terça-feira, 30 de abril de 2024
IPE Saúde critica suspensão dos atendimentos de segurados e projeta desassistência
Em nota, a instituição declarou que a medida é contrária à transparência e ao diálogo
Em nota, a instituição declarou que a medida é contrária à transparência e ao diálogo | Foto: Divulgação / IPE Saúde / CPApós os hospitais de referência no Rio Grande do Sul anunciarem a suspensão dos atendimentos de segurados, o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE Saúde) emitiu uma nota criticando a medida comunicada na tarde desta segunda-feira. Conforme a instituição, a decisão "é contrária à transparência e ao diálogo que sempre pautaram a relação entre as instituições".
Diante da "iminência de desassistência num prazo que se contrapõe a qualquer previsão legal ou contratual", o IPE pediu que os hospitais informem oficialmente, em 72 horas, o propósito de realmente recusarem atendimento aos usuários do Sistema IPE Saúde.
O comunicado finaliza garantindo que "o IPE Saúde buscará alternativas que mitiguem o impacto de uma possível desassistência e manterá os usuários informados das opções para não terem o atendimento prejudicado".
Hospitais de referência que suspenderão atendimentos a partir de maio
- Hospital Divina Providência (Porto Alegre)
- Hospital Ernesto Dornelles (Porto Alegre)
- Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre)
- Hospital São Lucas (Porto Alegre)
- Santa Casa de Porto Alegre
- Hospital Tacchini (Bento Gonçalves)
- Hospital de Caridade de Cachoeira do Sul
- Hospital Santa Lúcia (Cruz Alta)
- Hospital de Caridade de Erechim
- Hospital Dom João Becker (Gravataí)
- Hospital de Clínicas de Ijuí
- Hospital Bruno Born (Lajeado)
- Hospital de Clínicas de Passo Fundo
- Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo)
- Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo (Santa Maria)
- Hospital Vida e Saúde (Santa Rosa)
- Hospital Ivan Goulart (São Borja)
- Hospital Sapiranga
Correio do Povo
Estádio da Montanha: o campo que virou cemitério em Porto Alegre
Cemitério Ecumênico João XXIII preserva parte da estrutura do primeiro estádio do Cruzeiro de Porto Alegre
Cemitério mantém arquibancada original do Estádio da Montanha | Foto: Mauro SchaeferUm dos pontos mais altos do bairro Medianeira, onde hoje está localizado o Cemitério Ecumênico João XXIII, já abrigou o Estádio da Montanha, a primeira casa do Esporte Clube Cruzeiro (Porto Alegre). Parte da estrutura erguida em 1941 permanece intacta e orna hoje com a construção moderna do segundo maior cemitério vertical do Brasil.
Da estrutura conservada estão o túnel de acesso de jogadores ao campo de futebol, por onde hoje passam os cortejos fúnebres; dois portões de ferro; e parte de um muro e arquibancada, no lado esquerdo do cemitério, que por 30 anos foi destino de milhares de torcedores da cidade e região.
João Luiz Lopes Martins, supervisor operacional do cemitério, é uma das pessoas que zela por essa estrutura. Começou a trabalhar no local há 30 anos, ainda jovem, mas sua ligação é ainda mais antiga. Ainda criança, com 8 anos, ouvia seu pai contar sobre a lida no trabalho: transformar um estádio em cemitério. “Eu acho muito bonito que parte do estádio ainda esteja aqui, pois remonta a uma memória”, conta.
Com capacidade para 20 mil torcedores, o Estádio da Montanha foi construído para ser o maior estádio da região Sul. Acompanhou, em seu auge, a cidade se esparramar e urbanizar, passando pela popularização dos carros e a retirada das linhas de bondes, que ligavam vários pontos da capital gaúcha.
O terreno do estádio foi vendido para a Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul, a ACM-RS no início da década de 70, que logo ergueu um cemitério de três andares para atender a alta demanda por jazigos na época - por conta do acelerado crescimento populacional. Depois, foi ampliado para seis andares, dois elevadores, salas e capelas, e quase 36,5 mil jazigos.
“O maior stadium do Sul do país”
O Estádio da Montanha estreava nas páginas do Correio do Povo em 16 de março de 1941 com a denominação de “stadium mais bonito do sul do paiz”. A estrutura se destacava como a maior ante o Estádio dos Eucaliptos (Estádio Ildo Meneghetti), do Sport Clube Internacional, e o Estádio da Baixada, onde o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense ficou por meia década. O clube vivia uma era de acontecimentos históricos, dentre eles ser o primeiro time gaúcho e brasileiro a viajar para a Europa e Ásia, em 1953, para jogos amistosos.
No ano seguinte de sua inauguração, o espaço começou a ser usado pela Escola Superior de Educação Física para realização de aulas práticas. A Escola, fundada pelo governo federal, foi incorporada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) em 1960.
A venda do tão sonhado estádio do Cruzeiro ocorreu em 1960, momento em os dirigentes alegaram problemas financeiros no clube. O dinheiro seria usado para construir um novo estádio, agora na avenida Protásio Alves, região que na época era de pouca expansão urbana. As obras não foram concluídas e o terreno foi vendido.
O último jogo realizado na colina aconteceu em oito de novembro de 1970, quando o Cruzeiro venceu o Liverpool, do Uruguai, por 3 a 2.
Com vista para o Olímpico
A história do cemitério também encontra uma ligação com o estádio Olímpico Monumental, propriedade do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, que está desativado desde a conclusão da Arena, em 2012.
A vista para a construção azul e branco faz com que o sexto andar do cemitério seja o lugar mais caro e mais procurado para compra, segundo a diretora do João XXIII, Flávia De Barba. Nele estão os jazigos do jornalista esportivo Paulo Sant’Ana e do artista Túlio Piva.
Outras personalidades também estão enterradas no cemitério: Caio Fernando Abreu, Everaldo Marques da Silva, Flávio Basso, João Gilberto Noll, Luiz Carlos Machado (Escurinho), entre outros.
Correio do Povo
Pousada da rede Garoa é interditada parcialmente pela Prefeitura
Força-tarefa vistoriou três unidades e notificou todas elas por necessidade de melhorias
Prefeitura informou que os tipos de notificações e eventuais sanções aplicadas durante as vistorias serão detalhadas no relatório final que será divulgado porsteriormente | Foto: Cesar Lopes / PMPA / CPUma das pousadas da rede Garoa sofreu uma interdição parcial, por parte da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde, por falta de ventilação. Além disso, todas as três unidades visitadas pela força-tarefa criada pela Prefeitura de Porto Alegre receberam notificações de melhorias. Elas terão prazos que variam entre um e sete dias para realizá-las. Ninguém teve de deixar a unidade após a medida.
As vistorias da teriam ocorrido em três unidades da Pousada Garoa, nesta segunda-feira, 29. As visitas ocorreram nas zonas leste e central da cidade. Os locais acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade encaminhadas pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). O trabalho deve seguir nesta terça-feira, 30.
O executivo informou que os tipos de notificações e eventuais sanções aplicadas durante as vistorias serão detalhadas no relatório final, que será produzido pela força-tarefa e, posteriormente, divulgados.
VÍDEO | Prefeitura divulga imagens da vistoria realizada em unidades da pousada Garoa.
— Correio do Povo (@correio_dopovo) April 29, 2024
📸Cesar Lopes/ PMPA pic.twitter.com/GIYvyPUsPk
Relembre o caso
Um incêndio atingiu a pousada Garoa, no Centro de Porto Alegre, e matou dez pessoas durante a madrugada da última sexta-feira, 26. As chamas começaram por volta das 2h e só foram contidas às 4h pelo Corpo de Bombeiros. O fogo destruiu parte da edificação que fica na avenida Farrapos.
Correio do Povo
Hospitais de referência anunciam suspensão dos atendimentos de segurados do IPE Saúde a partir de maio
De acordo com entidades, suspensão afetará 25 mil pacientes que possuem procedimentos eletivos já agendados. Suspensão inicia no dia 6 de maio
Diretor geral da Santa Casa de Porto Alegre, Julio Dornelles de Matos, apresentou prejuízos dos hospitais com nova tabela do IPE Saúde | Foto: Ricardo GiustiHospitais de referência no Rio Grande do Sul anunciaram na tarde desta segunda-feira a suspensão dos atendimentos eletivos de segurados do IPE Saúde a partir do dia 6 de maio. O comunicado aconteceu em uma coletiva na sede da Federação de Santas Casas e Hospitais sem Fins Lucrativos (FederaçãoRS) e da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), que também contou com entidades ligadas à área médica.
Os presidentes da Federação RS, Rogério Franklin, e da Fehosul, Cláudio Allgayer, apontaram a tristeza das entidades em chegar à esta decisão. "Estamos tomando uma decisão face à intransigência de negociação por parte do instituto. É uma decisão que não gostaríamos de adotar", citou Allgayer.
A estimativa é que a suspensão atinja inicialmente cerca de 25 mil assegurados que estavam com consultas e procedimentos eletivos agendados para depois do dia 6 de maio. Conforme as entidades, o IPE Saúde já foi notificado da decisão dos 18 hospitais, que representam cerca dos 60% dos atendimentos. Para estas casas de saúde, seguir atendendo dentro dos novos valores do IPE Saúde representaria um prejuízo de R$ 154 milhões ao ano.
Situação dos hospitais com a nova tabela do IPE Saúde
Antes da coletiva, o diretor geral da Santa Casa de Porto Alegre, Júlio Dornelles de Matos, apresentou dados históricos dos repasses e apontou as dificuldades vividas pelos hospitais de referência no RS com o IPE Saúde. “Até 2023, para cada R$ 100 pagos pelo instituto, R$ 98,70 eram de custo dos hospitais. Isso é aniquilar a saúde financeira dos prestadores de serviço. As narrativas sempre trouxeram que o IPE Saúde fez reajustes, mas isso não é verdade. O cenário é absolutamente deficitário”, citou.
Com relação às novas tabelas apresentadas, Matos citou que, em 2024, o custo investido pelos hospitais no atendimento aos assegurados será maior do que o pago pelo instituto. “O que teremos é uma margem de 9% a 10% negativo. Atualmente, os hospitais não possuem condições de seguirem trabalhando com o IPE Saúde”, completou.
O diretor geral da Santa Casa de Porto Alegre citou a falta de negociação por parte do IPE Saúde para que as tabelas também atendessem à necessidade dos hospitais. “Tivemos inúmeras reuniões, todas com diálogos impositivos. Fizeram uma gambiarra para compor o valor da nova tabela, mas, ainda assim, fica deficitário. Não há do outro lado nenhum senso de humanidade. Lamentamos profundamente esta decisão”, finalizou.
Os representantes dos hospitais presentes na reunião afirmaram ainda que vão recorrer da liminar que foi suspensa e que os pacientes com atendimento agendado até o dia 6 de maio serão atendidos normalmente, com o cancelamento dos procedimentos a partir desta data. Atendimentos de urgência e emergência não serão afetados.
Entidades da área médica lamentam falta de diálogo do IPE Saúde
Os presidentes do Sindicato Médico do RS (Simers), Marcos Rovinski, do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), Eduardo Neubarth Trindade, e da Associação Médica do RS (Amrigs), Gerson Junqueira Júnior, também participaram do encontro e destacaram seu lamento. “Me sinto deprimido com o que estou assistindo hoje. O Governo do Estado parece que brinca com a saúde do povo gaúcho. Minha preocupação é com a população e com os médicos, principalmente do interior, que dependem muito da remuneração do IPE Saúde”, falou Rovinski.
Já o presidente do Cremers reiterou que o atendimento à população deve ser prioridade de todos os envolvidos. Ele citou também a preocupação com quase 1 milhão de assegurados do instituto. “Esperamos que o governo ou o IPE Saúde procurem os hospitais para negociar. É uma situação extremamente crítica, mas se chegou realmente a um momento crucial”, afirmou Trindade.
Já o presidente da Amrigs salientou sua aflição com a entrega de uma medicina de qualidade para a população gaúcha. Ele também relembrou um momento de luta da classe em 2023, quando médicos que atendem o IPE Saúde entraram em greve por falta de acordo nas negociações com o instituto. “Nós médicos sempre podemos ajudar e estamos à disposição. Seguimos solidários com as instituições prestadoras de serviços de saúde”, contou.
Hospitais de referência que suspenderão atendimentos a partir de maio
- Hospital Divina Providência (Porto Alegre)
- Hospital Ernesto Dornelles (Porto Alegre)
- Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre)
- Hospital São Lucas (Porto Alegre)
- Santa Casa de Porto Alegre
- Hospital Tacchini (Bento Gonçalves)
- Hospital de Caridade de Cachoeira do Sul
- Hospital Santa Lúcia (Cruz Alta)
- Hospital de Caridade de Erechim
- Hospital Dom João Becker (Gravataí)
- Hospital de Clínicas de Ijuí
- Hospital Bruno Born (Lajeado)
- Hospital de Clínicas de Passo Fundo
- Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo)
- Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo (Santa Maria)
- Hospital Vida e Saúde (Santa Rosa)
- Hospital Ivan Goulart (São Borja)
- Hospital Sapiranga
Correio do Povo
Lula deseja força a Mujica depois de uruguaio revelar tumor no esôfago
Mujica, 88 anos, é um dos principais líderes da esquerda latino-americana. Ele visitou Lula enquanto o brasileiro estava preso em Curitiba
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou seu perfil no X, antigo Twitter, para desejar "carinho e força" ao ex-presidente uruguaio José Mujica, que revelou mais cedo nesta segunda-feira estar com um tumor no esôfago.
"Ao irmão Mujica, minha admiração e solidariedade. Você é um farol na luta por um mundo melhor. Sempre estivemos juntos nos momentos bons e nos momentos difíceis. Muito carinho e força, meus e de Janja, para você e Lucía Topolansky, mulher do ex-presidente uruguaio", escreveu o presidente brasileiro.
Mujica, 88 anos, conhecido como Pepe, é um dos principais líderes da esquerda latino-americana. Ele visitou Lula enquanto o brasileiro estava preso em Curitiba. Também esteve em São Paulo para ato de campanha do petista em 2022. Quando vai ao Uruguai, o presidente brasileiro costuma se encontrar com Mujica.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Inter envia ofício à CBF requisitando os áudios do VAR da partida contra o Atlético-GO
Medida confirma intenção externada pelo presidente Alessandro Barcellos logo após o jogo, ainda no domingo. Clube reclama de pênalti em Mercado
Após a entrevista de Eduardo Coudet, na qual ele reclamou do "ambiente" no Beira-Rio durante o empate por 1 a 1 com o Atlético-GO, domingo, falou o presidente Alessandro Barcellos. Não foi uma entrevista, mas uma declaração com o objetivo principal de criticar a atuação dos árbitros. Ontem à tarde, em nota oficial, o Inter confirmou que "enviou um ofício para a ouvidoria da CBF solicitando os áudios do VAR" da partida.
A principal reclamação de Barcellos refere-se a um pênalti não marcado em Gabriel Mercado no segundo tempo. No lance, o zagueiro é agarrado pelo volante Rhaldney na entrada da área, a poucos metros de onde a árbitra estava. Ela não deu o pênalti e, em princípio, também não foi chamada para uma revisão do VAR.
"Desafio vocês a olharem novamente o lance, um claríssimo de pênalti no Mercado. Claríssimo. Podem fazerem seus debates, mas desafio a dizer se não foi pênalti", afirmou Barcellos.
Correio do Povo
Governo do RS e CMPC anunciam investimento de R$ 24 bilhões no Estado
Nova planta será construída em Barra do Ribeiro e terá capacidade de processar 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano
O governo do Rio Grande do Sul e a multinacional chilena CMPC firmaram um protocolo de intenções para a instalação de uma nova planta industrial de celulose em Barra do Ribeiro. Com aporte de R$ 24 bilhões - investimento privado recorde no RS -, o documento foi assinado nesta segunda-feira pelo governador Eduardo Leite, pelo presidente do Conselho das Empresas CMPC, Luis Felipe Gazitúa, e pelo CEO do grupo, Francisco Ruiz-Tagle.
No protocolo, firmado no firmado no Palácio Piratini, em Porto Alegre, a companhia e o Estado comprometem-se a realizar diversas obras de melhorias na infraestrutura do RS, como a duplicação de 376 quilômetros da BR-290 (entre Eldorado do Sul e Rosário do Sul), e a finalização da duplicação do trecho sul da BR-116.
A unidade terá capacidade para produzir até 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada de eucalipto ao ano. A matéria-prima serve para a fabricação de diferentes tipos de papéis, embalagens e produtos higiênicos, além de estar presente em itens como alimentos, medicamentos e cosméticos.
Segundo Gazitúa, o objetivo é que a planta seja uma das maiores do país e opere sob os mesmos padrões de eficiência e sustentabilidade das principais operações de celulose do mundo.
“Estamos convencidos da oportunidade. Esse é um projeto sustentável, com preocupação em neutralizar 100% as emissões de carbono”, afirmou Gazitúa.
A expectativa é gerar 12 mil empregos durante as obras. Em operação, a empresa deve promover 1,5 mil vagas de trabalho diretas e indiretas. A unidade será localizada a aproximadamente 35 quilômetros de distância do complexo industrial atual da multinacional em Guaíba.
“Este será o maior investimento realizado por uma única empresa na história do Rio Grande do Sul. Naturalmente, não basta simplesmente a importância deste recorde. Os resultados econômicos virão na medida em que haja produtividade, produtividade que depende e exige capacidade biologística, capacidade humana e uma série de outros itens, que devem estar perfeitamente alinhados para que nossa indústria possa produzir e competir”, completou o governador Eduardo Leite.
A direção da multinacional chilena informou que iniciou a tramitação para obtenção das permissões à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), para estudos técnicos e avaliações ambientais.
Uma vez de posse das licenças e autorizações necessárias, o projeto será submetido ao conselho de administração da CMPC para análise da viabilidade, o que deve ocorrer até meados de 2026.
Investimentos adicionais
Além dos R$ 24 bilhões, a CMPC também avalia investir mais 420 milhões de dólares em obras de infraestrutura viária e R$ 150 milhões para o desenvolvimento de um novo terminal portuário em Rio Grande (RS), além da ampliação do terminal atualmente em uso pela companhia.
O secretário de Desenvolvimento Econômico reforçou que uma vez realizado, o empreendimento da CMPC impactará diretamente a economia de 80 municípios gaúchos. “Estamos celebrando um momento muito importante que levanta para o nosso Estado, para o desenvolvimento econômico e social aqui no governo do Sul. Estamos aqui tratando de um importante investimento e precisamos viabilizar a infraestrutura necessária para que aconteça”, finalizou.
A CMPC
Fundado em 1920 e pioneiro na fabricação de celulose e papel no Chile, o Grupo CMPC é o segundo maior do setor na América Latina, com 44 plantas industriais em 8 países: Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai. Chegou ao Rio Grande do Sul há 10 anos e, hoje, tem um enorme impacto direto na economia local: dos R$ 1,4 bilhão gastos com materiais e serviços, cerca de 70% são comprados Estado.
Correio do Povo