segunda-feira, 3 de junho de 2024

CEEE Equatorial aciona subestação móvel e cai para 900 o número de clientes sem luz em Porto Alegre

 Estrutura móvel foi energizada junto à Subestação Porto Alegre 7, no Centro da capital

Subestação Móvel está na Subestação Porto Alegre 7, na esquina das ruas Voluntários da Pátria e Ramiro Barcelos, garantindo energia para mais de 100 mil clientes da companhia na capital 

A CEEE Equatorial divulgou que, na noite deste domingo, 6 mil clientes seguiam sem abastecimento de energia elétrica em sua área concessão, por questões de segurança, em áreas alagadas, atendendo às solicitações da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das prefeituras. Em Porto Alegre, o número caiu para 900 clientes sem energia, que foram desligados por motivos de segurança.

Isso poque a Subestação Móvel foi energizada à Subestação Porto Alegre 7, localizada na Rua Voluntários da Pátria esquina com Rua Ramiro Barcelos, no Centro da Capital, uma das subestações tomadas pelos alagamentos de maio. Segundo a companhia, essa operação garante o fornecimento de energia para cerca de 100 mil clientes da região, nos bairros São Geraldo, São João, Floresta, Navegantes, Higienópolis, Moinhos de Vento, Auxiliadora e Anchieta, incluindo o complexo hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

A CEEE Equatorial destacou que a queda no número de clientes sem energia elétrica “demonstra o compromisso em restabelecer o fornecimento de energia para todos os seus clientes, o mais breve possível”. A companhia informou ainda que realiza inspeções recorrentes nas áreas afetadas para identificar e atuar no religamento de regiões “onde seja possível, mediante a redução do nível da água, sempre preservando a segurança como fator fundamental de decisão”.

Correio do Povo

MEC dá aval a nova regra que exige curso 50% presencial para professor

 Especialistas questionam qualidade dos cursos à distância



Ministério da Educação (MEC) homologou o parecer do Conselho Nacional da Educação (CNE) que define que cursos de formação para professores, como as licenciaturas, terão de ser oferecidos com 50% de carga horária presencial. A educação a distância (EAD) para formar docentes no País tem crescido nos últimos anos, mas especialistas questionam sua qualidade.

O documento havia sido aprovado no CNE e aguardava homologação do ministro Camilo Santana para começar a valer. A maior parte das associações de faculdades de EAD criticou o novo limite de aulas a distância e apontou dificuldades para seguir o modelo. O governo de São Paulo também alegou que teria de fechar os cursos de formação de professores a distância da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) caso a nova regra fosse homologada.

Apesar dos pedidos de mudança, o parecer e a resolução que o acompanha foram mantidos na íntegra. A homologação foi publicada na segunda, 27, no Diário Oficial da União. O texto dá dois anos para que as instituições se adaptem.

Camilo vinha se posicionando contra os cursos não presenciais, especialmente na formação de professores, desde 2023, e disse que os que são 100% EAD deveriam acabar. O documento Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissional do Magistério da Educação Escolar Básica atualiza outras normativas, de 2019 e de 2015, sobre formação de docentes.

Ao detalhar a carga horária do currículo da formação inicial de professores, de 3,2 mil horas no total, diz que: as 880 horas para formação geral podem ser feitas de forma presencial ou a distância; das 1,6 mil horas destinadas ao aperfeiçoamento específico na área em que vai ensinar, 880 horas precisam ser presenciais pelo menos (720 horas poderiam em EAD); as 400 horas destinadas a estágios devem ser presenciais; as 320 horas destinadas a atividades de extensão em escolas devem ser presenciais.

Somadas as horas, do total de 3,2 mil, há a possibilidade de 1,6 mil serem oferecidas em EAD, ou seja 50%. Até então, não havia regras claras e efetivas sobre isso na formação de professores. Ao Estadão, o presidente do CNE, Luiz Curi, elogia a homologação por se tratar de "política pública estratégica para o Brasil".

Em alta

O crescimento na oferta de cursos EAD ocorre no País desde os anos 2000. O ritmo de criação de cursos subiu a partir de 2018, impulsionado pelo decreto do presidente Michel Temer (MDB) no ano anterior, que flexibilizou a abertura de polos de EAD. As graduações cresceram 700% entre 2012 e 2022, diz o MEC.

Em dezembro, uma portaria do MEC suspendeu os processos de autorização de novos cursos a distância de 17 áreas, entre elas Direito, Medicina e todas as licenciaturas. Foram ainda paralisados os pedidos de credenciamento de instituições de ensino superior que quisessem oferecer cursos a distância, mas não obtiveram conceito 4 (numa escala de zero a 5) na avaliação federal.

A Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) disse em nota que o projeto "inviabilizará a oferta de cursos de licenciatura a distância no Brasil, provocando, consequentemente, apagão no número de professores formados nos próximos anos no País".

O secretário paulista de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, também disse não ser possível se adaptar à nova norma. "Não tem condições de oferecer 50% presencial", disse sobre os cursos da Univesp, que formou em 2023 cerca de 5 mil professores.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Brasileira atingida em bombardeio no Líbano está em estado grave

 Condições de saúde não permitem o traslado de Fátima Boustani, afirmou o Itamaraty


A brasileira Fátima Boustani, ferida junto com seus dois filhos em um bombardeio no sul do Líbano no sábado, 1º de junho, está internada em estado grave num hospital de Tiro, no sul do Líbano. Segundo fontes do Itamaraty, ela precisa de transferência para Beirute, mas suas condições de saúde não permitem o traslado. Dos dois filhos, a menina tem o estado de saúde mais delicado e o menino mais novo inspira menos cuidados. Uma tentativa de transferência deve ocorrer na segunda-feira, 3.

O marido de Fátima, Ahmad Aidibi, mora no Brasil e ela vive em Saddekke, no Líbano com os quatro filhos do casal. No momento do bombardeio, duas das crianças estavam na casa da avó. A cidade onde a brasileira mora com os filhos está numa área de confronto entre o Exército de Israel e a milícia xiita libanesa Hezbollah. Ainda não há confirmação de onde veio o disparo, apesar de a imprensa libanesa atribuí-lo aos israelenses.

Em abril, o governo israelense reivindicou bombardeios na região que mataram dois comandantes do Hezbollah. Neste sábado, integrantes do grupo abateram um drone israelense em território libanês, além de terem lançado foguetes contra uma instalação militar de Israel.

Itamaraty condena bombardeio

Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota sobre o caso. 'O governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no Sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros', afirma o comunicado.

A nota diz que os feridos estão sendo tratados, mas não revela o estado de saúde. 'Todos estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro.' Segundo o ministério, 'o episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel.

A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular'. A nota pede respeito aos direitos humanos. 'O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes.'

Diante da escalada de tensão, a Embaixada do Brasil em Beirute aconselhou os cidadãos brasileiros cuja permanência no Líbano não seja essencial a considerarem deixar o país até que a situação normalize. Além disso, enfatizou a importância de seguirem as instruções de segurança das autoridades locais, adotarem medidas de precaução adicionais e evitarem áreas como o sul do Líbano e proximidades da fronteira.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Itamaraty condena ataque no Sul do Líbano e presta apoio consular a brasileiros feridos

 O ataque na cidade de Saddikine resultou em ao menos três cidadãos brasileiros feridos


O governo brasileiro condenou o bombardeio ao Sul do Líbano, ocorrido neste fim de semana, por meio de nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores. O ataque na cidade de Saddikine resultou em ao menos três cidadãos brasileiros feridos.

“A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular", aponta o Itamaraty. Os brasileiros estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, na cidade de Tiro. A nota contextualiza que o episódio tem relação com ofensivas das forças armadas israelenses em território libanês e do Hezbollah no Norte de Israel.

"O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes”, encerra o comunicado.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que mais de quinze projéteis foram disparados desde o Líbano em direção a diversas áreas no Norte de Israel neste domingo. Em resposta, caças da Força Aérea Israelense atingiram uma estrutura militar do grupo Hezbollah perto de Houla, uma pequena vila no sul do Líbano.


Correio do Povo

Israel busca 'governo alternativo' para Hamas em Gaza, mas missão é considerada suicida

 Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant diz estar propondo um futuro além do Hamas na região



Israel analisa a criação de um corpo governamental alternativo em Gaza, informou neste domingo, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, propondo um futuro além do Hamas, sem dar, porém, nenhuma indicação de quem seriam os governantes. Gallant, um dos três membros do Gabinete de Guerra de Israel que recentemente pediram ao governo que elaborasse um plano pós-guerra detalhado para Gaza, disse, durante uma reunião, estar "procurando uma alternativa de governo para o Hamas.”

O projeto inclui o isolamento de áreas, a remoção de agentes do Hamas desses locais e a entrada de forças que permitirão a formação de uma alternativa de governo. Os comentários se deram em um momento de incerteza na guerra, que já dura quase oito meses. Isso atingiria o objetivo de Israel de destituir o Hamas do poder. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está sob crescente pressão de muitos israelenses para aceitar um novo cessar-fogo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enquanto aliados de extrema direita ameaçam derrubar seu governo se ele concordar.

"Não ouvi falar de nenhum participante local que seja corajoso o suficiente para se apresentar como uma alternativa ao Hamas”, disse Michael Milshtein, analista israelense de assuntos palestinos da Universidade de Tel Aviv e ex-oficial da inteligência militar. Milshtein observou que a proposta de Gallant representaria uma “missão suicida” para qualquer líder local. O Hamas ameaçou qualquer um que cooperasse com o governo israelense.

"Embora o Hamas tenha sofrido graves danos nos últimos oito meses, seu impacto sobre o público continua muito forte”, disse ele.

Correio do Povo

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Fraport Brasil inicia trabalho de limpeza e avaliação da infraestrutura

 


Em reunião na manhã de hoje (3/6) no aeroporto de Porto Alegre, que contou com a presença de Paulo Pimenta, Ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Tiago Pereira, Diretor Presidente da Anac, Tomé Franca, Secretário Nacional da Aviação Civil, Frederico Antunes, deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar da Aviação, Pedro Capeluppi, secretário da reconstrução gaúcha e de executivos da Fraport Brasil, foram apresentados os detalhes sobre a situação do aeroporto e os próximos passos para a reconstrução.

 

Com a diminuição da água acumulada no sítio aeroportuário, foi iniciado hoje o processo de limpeza da pista de pousos e decolagens. A limpeza consiste em uma ampla varredura em toda a extensão das pistas, taxiways e pátios de aeronaves para a retirada de entulhos e detritos. Em paralelo, foram iniciados os testes e sondagens para avaliação da resistência do solo, desde a compactação até a pavimentação, para que tecnicamente seja possível afirmar os impactos causados pelo acúmulo de água durante as últimas semanas. Esse período de testes tem previsão de durar aproximadamente 45 dias, dependendo das condições climáticas. Estima-se que no início de julho seja possível detalhar as necessidades de intervenções na pista.

 

Em relação aos equipamentos afetados com a enchente, ainda não é possível detalhar o valor total dos danos e quais equipamentos precisarão ser substituídos ou reparados. Desde que as águas começaram a baixar, a Fraport Brasil está em contato permanente com as seguradoras para avaliação do cenário, recebendo vistorias recorrentes e realizando o inventário de todos os itens que foram impactados.

 

Ainda, na reunião com as autoridades, a concessionária reforçou o compromisso para a retomada do aeroporto, bem como manifestou sua atuação desde o início da crise climática, zelando pelo aeroporto e sua infraestrutura, bem como facilitando o acesso de equipamentos, bombas e efetivos, para acelerar a retirada de água do aeroporto e de seu entorno. 

 

Desde o início da crise, a Fraport Brasil está em diálogo aberto com o governo federal e as autoridades relacionadas para que a recuperação ocorra da forma mais célere possível. Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil, avalia a reunião e vistoria de hoje como positiva para os próximos passos: “estamos atuando junto ao Governo Federal para acelerarmos a retomada do aeroporto. Estamos fazendo a nossa parte com diversas atividades já iniciadas. Se os impactos forem menores do que os previstos inicialmente, vamos torcer para que o aeroporto esteja disponível para o final do ano”.

Crédito: Divulgação Fraport Brasil

Assessoria de imprensa

www.portoalegre-airport.com.br

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Entenda o que muda se a taxação de compras até US$ 50 for aprovada

 Cobrança deve ser votada no Senado nesta semana


A cobrança de Imposto de Importação para compras de até US$ 50 (equivalente a cerca de R$ 260) deve ser votada pelo Senado nesta semana, de acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O tributo impacta, principalmente, compras de itens de vestuário feminino por meio de varejistas internacionais.

Projeto de lei

A cobrança de imposto nas compras internacionais até US$ 50 faz parte do Projeto de Lei (PL) 914/24, que chegou ao Senado na última quarta-feira (29), um dia depois de ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados.

Originalmente, o PL trata do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), destinado ao desenvolvimento de tecnologias para produção de veículos que emitam menos gases de efeito estufa. A taxação das compras internacionais foi incluída no PL por decisão do deputado Átila Lira (PP-PI), relator da matéria.

Assim que chegou ao Senado, o líder do Governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), requereu que a tramitação seja em regime de urgência, o que apressa a votação. O presidente da Casa informou que consultará as lideranças partidárias para que se defina se o projeto tramitará com ou sem urgência.

O que mudaria

A medida aprovada pelos deputados determina que compras internacionais de até US$ 50 passarão a ter a cobrança do Imposto de Importação (II), com alíquota de 20%.

Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, notadamente do Sudeste Asiático, como Shopee, AliExpress e Shein.

Essas plataformas são chamadas de market place, ou seja, uma grande vitrine de produtos de terceiros, e os preços costumam ser bem mais baratos que os de fabricantes brasileiros.

A cobrança tratada pelo PL é um tributo federal. Fora isso, as compras dentro desse limite de US$ 50 recebem alíquota de 17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um encargo estadual.

Dessa forma, o consumidor que comprar um produto de R$ 100 (já incluídos frete e seguro) teria que pagar a alíquota do Imposto de Importação mais o ICMS, o que levaria o preço final para R$ 140,40.

Pelo PL, cobranças acima de US$ 50 e até US$ 3 mil terão alíquota de 60% com desconto de US$ 20 (cerca de R$ 100) do tributo a pagar.

Projeto de lei

A cobrança de imposto nas compras internacionais até US$ 50 faz parte do Projeto de Lei (PL) 914/24, que chegou ao Senado na última quarta-feira (29), um dia depois de ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados.

Originalmente, o PL trata do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), destinado ao desenvolvimento de tecnologias para produção de veículos que emitam menos gases de efeito estufa. A taxação das compras internacionais foi incluída no PL por decisão do deputado Átila Lira (PP-PI), relator da matéria.

Assim que chegou ao Senado, o líder do Governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), requereu que a tramitação seja em regime de urgência, o que apressa a votação. O presidente da Casa informou que consultará as lideranças partidárias para que se defina se o projeto tramitará com ou sem urgência.

O que mudaria

A medida aprovada pelos deputados determina que compras internacionais de até US$ 50 passarão a ter a cobrança do Imposto de Importação (II), com alíquota de 20%.

Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, notadamente do Sudeste Asiático, como Shopee, AliExpress e Shein.

Essas plataformas são chamadas de market place, ou seja, uma grande vitrine de produtos de terceiros, e os preços costumam ser bem mais baratos que os de fabricantes brasileiros.

A cobrança tratada pelo PL é um tributo federal. Fora isso, as compras dentro desse limite de US$ 50 recebem alíquota de 17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um encargo estadual.

Dessa forma, o consumidor que comprar um produto de R$ 100 (já incluídos frete e seguro) teria que pagar a alíquota do Imposto de Importação mais o ICMS, o que levaria o preço final para R$ 140,40.

Pelo PL, cobranças acima de US$ 50 e até US$ 3 mil terão alíquota de 60% com desconto de US$ 20 (cerca de R$ 100) do tributo a pagar.


Agência Brasil e Correio do Povo

Governo estuda alternativa legal para apoio a empresas gaúchas

 É preciso acelerar debate sobre manutenção de empregos, diz ministro

Limpeza após enchente no Bairro Humaitá 

O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, afirmou, neste domingo (2), que o governo federal busca “construir uma alternativa” legal para socorrer financeiramente as empresas gaúchas afetadas pelas chuvas do último mês, de maneira a evitar demissões.

“Temos que construir uma alternativa para a manutenção da saúde financeira das empresas e, principalmente, da manutenção dos postos de trabalho”, disse Pimenta, em entrevista ao CanalGov, durante visita à cidade de Muçum, no Vale do Taquari, uma das regiões severamente atingidas pelos efeitos adversos das recentes chuvas no estado.

“Esta semana, vamos acelerar o debate sobre a manutenção dos postos de trabalho”, comentou Pimenta, acrescentando que já vem debatendo o assunto com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

“Já fizemos várias reuniões e fechamos alguns acordos com empresas e setores, no sentido de encontrarmos mecanismos que garantam a manutenção dos empregos e, ao mesmo tempo, buscar apoio que a legislação permite que as empresas recebam, do governo federal, para não romperem o vínculo [empregatício com seus funcionários]”, acrescentou Pimenta antes de elencar uma série de iniciativas já anunciadas pelo governo federal, como as linhas de financiamento operadas por bancos públicos com juros abaixo da inflação.

“Completamos [na semana passada] 30 dias [do início das chuvas]. Muitas empresas não conseguiram trabalhar, não abriram durante todo o mês de maio. Há empresas ainda sem água, sem luz, sem nenhuma capacidade de operar, e que têm que pagar a folha [salarial]; que têm suas despesas mensais. Temos que construir uma alternativa para a manutenção da saúde financeira dessas empresas e, principalmente, para a manutenção dos postos de trabalho”, finalizou o ministro.

Para o prefeito de Muçum, Mateus Trojan, o apoio federal e estadual às empresas é fundamental para evitar o colapso econômico e social no estado. “Precisamos de um olhar especial para conseguirs superar este novo evento [climático], motivando as pessoas a permanecerem aqui [na cidade, na região e no estado]. Caso contrário, infelizmente, teremos uma evasão em massa e um empobrecimento da cidade”, afirmou Trojan, destacando que o fato do estado enfrentar a terceira grande catástrofe ambiental em menos de um ano “limita a capacidade estrutural pública, empresarial e das próprias famílias de endividamento”. “Por isso, as linhas de crédito já divulgadas serão fundamentais para o reerguimento, a recuperação das empresas.”

Nesta segunda-feira (3), Pimenta deve inspecionar o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, na companhia de técnicos do Ministério de Portos e Aeroportos e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Atingido pelas chuvas, o terminal está fechando desde o dia 3 de maio, com parte das instalações ainda sob a água.
Ainda segundo o ministro, um dos temas prioritários desta semana será a ampliação emergencial do número de leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), já que vários hospitais públicos estão comprometidos.

Agência Brasil e Correio do Povo

Fusão entre Azul e Gol deve acontecer se for positiva para o mercado, diz presidente da Iata

 A operação deve ocorrer caso se prove positiva para o mercado

Azul planeja comprar a Gol 

Segundo Peter Cerdá, vice-presidente regional da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) para as Américas, uma eventual fusão entre Azul e Gol ainda está em negociação e é preciso aguardar os próximos desdobramentos. No entanto, a operação deve ocorrer caso se prove positiva para o mercado.

Na avaliação do executivo, a combinação de empresas aéreas não é novidade no setor e tem se mostrado uma tendência global. "A consolidação faz parte da nossa evolução como indústria e tem acontecido de forma relevante nos Estados Unidos e na Europa.

Por que não pode ocorrer também no Brasil?", questiona Cerdá. Ele pondera que a fusão entre Azul e Gol dependeria do aval regulatório, incluindo a participação do Estado. No entanto, defende que esse tipo de operação deve ocorrer de "forma orgânica e natural, sem imposições". "Apesar de estar envolvido no assunto, o foco do governo brasileiro precisa estar em tornar a aviação mais competitiva e não em uma possível concentração de mercado", diz o executivo.

Entre os pontos que exigem atenção do poder público para impulsionar o setor aéreo no Brasil, Cerdá cita a necessidade de reduzir impostos e o índice de judicialização. "O que está faltando para a indústria brasileira é reduzir custos e a burocracia", afirma.

Cerdá conversou com jornalistas das Américas neste domingo, 2, durante o encontro anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), promovido em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Nota: A repórter viajou a convite da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata).

Estadão Conteúdo e Correio do Povo