segunda-feira, 29 de abril de 2024

IMPOSTOS: RETORNO NEGATIVO

 INVESTIMENTOS

Antes de tudo, para que não paire a mínima dúvida, INVESTIMENTO é a ALOCAÇÃO DE CAPITAL com expectativa de RETORNO em prazo determinado. Assim, a razão que leva alguém a fazer algum INVESTIMENTO DE CAPITAL É A TAXA DE RETORNO, que precisa ser igual ou maior do que a TAXA DE JUROS vigente no mercado. Simples assim.

DESPESAS

DESPESAS, por sua vez, são GASTOS que, dependendo do tamanho e das efetivas necessidades, podem impactar substancialmente o CUSTO DOS VALORES INVESTIDOS, a ponto de comprometer a TAXA DE RETORNO do INVESTIMENTO que até então era considerado como positivo e/ou atraente. Exemplificando, os GASTOS estão relacionados a IMPOSTOS, SALÁRIOS E ENCARGOS, ALUGUEL, TELEFONE, etc.

DESPESA PÚBLICA

Já as DESPESAS PÚBLICAS, fixadas através da LOA -LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL-, são financiadas, compulsoriamente, por IMPOSTOS destinados, em princípio, para CUSTEAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS que os GOVERNOS se obrigam a PRESTAR À SOCIEDADE. Como, indiscriminadamente, grande parte dos IMPOSTOS ARRECADADOS, além de muito MAL UTILIZADOS também são alvos de CORRUPÇÃO, aí as DESPESAS PÚBLICAS mostram uma terrível particularidade: a TAXA DE RETORNO é pra lá de NEGATIVA. 

ARRECADAÇÃO É O MOTE DO PT

Pois, desde o início do PÉSSIMO GOVERNO LULA, o Ministério da Fazenda, sob o comando de Fernando Haddad, optou por dar ênfase ao AUMENTO DE ARRECADAÇÃO, em vez do CORTE DE DESPESAS para equilibrar as contas da União. Ao longo de 16 meses, empresas e pessoas físicas já foram afetadas por ELEVAÇÃO DE ALÍQUOTAS, EXTINÇÃO DE BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS E NOVAS REGRAS DE INCIDÊNCIA DE IMPOSTOS FEDERAIS, QUE SE SOMAM AINDA AO AUMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS. 


PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024

Para que os leitores tenham uma ideia clara, só no primeiro trimestre de 2024, a arrecadação tributária avançou 8,4% em relação ao mesmo período do ano passado – em março, o crescimento real foi de 7,2% e o resultado, o melhor para o mês desde 1995. A própria Receita Federal destacou como relevante para o resultado a retomada do recolhimento de PIS/Cofins sobre combustíveis, cujas alíquotas estavam zeradas desde 2022, e a nova tributação sobre fundos exclusivos.


Como bem informa a Gazeta do Povo, em São Paulo, o painel do impostômetro da associação comercial do estado (ACSP) registrou a marca de R$ 1 trilhão recolhido no ano em tributos pelas três esferas administrativas por volta do meio-dia de 5 de abril – 21 dias antes do que ocorreu em 2023.

PRIME NEWS



CENSURA - EXÉRCITO E REDES SOCIAIS



O Exército emitiu um alerta público informando que poderá “encaminhar às autoridades competentes” informações sobre comentários em suas redes sociais que incitem o ódio, a violência, a discriminação, entre outras situações. Segundo o documento, intitulado Política de Moderação nas Redes Sociais, ao utilizar os canais mantidos pela instituição, o usuário “estará ciente das regras de uso e de convivência”. O texto também diz que o usuário que desrespeitar as normas poderá ser bloqueado imediatamente, independentemente de justificativa, consulta ou aviso. A intenção do Exército, ao divulgar a nova política, é garantir um ambiente democrático nas contas da instituição. Segundo a assessoria de imprensa da Força, “a ideia é regular, não censurar”. As normas estabelecem limites para os comentários e interações feitos nas publicações da instituição nas redes sociais, como no X (antigo twitter) e no Instagram. Só nessas duas plataformas, o Exército acumula cerca de 9 milhões de seguidores.

Pontocritico.com

Após jantar com ministros, Lula inicia articulações para defender o STF

 


Na passada segunda-feira (15), Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente, compareceu a um jantar que contou com a presença de quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Este evento assinalou o começo de uma sequência de conversas que o presidente planeja ter com outros juízes do tribunal superior, bem como com membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A notícia foi divulgada por Igor Gadelha, do site Metrópoles.

A reunião, realizada na casa do Ministro Gilmar Mendes, teve a participação de Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Lula, por outro lado, estava na companhia de Ricardo Lewandowski, Ministro da Justiça, e Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União.

O presidente planeja ter discussões com ministros como Luís Roberto Barroso, que é o atual presidente do Supremo, além de Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Durante um jantar, os ministros pediram ao presidente que o governo defendesse o STF, que está atualmente em tensão com membros do Congresso Nacional, particularmente o lado mais conservador. Apesar do pedido, Lula estava relutante em se envolver diretamente no conflito entre o Legislativo e o Judiciário, tentando não agravar a crise do governo.


Terra Brasil Notícias

Mulher é submetida a cesariana sem estar grávida em Natal (RN)

 

Hospital avalia se deveria ter feito exames na paciente antes de iniciar a cirurgia



Uma mulher foi submetida a uma cirurgia cesariana sem estar grávida. O caso aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 18 deste mês. Ela apresentou um cartão de pré-natal preenchido e laudos de ultrassonografia. Porém, quando foi realizar o procedimento, os médicos não identificaram nenhum bebê. A Sesap (Secretaria Estadual da Saúde Pública) informou que recebeu a mulher no Hospital Santa Catarina com um encaminhamento vindo do município de Guamaré para o procedimento ser realizado.

Record News e R7

STF rejeita, por unanimidade, pedido de progressão de pena para Daniel Silveira

 


O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por 11 votos a 0, o pedido de progressão de pena para o bolsonarista Daniel Silveira. O ex-deputado federal cumpre pena em regime fechado após ter sido condenado, em abril de 2022, a oito anos e nove meses de prisão por ataques ao Estado Democrático de Direito.

Um pedido similar já havia sido rejeitado pelo ministro Alexandre de Moraes no início do mês, quando ele multou o advogado de Silveira por litigância de má-fé em razão de repetidos pedidos de habeas corpus à Corte.

Em decisão de mesmo teor, todos os ministros acompanharam o relator Cristiano Zanin. Em julgamento no plenário virtual que terminou na sexta-feira, 26, o ministro argumentou que não cabe habeas corpus contra decisão de órgão colegiado do STF – turma ou pleno – ou decisão individual dos integrantes do tribunal.

“O plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento pela impossibilidade de impetração de habeas corpus contra ato jurisdicional de órgão colegiado do STF ou de qualquer de seus membros, a incidir a referida súmula 606?, escreveu Zanin.

Advogado de Daniel Silveira, Paulo Faria criticou a decisão e disse que a súmula 606 não pode suprimir o habeas corpus, uma garantia fundamental que consta na Constituição. Ainda segundo ele, o voto de Zanin não tratou sobre o mérito do habeas corpus. “O mérito, para quem não sabe, seria analisar se Moraes cometeu ou não ilegalidade ao negar a progressão, que está em lei, portanto, ato coator e ilegal”, escreveu Faria em uma publicação no X (antigo Twitter).

Inicialmente, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) decretou o perdão da pena de Silveira um dia após a condenação pelo STF. Porém, o ato foi anulado pelo tribunal depois, em maio de 2023. O bolsonarista já estava preso desde fevereiro daquele ano quando o mandato na Câmara dos Deputados se encerrou e ele perdeu o foro privilegiado.

A prisão foi ordenada por Moraes porque Silveira descumpriu medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de utilizar redes sociais.

Terra Brasil Notícias

Arthur Lira defende proposta para limitar ações no Supremo

 


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quer “subir o sarrafo” de quem pode propor ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal, inclusive contra decisões do parlamento. “Temos parlamentares que têm coragem de enfrentar esse tema”, assegurou.

As falas de Lira são de discurso feito, na manhã deste sábado (27), na abertura da 89ª ExpoZebu em Uberaba (MG), organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A mudança nas ADI exigiria aprovação de emenda constitucional, com aprovação de três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49), em dois turnos em cada casa parlamentar.

As ações diretas de inconstitucionalidade estão previstas na Constituição Federal (artigos 102 e 103). Conforme a norma, podem pedir ADI o presidente da República; a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados; mesas de assembleias legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; governadores de estado ou do Distrito Federal; o procurador-geral da República; o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; partidos políticos com representação no Congresso Nacional; e confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.

“O que é que adianta um projeto com 400 votos no plenário da Câmara e um parlamentar entra com a ADI e um ministro [do STF] dá uma liminar?”, indagou o presidente da Câmara se referindo à suspensão de decisões tomadas no Congresso. Segundo ele, o STF recebe essas demandas “todos os dias de todos os setores” e as “discussões [jurídicas] nunca findam.”

O presidente da Câmara prometeu até o final do seu mandato, em janeiro de 2025, discutir nova legislação sobre desmatamento ilegal e exploração de minério ilegal no país. “Nós sabemos que existe e fechamos os olhos para não tratar de uma legislação. E quem paga a conta lá fora é o produtor rural indevidamente.”

Reforma tributária
Lira prevê no seu mandato votar a regulamentação da reforma tributária. A tramitação na Câmara dos Deputados não terá relator único. “Nós vamos fazer grupos de trabalho com deputados que não tenham interesses nas áreas que vão ser tratadas para que a gente faça um enxugamento nos 500 artigos”.

Dos 513 deputados, 324 pertencem à Frente Parlamentar da Agropecuária, com membros da base do governo e da oposição. Arthur Lira prometeu que o agronegócio, assim como saúde e educação, terá tratamento “diferenciado” na regulamentação da nova legislação dos tributos.

Diante da plateia ruralista, o presidente da Câmara ainda criticou as manifestações ocorridas no Abril Vermelho, campanha tradicional pró reforma agrária que esse ano promoveu 24 ocupações em 11 estados. “Essa confusão de Abril Vermelho, a gente tem que desestimular que isso aconteça no Brasil. A segurança jurídica no campo é a única coisa que o produtor precisa para produzir, seja na pecuária, seja na agricultura.”

Crédito para os produtores
Também presente na 89ª ExpoZebu, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou o lançamento de uma nova linha de crédito para produtores rurais para conversão de pastagens, com juros subsidiados de menos de 5% ao ano. Os recursos serão obtidos por meio de convênio do Brasil com a agência de cooperação do governo do Japão, a Jica.

Fávaro ainda prometeu que o novo Plano Safra vai atender produtores que estejam com “renda achatada” neste momento. “O presidente Lula me disse que não podemos deixar os produtores que tiverem dificuldade, por falta de preço, de renda ou de intempéries climáticas, caírem na inadimplência.

Segundo ele, já está aprovada a “repactuação de dívidas de investimentos” para todos os produtores brasileiros. “Não ficará nenhum produtor de fora que tenha necessidade. Basta protocolar no seu banco um documento falando com a incapacidade técnica de pagamento que será atendido e nós estamos vigilantes para tudo isso.”

Além de Fávaro e Lira, estiveram presentes na abertura da exposição os governadores Elmano de Freitas (Ceará); Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais).

Agora Notícias Brasil

Nova decisão do Congresso americano complica de vez a situação de Moraes

 Nova decisão do Congresso americano complica de vez a situação de Moraes

https://www.newsatual.com/congresso-americano-complica-situacao-moraes/



Fonte: https://www.threads.net/@michellebolsonaroopresidente/post/C6NGpYzIEq9/?xmt=AQGz_eEo9lARDnY1X6wBJ-O6oOFAU8g8i2GRwQLi7aHnwg

OAB abrirá ação contra Van Hattem por críticas à entidade

 



O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, anunciou que entrará com uma interpelação judicial contra o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS). Essa ação visa solicitar explicações sobre as acusações feitas pelo parlamentar contra a entidade durante seu discurso na tribuna da Câmara.

A confirmação dessa medida foi feita pela assessoria de imprensa da OAB neste sábado (27). Em sua resposta, o parlamentar afirmou que considera o pedido uma violação à Constituição e ao Congresso Nacional.

Durante seu pronunciamento na Câmara dos Deputados esta semana, o deputado federal do Rio Grande do Sul declarou que a OAB solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “para censurar advogados ilegalmente, fora do devido processo”.

Para a Ordem, Van Hattem tem utilizado a tribuna da Câmara para “ofender e disseminar informações falsas sobre a OAB”, e justificou que esta interpelação busca que ele responda perante a Justiça o motivo de suas alegações contra a entidade.

As críticas de Van Hattem referem-se a um processo conduzido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) contra a Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB). Esse processo levou à decisão de Moraes de suspender as atividades jurídicas da OACB, além de bloquear suas redes sociais e proibir o uso da sigla e do nome da OAB pela entidade.

Essa decisão foi tornada pública na semana passada por meio da divulgação de um relatório norte-americano sobre censura no Brasil. Nesse contexto, o Conselho acusou a OACB de utilizar a sigla e o nome da OAB para disseminar informações falsas que atentariam contra a democracia.

Uma ação judicial com conteúdo similar estava em tramitação desde 2021, quando a OAB alegou que a OACB estava utilizando “nome e logo semelhantes ao da Ordem para deturpar a função da instituição e fazer captação irregular de clientela”. Em abril de 2024, o magistrado Diego Câmara, da 17ª Vara Federal do Distrito Federal, decidiu em favor da OAB.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a entidade reiterou que “diferentemente do que diz o deputado, a OAB não persegue nem busca censurar nenhum advogado, mas apenas cumpre sua função de coibir atividades irregulares e de defender a reputação da instituição”.

Van Hattem manifestou discordância ao pedido de interpelação.

– Beto [Simonetti] e a OAB sabem que não fiz fake news. O que incomoda é a verdade que estou expondo! Repito: a OAB usou o inquérito de Moraes para perseguir e censurar advogados, fora do devido processo legal – publicou o parlamentar em seu perfil na rede social X.

– Minha resposta a qualquer interpelação que eventualmente apareça já fica registrada aqui: um exemplar da Constituição com o art. 53 grifado com marca-texto e sublinhado a caneta. Além de desrespeitarem o devido processo no caso que denunciei, agora a OAB decidiu agredir a Constituição e o Parlamento brasileiro. Surreal!!! –
disse o parlamentar.

Agora Notícias Brasil

Fim da desoneração da folha dará R$ 11,8 bilhões ao governo, mas aumenta crise com Congresso

 


O governo federal recorreu ao tapetão para acabar com a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin acatou pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e considerou inconstitucional a desoneração da folha de pagamentos, na última quinta-feira (25).

A renúncia fiscal entre abril e dezembro custaria aos cofres do governo R$ 11,8 bilhões, que passarão a integrar o orçamento da União e encaminhar o árduo trabalho da equipe econômica para chegar ao déficit zero em 2024.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já disse que vai recorrer caso o pleno do STF mantenha a decisão de Cristiano Zanin. A medida está senado analisada em plenário virtual, com placar de 4 x 0 favorável ao governo.

Já votaram para manter a decisão de Zanin: Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Luiz Fux pediu vista (mais tempo para análise) e tem 90 dias para apresentar voto.

Mesmo que o Supremo derrube a decisão monocrática de Zanin, os quase R$ 12 bilhões que o governo vai arrecadar podem custar ainda mais caro pela judicialização relacionada ao custo político com o Congresso.

O governo ainda trabalha para aprovar uma série de projetos, como:

Regulamentação da reforma tributária;
Flexibilização do arcabouço fiscal, que tramita no Senado;
Avanço de acordos para adiar uma sessão de vetos do Congresso Nacional. Nesta pauta, Pacheco contribuiu para atender às vontades do governo de adiar a sessão.
Em café com jornalistas na última terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou problemas entre Planalto e Congresso. No entanto, Arthur Lira (PP-AL) já admitiu que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é um “desafeto pessoal”. Além disso, a reação imediata de Pacheco na desoneração aumentou as frentes de insatisfação no poder Legislativo.

Em entrevista coletiva na sexta (26), Pacheco afirmou que a posição do Senado, neste momento, é de antagonismo ao governo federal e chegou a dizer que a desoneração da folha de pagamento aos 17 setores não é problema do país, afirmou que a “premissa” usada pela AGU “não é verdadeira” e subiu o tom ao criticar a judicialização. A peça do governo atribuiu à desoneração o desequilíbrio fiscal e o valor do dólar, entre outras medidas.

“A petição que parece muito catastrófica da AGU, como se a desoneração da folha fosse o grande mal do país e os municípios brasileiros o grande problema. É preciso, então, ter uma ampla discussão agora sobre gasto público e corte de gastos por parte do governo federal. Qual é a proposta do governo? Além de arrecadar, qual é a proposta do governo para equilibrar as contas?”, disse Pacheco, que ainda frisou que o fim da desoneração aos 17 setores pode gerar desemprego e prejudicar a economia. A posição é acompanhada por empresários dos setores e parlamentares.

Pode-se dizer que Pacheco “jogou na cara” do governo a ajuda do parlamento para uma série de medidas. Outros parlamentares, como o autor do texto da desoneração da folha de pagamentos, senador Efraim Filho (União-PB), seguiram a mesma linha.

“Não faltaram gestos da parte do Congresso para atender à agenda pró-arrecadação do governo. Aprovamos CARF, apostas online, fundos exclusivos, offShores, novo ICMS, arcabouço […] portanto, não faltaram compensações. Colocar câmbio, desequilíbrio fiscal na conta da desoneração é injusto e equivocado. O próprio governo fez o pedido de PEC da transição com R$ 180 bilhões extras de orçamento e poderia qualificar melhor o gasto público”, disse.

O relator da desoneração, Angelo Coronel (PSD-BA), disse que a peça da AGU “não está com a verdade”, e que a posição do governo de judicializar a questão da desoneração demonstra uma “beligerância” do poder Executivo com o Legislativo e é uma postura de quem quer “manter as tensões”.

“O Congresso Naciona,l ao longo desse tempo de governo Lula, tem atendido com total maestria, praticamente, todas as reivindicações do Ministério da Fazenda. Houve um incremento de receita muito grande. Não podemos aceitar que a AGU coloque dados que não são verdadeiros numa peça de alta responsabilidade que é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)”, disse o senador.

Além da desoneração, o presidente do Senado e do Congresso vem capitaneando o avanço da PEC do Quinquênio, que concede reajustes e bônus a integrantes do poder Judiciário a cada cinco anos. O governo é contra o avanço da medida.

Segundo o Ministério da Fazenda, a desoneração da folha de pagamentos “contraria o interesse público”. O argumento é usado após o estudo “Desoneração da Folha de Pagamentos — Análise setorial da política prorrogada e proposta de revisão”, publicado pela Secretaria de Política Econômica (SPE).

“Dado o elevado custo fiscal da medida, que implica menor disponibilidade de recursos para outras políticas públicas essenciais, pode-se concluir que a prorrogação irrestrita do modelo de desoneração presente contraria o interesse público”, diz o documento.

O documento da Fazenda diz ainda que a inconstitucionalidade da medida está associada à proibição, a partir da reforma da previdência, do custeamento do INSS por meio de contribuição substitutiva sobre a folha de salários.

“A incompatibilidade orçamentária se refere ao impacto – não orçado – de R$ 15,8 bilhões estimados para 2024 (o ano todo), o que torna a medida incompatível com a lei orçamentária de 2024, aprovada pelo Congresso Nacional”, diz o relatório.

Desde 2012, as desonerações — iniciadas no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) — custaram R$ 150 bilhões aos cofres públicos.

O pingue-pongue da desoneração
10/2023

Em 25 de outubro, Congresso aprovou prorrogação da desoneração da folha de pagamentos até 2027.

11/2023

Lula vetou o projeto e, diante dos protestos dos parlamentares, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que encontraria solução para a renúncia fiscal após o dia 12 de dezembro de 2023.

12/2023

Sem Haddad apresentar soluções, Congresso derrubou veto de Lula à medida no dia 14 de dezembro, mas o governo insistiu. No apagar das luzes de 2023, foi publicada uma medida provisória (MP) para reonerar a folha de pagamentos dos 17 setores, com efeitos a partir de 1º de abril.

Com mais protestos do Congresso, incluindo dos presidentes das duas Casas, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse em entrevista coletiva no último dia do ano que “acreditava no diálogo” para que a MP da reoneração da folha de pagamentos fosse aprovada pelo Congresso.

02/2024

Lula retira trechos relacionados à reoneração da MP e manda ao Congresso um projeto de lei (PL) em regime de urgência para ser debatido por deputados e senadores.

04/2024

No dia 9 de abril, Senado aprovou requerimento de urgência para apreciar projetos relacionados à desoneração da folha de pagamento. Mas, sem acordo entre governo e Congresso, a urgência foi retirada.

Diante da indefinição, o governo resolveu entrar na Justiça por meio da Advocacia-Geral da União e o ministro Cristiano Zanin julgou a medida inconstitucional, em 25 de abril.


Agora Notícias Brasil

Congresso adverte Planalto e STF: Responsabilidade é prioridade, não irresponsabilidade

 


O Congresso avisou agora à noite o Palácio do Planalto e o Supremo que ele não é o que eles pensam que ele é: um irresponsável fiscal.

A ideia estava presente tanto na ação do governo quanto na decisão do Supremo que suspendeu a desoneração da folha de 17 setores da economia.

O Congresso foi direto. Disse que o compromisso com responsabilidade na gestão fiscal do país foi demonstrado em inúmeras ocasiões. Chegou a apresentar um quadro com leis aprovadas em 2023 e quanto elas geraram de caixa.

Que o compromisso do legislador com o fiscalismo só pode ser medido de forma global como diretiva de longo prazo de todo poder público. E que a banda de tolerância do déficit fiscal do governo pode acomodar gastos tributários da desoneração.

Os termos são técnicos, mas a resposta é política. O desequilíbrio fiscal do país não pode ser atribuído apenas ao Congresso.

Agora Notícias Brasil

Maquiador de Michelle Bolsonaro revela quando o perfume “Mito” será lançado; VEJA

 


Agustin Fernandez, renomado maquiador, revelou em seu Instagram no sábado (27.abr.2024) que o aguardado perfume “Mito” será lançado em 30 de maio. Segundo informações do Poder 360, Agustin, proprietário da Loja do Divo, havia mencionado na segunda-feira (22.abr) que encerraria as atividades da loja após ser vítima de fraudes.

A loja online é conhecida por comercializar o perfume do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de produtos assinados pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e pela esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a psicóloga Heloísa Bolsonaro.

Em uma postagem no Instagram, Agustin mostrou frascos de perfumes e papéis com os nomes “Mito” e “Michelle”. A imagem também continha a informação “Lançamento – Mito Eau de Parfum + MB”, sendo “MB” uma referência à Michelle Bolsonaro, que dá nome a uma linha de produtos da marca do maquiador.

Na terça-feira (23.abr), Agustin anunciou em seu perfil que a Loja do Divo passará por uma reformulação. Ele afirmou que está entrando em uma nova fase de sua vida e que o termo “divo” não se encaixa mais.

Agustin declarou: “Nunca fecharia uma empresa de cosméticos que atende milhares de clientes recorrentes, que têm vários produtos virais, que fatura milhões”. Ele acrescentou que o perfume de Bolsonaro colocou sua marca no “olho do mundo”.


Agora Notícias Brasil