domingo, 28 de abril de 2024

Renato diz que diretor de arbitragem mandou expulsar Diego Costa em jogo contra o Bahia

 Técnico falou em esculhambação e cogitou pedir demissão do Grêmio para tirar férias

Renato acusa diretor de arbitragem de mandar expulsar Diego Costa em jogo contra o Bahia 

Explosiva. Assim pode ser definida a entrevista coletiva de Renato Portaluppi após a derrota do Grêmio para o Bahia na noite deste sábado. Segundo o treinador, a expulsão de Diego Costa teria sido ordenada pelo diretor de arbitragem da federação baiana, Jailson Macedo de Freitas.

"Eu tirei o time de campo para que ninguém mais fosse expulso. O ‘seu’ Jailson de Fretas estava num local em que não poderia estar. O Jailson mandou expulsar o meu jogador e eu vou deixar que expulsem a mim o outros atletas? É uma esculhambação ou não é uma esculhambação?”, questionou Renato em tom de indignação.

Renato foi ainda mais longe e disse que tem sido duro trabalhar com futebol no Brasil. “Nós saímos de casa, vivemos em hotéis, dentro de avião e longe das nossas famílias. Às vezes, dá vontade de pedir demissão, tirar férias e ir para a praia, sem sacanagem. Então quem sabe a gente faz os pontos necessários (para não cair) e coloca os guris para atuar no Brasileirão”, disse.

O comandante gremista ainda criticou a CBF e o diretor de arbitragem Wilson Luiz Seneme. “Como vamos levar a sério o futebol brasileiro? Ou a CBF toma vergonha na cara ou o Seneme toma vergonha na cara. E não é só conosco que estão ocorrendo os problemas. O ‘seu’ Jailson falou que o Diego disse alguma coisa, mas eu estava ao lado do meu jogador e ele não falou nada”, comentou.

Renato destacou que a arbitragem de Bráulio da Silva Machado foi prejudicial ao Grêmio pela não marcação de faltas. “O Soteldo tomou uma entrada e quase foi quebrado. A mesma coisa ocorreu com o Cristaldo. Depois, o Bahia fez cera e nós avisamos a arbitragem, que só nos mostrava o relógio, dizendo que iria descontar. O jogo teve substituições e ele só deu seis minutos. Era o caso para no mínimo dez minutos”, reclamou.

O treinador do Grêmio ponderou também que o seu time não foi bem na partida e que o Bahia mereceu vencer. “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O Bahia fez por merecer a vitória. Nós não fizemos um bom primeiro tempo e as trocas que fiz não funcionaram. Além disso, o Bahia se aproveitou do nosso cansaço”, analisou.

Correio do Povo

Mega-Sena acumula, e prêmio vai a R$ 6,5 milhões

 Próximo sorteio será na terça-feira (30)

Mega-Sena acumula, e prêmio vai a R$ 6,5 milhões 

Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena no sorteio deste sábado (27), em São Paulo, e o próximo concurso terá prêmio de R$ 6,5 milhões. Os números sorteados do concurso 2.718 foram: 06 - 30 - 34 - 41 - 46 - 59.

Os 5 acertos tiveram 21 apostas ganhadoras, com prêmio de R$ 88.273,53 para cada uma. Já os 4 acertos registraram 1.731 apostas vencedoras, com R$ 1.529,87 de prêmio para cada uma.

Correio do Povo

Lula diz que "já tá comendo picanha com cerveja" e quem não tem condições, come "verdura saudável"

 


A charge da Revista Oeste nunca fez tanto sentido para esta notícia!

Lula vive de luxo, gastando milhões para manter seu estilo de vida esnobe. Ele parece desconhecer uma parcela considerável da população, 64 milhões de pessoas que sofrem com a insegurança alimentar.

lula e esbanja não medem esforços para manter seu padrão ELEVADO de vida, mas ao mesmo tempo pregam que a classe média ostenta por ter 2 tvs em casa.

ABSURDO TOTAL!


Saiba mais: https://terrabrasilnoticias.com/2024/04/lula-diz-que-ja-ta-comendo-picanha-com-cerveja-e-quem-nao-tem-condicoes-come-verdura-saudavel/

Carla Zambelli

Fonte: https://www.instagram.com/p/C6RvDvmvVlX/?igsh=MTliNDloMHRlMWhnag%3D%3D

Emergências e UPAs voltam a ficar lotadas neste sábado em Porto Alegre

 Capital registrou lotação de 172% em emergências hospitais e Unidades de Pronto Atendimento nesta manhã

Na UPA Cruzeiro do Sul, usuários do sistema de saúde relataram superlotação dentro da unidade

Mais uma vez a capital voltou a registrar um aumento no número de atendimentos em emergências de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Na manhã deste sábado, a lotação dos leitos adultos ficou em 172,54% de acordo com o painel de acompanhamento da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre.

Na madrugada deste sábado, a moradora do Morro Santana, Ivonete Oliveira Rodrigues, precisou buscar ajuda no Pronto Atendimento da Bom Jesus por conta de uma crise de enxaqueca. Ela saiu por volta das 11h e relatou que os profissionais do local estão sobrecarregados em função da lotação da unidade. Conforme o painel da pasta, a unidade estava com lotação de 371,43% nesta manhã.

“Lá dentro está um caos. Os enfermeiros não sabem quem atendem primeiro. Tem pacientes que estão desde a noite passada ali aguardando. Também tem muita gente no saguão. Eu só fui atendida com mais agilidade pois tenho pressão alta e estava com esse quadro de enxaqueca aguda. Os enfermeiros estão fazendo o que podem, mas está crítico ali dentro”, contou.

Já no Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul, o relato de usuários do sistema de saúde era de que a triagem inicial era rápida, mas que o tempo de espera para ser atendido de fato era de mais de 1h30. Do lado de dentro, a situação era pior, com muitos pacientes sendo acompanhados pelos profissionais. Parte deles estariam em bancos da unidade por conta da falta de leitos. Segundo o painel da prefeitura, o local estava com lotação de 355,56% nesta manhã.

Já nos hospitais da capital, a situação mais crítica era do São Lucas, com 210% de lotação, e o Clínicas, com 203%. Já nas emergências pediátricas, o local com maior índice de lotação também era o Clínicas, com 333%.

Em contato com a reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde se limitou a informar que “em geral, a situação” (das UPAs e emergências), neste sábado, “estava controlada”.



Correio do Povo

Imigração alemã: literatura retrata a trajetória dos imigrantes

 A chegada dos colonizadores alemães e sua história é contada em romances ao longo do tempo


Parte da história e da formação de comunidades e culturas no Rio Grande do Sul está relacionada com a literatura. Romances, por exemplo, mesmo sendo obras de ficção, reconstroem momentos como os da chegada dos imigrantes alemães ao Estado. Os primeiros desembarcaram por aqui em 25 de julho de 1824. São publicações mostrando a herança de uma cultura que deixou marcas na agropecuária, na indústria, no artesanato e na culinária, entre outros núcleos.

Percebe essas pecualiaridades quem leu, por exemplo, "A Ferro e Fogo":

"Na Brumosa manhã do dia seguinte, domingo, o seleiro Schneider e os outros trataram de voltar aos casebres da extinta Real Feitoria do Linho Cânhamo, no Faxinal da Courita, onde há mais de três meses aguardavam que o governo cumprisse com o que lhes fora prometido na Alemanha: uma colônia de terras de papel passado, alguma ferramenta, sementes e animais domésticos. Enquanto não vinha o pedaço de chão, tratavam de tirar da terra provisória algo que pudesse ser somado ao charque e às aguadas abóboras de Estância Velha, um reduto onde o gado xucro estava sendo agrupado e as últimas sementes podres viravam adubo". Esse trecho do volume 1 de "A Ferro e Fogo", chamado "Tempo de Solidão", traz para o leitor as experiências vividas pelos primeiros germânicos que aqui se estabeleceram.

“A Ferro e Fogo”, um romance realista, foi escrito por Josué Guimarães durante seu exílio em Portugal em razão do golpe militar que ocorreu no Brasil em 1964. "Tempo de Solidão, o primeiro volume de "A Ferro e Fogo", situa a história entre 1824 e 1835. E o segundo, "Tempo de Guerra", entre 1835 e 1870.

No artigo intitulado "A Ferro e Fogo, o Romance da Imigração e Colonização", a autora Ivânia Campigotto Aquino, professora da Universidade de Passo Fundo (UPF), enfatiza que a obra é amplamente reconhecida pela crítica como algo que constrói "uma verdadeira saga dos alemães que iniciaram o processo de colonização das terras gaúchas". O trabalho foi apresentado no IV Congresso Internacional das Linguagens na URI em Erechim. "Não temos outra narração híbrida – literatura e história – da participação da etnia alemã na formação do Rio Grande do Sul", afirma na publicação a autora, que é professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Letras da UPF.

Muitas são as obras sobre imigração alemã no Brasil que a literatura reúne. Algumas delas são "A Divina Pastora", de Caldre e Fião, "Canaã", de Graça Aranha, "A História de Walachai", de João Benno Wendling, e "Luís Bugre: o Indígena Diante dos Imigrantes Alemães", de Fidélis Dalcin Barbosa. Estes são alguns dos títulos lembrados pela professora Zuleica Kraemer, graduada em Letras Português/Alemão pela Universidade Federal do RS (Ufrgs), especialista em Literatura Brasileira, mestre em Literatura Comparada e doutoranda em igual área na mesma universidade. Zuleica também é coordenadora de Língua e Cultura Alemã no Colégio Província de São Pedro em Porto Alegre.

O Brasil dos processos coloniais e imigratórios

"Não é possível refletir e compreender o Brasil de hoje sem levar em consideração todos os processos coloniais e imigratórios que o compõem. Um desses processos, iniciado com força em 1824, em que o País tornava-se independente de Portugal, foi o de imigrantes alemães que se deslocaram principalmente para o Sul do País. A origem desses imigrantes estava do outro lado do oceano, na maior parte das vezes vindos em uma viagem de condições precárias e sem qualquer ideia do que os esperava na terra prometida ou no eldorado. A emigração de alemães era basicamente de famílias, mas havia também solteiros e uniões que se formavam nos navios. Vinham carregando consigo uma religião, uma língua, uma cultura e também saudades. Vinham para outras paisagens, outro clima, outra forma de sobreviver", escreve a professora em um de seus artigos que discutem a importância de "A Ferro e Fogo" na literatura como forma de retratar a colonização alemã.

O trabalho foi publicado na Contingentia, Revista do Setor de Alemão da Ufrgs, no segundo semestre de 2020. "A narrativa ficcional tem se encarregado, de forma exemplar, de ilustrar a forma como se deu e também como se seguiu o processo de imigração e instalação dos alemães na nova terra, no Brasil. Na literatura, a compreensão do processo imigratório alemão torna-se, de certo modo, bastante fidedigno ao que de fato se deu na história desde 1824", assinala a professora.

"No processo imigratório, há um primeiro momento em que nada está preparado, de modo que os imigrantes alemães chegam e necessitam abrir caminho em meio à mata, construir casas, trabalhar arduamente com a terra e viver ou isolados ou sem conseguir usar a comunicação verbal por línguas dessemelhantes", observa, ressaltando que "A Ferro e Fogo" é a obra que "aborda isso muito bem".

A narrativa se passa a partir de 1825, relembra a autora, e “atravessa um momento histórico muito relevante no cenário sul-brasileiro, a Guerra da Cisplatina, a qual aconteceu entre 1825 e 1828 em um lugar conhecido então como Província de São Pedro". A Guerra Cisplatina ocorreu entre o Brasil e as Províncias do Rio da Prata, e a disputa se deu pela posse do que hoje conhecemos como o Uruguai", complementa Zuleica.

A professora ainda afirma que muitos são os pontos que permeiam possíveis análises a partir da leitura. "Existia um diálogo necessário entre os sujeitos germânicos estabelecidos em terras brasileiras, mas em muitos casos o diálogo também era bastante complicado, não somente com os 'brasileiros", mas entre os próprios imigrantes devido às muitas diferenças que traziam de sua terra. A mudança cultural era bastante grande da Europa para o Brasil, passando pela alimentação, vestuário e arquitetura, e muitos deixaram sua terra devido a perseguições e conflitos bélicos. No entanto, aqui muitos já foram convocados e envolvidos em guerras e conflitos, sendo que em, muitos casos, não compreendiam a língua em que as ordens eram dadas", observa. "Esses são apenas alguns elementos que instigam uma investigação”, enfatiza ela.

A força da figura feminina imigrante

Além de publicar artigos sobre imigração, a professora ampliou seu trabalho a partir de uma dissertação de mestrado concluída em 2022 e que tratou sobre o mesmo tema. "Os Imigrantes Alemães, a Política Brasileira e a Mulher nas Obras 'A Ferro e Fogo I. Tempo de Solidão' e 'Bárbaros no Paraíso'", sendo este último título de autoria de Pedro Stiehl. No caso específico da análise da figura feminina, a autora da dissertação dá ênfase à força da mulher imigrante, sua determinação e disciplina na educação dos filhos e na condução da rotina da família, além do enfrentamento às adversidades.

Quanto ao cenário político, detalha a pesquisadora, de 1761 até 1821, ocorreram várias demarcações entre Portugal e Espanha em relação ao território no sul do Brasil. Os lusos-brasileiros já criavam um sentimento de patriotismo local. Do Rio de Janeiro vinha a política expansionista de Dom João VI e este se aproveitou do sitiamento de Artigas em Montevidéu para reincorporar a Província da Cisplatina ao território brasileiro.

Três anos depois destes episódios, chegavam os primeiros alemães a São Leopoldo em 1825 começava a segunda parte da Guerra Cisplatina, reaberta pelo coronel uruguaio Lavalleja, ajudado pelo governo de Buenos Aires. A professora enfatiza na dissertação que esta guerra é determinante para toda a narrativa de "A Ferro e Fogo I" e que as obras selecionadas para o projeto são consideradas romances históricos por trazerem em suas narrativas fatos e personagens que existiram na vida real, mas com suas histórias narradas posteriormente aos acontecimentos.

Zuleica ainda faz reflexões após estes anos de pesquisa:

"Foi na literatura que tive o maior contato com a história da imigração alemã no Brasil", ressalta. "É na literatura que podemos entender como se deu o estabelecimento dos primeiros imigrantes alemães no Brasil, como foi a relação destes com indígenas e negros, principalmente, como foi a relação deles com a língua, mesmo depois de muitos anos de sua chegada ao Brasil, como foi a relação com a política brasileira, na qual muitas vezes eles eram inseridos sem nem ter conhecimento do que se passava", relata.

A professora lembra também o envolvimento dos imigrantes alemães e seus descendentes em conflitos no Brasil a partir da obra do estudioso Jean Roche, denominada "A Colonização Alemã e o Rio Grande do Sul", que considera de grande relevância. "Uma vez mais concentraram-se no sul do Rio Grande as tropas brasileiras, que compreendiam batalhões de mercenários alemães e mesmo unidades de 'voluntários alemães', recrutados na colônia de São Leopoldo, recentemente fundada. Uma vez mais, o fluxo e o refluxo dos exércitos inimigos varreram o Rio Grande do Sul", destaca Roche, citado pela professora Zuleica em sua dissertação.

Os alemães na Guerra dos Farrapos

A pesquisadora também ressalta que, em "A Ferro e Fogo II. Tempo de Guerra", há o envolvimento dos imigrantes alemães no conflito dos Farrapos. Um dos personagens, Gründling, depois de ter declinado nos negócios, decide se dedicar à luta. Outro personagem é Philipp, filho mais velho de Catarina, ela uma das figuras centrais do livro e que dá destaque ao papel da mulher no cenário da imigração.

"Partindo do preceito de que os imigrantes alemães que saíram da Europa vieram ao Brasil com várias promessas de vida nova, é compreensível que não imaginassem que eventos tão difíceis e decisivos como a participação em uma guerra pudessem fazer parte da nova vida, ainda mais logo no início", analisa Zuleica.

"Nestas palavras, não é desconsiderado o fato de que no seu país de origem a situação daquelas pessoas era bastante ruim. É sempre importante lembrar que muitas pessoas ao longo da história têm se deslocado não por vontade própria, mas sim por obrigação e necessidades decorrentes das mais diversas situações de instabilidade", acrescenta, concluindo: "Em se tratando dos imigrantes alemães vindos ao Brasil desde o século XIX, pode-se compreender como é bastante complexa a assimilação da nova pátria e da nova cultura".


Correio do Povo

Rio Grande, Quaraí e Pedro Osório registram mais de 100 mm de chuva

 Chuva forte atingiu região Sul e Fronteira Oeste neste sábado

O sábado é de chuva irregular no Rio Grande do Sul. Chove forte em cidades da região Sul e da Fronteira Oeste. Em outras regiões, a chuva ainda não chegou com tanta intensidade.

Ao menos três municípios tiveram volume acumulado de mais de 100 mm nas últimas 24h. Quaraí, na Fronteira Oeste registrou 178,6 mm e Rio Grande, no Sul, teve 112,8 mm de chuva, de acordo com a medição do Inmet.

Em Pedro Osório, também na Zona Sul, choveu 113,6 mm, de acordo com a medição do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A estação do centro mediu 170,8mm em Quaraí.

Outros municípios tiveram volume de chuva pequeno. Campo Bom e Bento Gonçalves, o volume acumulado foi de 0,4 mm.

O domingo deve iniciar frio no Oeste e no Sul, até com marcas abaixo de 10ºC na fronteira com o Uruguai e Campanha. O sol aparece com nuvens e o tempo fica mais aberto. Uma frente fria traz chuva forte no Centro e no Norte gaúcho.

Em Porto Alegre, domingo começa com chuva, que não se afasta seja forte, e que depois para. O dia, porém, terá abundante nebulosidade na capital.


Correio do Povo

Inteligência dos EUA sugere que Putin não teria ordenado morte de Navalny

 Joe Biden chegou a afirmar que presidente russo era o responsável pela morte

Navalny morreu após passar mal em 16 de fevereiro dentro da prisão 

As agências de inteligência dos Estados Unidos acreditam que, embora o presidente russo seja o responsável em última instância pela morte do líder opositor Alexei Navalny, Vladimir Putin não ordenou diretamente o seu assassinato em fevereiro, noticiou o Wall Street Journal neste sábado (27).

Essa conclusão, que segundo a publicação baseou-se tanto em inteligência classificada quanto em uma análise de fatos públicos, apresenta novas perguntas sobre a morte de Navalny em um remoto complexo penitenciário no Ártico, que provocou uma nova rodada de sanções contra a Rússia do presidente Vladimir Putin.

Entre esses fatos estava o momento da morte do líder da oposição, em meados de fevereiro, que ofuscou a reeleição de Putin um mês depois. A CIA e outras agências de inteligência americanas acreditam que Putin provavelmente não ordenou a morte "naquele exato momento", embora isso não o isente de responsabilidade sobre o que aconteceu com Navalny, disse o WSJ, citando fontes próximas do caso.

Funcionários europeus informados sobre o conteúdo da reportagem mostraram-se céticos quanto ao fato de que o dissidente de 47 anos pudesse ter sido atacado sem o conhecimento prévio de Putin, dado o rígido controle que vigora na Rússia atual, assinalou o Wall Street Journal.

"Não se enganem. Putin é responsável pela morte de Navalny", disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à época do falecimento. O serviço penitenciário russo disse que Navalny passou mal em 16 de fevereiro enquanto caminhava dentro do recinto da prisão e que as tentativas de reanimação não surtiram efeito.

O opositor parecia relativamente saudável e com bom humor em um vídeo do dia anterior ao seu falecimento. Uma semana antes, circularam informações sobre negociações de alto nível a respeito de uma troca de prisioneiros que o envolveriam.

Navalny cumpria uma sentença de 19 anos de prisão por acusações que ele e seus correligionários consideram fabricadas. Navalny já tinha sobrevivido um envenenamento anterior que investigadores americanos e de outros países atribuíram ao Kremlin.

Moscou nega sua responsabilidade tanto no envenenamento quanto em sua morte.Nos últimos anos, muitos opositores importantes do Kremlin morreram, foram presos ou obrigados a deixar o país.

AFP e Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2718 (27/04/24)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&oq=mega&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUqDggAEEUYJxg7GIAEGIoFMg4IABBFGCcYOxiABBiKBTIVCAEQLhhDGMcBGLEDGNEDGIAEGIoFMgwIAhAjGCcYgAQYigUyBggDEEUYOzINCAQQABiDARixAxiABDIGCAUQABgDMg8IBhAuGEMYsQMYgAQYigUyBggHEAAYAzIKCAgQABixAxiABDIGCAkQABgD0gEIMzcyNGowajmoAg6wAgE&client=ms-android-americamovil-br-revc&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8

Acidente com ônibus que saiu de Porto Alegre deixa dois mortos no Chile

 Pelo menos 33 pessoas ficaram feridas

Um acidente com um ônibus de turismo no norte do Chile deixou duas mulheres mortas e 33 pessoas feridas na madrugada de quinta-feira, 25. O Ministério das Relações Exteriores confirmou que o veículo havia saído de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e transportava 42 brasileiros, três permanecem em estado grave.

Segundo o jornal chileno La Tercera, o acidente teria ocorrido após o motorista, também brasileiro, perder o controle e capotar o veículo na rota que liga o Passo Jama, na fronteira com a Argentina, à cidade turística de San Pedro de Atacama, na região de Antofagasta.

Uma das vítimas foi identificada como a professora Elenice Terezinha Mezzomo Preto, do município de David Canabarro (RS), em nota a prefeitura prestou condolências aos familiares e amigos.

O Itamaraty disse que segue acompanhando a situação para prestar suporte aos brasileiros, por meio do consulado-geral em Santiago. "O governo brasileiro transmite sinceras condolências aos familiares e amigos das vítimas, e deseja plena recuperação aos feridos", escreveu em nota.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Proteção dos pomares de citros mobiliza fiscalização estadual

 Produtor deve ser criterioso ao adquirir insumo para o plantio de frutas

laranjeira valência 

O simples ato de comprar uma muda de laranjeira, limoeiro ou bergamoteira sem procedência fitossanitária ou garantia de qualidade pode colocar em risco toda a produção citrícola gaúcha. O alerta parece simples, mas é bem mais complexo e perigoso do que parece. Adquirir mudas dessas frutíferas na beira de estradas, em sítios de vizinhos, na rua ou em locais não autorizados legalmente pode abrir caminho para que as bactérias Candidatus liberibacter americanus e Candidatus liberibacter asiaticus entrem no Rio Grande do Sul.

Uma só muda infectada é um prato cheio para um inseto que mede de 2 a 4 milímetros e tem cor branca acinzentada. Muito comum de ser visto nos pomares em época de brotação, o psilídeo de manchas escuras nas asas se chama Diaphorina citri (D.citri) e é responsável pela disseminação da maior ameaça global para a citricultura. A doença transmitida por ele é conhecida como huanglongbing (HBL) ou greening, tem alto poder de destruição de pomares, de frutas, de empregos e de renda no segmento.

Ainda sem cura e sem controle, o greening tem rápida disseminação, tanto dentro como fora das áreas produtoras de laranjas, de bergamotas e/ou de limões. Isso porque, ao se alimentar das plantas sadias, o psilídeo leva a bactéria e a doença para as árvores sadias do pomar em que se encontra e para as de outras propriedades da região. O mesmo processo ocorre quando ele também se alimenta de plantas de murta (Murraya paniculata), bastante utilizadas para paisagismo.

A doença, inevitavelmente, leva as árvores à morte. Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), da incubação da bactéria até o amarelecimento inicial dos ramos, o período pode variar entre 8 e 18 meses. As plantas jovens não chegam a frutificar e apresentam declínio acelerado até ficarem completamente comprometidas em um ou dois anos.

Já as árvores adultas perdem sua produção aos poucos. A doença ocasiona a queda prematura dos frutos, que não amadurecem. Além de permanecerem na coloração verde clara e com manchas, as unidades ficam deformadas e crescem de forma assimétrica. Os sintomas que podem tomar a planta totalmente num período que vai de três a cinco anos.

O greening foi detectada em vários estados, inclusive no denominado Cinturão Citrícola do Brasil. A região concentra a maior parte da produção comercial brasileira de laranja e abrange municípios de São Paulo (2004) e de Minas Gerais (2005), com pomares situados na área Sudoeste e do Triângulo Mineiro. Também já testaram positivo para a enfermidade pomares de Mato Grosso do Sul (2019), do Paraná (2007) e de Santa Catarina (2022).

A proximidade de Santa Catarina elevou a preocupação das autoridades sanitárias do Rio Grande do Sul, cuja área é considerada livre de greening. As confirmações no estado vizinho ocorreram em Xanxerê, Abelardo Luz e São Lourenço do Oeste. Em março de 2023, a ocorrência de HBL em Bella Unión, cidade uruguaia fronteiriça com Barra do Quaraí, no extremo Oeste do RS, acendeu sinal vermelho na Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapi (DDV/Seapi). Afinal, com mais o registro da Argentina (2012), o RSencontra-se praticamente isolado entre países e estados que amargam prejuízos com a patologia.

No mesmo ano, a Seapi criou o Plano Estadual de Exclusão e Contingência ao HBL/Greening em atendimento à portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nº 317/2021. As determinações têm como critério a manutenção do status de área sem ocorrência de greening e contam com ações imediatas de contingência mediante a ocorrência da praga.

  | Foto: Reprodução/CP

Armadilhas para capturar o psilídeo

armadilha de mosquito armadilha de mosquito | Foto: Julia Chagas/Seapi/Divulgação/CP

A presença do inseto vetor do greening foi detectada no Rio Grande do Sul após monitoramento realizado pelo DDV/Seapi de outubro de 2023 a abril deste ano. No entanto, suas “visitas” não trouxeram as famigeradas bactérias causadoras da doença, esclarece a chefe do departamento, Rita Antochevis. A captura dos psilídeos proveio das armadilhas adesivas amarelas instaladas em 190 pontos de amostragem, distribuídos em pomares, áreas de fiscalização e em centrais de abastecimento de 42 municípios gaúchos.

Em sete meses de trabalho, mais de 2,5 mil armadilhas foram analisadas e 89 exemplares do inseto, capturados. “Das 95 propriedades rurais monitoradas, apenas cinco tinham o inseto”, revela Rita. Os exemplares testaram negativo para o greening, mas chamaram a atenção por serem capturados todos na região de Pelotas, no Sul do Estado. As presas foram capturadas em quatro municípios, em áreas produtivas pequenas de laranja e bergamota.

Surpresa com o resultado, já que a maior parte da produção comercial citrícola gaúcha provém dos vales do Taquari e Caí, além da Serra, Rita adianta que a área merecerá maior atenção no próximo ciclo de avaliação fitossanitária da Seapi, que deve começar em setembro. “Vamos aumentar o número de armadilhas nessa região e conversar com os produtores para ver como estão manejando os pomares”, afirma a gestora.

Segundo a Seapi, em trabalhos publicados anteriormente a esse, a presença do D.citri foi detectada em Marcelino Ramos (2010), Mariano Moro (2010), Porto Alegre (2012, 2013, 2014), Rosário do Sul (2011), Crissiumal (2013), Humaitá (2013), Santa Cruz do Sul (2013) e Ijuí (2013). “A quantidade de insetos registrada sempre foi menor do que cinco e em apenas uma única coleta. A exceção foi o município de Rosário do Sul, onde a infestação foi maior”, detalha a pasta.

Como monitorar

O inseto
O inseto tem aproximadamente 4 mm de comprimento quando adulto

Pousa com uma inclinação de 45° sobre a superfície
Tem um período de vida curto (em torno de 40 dias) e alta fecundidade (as fêmeas são capazes de colocar até 800 ovos em toda a sua vida).

Os ovos eclodem em 3 dias no verão e até em 23 dias no inverno. Seu ciclo de vida vai de 15 a 47 dias e pode reproduzir até 10 gerações por ano.

Ninfas variam de tamanho entre 0,3 a 1,6 mm de comprimento, possuem cor laranja-amarelada , se alimentam de tecidos tenros e podem dobrar as folhas em desenvolvimento para se proteger durante o processo de alimentação.

Adultos apresentam um desenho característico da espécie nas asas e olhos de cor vermelha.

Populações tendem a aumentar durante a primavera e o verão e não são bons voadores, mas podem ser arrastados pelo vento a mais de 1,5 km.

Também, podem ser disseminados em materiais vegetais, incluindo meios de transporte ou contêineres.

As folhas

As folhas apresentam um aspecto mosqueado e assimétrico (não existe correspondência nas duas partes da folha), com o amarelecimento sem limites claros e sem padrão.

Perda de cor verde característica pode ser confundida com deficiências nutricionais.

Também, há um espessamento e amarelecimento da nervura central.

As nervuras são proeminentes e corticosas.

Os frutos

Tendem a cair prematuramente em consequência da maturação invertida

São pequenos, também com aspecto mosqueado e deformados.

Ao realizar um corte perpendicular no fruto, se observa uma assimetria, com a casca mais grossa e a coluna central deslocada para um dos lados, com gomos de diferentes tamanhos.

A doença também causa o abortamento das sementes, devido à nutrição deficiente da planta.

Elevada acidez e baixa quantidade de açúcar

Baixa qualidade para consumo in natura e para a indústria

Fonte: Seapi

Laranjeiras apresentam produção 40% menor que na safra passada

A safra gaúcha de laranja que começa a chegar nos supermercados deverá pesar um pouco mais no bolso dos consumidores. Diferentemente da produção de bergamotas e de limão, a segunda fruta na preferência do consumidor brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sofreu forte revés das extremidades climáticas vivenciadas pelo Rio Grande do Sul na primavera de 2023. Especialmente os pomares das variedades Valência e de Umbigo (ou Bahia) tiveram seu período de floração no ápice do fenômeno El Niño. Boa parte da então florada foi derrubada, resultando em uma safra com quebra estimada em 40% ante a do ano anterior.

De acordo com o engenheiro agrônomo e extensionista da Emater/RS-Ascar, Enio Todeschini, além da chuva e do vento, os citricultores também enfrentaram desafios pela baixa insolação e pelas dificuldades de tratamento, dado o alto índice de umidade. “Agora, temos que aguardar as variedades mais tardias e dependemos do clima do último mês antes da colheita, que pode deixar as laranjas mais aguadas ou com sabor concentrado”, pontua.

Atualmente, o Rio Grande do Sul conta com 14,5 mil hectares cultivados com laranjas. A atividade sustenta 7,39 mil famílias, que sustentam uma produção média estadual de 268 mil toneladas da fruta. A maior parte das plantações está nos Vales do Caí e do Taquari, com 3,95 mil hectares de laranjais. “Mas temos novas regiões em crescimento”, revela o extensionista. Todeschini se refere à porção Norte do Estado, especificamente aos municípios de Erechim e Frederico Westphalen, que beiram praticamente 50% da área de laranjeiras do Estado. “Temos, inclusive, uma agroindústria sendo instalada em Centenário que vai demandar 20 milhões de quilos de laranja para suco por ano”, conta. Chama a atenção também a região de Rosário do Sul, mas com foco em exportação.

Já a produção dos pomares de bergamota gaúchos, presentes em 4,58 mil propriedades, não devem onerar o consumidor.

Segundo Todeschini, os 9,5 mil hectares cultivados com a fruta devem resultar na média de 164,5 mil toneladas. “Espera se colher 122 mil toneladas somente nos pomares dos Vales do Taquari e do Caí”, diz o engenheiro agrônomo. A região responde por praticamente dois terços da safra gaúcha da fruta, com 6,47 mil hectares cultivados. Também acumula 80% da safra de limão gaúcha, com 100 hectares plantados e produção média de 18 mil toneladas da fruta.

Frutas precoces começam a chegar ao mercado

Bergamota do vale do caí Bergamota do vale do caí | Foto: Mauro Schaeffer/CP Memória

Mesmo com atraso no plantio e chuvas intensas na primavera de 2023, a oferta de laranjas e bergamotas, tão apreciadas no outono e inverno do Rio Grande do Sul, deve ser mais volumosa e qualificada que a da safra passada

As variedades de laranja e bergamota mais precoces já começaram a chegar nas feiras e nos supermercados. Ainda não é possível ao consumidor sentir as consequências das chuvarada de 2023, já que a colheita não responde pela maior parte da safra. “Toda a safra veio um pouco mais para frente porque conseguiu se plantar mais tarde, porque o tratamento de solo foi atrapalhado, porque muitas flores caíram”, relata o presidente da Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), Carlos Siegel de Souza.

Apesar disso, a expectativa é que a oferta, que começará mesmo a entrar mais volumosa em maio, seja mais qualificada que a do ano passado, quando esteve sob os efeitos da estiagem decorrente do fenômeno La Niña. “Com menos flores, as árvores produziram menos frutos, alimentando melhor os que ficaram”, explica o dirigente. Ainda sem a ocorrência de geada, a torcida é pela diminuição das temperaturas com o avanço do outono para que os frutos fiquem mais doces, com mais caldo e maiores.

A estimativa também é que o impacto das enchentes de 2023 na produção de citros do Vale do Taquari também não influa de forma significativa na safra. “Lá, se perdeu vegetação de modo geral. A redução na colheita se dá muito mais pela perda das flores porque isso atrapalhou a polinização”, analisa. No radar também está a produção da Serra Gaúcha, principalmente de Caxias de Sul.

Correio do Povo