quinta-feira, 18 de abril de 2024

Saber se idoso chegou vivo ou morto ao banco muda pouco, diz delegado

 Polícia agora busca o motorista de aplicativo que o levou à agência

Mulher levou idoso morto para sacar empréstimo 

O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso da mulher que tentou sacar um empréstimo no banco acompanhada de um homem morto, disse que o esclarecimento sobre se a vítima já chegou morta ao banco ou morreu dentro da agência altera pouco o crime investigado.

"Isso interfere pouco na investigação. O próprio vídeo deixa claro para quem está vendo, por imagem, que aquela pessoa está morta. Imagine ela que não apenas está vendo, e está vendo e tocando. Só de ela ter dado continuidade, mesmo com ele morto, isso já configura os crimes pelos quais ela vai responder", disse nesta quarta-feira, 17, Fábio Luiz, titular da 34ª Delegacia de Polícia (Bangu), em entrevista ao Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil.

"Saber se ele entrou vivo ou morto é para instruir, trazer mais informações, mas mudar o crime em si, não muda".

Érica de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Detida, aguarda audiência de custódia.

O delegado informa que as investigações agora buscam ouvir o motorista de aplicativo que levou a mulher à agência bancária, assim como familiares e vizinhos. Outra medida da investigação é esclarecer a causa da morte, ainda considerada como natural.

"Foi um fato inusitado. Um colega que trabalha com a gente e tem 35 anos de policia ficou muito surpreso. A gente nunca viu isso", confessa o delegado.

Imagens

A tentativa de saque na agência bancária foi registrada em vídeo. Nas imagens, o idoso está pálido e sem qualquer reação ou reflexo, sentado em uma cadeira de rodas, enquanto Érica pede repetidas vezes que ele assine o empréstimo de R$ 17 mil. A mulher, que informou à polícia ser cuidadora e sobrinha dele, chega a dizer que ele "era assim mesmo", quando uma funcionária disse que o idoso não parecia bem. Os funcionários do banco percebem que o idoso não reage e decidem chamar o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).

Ao chegar, o médico constatou que o corpo apresentava sinais de que a morte já havia ocorrido há algumas horas. Diante disso, a Polícia Militar foi chamada e Érica foi encaminhada para a 34ª DP, onde o caso está sendo investigado. O corpo do idoso será examinado no Instituto Médico Legal (IML), a fim de apurar as circunstâncias da morte.

A advogada de Érica, Ana Carla de Souza Correa, afirma que o homem estava vivo quando chegou ao banco, e que sua cliente se encontrava em estado emocional abalado e sob efeito de remédios. Em depoimento à Polícia Civil, Érica disse que foi à agência bancária levada por um motorista de aplicativo.

“É uma senhora idônea, que tem uma filha especial que precisa dela. Sempre cuidou com todo o carinho do seu Paulo. Tudo será esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Érica”, disse a advogada. “Existem testemunhas que no momento oportuno serão ouvidas”.

Agência Brasil e Correio do Povo

Senado aprova PL que amplia isenção do IR para 2 salários mínimos

 Aprovação do projeto no plenário do Senado se deu de forma simbólica, sem que o voto de cada senador fosse computado



O Senado aprovou nesta quarta-feira, 17, em votação simbólica, o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para dois salários mínimos (ou seja, R$ 2.824). Os senadores rejeitaram, ainda, um desconto que pretendia aumentar ainda mais essa isenção - para três salários mínimos (o equivalente a R$ 4.236).

O governo buscou impedir a mudança, mantendo o texto em apenas dois salários mínimos. Na semana passada, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) chegou a falar em um impacto fiscal de R$ 59 bilhões com essa alteração. Assessores do Senado afirmam que a conta pode ser ainda maior. O autor da emenda, o senador Carlos Viana (Podemos-MG), não fez esse cálculo em sua sugestão de alteração do texto.

A aprovação do projeto no plenário do Senado se deu de forma simbólica, sem que o voto de cada senador fosse computado. A proposta é praticamente uma unanimidade no Congresso, tanto entre os parlamentares do governo e os da oposição.

A rejeição da emenda apresentada pelo senador Carlos Viana também aconteceu de forma simbólica, após acordo do senador Jaques Wagner (PT-BA) com líderes da oposição. Apenas 11 senadores se manifestaram contra a proposta no plenário do Senado.

Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o governo levou um susto e quase foi derrotado. Por 13 votos a 12, conseguiu manter o texto original, que prevê a isenção para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. Diante desse risco, atuou para evitar esse mesmo risco no plenário e fechou um acordo com as lideranças para evitar um impacto fiscal bilionário.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Câmara inclui na pauta urgência para PLs sobre invasões e igualdade salarial

 Requerimentos de deputados do Novo serão analisados no plenário

Presidente Arthur Lira incluiu requerimentos na pauta para a sessão desta quarta-feira 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou para a sessão desta quarta-feira, 17, requerimentos de urgência para projetos sobre invasões a propriedades privadas e critérios para a igualdade salarial.

Requerimento do deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) pede regime de urgência para um projeto de lei que dispõe sobre a retirada de invasores de propriedades privadas. O texto permite que proprietários possam pedir força policial para a retirada de invasores, independentemente de ordem judicial, desde que apresentem escritura pública com a comprovação da detenção do imóvel.

Segundo o requerimento, o pedido de urgência ocorre após ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Outro requerimento pede urgência para um projeto da deputada Adriana Ventura (Novo-SP) que susta um decreto e uma portaria do governo sobre igualdade salarial. A portaria, do Ministério do Trabalho, regulamentou o decreto que exige de empresas a divulgação de relatórios de transparência salarial e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Quinta-feira será ensolarada em todo o Rio Grande do Sul

 Porto Alegre terá céu aberto, mínima de 15ºC e máxima de 25ºC

Dia começa com temperatura baixa em diversas cidades, mas aquece rapidamente com o sol 

Uma grande massa de ar seco e relativamente fria e de alta pressão cobre o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira e proporciona um dia ensolarado. Todas as regiões terão amplos períodos de céu claro ou com escassa nebulosidade. O tempo muito aberto durante a noite favorece um maior resfriamento e o dia se inicia com temperatura baixa e mesmo frio em diversas cidades. Pode gear em pontos dos Campos de Cima da Serra. Chance de bancos isolados de neblina ou nevoeiro ao amanhecer. Aquece rapidamente com o sol e a tarde torna a ter temperaturas muito agradáveis.

A massa de ar seco e frio tomou conta do Rio Grande do Sul durante a quarta-feira com a melhora do tempo, o retorno do sol e a queda de temperatura, que foi acompanhada por vento fraco a moderado entre a madrugada e de manhã. O ar seco e frio é impulsionado por um grande ciclone extratropical na costa da Patagônia, na Argentina. Com a chegada do ar mais frio, várias cidades gaúchas amanheceram com temperatura consideravelmente mais baixa na quarta-feira. Grande número de municípios amanheceu com os termômetros indicando entre 10ºC e 13ºC. A menor mínima na rede oficial do Instituto Nacional de Meteorologia foi de 10,5° C em Bagé. É apenas o começo de uma sequência de dias com temperatura baixa na madrugada no Rio Grande do Sul e nos demais estados da Região Sul e até em São Paulo.

Confira as temperaturas mínimas e máximas de algumas cidades do Rio Grande do Sul:

  • Porto Alegre 15ºC / 25ºC
  • Caxias do Sul 10ºC / 22ºC
  • Vacaria 6ºC / 20ºC
  • São José dos Ausentes 3ºC / 18ºC
  • Pelotas 13ºC / 25ºC

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

PAULO MOURA LANÇA FILME EM NY DIA 14/05

 


Senado aprova PEC sobre drogas, que segue para a Câmara

 Proposta foi aprovada em segundo turno com 52 votos a favor e 9 contrários

Texto aprovado insere na Constituição Federal a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente “sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar” 

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 16, a PEC sobre drogas (PEC 45/2023). Foram 53 votos a favor e 9 contrários na votação em primeiro turno. Em seguida, houve acordo para votação em segundo turno sem a discussão em mais três sessões deliberativas. O placar em segundo turno ficou em 52 a 9. A proposta de emenda à Constituição segue para a Câmara dos Deputados.

O texto aprovado insere no art. 5º da Constituição Federal a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente “sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. A PEC é de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

A proposta de emenda à Constituição prevê a criminalização do porte e posse de substância ilícita entorpecente (que são aquelas ditas pela administração pública como tais) e faz a ressalva da impossibilidade da privação da liberdade do porte para uso; ou seja, o usuário não será, jamais, penalizado com o encarceramento, não há essa hipótese. O usuário não pode ser criminalizado por ser dependente químico; a criminalização está no porte de uma substância, tida como ilícita, que é absolutamente nociva por sua própria existência — afirmou Pacheco.

O texto aprovado, de acordo com acréscimo do relator, o senador Efraim Filho (União-PB), também obriga que seja observada a distinção entre traficante e usuário “por todas as circunstâncias fáticas do caso concreto, [sendo] aplicáveis ao usuário penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”, em consonância com a Lei de Entorpecentes (Lei 11.343, de 2006). Na opinião do relator, as drogas impactam a saúde pública, ao aumentarem o consumo e a dependência química, e a segurança pública, fortalecendo o tráfico e financiando o crime organizado.

É o Senado e o Parlamento reforçando suas prerrogativas em um tema que impacta a vida da família, da sociedade e da nação brasileira. A sociedade brasileira não quer a descriminalização — disse Efraim.

A Lei de Entorpecentes teve origem em projeto do Senado de 2002, que teve sua aprovação finalizada em 2006, sendo sancionada em agosto daquele ano, no primeiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.

A lei, em seu artigo 28 — sobre o qual o Supremo Tribunal Federal (STF) julga a constitucionalidade —, determina que adquirir, guardar, ter em depósito, transportar, carregar, semear, cultivar ou colher drogas para consumo pessoal sujeita a pessoa a penas de advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade; e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

O mesmo artigo orienta que, para determinar se a droga é para consumo pessoal, o juiz “atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente”. Além disso, a lei diz que o juiz tem que determinar ao poder público “que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado”.

Sessões de discussão

A primeira sessão de discussão da matéria em primeiro turno foi realizada em 19 de março. A segunda sessão de discussão foi no dia seguinte. A terceira sessão de discussão ocorreu em 26 de março. Em 9 de abril foi realizada a quarta sessão de discussão. A votação desta terça-feira, 16, foi precedida pela quinta sessão de discussão, como manda a Constituição.

Discursaram favoráveis à aprovação da PEC sobre drogas os senadores Magno Malta (PL-ES), Dr. Hiran (PP-RR), Plínio Valério (PSDB-AM), Marcos Rogério (PL-RO), Alessandro Vieira (MDB-SE), Ireneu Orth (PP-RS), Izalci Lucas (PL-DF), Esperidião Amin (PP-SC), Rogério Marinho (PL-RN), Wilder Morais (PL-GO), Jayme Campos (União-MT), Jorge Seif (PL-SC), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eduardo Girão (Novo-CE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Damares Alves (Republicanos-DF) e outros. Eles defenderam que é o Congresso Nacional que deve traçar políticas públicas sobre drogas, não o STF.

Também argumentaram que a descriminalização da maconha em outros países aumentou o tráfico e o consumo da droga, inclusive entre menores de 18 anos, e potencializou doenças psíquicas. Segundo os defensores da proposta, pesquisas já mostraram que a grande maioria da população brasileira é contrária à descriminalização das drogas devido aos danos à saúde pública e à segurança pública.

A realidade é que esse tipo de interferência indevida, equivocada, um ativismo judiciário absolutamente inócuo vai ter a consequência de um prejuízo grave para a sociedade. Não há nenhuma demonstração prática de que essa decisão do Supremo, sem uma resposta do Congresso, vá gerar qualquer tipo de benefício: não vai melhorar para a saúde pública, porque todos os indicadores dos países que foram nesse sentido são de aumento da dependência, aumento do consumo; não vai melhorar a parte econômica, porque as outras etapas do processo não estão legalizadas — disse Alessandro Vieira.

Discursaram pela rejeição da PEC 45/2023 os senadores Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE), Beto Faro (PT-PA), Renan Calheiros (MDB-AL), Jaques Wagner (PT-BA), Zenaide Maia (PSD-RN) e outros. Eles defenderam que o STF não legisla, mas tem que se posicionar quando provocado e tem que interpretar as leis de acordo com a Constituição. Também argumentaram que a proposta não inova a legislação e vai continuar a “criminalizar a pobreza”, aumentando ainda mais a prisão de pessoas pobres e negras. Além disso, afirmaram que a aprovação não mudará em nada a realidade do consumo ou do tráfico de drogas no país.

Não será entupindo as cadeias que nós vamos resolver os problemas das drogas no Brasil — disse Jaques Wagner.

Na segunda-feira, 15, o Senado havia promovido uma sessão de debate temático no Plenário sobre a PEC 45/2023. A sessão expôs opiniões divergentes de senadores e especialistas. No ano passado, a matéria já havia sido tema de outra sessão no Plenário. Em março de 2024, a PEC sobre drogas foi aprovada por ampla maioria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Toda proposta de emenda à Constituição tem que ser discutida e votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e só é considerada aprovada se obtiver pelo menos três quintos dos votos dos deputados (308 votos) e dos senadores (49 votos) em cada um dos turnos. Caso isso ocorra, a PEC é promulgada pelo Congresso e seu texto é inserido na Constituição Federal de 1988.

Lei de Entorpecentes

O texto aprovado nesta terça-feira não altera a Lei de Entorpecentes, que já prevê a diferenciação entre traficantes e usuários. Foi essa lei que extinguiu a pena de prisão para usuários no país. O texto aprovado pelos senadores diz que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, observada a distinção entre traficante e usuário por todas as circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicáveis ao usuário penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”.

Assim, a PEC pretende explicitar na Constituição que é crime a posse ou o porte de qualquer quantidade de drogas — como maconha, cocaína, LSD, crack, k9 e ecstasy — deixando a cargo da Justiça definir, de acordo com o conjunto de provas, se quem for flagrado com droga responderá por tráfico ou será enquadrado somente como usuário. Se ficar comprovado que tinha em sua posse substância ilícita apenas para uso pessoal, a pessoa será submetida a pena alternativa à prisão e a tratamento contra a dependência química.

Na justificativa da PEC 45/2023, Rodrigo Pacheco explica que a Lei de Entorpecentes prevê a prática de tráfico de drogas, com pena agravada, e a de porte para consumo pessoal, com penas que não permitem o encarceramento.

“O motivo desta dupla criminalização é que não há tráfico de drogas se não há interessado em adquiri-las. Com efeito, o traficante de drogas aufere renda — e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território — somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final. Entendemos que a modificação proposta está em compasso com o tratamento multidisciplinar e interinstitucional necessário para que enfrentemos o abuso de entorpecentes e drogas afins, tema atualmente tão importante para a sociedade brasileira. Além disso, a legislação infraconstitucional está em constante revisão e reforma, tendo em conta as circunstâncias sociais e políticas vigentes”, argumenta Pacheco.

Julgamento no STF

A PEC 45/2023 foi apresentada pelo senador Rodrigo Pacheco após repercussão da retomada, em agosto de 2023, do julgamento do STF, iniciado em 2015, de uma ação sobre o porte de drogas para consumo próprio, referente ao artigo 28 da Lei de Entorpecentes. Em 2015, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso votaram pela não criminalização do porte de maconha. Com pedido de vista do então ministro Teori Zavascki, o julgamento foi suspenso e assim ficou por cerca de sete anos.

Em agosto de 2023, o ministro Alexandre de Moraes também votou pela não criminalização do porte de maconha. A então presidente da Corte, ministra Rosa Weber, votou no mesmo sentido. Já os ministros Cristiano Zanin, Nunes Marques e André Mendonça votaram pela validade do artigo 28 da lei. Até agora, a maioria dos votos propõe critérios de quantidade para a diferenciação entre usuário e traficante. O placar está em 5 votos pela não criminalização do porte apenas da maconha para consumo próprio e para declarar inconstitucional o artigo 28. Os três votos divergentes consideram válida a regra da Lei de Entorpecentes.

Não há data definida para a retomada do julgamento no STF. Para os senadores favoráveis à PEC, o julgamento do Supremo pode acabar descriminalizando as drogas no país ao estipular quantidades para diferenciar traficantes de usuários. Na página da PEC no Portal e-Cidadania, mais de 22,7 mil opinaram contrariamente à aprovação da proposta, enquanto 21,4 mil internautas já se manifestaram a favor.

Correio do Povo

Veja como votaram os senadores gaúchos sobre PEC que criminaliza o porte de drogas

 Senadores do Rio Grande do Sul votaram de formas distintas sobre o tema

Senador Ireneu Orth (PP-RS), suplente de Luis Carlos Heinze (PP-RS), discursou e votou a favor da proposta 

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 16, a PEC sobre drogas (PEC 45/2023). O placar da votação ficou em 53 votos a favor e 9 contrários no primeiro turno. Já a votação em segundo turno correu logo em seqência, sem a discussão em mais três sessões deliberativas. Este placar em ficou em 52 a 9. A proposta de emenda à Constituição segue para a Câmara dos Deputados.

O texto aprovado insere no art. 5º da Constituição Federal a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente “sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. A PEC é de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

Veja como votaram os Senadores gaúchos:

Hamilton Mourão (Republicanos) - Sim

Ireneu Orth (PP) - Sim

Paulo Paim (PT) - Não

Correio do Povo

LABORATÓRIO GLOBALISTA

 GOLPES

Por mais que o RUFAR DOS TAMBORES daqueles que LUTAM CONTRA O COMUNISMO atestem, categoricamente, que tanto o -GOLPE- de 1964 quanto a -TENTATIVA DE GOLPE- de 2022/2023 são duas GRANDES E CRIMINOSAS -FAKE NEWS-, o FATO é que o poderoso RUFAR DOS TAMBORES DO CONSÓRCIO DA MÍDIA ABUTRE, com apoio de Lula e seus aliados que estão à frente do TSE e do STF, insistem, constantemente, na tese de que esses dois GOLPES existiram. 

CONTRAGOLPES

Entretanto, para que fique registrado, o que aconteceu, de FATO, em 1964, foi um certeiro CONTRAGOLPE para barrar o flagrante COMUNISMO que já havia ARROMBADO a porta do nosso empobrecido Brasil. E, da mesma forma, em 2022, por força de um enorme contingente do povo brasileiro, o que aconteceu foi uma -FRACASSADA- TENTATIVA DE CONTRAGOLPE, a considerar que desta vez o REGIME COMUNISTA foi, enfim, implantado. 


O GOLPE DO -GOLPE-

A propósito deste recorrente tema, vale a pena ler o artigo escrito pelo advogado e jornalista Antonio Fernando Pinheiro Pedro, em oportuno artigo intitulado -A DITADURA EM CURSO NO BRASIL É MERO LABORATÓRIO DA ORDEM GLOBALISTA-. Eis:


 


O GOLPE DO "GOLPE"


 O dia 8 de janeiro de 2023 revela ter sido uma GRANDE FARSA engendrada pelo próprio governo globalista de Lule e seu escritório jurídico - o STF, com o intuito de INCRIMINAR manifestantes em Brasília, reprimir a liberdade de expressão e criminalizar a mobilização popular no Brasil.


 


Várias coincidências COMPROVAM essa falácia ESQUERDO-GOLPISTA , tais como:


1 - Viagem inesperada do Lula para Araraquara, alegando chuvas na cidade (ocorridas oito dias antes), contrariando a própria atitude, de não ter comparecido às demais tragédias, bem maiores, Brasil afora;


2 - Presença do Ministro da Justiça no Ministério da Justiça em pleno domingo. Inusual, visto que em função da natureza da viagem, o normal seria estar na comitiva do Lula;


3 - Sintomática redução do efetivo da Guarda Presidencial, no dia dos fatos;


4 - O não acionamento da Força Nacional, que estava em prontidão e em condições de agir - ou seja, parecia estar ali apenas para agir se algo realmente saísse do script;


5 - O incrível surgimento de um documento de intervenção no Distrito Federal, com o consequente afastamento do governador, feito em tempo recorde, com inúmeras firulas e filigranas jurídicas - dando a entender que já se encontrava previamente escrito;


6 - O rápido deslocamento na volta da comitiva de Araraquara para o DF, com a visita aos locais depredados;


7 - A concentração das medidas de responsabilização na figura da Polícia Militar do Distrito Federal pelos episódios, tendo seu Cmt Geral sido preso e o Secretário de Segurança processado, enquanto o chefe do GSI e o Cmt do Batalhão do Exército, responsáveis pela guarda presidencial,  permaneceram  ilesos;


8 - O sumiço dos vídeos incriminadores, vazados em um ou outro canto, mostrando ter sido a iniciativa do vandalismo cuidadosamente preparada por gente infiltrada; em ações desconectadas da multidão pacífica que ocupava a esplanada.


 


 Ao fim e ao cabo, cidadãos estão sendo condenados a penas absurdas... sem que no episódio conste ter ocorrido tiros, quarteladas, sequestros ou declarações de tomada do poder por quem quer que fosse - ou seja, nada do que houve caracteriza em tese e de fato, tentativa de "supressão violenta" do Estado de Direito .


 


Depredações e invasões. Algo que movimentos esquerdistas fazem inúmeras vezes, em ministérios, assembleias, e no Congresso Nacional, constituem infrações de dano ao patrimônio gravíssimas. No entanto, há um abismo jurídico e fático entre o ocorrido e a pretendida responsabilização por "atos golpistas". E construir jurisprudência na base do proselitismo só evidencia a montagem de um "enredo".


 


Golpe de Estado... exige por definição o protagonismo de agentes governamentais com potencial de agir coativamente, burlando a Ordem constituída para assumir um poder fazendo uso da força. NADA DISSO, se viu ou se vê no episódio de 8 de janeiro ou nos movimentos de consulta protagonizados institucionalmente pelo Presidente Bolsonaro ao final do seu governo.  


 


O episódio "golpista" de 8 de janeiro... e os ensaios inquisitoriais sobre a "minuta do golpe" - a história revela a cada dia e o tempo torna cristalino, se resumem a  um mero "gatilho", armado para justificar as medidas ditatoriais e a censura que agora se abatem no ambiente político e social do Brasil. Medidas que já levaram à morte de inocentes injustamente presos, à prisão de lideranças por suspeitas erigidas em silogismos, à perseguição de parlamentares e uso da persecução sistemática contra opositores - ou seja...  à caracterização de uma ditadura totalitária em curso, sob o malho de um judiciário "engajado" e de um governo notoriamente predador.


 


O que assistimos hoje é, de fato, um golpe de estado, tutelado e protagonizado pela jusburocracia instalada em Brasília.

O GOLPE À PROCURA DE UM

Vivemos um regime que se alega democrático, mas que, em verdade, se revela uma patética ditadura bolivariana, manejada por quadros que aparelharam o Poder Judiciário e, assim, passam a agir de forma totalitária sem que ocorra o devido controle jurídico sobre seus atos.


 


A técnica da "terceirização" do aparato repressivo isenta o governo de ser acusado pela supressão da liberdade, fazendo-se de mero executor de medidas ditadas por magistrados engajados. É o que ocorre na ditadura venezuelana de Nicolas Maduro - cuja "tecnologia" parece ter sido transferida para o Brasil.


 


Esse "bolivarianismo" necessita se firmar às custas da eterna busca por inimigos. Daí a retroalimentação da caçada a golpistas até debaixo da cama do militar da esquina... e a insistência dos micos amestrados do "jornalixo" da mídia mainstream, em sustentar narrativas de forma incessante.


 


Na medida em que a "casa cai" perante a história, a necessidade de "rechear" a farsa se amplia. Assim é que a conjunção orwelliana da novi língua e do duplipensar levam o aparato bolivariano, instalado em Brasília, a agora "rever" o passado, como se fora um "Ministério da Verdade". Daí vem a intenção de fazer "colar" o roteiro mambembe da "caçada à minuta golpista" - taxando todo o debate ocorrido no acirrado período das confusas eleições de 2022, como "tentativa de golpe". 


 


O caso é outra cortina de fumaça para dissimular o conjunto de manobras sórdidas que puseram um "descondenado" no palácio do planalto... monitorado de perto por verdugos togados postados no palácio vizinho.


 


Reuniões, pareceres,  análises e minutas sobre eventual adoção de um estado de emergência, estado de sítio, decretação de intervenção federal com uso das Forças Armadas, etc... eventualmente ocorridas - ou não, no âmbito do governo, passaram a ser taxadas neurolinguísticamente como "golpe". Com efeito, só um psicopata deliberado confunde trâmite de minuta em gabinete - sem qualquer efeito prático por parte dos tomadores de decisão, como "golpe". Isso é algo como tirar da ficção o filme estrelado pelo Tom Cruise ("Minority Report"), em que indivíduos eram presos preventivamente e condenados pela intenção criminosa "pensada"... 


 


O fato é que esse pesadelo orwelliano se abate hoje no Brasil, contando com um amplo aparato de mídia comprada e idiotas de todo tipo, empenhados na farsa em forma de narrativas.


 


A ARQUITETURA DA NOVA DITADURA


O Golpe de Estado em curso adota uma arquitetura interessante, urdida pelo corpo das carreiras jurídicas e pelo esquema de jornalismo, aparelhados pela esquerda: 


 


1- O meio de subversão da Ordem se desloca para a sede de um poder isento de controle popular: o STF. Assim, o judiciário deixa de produzir jurisprudência para agir com jurisproselitismo, rompendo a ordem legal;


 


2- O STF usurpa o papel do Ministério Público - com anuência servil da liderança engajada deste, e destaca um ou dois membros para assumirem o domínio do aparato policial, transformando a polícia federal em uma espécie de "gestapo". A partir daí, inicia um processo violento de supressão da ordem democrática, cassando prerrogativas do Parlamento e impondo censura e repressão sobre opositores da ditadura, meios de comunicação, instituições civis e empresariado. Por outro lado, implementa a "revisão do passado", descondenando todo o aparato criminoso que bancava financeiramente a estrutura corrupta do lulopetismo.


 


3- Liberado do ônus de "reprimir" cidadãos e "rasgar" a ordem legal (terceirizados para o judiciário), o governo Lule trata de ampliar a cooptação das chefias do Poder Legislativo, visando destruir os marcos legais e constitucionais que impedem a consolidação do regime ditatorial, bem como passa a impor mudança radical nos marcos legais e meios administrativos que protegem a vida de nascituros, a moral e os costumes, a unidade familiar, o livre-mercado, a educação e a contratação pública. 


 


Essa máquina disruptiva trabalha hoje de forma híbrida e acelerada, enganando os desavisados e destruindo o Estado de Direito.


 


A DITADURA É UM LABORATÓRIO GLOBALISTA 


Mas não se engane o leitor, essa opereta é apenas uma parte do grande Golpe globalista que está sendo urdido, tendo o Brasil por experimento. Afinal, parece que os ratos de laboratório brasileiros são mais "dóceis" ao "pacto de Davos".


 


Mas... o que pretendem os globalistas, que patrocinam os verdadeiros golpistas?


 


Aperfeiçoar os mecanismos de controle e condução das estruturas de poder, controlando a soberania popular, de forma a afastar de vez o "populacho", do controle efetivo das Políticas de Estado conduzidas globalmente.


 


Como pretendem isso?


 


Primeiro, judicializar o processo político de ponta a ponta - erigindo barreiras de toda ordem à formação "independente" de lideranças, organização partidária, manifestação de opiniões e mobilização em torno de ideias "não condizentes" com o que se estabeleceu ser "politicamente correto".


 


Nesse sentido, a guerra legal trata de estressar o indivíduo que ouse pensar e agir "fora da caixa", bombardeando-o com a política de "cancelamento" nas redes sociais.


 


Não se trata, portanto, de atormentar cidadãos com processos legais absurdos. Trata-se de bani-los dos meios de intercomunicação e convivência social, interditar financeiramente o seu meio de vida e estender a punição do indivíduo aos seus familiares e dependentes econômicos.


 


Pensar criticamente... é "golpismo". Contestar consensos é "negacionismo". Cria-se uma neurolinguística para imbecis a serviço da mediocridade solidária...


 


No outro plano, busca-se a mesmerização da população - hipnotizada pela demanda de "emergências", reduzindo pessoas a números.


 


O que parece ser o benefício do Governo Eletrônico e Cadastro Único, é utilizado como meio que permite ao Estado e às corporações globais controlarem completamente a sua vida. Desta forma, cadastros e registros cruzados permitem que o careca togado da esquina... ou o barbudinho de uma agência de "fact check" no terminal de um laptop, destruam um cidadão com um toque de tecla. 


 


Hoje, condenam um cidadão ao limbo, ao ostracismo, sem julgamento. Exigências sobre crianças, hoje, retiram o crédito dos pais de família. Punem filhos na escola por manifesta discordância política dos progenitores, etc...


 


Os grandes instrumentos desse avanço de controle sobre tudo são: 


 


1- a jusburocracia - organismos judiciários e de persecução engajados ou cooptados;


2- as agências de controle de fatos, coligadas aos provedores de redes sociais - hoje verdadeiros agentes de policiamento ideológico a serviço da narrativa globalista;


3- a mídia mainstream, comprada e cooptada pelo sistema financeiro - transformada em papagaio das agendas globalistas; e


4- os militantes das causas identitárias, todas elas inseridas na agenda globalista, visando desumanizar os nascituros (para institucionalizar o aborto como instrumento de Estado), conferir autonomia às crianças (para torná-las presas fáceis da perversão e destruir as bases morais da sociedade), liberar opioides e drogas, "normalizar" o crime organizado, destruir a independência dos indivíduos, a unidade familiar, a identidade nacional, a cultura, a educação e a tradição - todos os elementos que mantém o tecido social mobilizado. 


 


O tecido social mobilizado é o grande alvo, porque ameaça a pretendida mesmerização das massas e as agendas de "emergências" globais - invocadas como meio de enfraquecer indivíduos e Nações. O objetivo desse desastre é tão claro como mesquinho:  concentrar ainda mais a riqueza nas mãos dos globalistas, isolar e reduzir a população mundial (diminuindo drasticamente suas exigências de consumo, demanda alimentar, mobilidade e mudança de padrão).


 


A ideia é claríssima: tornar o indivíduo um ser temente ao sistema que o controla, tornar o Transestado Globalista um "grande irmão" que dirá a ele, indivíduo, como se conduzir nas mais variadas "emergências" que o establishment irá criar - para mantê-lo vivo por meio de "passaportes" de vacina, de mobilidade, de crédito, de alimentação adequada (ao sistema, óbvio), de clima, etc.  


 


TUDO ISSO, sob o pretexto de proteger a saúde, a democracia, a diversidade, o clima da terra, a "opção de gênero" e a "boa informação"... e, claro, punir os "negacionistas" - aqueles que ousam pensar.


 


A GAIOLA DOS RATOS


Se o leitor, a essa altura, já se identificou com os ratos de laboratório... saiba que de fato já é um deles. 


 


Porém, é preciso saber que as ratazanas postas no "controle" do processo... também são elementos manipulados, igualmente descartáveis - com a diferença que sobre as ratazanas, permite-se desfrutarem do privilégio da desonestidade intelectual, da hipocrisia, do cinismo, da corrupção moral... porque, afinal, o experimento global também aufere esses parâmetros.


 


Posto tudo isso, convido o leitor a compreender o porquê do golpe estar se processando sobre nossas cabeças, a pretexto de se combater um golpe que jamais existiu. 


 


A ideia é dissuadir ações presentes, reprimindo o passado.


 


É a destruição da reação eventual. Criminalizar alguma ação, no sentido de prevenir ou evitar o inferno que sobre nós agora se abate, e que haja sido ensaiada - ainda que não ocorrida. 


 


As ratazanas têm medo do passado.  


 


O GLOBO REAGE


Mas a reação contra o globalismo e suas agendas, já está a ocorrer.


 


A Europa, neste exato momento, já está reagindo e esse golpe globalista com ares "progressistas".  


 


Os Estados Unidos também já acordam contra esse inferno burocrático.


 


Japão, Coreia e até mesmo a grande corporação protocapitalista da China, tratam de contornar esse Golpe Globalista, que se em parte lhes beneficia, financeiramente pode escravizá-los. 


 


Na América do Sul, não é diferente. Observe-se a reação na Argentina, Paraguai, Uruguai e as mudanças de ares no Chile, Peru, Equador...etc.


 


Resta o laboratório, e os ratos,  no Brasil.

Pontocritico.com

Lewandowski vai à Câmara e defende veto que mantém “saidinha” de presos

 Ministro enfatizou que Lula sancionou “90% ou mais” da proposta do Congresso



O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, participou nesta terça-feira de audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Logo no início da sessão, parlamentares de oposição cobraram explicações sobre o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que acaba com as chamadas “saidinhas” de presos.

O presidente da comissão, Alberto Fraga (PL-DF), afirmou logo no início da sessão que Lewandowski deve ter um tratamento diferente do seu antecessor, Flávio Dino. “Fique tranquilo porque Vossa Excelência não será destratado”, prometeu o deputado. O ministro da Justiça optou por destacar aos deputados que Lula manteve a maior parte das mudanças promovidas pelo Congresso. De acordo com Lewandowski, o Palácio do Planalto “sancionou 90% ou mais desse projeto de lei”.

Ele explicou que o veto se limitou ao trecho que impedia a saída temporária dos presos para visitar os familiares por compreender que a proposta "contraria princípios irrevogáveis da Constituição”, como o da dignidade humana. “O veto respeita a nova política penal promovida pelo Congresso Nacional”, disse. “O presidente da República é um cristão. Estamos defendendo um valor cristão, um valor fundamental da sociedade”, completou.

Deputados e senadores devem analisar o veto de Lula em sessão do Congresso nesta quarta. Parlamentares de oposição prometeram derrubar o veto. A expectativa é de que o governo sofra derrota no assunto, sobretudo após o embate entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Lewandowski ainda sinalizou com revisão de regras sobre acesso a armas, após cobrança de bancada da bala e da oposição. O ministro da Justiça assumiu que houve erros que culminaram na fuga de presos da penitenciária de Mossoró. De acordo com o ministro, foram "várias causas”, como equipamentos antigos e quebra de protocolos de segurança. “Foi a única e será a última fuga.”

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Erupção de vulcão na Indonésia provoca fuga de centenas de moradores

 Monte Ruang está localizado na província de Sulawesi

Vulcão entrou em erupção em uma região remota da Indonésia 

Um vulcão entrou em erupção em uma região remota da Indonésia, o que obrigou centenas de pessoas a abandonar a área nesta quarta-feira. A montanha expeliu lava e uma gigantesca nuvem de fumaça.

O monte Ruang, um vulcão localizado na província de Sulawesi, entrou em erupção às 21h45min (10h45min de Brasília) de terça-feira e a atividade prosseguia nesta quarta-feira, informaram as agências de vulcanologia e geologia. As autoridades não anunciaram vítimas após a erupção, mas 800 pessoas foram obrigadas a abandonar dois vilarejos na ilha próxima de Tagulandang, informou a agência estatal Antara.

O Monte Ruang, um vulcão localizado na província de Sulawesi, na Indonésia, entrou em erupção. A montanha expeliu lava e uma gigantesca nuvem de fumaça e assustou moradores da localidade.

Imagens: INDONESIAN CENTER FOR VOLCANOLOGY AND GEOLOGICAL HAZARD MITIGATION / AFP pic.twitter.com/qVUITwxOJ0

— Correio do Povo (@correio_dopovo) April 17, 2024

A primeira erupção gerou uma coluna de cinzas de dois quilômetros e depois o vulcão expeliu materiais que alcançaram uma altura de 2,5 quilômetros, informou Muhamad Wafid, diretor da agência de geologia, em um comunicado.

A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira que a atividade do monte Ruang aumentou após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”.

AFP e Correio do Povo