segunda-feira, 8 de julho de 2024

EUA: governador do Havaí diz que Biden pode decidir em breve se continuará como candidato

 Próximo ao presidente, Josh Green disse acreditar que Biden seguirá na disputa


O governador do Havaí, Josh Green, disse que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode decidir nos próximos dias se continuará na corrida eleitoral. Green participou de uma reunião recente com Biden e outros governadores democratas, além de conhecer a família do atual presidente há anos. Sua expectativa é de que, caso Biden desista da candidatura, deva designar a vice-presidente Kamala Harris para substituí-lo na chapa.

"Acho que o presidente permanece nesta corrida, a menos que sinta que não é possível vencê-la ou que sinta que precisa ouvir outras vozes em seu círculo íntimo de que não deveria concorrer", disse Green. "Se o presidente sentisse que não estava à altura, renunciaria. Provavelmente saberemos nos próximos dias como o presidente se sente sobre tudo isso."

Biden insistiu repetidamente que permanecerá na corrida contra o seu provável adversário republicano, o ex-presidente Donald Trump. No entanto, discussões sobre sua saúde e condições de ocupar o cargo aumentaram após seu desempenho no último debate com Trump.

Enquanto alguns dos seus colegas democratas encorajaram Biden a abandonar a campanha, o presidente apontou o apoio de outras autoridades eleitas do partido, especialmente governadores. Green, que era médico na Ilha Grande do Havaí antes de ser eleito governador, disse que todo mundo tem pais ou avós que passam por momentos que não são tão bons ou que fazem pausas na capacidade de se expressar com clareza.

Mas, acrescentou, eles não são descartados por causa de sua experiência, sabedoria e papel na família. "É por isso que estou ao lado do presidente até que ele me diga o contrário", afirmou. O governador do Havaí também destacou que Trump é apenas três anos mais novo do que Biden, e que o temperamento é uma questão mais importante do que a idade, alegando ainda que o cargo do presidente dos EUA inclui funções como o controle de armamento nuclear. "Não quero alguém que tuíta no meio da noite e se enfurece com outros países", considerou.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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As escolas do campo não são mais as mesmas

 Conforme balanço da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc/RS), os eventos climáticos extremos de maio e junho deste ano danificaram as estruturas de 84 escolas do campo. Se contabilizadas as instituições atingidas indiretamente — por bloqueio de vias, por exemplo —, o número sobe para 208. Juntas, elas atendem 29.991 estudantes.


Em apenas quatro minutos, a Escola Técnica Estadual Cruzeiro do Sul, na zona rural de São Luiz Gonzaga, viu parte de sua estrutura ruir. Os estrondos vindos do céu foram um susto para os três alunos presentes no alojamento da instituição na noite do último dia 15 de junho, quando o município foi atingido por uma microexplosão atmosférica — fenômeno que despeja sobre a terra, em poucos instantes, muita chuva acumulada, junto a trovões e granizo. “Foi tudo muito ligeiro. Começou a chuva e logo começaram a cair as árvores e as telhas”, relata Rhaniel Rutsatz, estudante secundarista que presenciou, da cozinha da escola, a passagem da tempestade.



A instituição, que integra a rede estadual de educação, oferta Ensino Médio e Técnico a 300 estudantes de São Luiz Gonzaga e outros dez municípios vizinhos. Segundo o diretor, Ayrton Avila, a microexplosão levou abaixo os telhados de dois prédios: o que abriga as salas de aula e o que acomoda os 55 estudantes que vivem na escola. Com janelas estilhaçadas e vários espaços danificados — entre aviários, estufas e galpões de vacas e ovelhas —, a Cruzeiro do Sul contou com a ajuda da comunidade para se reerguer. Logo no dia seguinte à chuva, pais, alunos e funcionários foram ao colégio conferir os estragos e, juntos, arrecadaram os recursos necessários para a reconstrução. A força-tarefa fez com que, em 16 dias, todas as turmas pudessem retornar às atividades. Mas nem tudo está nos conformes: falta instalar um forro nos telhados, limpar o espaço externo, restaurar parte da rede elétrica e repintar as paredes. Para esses e outros reparos, a escola aguarda repasse de verbas do governo estadual. O diretor, Ayrton Avila, afirma que não há previsão para tal. De todo modo, ele conclui, a escola “nunca mais será a mesma”. As novas mudas de plantas são símbolo disso: suprem a demanda por verde, mas não substituem as antigas árvores, derrubadas pela raiz com a força da tempestade. Se ainda estivessem de pé, elas completariam, junto a escola, 65 anos de idade.

Água tomou conta

A diretora do Colégio Estadual Cerro Branco, Fabiane Machado, nunca imaginou adentrar a escola por rombos feitos no muro da quadra de esportes. O pai de uma aluna, no comando de um trator, foi quem abriu caminho para que ela chegasse às salas de aula, sob o cheiro putrefato do lodo. “A nossa escola foi totalmente alagada. Entrou água até um metro e meio, mais ou menos, o que dá no meu ombro, digamos assim. A água entrou com muita força, muita velocidade, arrancou portas, arrancou piso, tudo”, relata Fabiane. Graças a uma série de mutirões de limpeza, que mobilizaram a comunidade de Cerro Branco e de municípios vizinhos em prol da escola, as aulas puderam retornar, em 5 de junho. “No início faltou bastante aluno, porque as estradas sumiram, né? O rio trocou tudo de lugar”, diz a diretora, mencionando os estragos na ponte que liga Cerro Branco a Candelária.

Para a retomada das atividades, a escola contou com recursos de doações, arrecadações do Círculo de Pais e Mestres (CPM) e fundos da prefeitura, além de itens emprestados de outras instituições de ensino. “De repasse do governo a gente achou que vinha mais, porque nós fomos muito prejudicados. A gente ainda está aguardando, espero que venha mais alguma coisa”, diz Fabiane. Questionada sobre a previsão de repasses adicionais para as escolas do campo, a Seduc/RS não respondeu.

A incerteza do orçamento é justamente o que preocupa Fritz Roloff, presidente da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea). Além de julgar morosa a ação do poder público, ele considera que as escolas deveriam ter mais autonomia para gerir as próprias despesas. Na emergência, “quando se coloca o carro na frente dos bois e depois se grita”, são as necessidades de primeira ordem que são atendidas, com o auxílio e os recursos que há: mobília para as salas de aula e alimentos para o refeitório, por exemplo. Mas a carência acaba por permanecer em relação a uma custosa série de equipamentos e maquinários do campo. “Vira uma educação do quebra galho”, conclui Fritz.


Um dos maiores prejuízos, em termos financeiros, talvez tenha sido o do Colégio Agrícola Estadual Daniel de Oliveira Paiva, conhecido como Cadop. A escola, localizada em Cachoeirinha, permaneceu parcialmente submersa por 19 dias. O diretor, Fábio Bialoglowka, calcula que apenas seis dos 43 hectares da instituição não sentiram os estragos da cheia, que chegou com ímpeto ainda em 3 de maio. Na manhã daquele dia, ele e os demais funcionários que residem nos alojamentos do colégio despertaram com a chegada da enchente. Foi justo o momento de adentrar um trator agrícola e partir, sob volta incerta, para longe dali. Enquanto isso, a água não deu trégua: “continuou tomando conta”, relembra Fábio.

Foi com a ajuda de voluntários que o Cadop conseguiu reabrir as portas aos estudantes passados 47 dias da inundação. “Isso foi muito importante, porque nós temos uma boa quantidade de alunos atingidos que precisam da escola por uma questão de segurança, cuidado e atenção”, afirma o diretor. Agora o momento é de elaboração de novo levantamento de danos para envio à Superintendência de Educação Profissional, que estuda a liberação de um repasse adicional à instituição. O prejuízo, a equipe da escola estima, chega a R$ 220 mil, entre maquinários agrícolas e zootécnicos, alimentos, eletrodomésticos e ferramentas.


Dilúvio final

Ainda no final de abril, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria Luiza da Rocha Pires, em General Câmara, foi completamente inundada pela chuva. O prejuízo foi tamanho que, depois de uma vistoria, o governo estadual resolveu interditar o prédio da instituição. Ao cabo, a decisão foi definitiva: após 71 anos de ensino, a escola fechou suas portas sobre 15 centímetros de lodo. “Foi um baque”, sentencia a diretora, Marcia Lizardi. Junto a oito colegas — seis professores e dois funcionários —, a profissional será realocada para outras instituições de ensino da região. Os estudantes também serão transferidos. A maioria passará a frequentar a Anita Moreira, outra instituição estadual de Ensino Fundamental, localizada a cerca de seis quilômetros da escola original. José Antônio Vieira, pai de Erika, aluna do 7º ano, define a enchente como um “dilúvio” que arrasou o lugar em que, há 30 anos, ele próprio pisava como estudante. É atravessando a ERS-130, estrada de terra que liga General Câmara ao distrito de Mariante, onde agora “só passa trator”, que ele conclui, sucinto: “era um lugar bom” — era.

Correio do Povo

Milei diz que Bolsonaro é alvo de perseguição e que liberdade de expressão está sob ataque

 Presidente da Argentina participou da quinta edição da Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC Brasil)

Em sua fala, Milei estava acompanhado no palco por Bolsonaro 

Em sua primeira viagem ao Brasil desde que foi eleito, o presidente da Argentina, Javier Milei, criticou o que chamou de governos socialistas dos últimos 20 anos na América Latina, sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Milei ainda afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é vítima de uma perseguição judicial no País e que a liberdade de expressão está questionada em grandes potencias mundiais.

Para Milei, a 'liberdade de expressão, valor fundamental da democracia, se encontra questionado nas principais potencias do mundo sob a desculpa de não ferir a sensibilidade de ninguém, ou respeitar supostos direitos de algumas minorias ruidosas'. Ele afirma que é cada vez mais frequente ouvir que países em que se acreditava que 'respeitavam os princípios básicos da democracia, se cometem aberrações em matéria de liberdade de expressão e censura'.

O presidente argentino avalia que muitas pessoas veem esses conceitos como 'abstratos', mas, nas palavras dele, quem vê 'o que lamentavelmente começa a ocorrer hoje no Brasil, pensa duas vezes'. Milei não entrou em detalhes sobre essa menção, tampouco mencionou o governo brasileiro ou o poder judiciário, que foi alvo de várias críticas de outros participantes durante a quinta edição da Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC Brasil), evento que recebeu o presidente argentino para seu discurso de encerramento.

O CPAC foi realizado neste fim de semana em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Em sua fala, Milei estava acompanhado no palco por Bolsonaro, o governador catarinense Jorginho Mello (PL), o senador Jorge Seif (PL-SC) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), organizador do evento. A irmã de Milei, Karina Milei, secretária-geral do governo argentino, o porta-voz Manuel Adorni e o ministro da Defesa, Luis Alfonso Petri, também foram chamados para assistir ao discurso ao lado dos políticos brasileiros.

Milei foi recebido pelo público com gritos de 'Viva la libertad, carajo' e 'Lula, ladrão, seu lugar é na prisão'. Ele cumprimentou Bolsonaro, chamando-o de presidente, e Eduardo pela recepção, disse que se sentiu em casa e que é 'sempre um prazer estar entre os amigos'.

O presidente argentino usou seu discurso para criticar o que chamou de 'governos socialistas' dos últimos 20 anos na América Latina e disse que o único interesse dessas administrações é o 'poder pelo poder'. '[Esses governos] Constituem uma receita do desastre econômico, social, político e cultural', disse. 'Uma relação de causalidade entre esses dois elementos não é coincidência.'

Ele citou como exemplos Cuba, Nicarágua e Venezuela, classificando as gestões desses países como 'ditaduras sanguinárias'. Disse ainda que Bolsonaro sofre uma perseguição judicial no Brasil, mas sem entrar em detalhes. Nesta semana, o ex-presidente brasileiro foi indiciado pela Polícia Federal por peculato, lavagem e associação criminosa no caso das joias sauditas, revelado pelo Estadão em março do ano passado.

Milei encerrou o discurso com três gritos de 'Viva la libertad, carajo' e abraçou e deu as mãos a Bolsonaro antes de deixar o palco e seguir para o aeroporto. O presidente argentino deixa o País ainda hoje.

Após Milei, Eduardo Bolsonaro ainda fez um breve discurso ao lado do americano Matt Schlapp, presidente da CPAC original. No telão, uma arte pedia anistia para Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, o ex-deputado Daniel Silveira, Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal e pessoas presas no ataque aos prédios dos Três Poderes em 8 de Janeiro. Também havia uma imagem de Cleriston da Cunha, preso por participar dos atos golpistas que morreu após ter problemas de saúde na prisão.

'Eu tenho certeza que se nós tivéssemos uma conexão mais íntima nunca teria ocorrido o 8 de Janeiro no Brasil porque nós teríamos aprendido com o 6 de Janeiro nos Estados Unidos', afirmou. Ainda segundo ele, havia pessoas bem-intencionadas que queriam evitar a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF, mas 'acabaram caindo nessa armadilha do 8 de Janeiro'.

'Eu me comprometo a lutar pela anistia de todos os injustiçados pelo 8 de Janeiro do Brasil', declarou Eduardo, que indicou que será candidato ao Senado em 2026.

Milei e Bolsonaro foram destaque de evento conservador em Santa Catarina

O presidente da Argentina chegou na cidade catarinense na noite desse sábado e foi recepcionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dois assistiram o jogo entre Brasil e Uruguai pela Copa América. A seleção brasileira foi desclassificada na disputa de pênaltis, após um empate em zero a zero com os uruguaios.

Já na manhã deste domingo, 7, Milei se reuniu a portas fechadas com Bolsonaro, os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Jorginho Mello (PL-SC) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ao fim do encontro, o presidente argentino recebeu a medalha '3is: imorrível, imbrochável e incomível' de Bolsonaro.

Milei também se reuniu com Mello e empresários catarinenses. Segundo o governador, o objetivo do encontro foi discutir relações comerciantes entre Santa Catarina e o país vizinho.

Essa é a primeira vez que o argentino vem ao Brasil desde que assumiu a presidência do país vizinho. Milei não encontrará, contudo, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo um porta-voz de Milei, as agendas em Santa Catarina são 'prioritárias' para o mandatário da Argentina.

Nas últimas semanas, Lula e Milei trocaram acusações. O presidente brasileiro disse que o argentino deveria pedir desculpas pelas 'bobagens' que falou sobre ele e o Brasil. Milei voltou a repetir que o petista é 'comunista' e 'corrupto'.

Se o encerramento ficou por conta de Milei, a abertura do CPAC Brasil, na manhã desse sábado, 6, ficou a cargo de Bolsonaro. Em seu discurso, o ex-presidente ignorou o indiciamento da Polícia Federal no caso das joias sauditas, criticou o PT, a quem chamou de 'partido do trambique', e a imprensa. 'Não tenho ambição pelo poder, tenho obsessão pelo Brasil, em que pese qualquer outras questões que nos atrapalhe', afirmou.

Ao fim do primeiro dia de evento, o ex-presidente voltou para o palco, para o discurso de encerramento. Na ocasião, disse que 'não irá recuar' mesmo com investigações da Polícia Federal (PF) em curso contra ele. 'Apesar de a PF ter ido três vezes na minha casa, hoje já tenho 300 e poucos processos ainda. Vale a pena. A gente não vai recuar'

O CPAC Brasil é organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e foi inspirado no Conservative Political Action Conference (CPAC), evento que reúne nomes do conservadorismo dos Estados Unidos em congressos anuais desde 1973.

Além de Milei e Bolsonaro, a edição deste ano do CPAC Brasil contou com as presenças dos governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello, e de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deputados bolsonaristas e empresários.

As palestras do CPAC Brasil foram marcadas principalmente pelo tom de aconselhamento eleitoral para pré-candidatos a prefeito e vereador nas próximas eleições municipais. Deputados e lideranças bolsonaristas frisavam que um bom desempenho no pleito era fundamental para sustentar uma candidatura presidencial bolsonarista em 2026.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Mesmo com chuva, moradores e militares seguem com limpeza no bairro Sarandi

 Tempo instável não impediu que famílias de continuarem com mutirões de limpeza na Zona Norte da Capital

Com lava-jato, morador do bairro Sarandi segue limpando paredes externas de sua casa dois meses depois da enchente 

Nem mesmo a chuva atrapalha a luta de quem foi atingido pela enchente em buscar o retorno para sua casa. No Sarandi, na zona Norte de Porto Alegre, a manhã instável deste domingo foi de mutirões de limpeza e coleta de entulhos nas ruas e avenidas do bairro. Um destes trabalhos de limpeza ocorreu na rua Pedro Moretto, na Vila Elisabeth, onde o morador Sérgio Batista corre contra o tempo para restabelecer as condições de sua casa.

Ele conta que, por trabalhar de segunda-feira a sábado, só tem no domingo a chance de limpar e organizar o lar. “Metade da casa eu já lavei. Comecei pelos fundos e estou vindo para a frente. É possível ver a marca de onde ainda falta limpar. Eu trabalho a semana toda, então só sobra um dia. Às vezes, eu tento limpar de noite, mas está muito frio para ficar se molhando. O tempo que eu tenho é esse, então tenho que aproveitar o domingo, mesmo com chuva”, relatou o morador.


Militares do Exército Brasileiro, com ajuda de retroescavadeira e caminhões, também aproveitaram o domingo para seguir trabalhando no recolhimento de entulhos no bairro e na limpeza da escola Presidente João Goulart. Sérgio Batista conta ainda que os militares o ajudaram a retirar uma geladeira que, com a enchente, foi parar no telhado de sua casa.

“Viemos para cá no início de junho. Já terminei de limpar a casa por dentro, mas estamos nos acomodando tudo na base do improviso, dormindo no chão, não tendo onde colocar as roupas. Só deu tempo de fazer um armário para os alimentos. Mas fui comprar um roupeiro e me falaram que pode demorar até três meses para entregar. Também estou tentando tirar o lodo do meu carro. A esperança é que dê para recuperar”, finalizou.

Em outros pontos do bairro Sarandi, principalmente nas proximidades da avenida Dique, muitos entulhos seguiam nas ruas. Além disso, muitas famílias contavam com a ajuda de voluntários para a realização de mutirões de limpeza de casas atingidas.



Correio do Povo

Embarque e desembarque de passageiros é retomado no aeroporto

 


O processamento de passageiros e controle de segurança passarão a ser feitos no Terminal de Passageiros, a partir de julho

 

Como parte do compromisso pela retomada do aeroporto, a Fraport Brasil está finalizando detalhes para a transferência do embarque e desembarque de passageiros do ParkShopping Canoas de volta para o Aeroporto Internacional Salgado Filho. Assim, a partir de 15/7, o processamento de passageiros e controle de segurança passarão a ser feitos novamente no TPS (Terminal de Passageiros) do Porto Alegre Airport. No entanto, os pousos e decolagens seguirão ocorrendo na Base Aérea de Canoas.

 

Essa operação contempla a utilização de parte do TPS (piso 2 e 3) que não foi impactada pela enchente, e traz mais agilidade aos procedimentos de embarque, desembarque e inspeção de segurança de um volume maior de passageiros.

 

Como funcionará

O Terminal de Passageiros está passando por reformas. Assim, sua estrutura foi adaptada para que seja utilizada a área internacional tanto no check-in quanto no embarque para esta operação temporária.

 

O acesso ao TPS deve ser feito pela rampa externa que leva ao piso 2, e o ingresso será apenas pelas portas 5 e 6. O processo de check-in e despacho de bagagem, neste momento, será feito na área do check-in internacional. Após, os passageiros deverão subir ao piso 3 e utilizar a área de embarque internacional para a inspeção de segurança. Neste ambiente, deverão seguir a sinalização para se dirigir ao embarque nos ônibus que os levarão à Base Aérea de Canoas.

 

Os passageiros que desembarcam na Base, serão transportados até o Aeroporto de Porto Alegre, onde irão descer na Estação de ônibus para retirar suas bagagens. Da mesma forma que é realizado até então, nenhum passageiro pode se deslocar diretamente até a Base e sair de lá sem o acompanhamento das equipes da concessionária e da empresa aérea.

 

O Terminal funcionará das 6h às 21h. O passageiro deverá se apresentar no aeroporto 3h antes do seu voo. O processo de embarque se encerrará 1h30 antes voo. Após este período, não será possível ingressar na sala de embarque.

É importante ressaltar que foram realizados testes com ônibus do trajeto aeroporto-Base Aérea (e vice-versa) em horários alternados, e nenhuma alteração relevante de horário foi constatada. Apesar da maior distância, o tempo médio permaneceu o mesmo da operação realizada atualmente no shopping.

 

Serviços disponíveis

Algumas operações de alimentação estarão disponíveis de forma adaptada para atender à demanda de passageiros no aeroporto: Casa Café (no piso 2, Cidade Porto Alegre e Bella Gula na Praça de alimentação, e Hudson e Snoopy Café na sala de embarque.

 

Transporte

O Estacionamento 2, administrado pela Estapar, estará disponível tanto para carros, como para motos com tarifas especiais. As empresas especializadas em transporte turístico Brocker, Citral, Transfer Prime e Turistur estarão com um balcão de atendimento na Estação de ônibus, bem como as locadoras de veículo Localiza, Locasul, Movida e Unidas.

 

Para quem vem da Base Aérea de Canoas, o ponto para pegar transporte por aplicativo permanece o mesmo – no canteiro central, em frente a porta 1. Para utilizar o serviço de táxi, o passageiro deverá se dirigir ao canteiro central, próximo à porta 3.

 

Crédito: Divulgação Fraport Brasil

 

Assessoria de imprensa

www.portoalegre-airport.com.br

Tela de computador com texto preto sobre fundo branco

Descrição gerada automaticamente com confiança média

Renato coloca cargo à disposição, mas confirma que vai ficar no Grêmio

 Treinador admitiu que “o time não jogou tão bem assim”, mas afirmou que o Tricolor vai “sair fácil” da zona de rebaixamento



Renato Portaluppi garantiu que fica no Grêmio mesmo após a goleada sofrida por 3 a 0 contra o Juventude neste domingo, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. "Hoje depois do jogo me reuni com a direção e perguntei se queriam interromper o trabalho. Disseram que não e que confiam.”

O treinador também não tem dúvidas de que o time vai voltar a jogar bem e sair da zona do rebaixamento. “O Grêmio vai sair dessa situação fácil. Nós estamos a uma vitória de sair do rebaixamento. Estamos com dois jogos a menos, estamos classificados na Libertadores e a 90 minutos de se classificar na Copa do Brasil”, ressaltou.

"Eu estou dando a minha cara para bater, estou dando a palavra. Eu tenho certeza que vamos melhorar. O torcedor pode ficar tranquilo”, reafirmou diversas vezes.

Portaluppi admitiu a má fase, mas lembrou do ano passado, quando o Grêmio era desacreditado e ficou em segundo lugar no Brasileirão. “O negócio é trabalhar. O que eu posso pedir para o torcedor é paciência, porque essa fase vai passar e ela tem que passar o mais logo possível.”

Sobre o jogo, Renato admitiu que o Tricolor foi mal, mas minimizou a derrota. “Não estivemos tão bem. Falhamos nos gols do Juventude. Tivemos lances duvidosos, como o gol do Edenílson e um pênalti no Villa, mas não vou ficar falando sobre isso.”

Renato também não quis comentar sobre 2021, ano em que o Grêmio caiu para a segunda divisão, meses depois da saída do técnico. “Naquela ocasião eu avisei o que ia acontecer”, falou, encerrando o assunto.

Correio do Povo

Corre!!! Começou o liquida de milhões!!!

 

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Após 67 dias, travessia entre as cidades de Porto Alegre e Guaíba é retomada

 Catamarã voltou a funcionar neste domingo com tabela cheia

Serviço estava parado desde o começo da enchente, em maio 

O transporte hidroviário, realizado pela Catsul, entre Porto Alegre e Guaíba voltou a operar na manhã deste domingo. As atividades estavam suspensas desde a enchente de maio. A tabela segue a mesma, com 28 horários disponíveis em dias uteis e 24 horários aos sábados e domingos.

As únicas alterações na operação serão a interrupção da parada do Catamarã no Cais Embarcadeiro, que era realizada nos finais de semana, e o acesso ao terminal hidroviário do Cais Mauá, que ocorrerá momentaneamente pelo pórtico da avenida Sepúlveda. O valor promocional da tarifa de retomada é de R$ 10.

O gerente de Operações da Catsul João Pedro Wolff declarou que a retomada da operação após o período de enchentes é um grande desafio. Durante os últimos 40 a 45 dias, houve um intenso esforço para reconstruir e reorganizar o local afetado pela inundação, que chegou a acumular até dois metros de água.

“Esse local chegou a ter dois metros de água dentro. Então é uma reconstrução do serviço do zero. É praticamente como abrir uma empresa nova, desde uma tomada até a venda no site. Então, todos esse passos foram repassados e hoje é o dia do início do show, mas a gente ainda considera como ensaio”, afirmou.

De acordo com Wolff, esta reconstrução é comparável a iniciar uma nova empresa do zero, abrangendo desde a infraestrutura básica até o restabelecimento das operações essenciais, como a venda online. Todos os passos necessários foram revisados e hoje marca o início dessa nova fase, embora ainda seja visto como um ensaio inicial. As expectativas são misturadas, com um sentimento de esperança apesar dos desafios iminentes. “Temos pela frente tempos bem difíceis, mas a gente tem que voltar.”

Wolff garantiu que equipe está focada em superar as dificuldades que ainda estão por vir. E que as medidas de segurança foram priorizadas, incluindo acessos seguros para barcos e rampas. No entanto, ainda há obstáculos a superar, como a falta de energia elétrica no porto, o que requer o uso de geradores para manter as operações funcionando. Em Guaíba, a situação é mais complicada do que em Porto Alegre, avalia Wolff.

Correio do Povo

Trimestre com chuva e geada nas lavouras gaúchas

 Projeções do Copaaergs indicam chuvas acima da média em julho e agosto, com ondas de frio e calor, anomalias de temperatura e alta possibilidade de geadas até setembro

Cultivos de inverno, como a canola, podem ser prejudicados pelo clima 

O Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do RS (Copaaergs) alerta para a ocorrência de geadas até setembro. A indicação consta do Boletim de Informações nº 70, que não afasta, inclusive, a possibilidade de geadas tardias, ocorrência altamente danosa para as lavouras de trigo, canola, aveia e cevada.

“Há chance maior de geadas no Estado em todo o trimestre, tanto em julho e agosto, quanto em setembro, com a possibilidade de ocorrência de geada tardia”, apontam os agrometeorologistas da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação e Produção Sustentável (Seapi).

A conclusão leva em conta a evolução do fenômeno La Niña, especialmente a partir da segunda metade do inverno. A época contará com ondas frequentes de frio e de calor, que podem pegar em cheio a época de floração das lavouras.

“As anomalias de temperatura devem ficar ligeiramente abaixo do normal no Sul e Oeste”, aponta o Copaaergs. As ocorrências (de temperatura) acima da média são esperadas no Extremo Nordeste.

Chuvas acima da média ainda farão parte da rotina dos agricultores. Em julho e agosto, as precipitações atingem, principalmente, as regiões Norte e Centro-Leste. A probabilidade de ocorrências volumosas, no entanto, é maior na faixa Nordeste do Estado.

Já para setembro, o Copaaergs aponta chuvas dentro da média na maioria do RS. Contudo, alerta para chuvas irregulares e para a chance de serem fortes e localizadas.

Correio do Povo