sábado, 1 de junho de 2024
Grêmio ainda pretende jogar na Arena em 2024 e ter CT disponível em 40 dias
Tricolor afirma que prejuízos com estádio serão assumidos pela administradora
Tricolor afirma que prejuízos com estádio serão assumidos pela administradora | Foto: Emanuel Prestes / Arena do Grêmio / Divulgação / CPO Grêmio não trabalha com a possibilidade de não atuar mais na Arena na temporada de 2024. Conforme o vice-presidente gremista, Eduardo Magrisso, o Tricolor não tem uma previsão de quando irá retornar a mandar jogos em Porto Alegre, mas não tem indicativos de que isso não acontecerá neste ano.
"Não temos essa informação de não jogar mais na Arena em 2024", resumiu em entrevista ao programa Repórter Esportivo, da Rádio Guaíba, na noite da sexta-feira.
Por outro lado, o desejo é contar com o CT Presidente Luiz Carvalho em até 40 dias. "A gente espera que o gramado seja recuperado em até 40 dias", afirmou. Isso permitiria que os atletas retornassem para a Capital.
De acordo com o cartola, o prejuízo das enchentes será assumido pela administradora do estádio. "Risco do negócio pelo contrato que temos é com a Arena. Ela que vai reparar os prejuízos", revelou.
Correio do Povo
Iniciativa privada salvando o RS com doações
Iniciativa privada salvando o RS com doações - quero ver quem vai ter coragem de reclamar de que empresas lucram…é exatamente esse lucro que está possibilitando a nossa reconstrução.
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Vídeo de Ali Klemt
Fonte: https://www.instagram.com/p/C7pxvLnNbBh/?e=22a7cc24-a71f-42cb-b93f-0bab7d35f178&g=5
Grêmio não tem pedido aceito pelo Paraguai, e Villasanti fica fora contra Huachipato e Estudiantes
Volante vai se apresentar à seleção após o duelo contra o Bragantino, neste sábado
O Grêmio não poderá contar com Villasanti nos duelos decisivos contra Huachipato (CHI) e Estudiantes (ARG), pela Libertadores. O Paraguai não aceitou o pedido do Tricolor de liberar o volante dos amistosos preparatórios para a Copa América. Dessa forma, o jogador vai ter que se apresentar à seleção após o confronto contra o Bragantino, neste sábado.
A confirmação do veto aconteceu, nesta sexta-feira, em entrevista do diretor da seleção paraguaia, Justo Villar, para a imprensa local: “Seria impossível aceitar o pedido do Grêmio, porque teríamos que administrar o visto (para os EUA) de Mathías Villasantti. Não podíamos liberá-lo e sentimos a necessidade de tê-lo no grupo”.
Com o desfalque de Villasanti, Renato Portaluppi deverá optar por Dodi na abertura de meio-campo. O atleta, inclusive, substituiu Villasanti, suspenso, na goleada contra o The Strongest (BOL) por 4 a 0, no Couto Pereira.
Correio do Povo
Rússia utiliza mísseis norte-coreanos na Ucrânia, afirma EUA
Defesa dos Estados Unidos comparou as imagens divulgadas pela mídia estatal norte-coreana com fotografias desses fragmentos de mísseis descobertos na Ucrânia
A Rússia utiliza mísseis balísticos norte-coreanos na Ucrânia, afirma um novo relatório do Pentágono baseado em análises dos destroços dos projéteis, para confirmar as afirmações norte-americanas de longa data de que Moscou está recebendo assistência militar de Pyongyang.
A Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos (DIA, na sigla em inglês) usou imagens de código aberto para confirmar que os destroços encontrados em janeiro na província de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, eram de um míssil balístico de curto alcance produzido na Coreia do Norte. A DIA comparou as imagens divulgadas pela mídia estatal norte-coreana com fotografias desses fragmentos de mísseis descobertos na Ucrânia.
'A análise confirma que a Rússia está utilizando mísseis balísticos produzidos na Coreia do Norte em sua guerra contra a Ucrânia', afirmou a agência americana em comunicado divulgado na quarta-feira (29), junto com o relatório. 'Foram encontrados destroços de mísseis norte-coreanos por toda a Ucrânia', acrescentou. Seul acusa Pyongyang de enviar milhares de contêineres de armas para a Rússia, desafiando as sanções da ONU contra os dois países: a Rússia pela invasão à Ucrânia e a Coreia do Norte por seu programa nuclear.
Kim Yo Jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, e uma das principais porta-vozes do governo, refutou as acusações como 'absurdas' em maio, afirmando que Pyongyang 'não tinha intenção de exportar suas capacidades técnicas militares para qualquer país'.
Especialistas afirmam que a recente série de testes de armamentos da Coreia do Norte, incluindo mísseis de cruzeiro e outros projéteis balísticos, podem estar relacionados ao envio de armas para as tropas russas na Ucrânia. O Ministério da Defesa sul-coreano disse à AFP que não tinha nada a comentar sobre o relatório.
Cooperação 'desinibida'
Entre as fotografias usadas pela DIA estão imagens divulgadas por Pyongyang após uma visita do líder norte-coreano a fábricas militares em agosto de 2023, realizada para inspecionar mísseis táticos e veículos de lançamento, observa Hong Min, analista do Instituto Coreano para a Unificação Nacional.
Essas imagens 'parecem oferecer evidências claras de seu uso' na Ucrânia e 'demonstram claramente que a recente declaração de Kim Yo Jong negando a transferência de armas russas é descaradamente falsa', afirmou Hong à AFP. Pyongyang e Moscou estreitaram seus laços nos últimos meses. A Rússia vetou em março uma decisão do Conselho de Segurança da ONU de renovar o comitê de especialistas que supervisionava as sanções da ONU contra Pyongyang.
Em 2023, Kim Jong Un fez uma viagem incomum ao exterior, à Rússia, para participar de uma cúpula com o presidente russo, Vladimir Putin. Uma visita do líder russo à Coreia do Norte está em preparação, disse o Kremlin à mídia russa em maio. Segundo Hong Min, a recente série de testes norte-coreanos parece ser parte dos 'esforços para fornecer armas adicionais à Rússia antes da visita do presidente Putin à Coreia do Norte'.
Soo Kim, um ex-analista da CIA, a principal agência de inteligência dos Estados Unidos, disse à AFP que não ficou surpreso com o uso russo de mísseis norte-coreanos.
“O que é preocupante é a cooperação contínua e desinibida entre as duas nações", destacou Kim, que atualmente trabalha para a empresa LMI Consulting.'À medida que o tempo passa e o conflito se intensifica, espera-se que o alcance dessa cooperação aumente e se diversifique', acrescentou.
AFP e Correio do Povo
PF prende dois por supostas 'violentas ameaças' à família de Alexandre de Moraes
Diligências foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República
O aval para a operação partiu do próprio ministro Alexandre de Moraes. | Foto: Antonio Augusto / STF /CPA Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira, 31, dois investigados por supostas 'violentas ameaças' a familiares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos presos é um fuzileiro naval, o que motivou a participação da Marinha na ofensiva.
As diligências foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República e visam 'complementar evidências' em torno das ameaças, diz a PF.
O aval para a operação partiu do próprio ministro Alexandre de Moraes.
As prisões tem caráter preventivo - quando não há data para acabar - e foram cumpridas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Os agentes cumprem ainda cinco mandados de busca e apreensão.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Porto Alegre tem seus principais acessos liberados para o trânsito
Acesso a Cachoeirinha foi liberado nesta sexta-feira, desde a avenida Assis Brasil
Nesta sexta-feira, a reportagem do Correio do Povo conferiu a situação dos caminhos que conduzem aos principais acessos rodoviários de Porto Alegre, pelas BRs 116 e 290 e pela RS-040. Quase isolada nos primeiros dias da enchente, a cidade dispõe agora de todas as possibilidades de entrada e saída por estradas. Isso ocorre tanto em razão da construção dos chamados corredores humanitários quanto pelo recuo das águas que impedia o acesso a vias fundamentais.
Por volta das 9h da manhã, foi liberado pelo corredor na Avenida Assis Brasil, a partir da Avenida Bernardino Silveira Amorim, o acesso a Cachoeirinha, logo depois do Posto Garoupa. Oficialmente, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) liberou o trânsito de saída de Porto Alegre, mas motoristas provenientes do município vizinho ingressavam na capital pela pista oposta, que ainda apresentava considerável alagamento. Muitos carros ficaram parados na água ou em terreno seco, quando empurrados por seus tripulantes. Por volta das 12h, um motorista caminhava pela área inundada em busca da placa do veículo, perdida nas primeiras horas da manhã, vindo de Cachoeirinha.
Sob o viaduto da Freeway, a Avenida Assis Brasil também estava alagada no sentido Porto Alegre - Interior, mas sem impedir o tráfego pela pista da esquerda. A pista da direita estava reservada para veículos com destino à Freeway. Apesar da presença de pelo menos dois agentes da EPTC no local, muitos condutores se confundiam em relação à pista que deveriam escolher, enquanto outros temiam passar pelo trecho de algumas dezenas de metros coberto pela água. “Pelo cantinho, vai”, gritava um motociclista, avançando pela contramão, junto à considerável fila de carros e caminhões.
Desde terça-feira, 28, está liberado o acesso à Ponte do Guaíba pela Avenida Sertório. Pela Freeway, no sentido Interior – Capital, o motorista pode ingressar na alça da ponte e seguir tanto em direção a Guaíba quanto fazer o retorno para Porto Alegre, logo depois de cruzar o vão móvel, km 98, entrando na Avenida Sertório em direção à Zona Norte ou Terceira Perimetral. Nesta sexta-feira, o trânsito fluía com rapidez na região.
Para chegar a Canoas
O acesso a Canoas pela BR-116 está interrompido nas proximidades do Aeroporto Salgado Filho, por alagamento da rodovia, mas veículos grandes, como caminhonetes e caminhões ultrapassam o bloqueio por cavaletes da EPTC e cruzam o trecho inundado sem dificuldades. O mesmo não ocorre com veículos de passeio. A alternativa é seguir pelo primeiro corredor humanitário, que liga a Freeway ao Centro da Capital, com tráfego intenso. A reportagem também conseguiu acessar a Freeway, no sentido Porto Alegre – Interior, seguindo pela Rua Dona Teodora, no Bairro Humaitá.
O acesso a Porto Alegre pela RS-118, passando por Alvorada e pela Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, está com trânsito bem mais rápido, uma vez que o uso da rota foi reduzido com a possibilidade de outros caminhos. O mesmo ocorre com a RS-040, por Viamão, ainda que tráfego seja mais intenso.
Veja as entradas e saídas da cidade que estão liberadas:
Região central - Os motoristas que vêm no sentido bairro-Centro, pelo Túnel da Conceição, poderão acessar o Largo Vespasiano Julio Veppo na contramão, junto à Rodoviária, e entrar na avenida Castelo Branco. No sentido inverso, o condutor virá pela Castelo Branco e acessará o Túnel da Conceição via corredor humanitário, que terá tráfego ampliado após a conclusão da nova passagem.
Região Norte
Corredor humanitário Assis Brasil (sentido Porto Alegre - Interior) - A avenida Assis Brasil será aberta a partir da Bernardino Silveira Amorim, no sentido Capital-Interior. Para os motoristas acessarem a Freeway, foi criado o corredor próximo ao número 8.703 da Assis Brasil, na altura do posto Garoupa.
Sentido (interior - Capital) - Os motoristas que estão entrando em Porto Alegre pela BR 290 (sentido Litoral-Capital) podem utilizar um retorno emergencial que foi criado no Km 98 após o vão móvel para permitir o acesso à avenida Sertório.
Região Leste - Acesso pela RS 118 por Alvorada e avenida Baltazar de Oliveira Garcia e RS 040 por Viamão e avenida Bento Gonçalves.
Correio do Povo
Abrasel articula iniciativas de apoio para bares e restaurantes do Rio Grande do Sul
Entidade adapta plataforma digital UP para ouvir necessidades dos empresários e entregar soluções individualizadas
Cidade Baixa teve várias partes inundadas | Foto: Carmelito Bifano / Especial / CPA Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) vem tomando medidas para apoiar os bares e restaurantes do Rio Grande do Sul, que enfrentam uma crise sem precedentes devido às enchentes. A entidade tem buscado soluções de curto, médio e longo prazo para ajudar os empresários a superar esse período desafiador e garantir a sustentabilidade de seus negócios.
Conforme a Abrasel, no curtíssimo prazo, o desafio é encontrar maneira de manter os empregos no setor, já que não há condições para pagamento de salários, mesmo as empresas que não foram diretamente atingidas pelas enchentes têm queda brutal no faturamento. A entidade entende, também, que serão necessárias medidas graduais de apoio. A estimativa é que leve ao menos dois anos para a normalização das atividades do setor no estado.
Uma das principais iniciativas da Abrasel é a adaptação da plataforma digital UP, que permitirá ouvir e analisar as necessidades dos empresários do setor, entregando a eles soluções possíveis, individualizadas e adequadas a cada momento. Uma característica da tragédia, sob o ponto de vista das empresas, é que cada uma foi atingida de modo muito particular. Algumas perderam tudo nas enchentes, outras sofrem com a falta de insumos, outras estão sem clientes por causa da dificuldade de acesso, para citar apenas algumas.
“É urgente termos informações sobre o setor de bares e restaurantes no momento, quantos negócios foram afetados, de qual forma e quem são, para mobilizarmos formas de auxiliar o empresário a superar esse momento”, aponta o presidente da Abrasel no RS, João Melo. “A inclusão do Up trará mais rápido os dados necessários para agirmos e reconstruirmos o segmento no estado”, completa.
A versão da ferramenta, que originalmente ajuda o empresário a analisar a sua gestão, comparar-se com o mercado e planejar a melhoria de forma mais eficiente, será fundamental para coletar dados em tempo real e fornecer um suporte mais direcionado e eficaz. “Devemos lançar esta versão para os empresários gaúchos nos próximos dias. Ela permitirá entender melhor as dificuldades enfrentadas por eles e irá oferecer soluções personalizadas”, explica o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.
Conforme o presidente, a ideia é não depender só do poder público, mas também viabilizar no dia a dia a ajuda dos fornecedores do setor. “Há muitas empresas e outras associações que querem ajudar, como os nossos colegas da ABAD, a associação dos atacadistas e distribuidores. Com o diagnóstico individualizado dos problemas, podemos conectar a ajuda das empresas às principais necessidades de cada bar ou restaurante”, afirma Solmucci.
Outra grande preocupação é com a saúde dos empresários e funcionários do setor. A Abrasel lançou uma cartilha para apoiar esses estabelecimentos na limpeza e recuperação após as inundações. O material oferece orientações práticas sobre como realizar a limpeza e higienização dos locais afetados, garantindo que os empresários possam retomar suas atividades com segurança.
A cartilha oferece um passo a passo sobre como proceder na limpeza de áreas afetadas pela água, abordando desde a remoção de resíduos e lama até a desinfecção de superfícies e equipamentos. “A segurança das pessoas é uma prioridade. Por isso, o nosso guia detalha os procedimentos necessários para garantir que os estabelecimentos estejam preparados para operar livres de riscos e contaminações”, explica Melo.
Ainda na questão de saúde, a Abrasel fechou um acordo com a plataforma Doctor8, que conta com mais de 1.500 médicos voluntários cadastrados, que darão auxílio gratuito por meio da telemedicina. “A saúde dos empreendedores, de seus familiares e dos funcionários merece muita atenção. Um cuidado muito importante neste momento é com a saúde mental, por exemplo. O aprendizado que tivemos na pandemia é que o choque e a sensação de impotência diante da crise são imensos, precisamos cuidar do psicológico das pessoas para que elas possam superar este momento. Para quem está em meio a uma tragédia como essa, receber apoio é fundamental”, afirma Solmucci.
Além destas iniciativas, a Abrasel afirma que continua pressionando por medidas governamentais rápidas e efetivas. A entidade critica a demora na liberação dos recursos públicos destinados ao auxílio dos estabelecimentos afetados. “Durante a pandemia, entre a primeira reunião e a edição de uma medida provisória para garantir os empregos, por exemplo, foram apenas três semanas. Já estamos há um mês com essa situação de calamidade no Rio Grande do Sul e não há nenhum movimento para tratar deste problema”, destaca Solmucci.
A Abrasel também está buscando alternativas de apoio financeiro para os empresários, permitindo que possam manter suas operações durante essa crise. “A curto prazo, os empresários vão precisar de um financiamento de uma ou duas vezes o faturamento mensal para manter as portas abertas”, conclui.
Correio do Povo