta.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Lula admite não ter cérebro

 



Fonte: https://youtube.com/shorts/LdIzs_4P5bE?si=O0k6uUP9WZ5OUKYb

Como acessar o recurso Mídia Mágica do Canva?

 



Fonte: https://youtube.com/shorts/RJ9pyVB-2L0?si=sUhBPzrfsw3iZvgm

Sósia de Sandy se emociona com contato da cantora: "Nada é impossível"

 



Fonte: https://youtube.com/shorts/sLkL-YQed7Y?si=gpkUXxNZCdomp6-L

3 INSTITUTOS, ENTRE 4, DIZEM QUE BOULOS PERDE NO SEGUNDO TURNO

 



Fonte: https://youtube.com/shorts/6kW8AUM0cD8?si=DbXiqebPH0E2bEi9

O mundo se volta para a direita

 



Fonte: https://www.facebook.com/groups/235193055077454/posts/918959650034121/?__cft__[0]=AZVVyxQJgJl3b4SBWz7WSAIU-Sf1ZG5o7n8gwrzddMgw_Q7q7jgbTljTobnk-GqHHaMEVlHr9Z6PhtUpe48ua-SgxvTobjk-3EHNCp2VAgbfucAqiUL3rSHrtTa_5jZTRW_qmqBc8tiqWiY_kk7hU1C2iWTO0dKGdgUDuiOKnPxUj3ztLWf1n_ta_xiTQoLp55Q&__tn__=%2CO%2CP-R

'Tenho 300 e poucos processos e a gente não vai recuar', diz Bolsonaro em SC

 Declaração foi dada no ato de encerramento do primeiro dia da Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC Brasil)


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que 'não irá recuar' mesmo com investigações da Polícia Federal (PF) em curso contra ele. 'Apesar de a PF ter ido três vezes na minha casa, hoje já tenho 300 e poucos processos ainda. Vale a pena. A gente não vai recuar', discursou.

A declaração foi dada no ato de encerramento do primeiro dia da Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC Brasil), neste sábado, 6. Perguntado pelo Estadão sobre o indiciamento pela PF, Bolsonaro desconversou: 'eu falo ao vivo para TV Globo'.

O ex-presidente foi acusado de envolvimento na tentativa de vender joias que recebeu como chefe de governo da Arábia Saudita, caso revelado pelo Estadão. Durante o pronunciamento, Bolsonaro voltou a questionar os processos que o tornaram inelegível, reforçou críticas ao projeto de lei que visa regular as redes sociais e disse que 'pressentiu' os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro do ano passado.

'Imagina se no dia 30 de dezembro de 2022 eu não tivesse saído do Brasil, com o 8 de Janeiro acontecendo, onde eu estaria numa hora dessa? Não sabia o que iria acontecer, mas pressentia que algo de errado estava por vir', afirmou. Ele falou após a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que fez críticas a atual primeira-dama, Janja da Silva. 'Umas (primeiras-damas) têm vocação para trabalhar, outras para viajar', disse. Michelle voltou a apelar por mais participação de mulheres de direita na política.

Bolsonaro fez o discurso inaugural na manhã deste sábado. No primeiro pronunciamento, ele ignorou as acusações que pesam contra ele em seu primeiro discurso após o indiciamento pela Polícia Federal no caso das joias sauditas. Em breve fala, ele criticou o PT, a quem chamou de 'partido do trambique' e a imprensa, especificamente a Rede Globo. 'Não tenho ambição pelo poder, tenho obsessão pelo Brasil, em que pese quaisquer outras questões que nos atrapalhe', afirmou.

Ele também disse que está à disposição para ser sabatinado ao vivo em um canal de televisão, mas não citou que seria a Globo. 'Se acha que vão me desgastar, as redes sociais nos deram a liberdade. Será a maior audiência da história dessa televisão'.

Bolsonaro chegou a chorar ao assistir um vídeo em sua homenagem. Bolsonaro foi às lágrimas ao ouvir o público cantar 'eu sou brasileiro/com muito orgulho/com muito amor'. O primeiro dia de palestras do CPAC Brasil foi marcado principalmente pelo tom de aconselhamento eleitoral para pré-candidatos a prefeito e vereador nas próximas eleições municipais.

O comentarista político Caio Coppola, por exemplo, deu dicas de comunicação ao público. Um dos slides era intitulado 'os três pilares de campanhas vencedoras'. Parlamentares já eleitos contaram experiências de campanhas passadas e ressaltaram a todo momento a importância do bolsonarismo ocupar Câmaras Municipais e Prefeituras para dar sustentação a pré-candidatura de Jair Bolsonaro (PL) a presidente em 2026.

Embora esteja inelegível, eles faziam questão de ressaltar que o ex-presidente ainda é a primeira opção do grupo para o Palácio do Planalto e criticaram governadores aliados que querem se colocar como sucessores de Bolsonaro na próxima eleição.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Documentos atestam o extravio de bens da União na era PT

 



Todos os presentes destinados a Jair Bolsonaro estão na CEF ou acervo, TODOS. Nada está perdido ou desviado.

Bia Kicis


Saiba mais: https://istoe.com.br/documentos-atestam-o-extravio-de-bens-da-uniao-na-era-pt/

Fonte: https://www.instagram.com/p/C9DrV42vUuK/?igsh=d25ubXN5Yjh4bnJz

A EXTREMA ESQUERDA TORNA INDISPENSÁVEL A ANISTIA - 08.07.24

 Por Percival Puggina

 

                   Estamos bem abastecidos de extremistas de esquerda nas posições de influência e poder na sociedade. Esse pessoal tem um grave problema: certo e legítimo, para eles, é o que eles querem, quando querem e enquanto querem, até mudarem de ideia e quererem o contrário.

 

Nos anos 60 e seguintes do século passado, os militares brasileiros, com apoio de parcela majoritária da opinião pública, lutavam contra o comunismo num período de enorme expansão guerrilheira e imperialismo comunista. Guerrilhas na América Latina e na África; imperialismo na Europa do Leste e na Ásia. Os militantes da luta armada, sem apoio popular, com treinamento e recursos buscados em Havana, Moscou e Pequim (bem como em sequestros e assaltos), buscavam implantar, à bala, o regime de sua preferência.

 


Estavam tão comprometidos com restaurar a democracia e as liberdades quanto Hitler com o fim do preconceito racial. Se vencessem, faltaria paredón no país.


 Derrotados, passaram a cobrar, a partir de 1975, a aprovação de uma lei de anistia. O pedido motivou o presidente João Figueiredo a enviar ao Congresso o projeto de anistia de junho de 1979. Por excluir os crimes de sangue, a lei foi vista por militares e guerrilheiros como parcial e restrita. Importante lembrar o ambiente emocional do período. Havia mortos e feridos dos dois lados e, entre os combatentes, nenhuma vontade de perdoar ou esquecer. Anistia parcial não lhes servia.

 

Seguiram-se semanas de intensa mobilização social e popular. A nação não combatente, finalmente, concordava sobre algo: anistia ampla, geral e irrestrita, desde que os crimes tivessem sido cometidos em nome de uma “causa” política. Era como se o povo dissesse: “Sosseguem todos, esqueçam-se mutuamente e vamos trabalhar!”.

 

Não precisou muito tempo para que os anistiados da extrema esquerda, dando sequência à narrativa construída ao longo do período, passassem a pleitear a revisão da lei. Alegando querer justiça, desejavam restaurar o conflito político mediante a condenação de seus antagonistas. Com a insistência e persistência que lembra o Joãozinho da anedota, a extrema esquerda levou sua insatisfação à Constituinte. Queria condenar seus adversários na Constituição, mas não obteve êxito no Congresso Nacional, nem no STF. Tentaram, ainda, os extremistas, botar mais pressão com a ridícula Comissão da Verdade, escolhida a dedo por Dilma Rousseff, guerrilheira do período. Igualmente em vão o fizeram.


O senso de justiça e a história ensinam de modo amplo: anistia é um instrumento da política e não da justiça.


Também penso que não é justo deixar os vândalos sem punição. Também penso não ser justo manter impunes os que abusaram e abusam de seu poder atropelando o bom Direito, a Constituição e os códigos contra pessoas humildes e seus advogados. Não obstante, nosso problema não é de justiça num sentido moral, mas de política, num sentido prático: existem pessoas de quem a liberdade foi tomada enquanto no país se instala um poder diferente, exalando ameaças, prometendo raios e trovões de uma soberania judicial. O país precisa virar essa página! A credibilidade das instituições está em frangalhos.

 

As histórias tristes que nos são contadas sobre cidadãos de bem, presos na Papuda e na Colmeia, as penas desproporcionais a eles aplicadas deveriam ser motivo mais do que suficiente para ninguém, de consciência sã, se apresentar como adversário da anistia. Não em nome da representatividade dos omissos, ou uma tal “justiça” quando ela corre tão longe de seu leito moral.


Pontocritico.com