domingo, 7 de julho de 2024

Domingo será muito frio no Rio Grande do Sul

 Sol aparece com nuvens no Oeste e no Sul

Domingo será frio no RS 

O período de muito frio no Rio Grande do Sul prossegue neste domingo com outro dia de temperatura baixa. O frio é mais intenso ao amanhecer no Oeste e no Sul do estado, com geada e marcas abaixo de zero em algumas cidades. A tarde torna a ser de temperatura baixa e será muito fria na Serra.

O sol aparece com nuvens no Oeste e no Sul. Nas demais regiões, muitas nuvens. Chove e garoa no Norte e no Nordeste do estado, em cidades como do Alto Uruguai, Serra, Planalto, vales, Grande Porto Alegre e Litoral Norte.

Em Porto Alegre, as temperaturas devem variar entre 10ºC e 14ºC.

MetSul Meteoroloigia e Correio do Povo

sábado, 6 de julho de 2024

O PL DA REGULAÇÃO DA IA REINTRODUZ A CENSURA DO PL DAS FAKENEWS

 



Fonte: https://youtube.com/shorts/NVuu44GXrS4?si=45jDnlIscuHZ3MGo

Cidades gaúchas precisam recuperar áreas de banhado para evitar novas inundações, diz cientista da Ufrgs

 Live promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) abordou os desafios para redução de vulnerabilidades nos municípios frente aos eventos climáticos extremos


O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) promoveu nesta sexta-feira mais uma live do 2º Ciclo de Lives de Orientações aos Gestores Públicos. A transmissão abordou o tema "Como reduzir vulnerabilidades dos municípios frente aos eventos climáticos extremos". As soluções foram discutidas a partir de uma palestra do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Ufrgs, Dr. Rualdo Menegat, com a mediação do Vice-Diretor da Escola Superior de Gestão e Controle do TCE-RS, Marcos Flávio Rolim. Também estiveram presentes na atividade os conselheiros Marco Peixoto e Estilac Xavier.

Na abertura da palestra, o presidente do TCE-RS, conselheiro Marco Peixoto, afirmou que a troca de conhecimentos e a união de esforços são essenciais neste momento. "Será a partir dos estudos dos acontecimentos e dos aprendizados adquiridos que poderemos identificar, para cada caso, as melhores soluções."

Durante o encontro, Rualdo Menegat destacou que as soluções devem ser pensadas de forma sistêmica e sempre compartilhadas com as comunidades locais. Segundo ele, soluções isoladas não são suficientes para conter grandes desastres. “Sem a participação da população não conseguimos ter sistemas de alerta eficientes”, complementou o pesquisador.

Segundo o professor da Ufrgs, os gaúchos devem se adaptar a uma nova realidade, que inclui três estados climáticos: inundação, seca e “clima normal”. Os governos municipais e comunidades devem, portanto, adaptar-se e prevenir-se para que os eventos climáticos não causem sempre uma nova catástrofe.

No decorrer da palestra, Menegat compartilhou com os gestores os impactos do aquecimento global e os efeitos globais e regionais, mencionando estratégias para tornar os municípios gaúchos menos vulneráveis a eventos climáticos extremos.

Veja abaixo algumas soluções já identificadas e ações não recomendadas em cenários de mudanças climáticas.

Soluções já identificadas

Cidades esponjas

As chamadas cidades esponjas nada mais são do que municípios que mantêm áreas de banhados, matas e matas ciliares no espaço urbano. Segundo Menegat, as áreas de banhado funcionam como grandes estoques, que retêm a água por longos períodos de tempo, escoando gradativamente e, assim, evitando a inundação de áreas mais baixas. De acordo com o professor, a recomposição de apenas 10% das matas e matas ciliares já contribuiria muito para evitar inundações.

"Porto Alegre tem potencial para ser uma excelente cidade esponja. Por sua vegetação natural, ela já seria, o que aconteceu foi que desmatamos nossas matas. Mas Porto Alegre tem a capacidade de se tornar uma cidade esponja, inserindo áreas de banhado e interconectando esses espaços, utilizando ainda de nossa flora natural”, afirmou Menegat.

Corredores ecológicos no entorno de lagos e rios

No caso de Porto Alegre, por exemplo, Menegat defende que o município deveria implementar um cinturão ecológico de proteção ambiental em torno do lago Guaíba, do Parque Estadual de Itapuã até o Gasômetro, no Delta do Jacuí, para mostrar a todos a importância socioambiental do lago para a comunidade local.

Adaptação das construções

Casas localizadas em zonas de risco de alagamentos, como encostas de morro e rotas de escoamento de arroios, devem ser equipadas com calhas, canaletas, cisternas e, se necessário, palafitadas para que a água escoe sob a casa e não danifique a estrutura.

Agricultura esponja

Os sistemas agrícolas também devem ser adaptados de forma que coexistam com áreas de banhado e matas, para garantir a absorção da água da chuva.

Defesa Civil preventiva

A Defesa Civil deve ter um trabalho para além do atendimento emergencial; precisa desenvolver ações que envolvam reconhecimento de áreas de risco e alertas preventivos mais eficientes junto às comunidades e governos locais.

Conhecimento do território

Uma das ferramentas mais importantes para efetivação de um plano de gestão de riscos ambientais é o conhecimento da população acerca do seu próprio território. De acordo com o professor, a forma mais eficiente de transmitir esse conhecimento é no ensino básico, por meio de programas como o Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano (LIAU) da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre.

Escritórios de apoio nas universidades

Menegat também defende que as universidades tenham um papel participativo junto às comunidades locais na gestão de riscos hídricos. Ele sugere a criação de escritórios de apoio dentro das universidades, com salas temáticas para estudo de situações específicas. Estes escritórios atuariam em diálogo e parceria com os Comitês de Bacias Hidrográficas, estruturas criadas pela lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que reúnem representantes do Poder Público (das esferas municipal e estadual), da sociedade civil (ONGs, universidades, associações) e de usuários dos recursos hidrográficos.

Ações não recomendadas

Desmatamento de matas, matas ciliares e banhados;

Redução de áreas de proteção ambiental;

Sucateamento de órgãos ambientais e estruturas de contenção de cheias;

Revogação de legislações ambientais;

Construções próximas de leitos de rios e cursos d’água;

Defesa Civil despreparada e restrita ao socorro emergencial;

O ciclo de “lives” do TCE-RS objetiva oferecer alternativas para os desafios enfrentados pelo Estado após as enchentes recentes. Para acompanhar as transmissões realizadas acesse o canal do YouTube/tcegaucho.


Correio do Povo

Polícia prende o sexto suspeito de envolvimento no assalto ao Aeroporto de Caxias do Sul

 Suspeito foi localizado nesta sexta-feira durante operação conjunta da PF, PRF e BM em São Paulo



O sexto suspeito de participar do assalto ao Aeroporto de Caxias do Sul foi preso nesta sexta-feira, em operação conjunta realizada pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Brigada Militar. A prisão ocorreu na 5ª fase da Operação Elísios e o homem foi localizado na cidade de São Paulo.

Conforme a Polícia, o homem, que não teve identidade revelada, tem envolvimento com o crime cometido no dia 19 de junho, quando criminosos fortemente armados e com carros disfarçados atacaram um carro-forte, levando dinheiro que havia acabado de chegar ao aeroporto. A polícia chegou a ser acionada e reagiu, mas um dos policiais foi atingido por tiros de fuzil, não resistiu aos ferimentos e morreu. Um criminoso também faleceu no confronto, antes que os demais conseguissem efetuar a fuga.

Além da prisão, ainda nesta sexta-feira, outra propriedade da cidade de Farroupilha, na Serra, foi alvo da 5ª fase da operação. O local foi identificado após a ação da 4ª fase, realizada no início desta semana.

Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram expedidos pela 5ª Vara Federal de Caxias do Sul e as investigações continuam para identificar os demais envolvidos, tanto no assalto quanto ao apoio para que o crime e a fuga ocorresse.

A operação recebeu o nome de Elísios, em homenagem ao sargento da Brigada Militar que faleceu durante o assalto ao aeroporto. “Campos Elísios” é uma referência da mitologia grega do lugar onde os homens virtuosos repousam de forma digna após a morte.

Correio do Povo

Pistola de Brinquedo Lançador de Dardos Arminha de Brinquedo Plástico - Toys

 


Informações do Produto

Pistola de Brinquedo Lançador de Dardos Arminha de Brinquedo Plástico

Pistola de Brinquedo Plástico Azul - Lançadora de Dardos (18 cm) - Com Dardos InclusosEsta pistola de brinquedo plástico azul é um lançador de dardos que proporciona diversão criativa e entretenimento. Com 18 cm de comprimento, é fácil de manusear e ideal para momentos de diversão. O conjunto inclui dardos para que as crianças possam começar a brincar imediatamente.Detalhes da Pistola de Brinquedo:Lança Dardos Plástico: Esta pistola é projetada para lançar dardos de forma segura e divertida, permitindo que as crianças criem suas próprias histórias emocionantes.Dardos Inclusos: O conjunto inclui dardos de plástico que podem ser disparados pela pistola.Material Durável: Feita de plástico resistente, a pistola é projetada para suportar o uso prolongado.Tamanho Acessível: Com 18 cm de comprimento, a pistola é fácil de manusear e perfeita para as mãos das crianças.Esta pistola de brinquedo é perfeita para brincadeiras de tiro ao alvo e aventuras imaginárias. As crianças podem competir entre si para ver quem tem a melhor mira ou criar suas próprias histórias cheias de ação. Com a pistola e os dardos inclusos, este conjunto oferece horas de diversão criativa e entretenimento.

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Reforma tributária: entidades criticam cumulatividade para o setor de livros

 A avaliação é de que a imunidade tributária dos livros, mantida no projeto de lei complementar 68, pode ser ameaçada por conta da cumulatividade



Entidades que representam o setor de livros criticam o fato de a reforma tributária não prever a geração de créditos para o segmento. A avaliação é de que a imunidade tributária dos livros, mantida no projeto de lei complementar (PLP) 68, pode ser ameaçada por conta da cumulatividade.

A Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), a Associação Brasileira de Sistemas e Plataformas de Educacionais (Abraspe), a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) divulgaram nesta sexta-feira, 5, posicionamento conjunto sobre a questão.

“A reforma tributária preservou a imunidade dos livros frente ao IBS e à CBS, mas o PLP 68/24 não garante a manutenção dos créditos para operações anteriores, o que contraria a lógica de desoneração da cadeia produtiva do livro”, escreveram.

A não manutenção dos créditos deve ocorrer porque o PL prevê que artigos imunes ou isentos “acarretarão a anulação do crédito relativo às operações anteriores”. Com isso, o setor calcula um aumento de custos de cerca de 16%.

As entidades citam ainda que o setor vem enfrentando uma “forte retração” ao longo dos anos e que “qualquer aumento de custos terá efeitos devastadores na cadeia, gerando aumento no preço final ao leitor”.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Caso Samarco: nova reunião para repactuar reparação acaba sem acordo

 Discussões sobre tragédia ambiental se arrastam há mais de dois anos



Em nova audiência para negociação do novo acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco terminou sem acordo. As partes não conseguiram superar as principais divergências durante o encontro, realizado nesta sexta-feira no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), em Belo Horizonte.

As discussões, que se arrastam há mais de dois anos, buscam uma saída para diversos problemas ainda não solucionados. Tramitam no Judiciário brasileiro mais de 85 mil processos, passados quase nove anos da tragédia que causou 19 mortes e impactou as populações de dezenas de municípios até a foz no Espírito Santo. Há ações civis públicas, ações coletivas e individuais.

A falta de consenso sobre os valores persiste. A Samarco e suas acionistas Vale e BHP Billiton não apresentaram uma nova oferta. A última proposta prevê a destinação de mais R$ 82 bilhões em dinheiro, valor que seria transferido ao governo federal, aos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo e aos municípios ao longo de 20 anos. Outros R$ 21 bilhões seriam investidos por meio de ações a serem desenvolvidas pela Samarco ou por suas acionistas.

A União e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo querem ao menos R$ 109 bilhões em dinheiro, com pagamentos ao longo de 12 anos. Na audiência desta sexta-feira, no entanto, a discussão sobre os valores não foi o ponto central. Outra divergência mereceu mais atenção das partes, o monitoramento de áreas contaminadas. Os governos querem que as mineradoras assumam algumas obrigações. A reunião terminou sem um entendimento sobre a questão.

Além das mineradoras, da União e dos dois estados, também participam das tratativas o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), a Defensoria Pública da União (DPU) e as defensorias públicas de Minas Gerais e do Espírito Santo. As instituições de Justiça têm se alinhado às posições dos três governos.

A Agência Brasil procurou os envolvidos nas tratativas. De acordo com a Samarco, as negociações seguem em andamento respeitando o termo de confidencialidade. A mineradora manifestou confiança na capacidade das partes alcançarem o consenso. Já a Vale informou que continua "engajada no processo de mediação conduzido pelo TRF-6 e busca, junto às autoridades envolvidas, estabelecer um acordo que garanta a reparação justa e integral às pessoas atingidas e ao meio ambiente". A BHP Billiton disse estar comprometida na busca por soluções que finalizem um processo de reparação justa e integral às pessoas e ao meio ambiente.

O governo de Minas Gerais defendeu, em nota, um acordo justo e de implementação célere, e avaliou que, embora persistam alguns impasses, houve avanços. "Ainda há uma diferença entre a proposta das empresas e o valor exigido pelo Poder Público. Por isso, haverá continuidade das negociações, em calendário a ser definido pelo TRF-6", acrescenta o texto.

A AGU informou que não fará comentários sobre a nova audiência e o MPF orientou que as informações sobre a reunião sejam solicitadas ao TRF-6. Em junho, atingidos pela tragédia realizaram uma manifestação em frente ao edifício do TRF-6 para cobrar participação nas negociações. Eles criticaram a realização das tratativas sob sigilo, sem a presença de entidades que representam as comunidades impactadas. Uma nota distribuída pelo Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) trouxe uma avaliação do integrante da coordenação nacional da entidade, Thiago Alves. “Acompanhamos a situação há quase 9 anos. Sabemos bem os danos causados e os desdobramentos que seguirão impactando a vida dos atingidos. Nem os valores nem os moldes como este acordo está se construindo resolverá a situação”.

Atualmente, o processo reparatório é conduzido conforme o acordo firmado poucos meses após a tragédia entre a Samarco, a Vale, a BHP Billiton, a União e os governos mineiro e capixaba. Chamado de Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), estabelece uma série de ações reparatórias envolvendo questões variadas como indenizações individuais, reconstrução de comunidades destruídas, recuperação ambiental, apoio aos produtores rurais, entre outras ações.

Todas as medidas são conduzidas pela Fundação Renova, criada com base no acordo. As mineradoras são responsáveis por indicar a maioria dos membros na estrutura de governança da entidade. Cabe a elas também garantir os recursos necessários. Na época, o MPMG e o MPF se colocaram contra esse acordo. Posteriormente, alegando falta de autonomia da Fundação Renova frente às mineradoras, o MPMG chegou a pedir judicialmente a extinção da entidade. Em dados divulgados em seu site, a Fundação Renova sustenta que mais de R$ 36,5 bilhões já foram empregados no processo reparatório.

Agência Brasil e Correio do Povo

Veteranos da Guerra das Malvinas se recusam a desfilar para Milei

 Presidente é admirador declarado de Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra britânica que governou o país europeu na guerra contra a Argentina



Ex-combatentes argentinos da Guerra das Malvinas, em 1982, se recusaram a participar do desfile militar pelo dia da Independência, em 9 de julho, por considerarem "absurdo" e "uma falta de respeito" convidá-los para desfilar para o presidente Javier Milei, admirador declarado da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.

"Repudiamos esta encenação, esta contradição do governo, que quer aparentar uma posição nacionalista, enquanto leva adiante políticas no sentido contrário", disse à AFP Ernesto Alonso, membro do Centro de Ex-combatentes de La Plata e que foi à guerra como recruta aos 19 anos.

As pautas recebidas do Ministério da Defesa também causaram mal-estar entre os veteranos porque exige-se que desfilem "a passo rápido", inclusive àqueles que se deslocam em cadeiras de rodas, para se ajustarem às duas horas do ato nas ruas de Buenos Aires.

Tampouco se permite levar objetos que os identifiquem com as associações de ex-soldados às quais pertencem, algo que costumam exibir com orgulho e que, em muitos casos, lembra o esquadrão no qual lutaram.

"Mas o mais grotesco é pretender que desfilemos junto daqueles que nos torturaram", reforçou Alonso, impulsionador de uma ação que está na Suprema Corte com uma centena de denúncias de ex-combatentes que afirmam terem sido enterrados na neve, amarrados a estacas ou privados de alimentos por seus superiores enquanto lutavam nas ilhas.

"Como vamos desfilar diante de um presidente que adora Margaret Thatcher?", questionou Alonso, lembrando a admiração confessa de Milei pela chefe do governo britânico durante o conflito.

A guerra das Malvinas foi declarada pelo governo ditatorial argentino pela posse do arquipélago ocupado pelo Reino Unido desde 1833 e cuja soberania é disputada entre os dois países.

O conflito durou 74 dias e terminou com a rendição argentina, que precipitou a queda da ditadura. Deixou 649 argentinos mortos, quase o mesmo número dos ex-combatentes que tiraram a própria vida após a guerra.

"Como vamos desfilar se sob essa menção de veteranos de guerra se escondem os pilotos dos voos da morte, os apropriadores de bebês e os torturadores?", disse Alonso, em alusão aos crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura (1976-1983).

Os ex-combatentes também questionaram o "gasto desnecessário de um desfile quando tem gente que morre de fome e frio no distrito mais rico do país", que viu dobrar para 16% a taxa de indigência no último ano.

AFP e Correio do Povo

Inaugurada Estação de Tratamento de Água São Gonçalo em Pelotas

 A cerimônia ocorreu na noite de sexta-feira e contou com a presença do Governador Eduardo Leite



Foi inaugurada oficialmente no início da noite desta sexta-feira, a Estação de Tratamento de Água São Gonçalo. A cerimônia ocorreu na Praça Piratinino de Almeida, no centro, onde está localizada a caixa d’ água que é patrimônio histórico e cultural do município e que foi reativada (reservatório R1) com a nova a ETA, a quinta da cidade.

A nova unidade de abastecimento é capaz de tratar 500 litros de água por segundo. Foram investidos mais de R$ 63 milhões. Destes R$ 22 milhões são recursos próprios do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), o restante do Governo Federal.

Na oportunidade o Sanep apresentou a Babi (funcionária criada por inteligência artificial), que guiou a todos em uma visita virtual a nova ETA. A nova estação é 100% automatizada. A presidente da autarquia Claudelaine Coelho falou sobre a obra. “A ETA vem para transformar o abastecimento em Pelotas aumentando em 50% a distribuição de água na cidade”, destaca. Ela disse ter acompanhado a construção da ETA por muitos anos. “É um marco na história do Sanep”, observa.

O início da obra ocorreu quando o Governador Eduardo Leite era Prefeito de Pelotas. Para a atual ocupante do cargo, Paula Mascarenhas está a maior obra do século XXI em Pelotas. "A obra une duas vertentes, o patrimônio histórico na tradição com a capacidade de inovação empreendedora da cidade de olhar para o futuro", destaca. Ela lembrou que o ex-prefeito Fetter Júnior conseguiu os recursos para o investimento na obra que iniciou no governo Leite. "Há dez anos teríamos perdido a obra, pois o Sanep vivia no vermelho, mas com coragem conseguimos aprovar a taxa de lixo em 2016 que mudou a história", disse. Conforme Paula, com a ETA a cidade não corre risco de desabastecimento em épocas de estiagem. "Isto significa riqueza para a população, pois assim temos condições de atrair indústrias", destaca.

Em seu discurso, Leite disse que como Governador celebra a conquista que cada município gaúcho tem. "A ETA São Gonçalo é uma grande conquista, a qual tenho o privilégio de ter a minha parcela de contribuição, ao dar início às obras enquanto prefeito de Pelotas. Celebramos ter superado as dificuldades que tivemos no caminho", relembrou.

Para representar a chegada da água até o reservatório R1, a autarquia contou com o apoio da tecnologia. A caixa d'água "encheu" através de projeção mapeada, após as autoridades acionarem com um botão à frente do palco. Paula, Leite e Claudelaine molharam as mãos e, assim, estrearam a nova unidade de abastecimento.

Visita técnica à ETA São Gonçalo

À tarde, as autoridades visitaram as instalações da ETA São Gonçalo, localizada na avenida Eliseu Maciel, no município de Capão do Leão. No espaço, Paula e Claudelaine vistoriaram os equipamentos responsáveis pelo tratamento de água, laboratórios de análises e o sistema de automação, que permite controlar toda a operação remotamente.

A estrutura do complexo São Gonçalo inclui uma unidade de captação de água bruta com Estação de Bombeamento de Água Bruta (Ebab). Dois quilômetros de tubulação conduzem a água até a planta de operação, onde é tratada. Então, são mais oito quilômetros de redes para levar água potável até o reservatório R1, de onde começa a ser distribuída até as residências. No percurso, os canos atravessam o canal Santa Bárbara, o arroio Moreira e a viação férrea de Pelotas.

Diretamente, a ETA São Gonçalo conduzirá a água tratada até o reservatório R4, na rua Andrade Neves, além do R1. Juntos, eles atendem todo o bairro Centro. Na prática, a injeção de 500 litros de água por segundo qualificará o abastecimento de toda a cidade, já que o sistema inteiro é conectado. As demandas das ETAs Santa Bárbara e Sinnott serão menores, possibilitando ampliar a oferta de água, também, para outros bairros, como Areal, Fragata e Três Vendas.

De acordo com Claudelaine, os moradores do Laranjal também serão diretamente beneficiados pela entrada em funcionamento da nova unidade. Atualmente, o Sanep mantém a ETA Móvel, onde é tratada a água distribuída a todo o bairro.

O sistema de abastecimento do município utiliza água bruta proveniente das represas Moreira e Quilombo, do arroio Pelotas e da barragem Santa Bárbara. A partir de agora, o Sanep passa a utilizar como ponto de captação, também, o canal São Gonçalo. O manancial faz a ligação entre a Lagoa dos Patos e a Lagoa Mirim e possui elevado potencial de aproveitamento de água tratável.

Correio do Povo

Promessas vazias - Até quando teremos que esperar?

 



As promessas foram muitas...
Chegou algo aí?

Vídeo de Any Ortiz

Fonte: https://www.instagram.com/p/C9Drc2tOpAM/