terça-feira, 4 de junho de 2024
Federasul projeta “respostas urgentes para preservar economia” em reunião com governo e deputados
Entidade projeta uma séria de medidas que podem ser tomadas para salvar empregos e empresas para retomar a economia do Estado
Em um esforço conjunto para mitigar os efeitos econômicos das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) reuniu-se com parlamentares e membros do governo estadual na Assembleia Legislativa. O encontro, que contou com mais de 200 participantes, visou traçar estratégias para preservar empregos e salvar empresas em meio à crise.
A reunião, realizada tanto presencialmente quanto remotamente, começou às 14h e se estendeu até as 17h25 no Plenarinho da Assembleia. Entre os presentes estavam líderes de entidades econômicas, presidentes de entidades filiadas, além de figuras do governo como o secretário Ernani Polo e o líder do governo Frederico Antunes.
O presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, destacou a urgência de respostas para a preservação da economia e pontuou que as discussões iniciais se concentraram na necessidade de salvar vidas. “Estamos tentando organizar para que não haja ações paralelas. Precisamos focar no que é mais importante neste momento: salvar empregos e empresas. Muitas empresas estão há mais de um mês sem faturar. Precisamos de soluções urgentes e convergir para atuar em bloco”, afirmou.
No encontro, a Federasul, em parceria com mais de 230 entidades de diversos setores econômicos, sugeriu medidas emergenciais ao governo federal. Entre as propostas estão a concessão de lay off calamidade para empresas atingidas diretamente ou indiretamente pela enchente, regulamentação de ajustes de férias, bancos de horas, e antecipação de feriados.
Além disso, a entidade defendeu uma linha de financiamento com juros fixos de 3,75% ao ano, com seis meses de carência, parcelados em 36 meses, para cobrir a folha de pagamento dos meses de maio e junho. O limite seria de dois salários mínimos por funcionário, proibindo demissões sem justa causa por 60 dias após o recebimento do empréstimo.
Diversos deputados participaram da reunião e ofereceram apoio e propostas para a recuperação econômica do Estado. O deputado federal Alceu Moreira enfatizou a importância de ouvir as federações e trabalhar em conjunto para evitar uma ruptura econômica. “Precisamos trabalhar juntos para criar uma resposta unificada”, declarou.
O deputado federal Marcel Van Hattem sugeriu que o governo federal se comprometa com parte dos salários, similar ao que foi feito durante a pandemia. “Independente de ideologia, se funcionou na pandemia, vai funcionar agora. Precisamos da união do RS”, disse Van Hattem, colocando-se à disposição para agilizar medidas junto à Câmara dos Deputados.
O senador Carlos Heinze também se comprometeu a agir no Senado para acelerar a implementação das medidas propostas. Deputados como Pedro Westphalen e Dionísio Marcon reiteraram a urgência das ações e a necessidade de diagnósticos rápidos para implementação imediata. Any Ortiz criticou a demora na tomada de decisões e enfatizou que soluções já deveriam ter sido implementadas.
Ao encerrar a reunião, Rodrigo Sousa Costa expressou seu temor sobre o aumento do desemprego devido às enchentes e a necessidade de união para salvar a economia do Estado. “É necessário maximizar os pontos de convergência ao máximo e o mais rápido possível”, concluiu o presidente da Federasul.
Correio do Povo
Com custo de R$ 300 milhões, retomada de operações do Salgado Filho só deve ocorrer em dezembro
Análise completa da estrutura da pista do aeroporto de Porto Alegre deve ser finalizada em julho
Em vistoria realizada na manhã desta segunda-feira no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, foi estendido o prazo estimado para a retomada das operações aéreas no terminal. Agora, a intenção da Fraport Brasil é que a reabertura do aeroporto ocorra apenas na segunda quinzena de dezembro. O prazo ainda pode sofrer alterações, pois a análise completa da estrutura da pista, que avaliará as condições do asfalto e da base, só ficará pronta no final de julho.
A vistoria contou com a participação do ministro de Apoio à Reconstrução, Paulo Pimenta, da CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, do presidente da Frente Parlamentar da Aviação, deputado estadual Frederico Antunes, e membros técnicos da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). O encontro foi considerado pelos participantes como um realinhamento de metas entre a Fraport e o Governo Federal.
A concessionária já realizou um levantamento preliminar de prejuízos com a estrutura do terminal. Até o momento, seriam necessários cerca de R$ 300 milhões para retomar as operações no aeroporto, sendo R$ 45 milhões apenas na aquisição de equipamentos, muitos deles com necessidade de importação.
Uma nova reunião será realizada nesta terça-feira entre o ministro Pimenta, Fraport e Anac, onde a empresa alemã entregará um resumo da situação do aeroporto, além de um plano de trabalho para a retomada das operações. A possibilidade de revisar o contrato de concessão do aeroporto também deve ser discutida nos próximos dias entre a Fraport e a Anac.
Conforme o deputado Frederico Antunes, a Fraport já deu início à limpeza da pista e de outras áreas do aeroporto. Ele também destacou o diálogo com a Anac para aumentar a disponibilidade de voos para o RS. “As alternativas já estão acontecendo, como é o caso do aumento das operações em Canoas, Caxias do Sul, Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas e Uruguaiana. Mas ficamos de fazer uma reunião com a diretoria da Anac para ver se é possível aumentar o fluxo de voos para essas cidades”, afirmou o parlamentar.
Fraport Brasil reforça diálogo com Governo Federal
Em nota, a Fraport Brasil deu mais detalhes sobre as intervenções que serão realizadas para analisar a estrutura da pista. Conforme a empresa, a limpeza iniciada nesta segunda-feira consiste em uma varredura de toda a extensão da pista de pouso e decolagem, das taxiways e dos pátios para a retirada de entulhos. Os testes avaliarão a resistência do solo, desde a compactação até a pavimentação da pista.
Este período de avaliações deve durar cerca de 45 dias. Após, será possível detalhar as necessidades de intervenção na pista, segundo a Fraport. “Desde que as águas começaram a baixar, a Fraport Brasil está em contato permanente com as seguradoras para avaliação do cenário, recebendo vistorias recorrentes e realizando o inventário de todos os itens que foram impactados”, apontou.
Além disso, CEO da empresa, Andreea Pal, reforçou que a empresa está, desde o início da crise climática, zelando pelo aeroporto e sua infraestrutura, além de manter um diálogo aberto com o Governo Federal para acelerar a retomada do terminal. “Estamos fazendo a nossa parte com diversas atividades já iniciadas. Se os impactos forem menores do que os previstos inicialmente, vamos torcer para que o aeroporto esteja disponível para o final do ano”, afirmou.
Correio do Povo
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MPRS recomenda convocação emergencial de 10 suplentes de conselheiros tutelares
Órgão também sugeriu a criação de três novos Conselhos
"Famílias provenientes de outras cidades da região metropolitana estão em abrigos temporários em Porto Alegre, causando aumento exponencial na demanda de atuação dos Conselhos Tutelares da cidade", afirma Maria Augusta | Foto: CP MemóriaO Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), expediu recomendação ao prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, para que convoque 10 suplentes de conselheiros tutelares emergencialmente. A sugestão pede um novo conselheiro para cada microrregião, para atuarem em auxílio aos titulares assistindo à população desabrigada.
A publicação foi feita na sexta-feira, 31 de maio, por meio da promotora de Justiça da Infância e Juventude da Capital Maria Augusta Menz. A decisão se baseia em recomendação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) para a proteção integral a crianças e adolescentes em situação de riscos e desastres climáticos.
Ainda, diante da defasagem histórica no número de Conselhos Tutelares em Porto Alegre, a promotora também recomenda que o Município promova imediatamente a criação de três novos CTs, conforme resolução do CONANDA.
Maria Augusta afirma que considerando que “inúmeras famílias provenientes de outras cidades da região metropolitana estão em abrigos temporários em Porto Alegre, causando aumento exponencial na demanda de atuação dos Conselhos Tutelares da cidade, e que a possível criação pelo poder público de ‘cidade e bairros temporários’ também vai exigir uma maior atuação dos CTs, há necessidade de reforço no serviço para garantir a proteção dessa população”.
A recomendação estabelece prazo de cinco dias para que o prefeito de Porto Alegre informe as providências adotadas. Caso contrário, poderão ser adotadas as medidas cabíveis, inclusive, a responsabilização civil e administrativa por eventuais danos que ocorrerem.
Correio do Povo
Consulado dos EUA em Porto Alegre permanece fechado para vistos
Previsão de abertura é no dia 28 de junho; entrevistas marcadas receberão instruções para reagendamento
Localizado na avenida Assis Brasil, 1889, o Consulado-Geral dos Estados Unidos em Porto Alegre permanecerá fechado para serviços de vistos até o dia 28 de junho. Solicitantes com entrevistas agendadas para este período receberão instruções para o reagendamento.
O consulado permanece disponível, 24 horas por dia, sete dias por semana, para fornecer serviços de emergência aos cidadãos norte-americanos.
Os solicitantes de visto podem agendar suas entrevistas em outros consulados nas seguintes capitais: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.
Correio do Povo
Israel confirma a morte de mais 4 reféns detidos pelo Hamas e pressão por trégua aumenta
EUA anunciou plano para cessar-fogo imediato que leve a libertações
Militares de Israel confirmaram, nesta segunda-feira, a morte de mais quatro reféns detidos pelo grupo terrorista Hamas. A confirmação aumenta a pressão sobre o governo israelense para concordar com uma proposta de cessar-fogo anunciada pelos EUA que poderá garantir o retorno dos reféns ainda detidos em Gaza e pôr fim à guerra de oito meses.
Os reféns, sequestrados durante o ataque do Hamas em outubro, foram identificados como Chaim Perry, Yoram Metzger, Amiram Cooper e Nadav Popplewell. "Avaliamos que os quatro morreram enquanto estavam juntos na região de Khan Yunis, durante nossa operação contra o Hamas", disse o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, que afirmou que as mortes ocorreram há meses, mas que somente as operações recentes forneceram informações suficientes para confirmar as mortes.
Em resposta ao anúncio, centenas de pessoas, incluindo parentes dos reféns, reuniram-se em frente ao Ministério da Defesa de Israel e ao quartel-general militar no centro de Tel-Aviv na noite desta segunda-feira, pedindo por um acordo de cessar-fogo
Na última sexta-feira, 31, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgou um novo acordo de trégua em três fases para libertar os reféns, potencialmente acabar com a guerra e, posteriormente, reconstruir o território palestino sem o Hamas no poder.
Embora o presidente americano tenha dito que a proposta era de Israel, as autoridades israelenses pareceram se distanciar do plano. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, insistiu que Israel continuará a sua ofensiva desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro até atingir "todos os seus objetivos", incluindo a destruição das capacidades militares e governamentais do movimento islamista.
"É hora de acabar com este ciclo de sacrifício e negligência", disse o Fórum de Reféns, um grupo de base que representa as famílias dos cativos, após o anúncio. "O assassinato deles em cativeiro é um sinal de vergonha e uma triste reflexão sobre a importância de adiar acordos anteriores", declarou o grupo, apelando para que Israel aprove imediatamente o novo plano de cessar-fogo.
Segundo a Casa Branca, Biden disse nesta segunda-feira ao emir do Catar, xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, que o Hamas é o "único obstáculo" para se chegar a um acordo com Israel, e instou-o a pressionar o grupo palestino a aceitá-lo.
O porta-voz de Netanyahu, David Mencer, indicou que o projeto apresentado por Biden era "parcial", acrescentando que o líder israelense disse que, de acordo com o plano, a guerra será temporariamente interrompida "com o objetivo de conseguir o retorno dos reféns".
No entanto, Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, disse que "viram novamente a disposição de Israel de dar um passo à frente e chegar a um acordo". E o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, declarou que a proposta era "quase idêntica" a uma proposta apresentada há várias semanas pelo Hamas, e pediu ao seu líder, Yahya Sinuar, que "não mova as traves do gol".
O Hamas sequestrou 251 pessoas no ataque de 7 de outubro. Acredita-se que cerca de 80 reféns capturados ainda estejam vivos em Gaza, juntamente com os restos mortais de outras 43 pessoas.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Netanyahu não discursará no Congresso dos EUA em 13 de junho, diz seu gabinete
Premier israelense tinha destacado privilégio de contar “verdade” sobre guerra contra o Hamas
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou que ele vá pronunciar um discurso perante o Congresso dos Estados Unidos em 13 de junho, como reportaram meios de comunicação norte-americanos. A equipe de Netanyahu declarou à mídia israelense, nesta segunda-feira, que a data de sua intervenção no Congresso não havia sido definida, mas enfatizou que não será em 13 de junho porque interfere com festividades judaicas.
Anteriormente, os meios de comunicação americanos Politico e Punchbowl News haviam indicado que Netanyahu havia aceitado o convite de democratas e republicanos para comparecer ao Congresso nessa data. Em um comunicado divulgado no sábado por seu gabinete, Netanyahu disse estar 'satisfeito com o privilégio de representar Israel perante as duas câmaras do Congresso e dizer-lhes a verdade sobre nossa guerra justa contra aqueles que buscam nos matar'.
O convite chega após meses de tensões entre o premiê israelense e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no contexto do conflito em Gaza desencadeado por um ataque sem precedentes do grupo islamista Hamas em 7 de outubro.
AFP e Correio do Povo
Lula decide retomar agenda com parlamentares, afirma Padilha
Ministro minimizou as derrotas que o governo sofreu no Congresso e afirmou que há ainda uma avaliação positiva do desempenho
Após as derrotas da última semana em votações no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai retomar seu envolvimento direto na articulação política do governo. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Lula estará aberto a receber líderes e vice-líderes de partido e também vai se reunir com ministros para tratar de temas em tramitação no Legislativo.
De acordo com o ministro, 'nada' substitui a presença e o contato do chefe do Executivo com os parlamentares. 'O presidente Lula já recebeu líderes e vice-líderes este ano. Está à disposição para receber líderes e vice-líderes outras vezes', afirmou Padilha, em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto. As declarações foram feitas após reunião de Lula com Padilha e os secretários executivos da Fazenda, Dario Durigan, e da Casa Civil, Miriam Belchior, além dos líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
'O presidente está sempre à disposição de manter um contato. E é muito importante que ele esteja com essa disposição sempre, de manter o contato com os líderes e parlamentares porque nada substitui a presença do presidente da República', comentou Padilha.
O ministro minimizou as derrotas que o governo sofreu no Congresso e afirmou que há ainda uma avaliação positiva do desempenho da gestão federal no Parlamento, já que não houve revés em relação aos projetos econômicos e sociais.
Na semana passada, entre os temas analisados, deputados federais e senadores derrubaram o veto de Lula à saída temporária de presos, a 'saidinha', mantiveram o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro que impediu transformar em crime a disseminação de informação falsa em campanha eleitoral e permitiram o veto de Lula ao calendário de emendas.
'Equívoco'
A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), que votou contra o veto de Lula à lei das 'saidinhas', afirmou que seu posicionamento foi uma tentativa de se esquivar dos ataques da extrema direita. Para a deputada, a escolha de Lula de contrariar o Congresso na pauta da segurança pública foi um equívoco.
Quando o vetou, Lula queria abrir brecha para permitir visita de presos à família. Mas com a derrubada do veto, esse benefício fica impedido. Foi mantido apenas o direito de condenados deixarem a prisão para fazer cursos profissionalizantes ou de ensinos médio e superior. Segundo Maria do Rosário, que é pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, o Executivo precisa tratar o tema com mais atenção.
'Se eu não criar condição para que a população me escute em outros temas, sempre estarei como alvo de ataques da extrema direita, então quis dialogar tirando o foco disso. Foi um equívoco o veto. Temos que debater de forma mais complexa temas como esse. Meu voto para derrubar o veto só serviria para ataques rasteiros', disse, em entrevista ao jornal O Globo.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo