sexta-feira, 5 de abril de 2024

Ora Pro Nobis 500mg 120cps Original - N&S

 


Informações do Produto

Ora Pro Nobis 500mg 120cps Original

Este produto não é um medicamento.Mantenha fora do alcance de crianças.Este suplemento é indicado para maiores de 19 anos. Não consumir o produto se o lacre de proteção estiver violado.Este produto não deve ser consumido por gestantes, lactantes e crianças.Produto isento de registro conforme RDC 240/2018Sugestão de Uso: 2 Cápsulas ao dia

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STF adia retomada do julgamento sobre correção do FGTS

 Placar está em 3 votos a 0 contra uso da TR para remunerar contas

Discussão sobre o índice de correção das contas do fundo foi interrompida em novembro do ano passado, após pedido de vista (mais tempo para análise) feito pelo ministro Cristiano Zanin 

Supremo Tribunal Federal (STF) adiou nesta quinta-feira, 4, a retomada do julgamento sobre a legalidade do uso da Taxa Referencial (TR) para correção das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O processo que trata da questão estava na pauta de julgamento de hoje, mas não chegou a ser analisado. A nova data ainda não foi definida.

A discussão sobre o índice de correção das contas do fundo foi interrompida em novembro do ano passado, após pedido de vista (mais tempo para análise) feito pelo ministro Cristiano Zanin. O processo foi devolvido para julgamento no dia 25 de março.

Até o momento, o placar é de 3 votos a 0 para considerar inconstitucional o uso da TR para remunerar as contas dos trabalhadores. Votaram nesse sentido o relator, Luís Roberto Barroso, e os ministros André Mendonça e Nunes Marques.

Governo

Mais cedo, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao STF uma proposta para destravar o julgamento do caso. A sugestão foi construída após consulta a centrais sindicais e outros órgãos envolvidos na causa.

Em nome do governo federal, a AGU defendeu que as contas do fundo garantam correção mínima que assegure o valor do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial da inflação.

A proposta vale somente para novos depósitos a partir da decisão do STF e não se aplicaria a valores retroativos.

Para a AGU, deve ser mantido o atual cálculo que determina a correção com juros de 3% ao ano, o acréscimo de distribuição de lucros do fundo, além da correção pela TR. Contudo, se o cálculo atual não alcançar o IPCA, caberia ao Conselho Curador do FGTS estabelecer a forma de compensação. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 4,50%.

Entenda

O caso começou a ser julgado pelo Supremo a partir de uma ação protocolada em 2014 pelo partido Solidariedade. A legenda sustenta que a correção pela TR, com rendimento próximo de zero, por ano, não remunera adequadamente os correntistas, perdendo para a inflação real.

Criado em 1966 para substituir a garantia de estabilidade no emprego, o fundo funciona como uma poupança compulsória e proteção financeira contra o desemprego. No caso de dispensa sem justa causa, o empregado recebe o saldo do FGTS, mais multa de 40% sobre o montante.

Após a entrada da ação no STF, leis começaram a vigorar, e as contas passaram a ser corrigidas com juros de 3% ao ano e acréscimo de distribuição de lucros do fundo, além da correção pela TR. No entanto, a correção continua abaixo da inflação.

Agência Brasil e Correio do Povo

Inaugurada fábrica que atenderá 100% da demanda de medicamentos para hemofílicos do país

 Planta descerrada por Lula terá capacidade de 1,2 bilhão de unidades do Hemo-8r


O governo federal inaugurou, nesta quinta-feira, a nova fábrica de medicamentos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), no complexo industrial da estatal, em Goiana, Pernambuco. A planta terá capacidade produtiva de fabricar 1,2 bilhão de unidades do Hemo-8r, medicamento profilático fator 8 recombinante, usado no tratamento da hemofilia A, a mais comum, responsável por cerca de 70% dos casos no país.

O Brasil tem cerca de 15 mil pessoas em tratamento por hemofilia. A inauguração contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava acompanhado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, além de outras autoridades. Segundo Lula, a fábrica faz parte da estratégia do governo de impulsionar a indústria da saúde no Brasil e tornar o país autossuficiente na produção de remédios.

"Nosso objetivo, ao criar essa estratégia, é expandir a produção nacional de itens prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS), além de reduzir a dependência de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos estrangeiros da saúde", afirmou.

No caso da hemofilia A, o Hemo-8r é uma alternativa ao medicamento hemoderivado, oriundo do beneficiamento do plasma, extraído de doações de sangue excedentes cedidas por hemocentros à Hemobrás.

Homenagem

Em seu discurso, Lula lembrou de milhares de hemofílicos que sofreram, durante muitos anos, sem tratamento adequado para a doença no Brasil, e fez uma homenagem à memória dos irmãos Betinho e Henfil, que tiveram a doença. "Há 27 anos perdíamos nosso companheiro Betinho, e, há 36 anos, o seu irmão, Henfil. Dois brasileiros extraordinários que lutaram pelo Brasil, pela justiça e pela democracia. Mas, em meio à luta por um país melhor, Betinho e Henfil também travaram uma dura batalha contra as consequências e complicações da hemofilia. Perdemos vidas precocemente por não termos o tratamento adequado para os portadores de hemofilia", assegurou o presidente.

A previsão, segundo o Ministério da Saúde, é que a nova fábrica - localizada no Bloco B07 do complexo da Hemobrás - esteja em plena atividade a partir de 2025, com distribuição dos produtos para o Sistema Único de Saúde.

A capacidade produtiva será suficiente para abastecer 100% da demanda do SUS pelo remédio. O projeto da nova fábrica foi desenvolvido a partir de uma planta instalada na Suíça e envolveu especialistas dos Estados Unidos e profissionais de biotecnologia de outros países. O investimento na infraestrutura é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

Durante a cerimônia de hoje, a ministra Nísia Trindade destacou que, além de tornar o Brasil autossuficiente na fabricação do medicamento, a fábrica terá capacidade de atender a demanda de outros países, por meio de uma tecnologia dominada por poucos países. "A Hemobrás foi considerada uma empresa estratégica de defesa, ou seja, de soberania nacional. Só cinco países detêm a tecnologia que o Brasil agora deterá", garantiu.
Mais cedo, ainda em Pernambuco, o presidente Lula participou da inauguração da Estação Elevatória de Água Bruta Ipojuca e do trecho Belo Jardim-Caruaru da Adutora do Agreste de Pernambuco, na cidade de Arcoverde. O sistema abastecerá o interior pernambucano com água da transposição do Rio São Francisco.


Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2708 (04/04/24)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega+sena&aqs=chrome..69i57j35i39j0i131i433i512i650j0i3j0i131i433i512j0i3j0i433i512j0i512j0i3j0i512.3881j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8

“Eu fui mãe do Miguel até conhecer a Bruna, depois fui só genitora. Eu mereço ser condenada”, diz Yasmin para o júri

 Mãe do garoto confessou ter jogado o corpo de seu filho no rio Tramandaí, em 2021

"Eu amo meu filho. Eu peço que ele me perdoe todos os dias. Eu só queria que ele me perdoasse por ter sido omissa, por ter sido fraca", disse yasmin 


O interrogatório da mãe do menino Miguel, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, trouxe detalhes sobre a morte do menino, a relação ruim da madrasta com a criança e o descarte dos vestígios do crime. Miguel foi morto aos sete anos em 2021 e seu corpo nunca foi encontrado. A ré decidiu apenas responder os questionamentos da defesa. A mãe chegou a se emocionar ao confessar o crime para o júri. “Nada minimiza a minha dor. Eu fui mãe do Miguel até conhecer a Bruna, depois eu fui só uma genitora. Eu mereço ser condenada”, afirmou Yasmin.

Durante o relato, a outra ré, Bruna, não ficou no tribunal acompanhando o depoimento. Ela falou sobre o pai de Miguel, que não teria conhecido o filho, além da sua relação com a própria família. “Até eu conhecer essa pessoa, o Miguel é presente na minha vida em todos os momentos”, relatou, quando questionada pela própria defesa sobre como conheceu Bruna.

“Ela (Bruna) não queria nenhum tipo de contato com a minha família. Ela brigava com a minha mãe o tempo todo. A minha família tentava ser receptiva, mas ela nunca fez questão de nada. Era só eu e ela”, contou Yasmin sobre o comportamento de sua ex-companheira. A advogada de defesa também perguntou sobre uma briga que elas tiveram. “Ela era ruim com o Miguel”, completou.


Depois da briga, Yasmin conta que elas reataram. “Eu passei pano, ignorei tudo aquilo e fui ficando. Nisso, o Miguel ficou com a minha mãe no final de 2020. Eu morava na Restinga, em Porto Alegre, com ela (Bruna) e o irmão dela. Eu queria fugir de lá. Mas mais uma vez eu acreditei que eu poderia ter uma família. E foi isso que me convenceu a ficar”, apontou.

Relação com a madrasta Bruna

Em um momento do depoimento, Yasmin chorou ao falar da família e da sua relação com Bruna. “Tinham muitas brigas, mas depois tinha muito carinho. Ela me aceitava do jeito que eu era”, falou. Entretanto, momentos depois comentou sobre confrontos por questões financeiras. “Mas depois ela voltou falando que minha família não ia me querer e mais uma vez eu voltei e fiquei com ela”, completou.

“A minha família era o Miguel. Então era só ela (Bruna) se juntar à minha família”, citou Yasmin. Ela conta que Miguel voltou a morar com elas em fevereiro de 2021. “Com a chegada do Miguel, a minha relação com ela ficou tranquila. Mas no final de março eu tentei me matar, pois eu não tinha família. Eu não tinha nada. Era briga atrás de briga. Meu filho não tinha porque passar por aquilo”, relatou emocionada. “Mas mais uma vez eu fiquei, pois ela usou o fato de eu ser rejeitada e dela ter cuidado de mim. Ela disse que ficou com muito medo de me perder”, citou.

Após, ela explicou que mentiu ao contar para um amigo que tentava sair de Porto Alegre por causa de um tiroteio e, por isso, queria morar no litoral. “Quando eu tive oportunidade, eu falei que não ia ficar mais lá. E aí ela veio junto, como cuidadora do Miguel e minha cuidadora”, explicou.


Relação entre a madrasta e Miguel

Yasmin relatou também que, depois de um tempo, conseguiu um emprego em um restaurante e que passava o dia fora. “Mas de maio para frente, eu só consegui trabalhar como faxineira. Eu saía cedo e voltava no final da tarde”, lembrou. “Sempre tinha reclamação. Ela falava que o Miguel não sabia fazer tema da escola, que não era dedicado. Eu não quero tirar minha culpa, mas não era fácil lidar com tudo isso o dia inteiro”, afirmou.

“Em Porto Alegre, Bruna precisou de acompanhamento psicológico para se desvencilhar do abuso de medicamentos. E uma médica disse que talvez ela pudesse ser autista. E por isso eu sempre cuidei dela”, relatou. Yasmin ainda afirmou que Bruna tinha diversas personalidades. “Eu só sabia a diferença pelo tom da voz”, completou.

O dia da morte

Na quarta-feira, dia em que a advogada de defesa apontou como a data da morte do menino, ela cita que Miguel acordou “esquisito”, sem querer comer. “Eu fazia caldo de feijão e obrigava ele a comer. Nesse dia, ele não quis comer. Ele começou a reclamar de dor. Eu já tinha dado medicamento para ele. O Miguel começou a gritar. Hoje, eu deveria ter levado ele para o médico. Naquele dia eu não fiz isso. Eu dei remédio e continuei tentando dar comida para ele”, falou.

Em um momento de muita emoção, Yasmin deu detalhes da morte do filho. “Eu fiquei fora por no máximo 1h. Quando voltei, vi a Bruna sentada embaixo da mesa, em posição fetal. Quando eu vi aquilo, fui correndo atrás do Miguel. Ele estava todo roxo. Eu perguntei o que tinha acontecido e ela simplesmente disse que ele estava morto. Como é que eu iria para algum lugar e dizer que eu dei remédio e ele morreu? Ela veio com a mala e disse que a gente tinha que fazer alguma coisa. Eu coloquei ele lá e levei até o rio”, contou.

Trajeto até o rio Tramandaí

Ela confirmou que ela foi a responsável por colocar o filho dentro da mala e carregá-la durante todo o trajeto até o rio Tramandaí. “Naquele momento, o meu filho estava morto. Aquela mala era o caixão dele e eu não podia deixar ninguém mais carregar, pois a culpa era minha. O filho era meu”, completou.

“Ela me deu um chá e eu apague. Quando eu acordei, falei que eu tive um sonho horrível, que o Miguel estava morto. E eu me anestesiei porque ele sumiu. Para mim, só tinha sido um sonho ruim. Ela me disse que não foi um sonho e que o meu filho estava morto. Então eu falei que eu tinha que ir para a delegacia, pois eles tinham que achar o corpo do meu filho. Ele merecia um velório decente. Quando eu procurei o policial, eu queria que encontrassem o Miguel. ‘A água devolve’, era essa a teoria”, falou Yasmin sobre a busca por ajuda na delegacia de Tramandaí.

Questionamentos da defesa

A advogada de defesa questionou sobre a intenção de registrar o desaparecimento do filho na polícia. “Eu só queria chegar lá e que eles encontrassem o Miguel. Se eu fosse uma pessoa tão fria e calculista, eu não ia dizer que eu pesquisei no Google. Eu só queria que encontrassem ele”, apontou.

Perguntada sobre, na ocasião do depoimento, ter negado a participação da Bruna no crime, ela ressaltou: "Pediu para eu falar que ela ficava dentro do roupeiro. Eu perguntei o motivo, e ela disse que era só para falar isso e que ia dar certo. Eu acreditava que ela era autista, que precisava de cuidados e que não podia ficar presa. O meu motivo de vida não estava mais aqui, estava no rio. Independente do que aconteceria comigo, eu não queria que acontecesse nada com ela. Partindo disso, eu só contei a minha história”, afirmou.

A defesa questionou Yasmin sobre o comportamento da então companheira dentro de casa. “Não podia ter nada específico para o Miguel. Ela jogava tudo fora. Todas as roupas que a minha ex deu para ele, a Bruna consumiu com essas roupas”, falou. Perguntada os motivos de não relatar tais situações no depoimento para o delegado, Yasmin respondeu: “Meu maior medo é que a Bruna fosse presa. O que ela mais precisa é de cuidado médico”.

Yasmin relatou também quando deixou de ajudar Bruna. “Foi quando eu estava presa em Torres que eu descubro tudo, que o Miguel ficava trancado. A minha mãe começou a me informar coisas e foi me contando cada atrocidade. E aí eu percebi que não tinha motivo para proteger a Bruna, pois ela não me protegeu em momento algum. Toda a responsabilidade da morte do meu filho é minha, pois eu deixei ele ficar com a Bruna. Eu sou um monstro”, citou.

“Eu amava meu filho. Eu amo meu filho. Eu peço que ele me perdoe todos os dias. Eu só queria que ele me perdoasse por ter sido omissa, por ter sido fraca. Nada minimiza a minha dor. Eu fui mãe do Miguel até conhecer a Bruna, depois eu fui só uma genitora. Eu mereço ser condenada”, finalizou Yasmin.

Correio do Povo

ora - pro - nobis 450mg 60 cáps - Unilife

 


Informações do Produto

ora - pro - nobis 450mg 60 cáps - Unilife

ora - pro - nobis é uma planta rústica, originária do continente americano. É rica em vitamina C e pró-vitamina A, possui ação antioxidante, aliada a presença de Ferro e Vitamina C. Por ser fonte também de minerais como Magnésio, Cálcio, Potássio, Manganês, Fósforo e Vitamina B9 (ácido fólico), é indicado como um excelente suplemento para veganos, vegetarianos e atletas.




Modo de uso: Sugere-se a ingestão de 4 cápsulas ao dia, antes da principal refeição. Ingerir com líquido. Não exceder a recomendação diária de consumo indicada na embalagem. Manter fora do alcance de crianças.




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Não contém glúten.


Produto vegano.


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Alergênicos

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Alergenicos

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Produto vegano

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Unilife

Modo de Uso

Sugere-se a ingestão de 4 cápsulas ao dia, antes da principal refeição. Ingerir com líquido. Não exceder a recomendação diária de consumo indicada na embalagem. Manter fora do alcance de crianças.

Informações complementares

Marca Unilife

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Lotação das emergências de Porto Alegre registra 184% nesta quinta-feira

 Secretarias de Saúde do RS e de Porto Alegre definem novos fluxos para transferência de pacientes


A crise na saúde de Porto Alegre continua. A Capital tem 4.800 leitos no Sistema Único de Saúde e na manhã desta quinta-feira a lotação das emergências registrava 184%. Para minimizar a superlotação, Secretaria Estadual e Municipal de Saúde estão em negociações intensas para estabelecer um novo fluxo de contrarreferência, visando o encaminhamento de pacientes para suas cidades de origem.

A secretária adjunta de saúde do RS, Ana Costa, enfatizou que o objetivo é executar esse processo de maneira mais efetiva, a fim de atender à crescente demanda por serviços de saúde na Capital. Ela destacou que todo o processo de transferência é orientado por critérios médicos, não por decisões administrativas que possam comprometer o estado de saúde dos pacientes ou as condições hospitalares de suas cidades de origem.

"A decisão de transferência é eminentemente médica, não puramente administrativa. Estamos tratando de contrarreferência, não de transporte de pessoas. Ontem, identificamos 140 casos de baixa complexidade", afirmou Ana.

Além das iniciativas conjuntas com a Capital, Ana ressaltou que a porta de entrada do Hospital de Alvorada está em funcionamento, o que contribui para a ampliação do acesso aos serviços de saúde na região.

Em entrevista para a rádio Guaíba, o secretário municipal, de Saúde, Fernando Ritter, afirmou que a secretaria está trabalhando para identificar os casos de internação, de baixa complexidade, por pacientes que não são residentes da Capital para que o Estado faça a transferência.

“Atingimos 212% de ocupação das portas de emergências do município de Porto Alegre, contando hospital e pronto atendimento. Só para ter uma ideia, isso nunca não aconteceu neste período. Por isso qualquer fala que diga que isso é sazonal, está equivocada. Tem uma pressão adicional”, disse o secretário.

Ritter destacou que os hospitais de alta complexidade de Porto Alegre - Santa Casa, Hospital de Clínicas, os hospitais do Grupo Hospitalar Conceição, Hospital da Restinga e São Lucas da Pucrs - estão sobrecarregados, e que a superlotação das emergências de Porto Alegre tem como reflexo a crise assistencial dos hospitais da região metropolitana, especialmente, Alvorada, Viamão e Cachoeirinha.

O secretário considerou, também, o agravamento da crise na Capital devido a situação de Canoas, que mudou novamente a gestão, “e que teve impacto do programa Assistir do governo do Estado”, e o aumento da demanda de gestantes da região metropolitana, além do fechamento da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal de Tramandaí.

Um dos pontos críticos é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, na zona Norte da Capital, que registrou uma lotação de 300% nesta manhã. A Unidade tem 17 leitos e 51 pacientes internados. Embora seja uma unidade de complexidade intermediária, tem sido sobrecarregada com pacientes que demandam internação hospitalar devido ao agravamento dos quadros clínicos.


Correio do Povo

Eleições 2024: Mourão deverá reforçar campanhas do Republicanos no RS

 Senador reuniu-se com presidente do partido para iniciar definição da atuação junto a pré-candidatos da sigla, que traça “meta ambiciosa”

Mourão e Carlos Gomes em reunião realizada no escritório do senador em Porto Alegre 

Senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão terá papel de destaque no seu partido, o Republicanos, nas eleições municipais de outubro. Nesta quinta-feira, ele recebeu em seu escritório em Porto Alegre o presidente estadual do partido e secretário estadual de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes, para iniciar o planejamento da atuação de Mourão junto aos pré-candidatos a prefeito, vice e vereadores da sigla no RS.

“O município é a base de tudo. Se o partido não é forte nos municípios, ele não vai depois conseguir eleger de deputado estadual, deputado federal, muito menos senador ou governador”, afirmou o senador, que se definiu como um “soldado do partido”, comprometendo-se com o presidente nacional do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira, e com o presidente estadual a fim de fortalecer a sigla no Estado.

Carlos Gomes ressalta a importância de Mourão, eleito em 2022 com mais de 2,5 milhões de votos, votação definida como “estrondosa” pelo dirigente, neste processo. “Não só pela votação, mas também por tudo aquilo que ele representa: homem sério da política, equilibrado, uma pessoa que tem credibilidade. Então ele vem a somar em todas essas frentes.”

Para 2024, o partido tem uma meta ambiciosa de dobrar o número de vereadores. No último pleito, a sigla elegeu 103 parlamentares, almejando 200 eleitos em outubro. Gomes diz que os números da janela eleitoral que encerra nesta semana não estão consolidados, mas que se já não alcançar esse número chegará a cerca de 80% de aumento. Há quatro anos, o partido elegeu sete prefeitos no RS, mas de lá para cá, dobrou o número de chefes de executivo para 14.

Porto Alegre e Palácio Piratini

Em Porto Alegre, o partido apoiará a reeleição de Sebastião Melo (MDB), mesmo que o principal “reforço” na Capital seja a vereadora Mari Pimentel, que deixou o Novo e filiou-se no Republicanos nesta quinta-feira. Crítica da gestão Melo, Mari esteve à frente de CPI de oposição ao governo.

O presidente estadual da sigla afirmou, após encontro com Mourão, que a opção da vereadora se deu por entender que o partido é “conservador, de direita e principalmente por manter o ponto de equilíbrio”, ao que Mourão completou: “Não somos alt-rights”. O termo define fração da extrema-direita nos EUA e países da Europa.

Embora acredite ser cedo para tratar o assunto, o senador Mourão não descarta a possibilidade de concorrer ao governo do Estado em 2026. A ideia já é ventilada nos bastidores e tem o endosso de Carlos Gomes, que atualmente integra o governo de Eduardo Leite (PSDB). “Claro que tem. Só não há possibilidade para quem não tá no campo dos vivos”, disse Gomes.

Correio do Povo

“Matar, eu não matei”: ex-madrasta assume ter torturado e ocultado cadáver de Miguel

 Interrogatório de Bruna Nathiele Porto da Rosa foi o último testemunho da quinta-feira, primeiro dia do julgamento

Bruna aceitou receber perguntas do MP 

O interrogatório da ré Bruna Nathiele Porto da Rosa foi o último testemunho realizado nesta quinta-feira, o primeiro dia de julgamento do Caso Miguel. Ela decidiu não responder questionamentos da defesa de Yasmin, mas aceitou ouvir perguntas do Ministério Público do Rio Grande do Sul e do juiz. Bruna afirmou ter relação com a tortura do menino e a ocultação do cadáver. Mais cedo, a mãe admitiu o crime perante o júri.

“Ele foi espancado, foi torturado pela Yasmin. Eu torturei ele psicologicamente. Eu nunca bati nele. Matar, eu não matei. Só, literalmente, fui com ela. Ela colocou o corpo de uma mala e jogou no rio. Eu acompanhei no trajeto”, contou.

Bruna falou ainda que foi contra ida de Miguel para morar com ela e Yasmin em Porto Alegre, por questões financeiras. “Foi a pior besteira que eu aceitei. Ele já era torturado em Porto Alegre. Qualquer coisa que o Miguel fazia, ele apanhava. O Miguel apanhava até porque respirava”, completou a ex-madrasta.

O MPRS questionou o fato do menino não sair para a rua, conforme relatado por uma testemunha. Bruna afirmou que isso ocorreu em função das torturas físicas que Miguel sofria. Perguntada como era a relação da ex-madrasta com o menino, Bruna afirmou que sempre se deu muito bem com ele. “Ela (Yasmin) começou a ficar insuportável. Todo dia a gente brigava, pois eu queria que o menino fosse para a casa da avó para parar de sofrer”, contou.


Bruna afirmou que Miguel fazia as necessidades dentro do armário e que não deixava o menino utilizar o banheiro. “Quando ele apanhava, eu tentava defender e apanhava junto. Ela dizia que não amava mais ele. O Miguel foi torturado desde o início de 2021”, apontou.

Perguntada pelo MPRS sobre qual a responsabilidade de Bruna na morte de Miguel, ela afirmou ter realizado, como ato de tortura, a gravação de um vídeo que seria utilizado para convencer a mãe de Yasmin a assumir a guarda do menino. “Ele era muito tranquilo. Ele não gritava para pedir ajuda. A medicação diferente que ele tomou era minha. Mas ele só tomou nos últimos dias antes de morrer”, seguiu.

Bruna também relatou sobre como foram os últimos dias de vida de Miguel. “Uns dois dias antes, ele começou a gritar dentro do guarda-roupa e já não estava mais comendo. Depois, ela (Yasmin) cortou a comida dele e ele só gritava como se fosse uma criança desesperada. Ela falou para mim que estava fingindo uma convulsão. Ela se revoltou e colocou uma fita isolante em volta da cabeça dele e começou a bater com a cabeça dele na parede”, recordou.


A ré afirma ainda que, quando eles se mudaram para a segunda pousada, sentiu que o Miguel desistiu de viver. “Na noite da morte, ela me chamou para ver o Miguel e ele já estava morto. Eu não tive coragem para colocar na mala e ela colocou o corpo em posição fetal. Eu acompanhei a ida até o rio, não estou tirando a minha culpa. Eu estava junto. No dia seguinte, antes de ir na delegacia, a Yasmin ainda vai no mercado”, pontuou.

Após o relato, o MPRS apresentou troca de mensagens de Bruna com um familiar que mostra seu descontentamento com o menino na relação. A conversa ocorreu no dia 26 de julho de 2021. Miguel foi morto dois dias depois. “Ele está acabando com o nosso relacionamento”, era o conteúdo de uma mensagem. “Eu caí nas ‘pilhas’ dela (Yasmin) quando conversei com minha ex-cunhada. Depois eu percebi que ele não estava fingindo”, replicou a ré em seu interrogatório.

O MPRS ainda mostrou trocas de mensagens de Bruna com Yasmin na manhã seguinte à morte. “Bom dia, o sol já nasceu na fazendinha” era o conteúdo de uma das mensagens que a mãe de Miguel mandou para ela. Questionada pela promotoria se elas estavam feliz naquele dia, por conta do teor da mensagem, Bruna negou e afirmou que sequer respondeu a então companheira.

Bruna ainda relatou que Yasmin decidiu ir mais tarde na delegacia, pois teria mais tempo de pensar em um relato para passar aos policiais. “Ela disse que se eu não fosse junto na delegacia, ela ia afirmar que eu tentei fugir. Ela não combinou nada comigo do que ia falar. Quando eu queria falar o que realmente tinha acontecido, ela não deixava. Mas em nenhum momento eu fui agressiva, por isso ninguém me prendeu. Eu não fugi da minha prisão. Eu estava ciente”, finalizou.

O julgamento do Caso Miguel deve ser encerrado nesta sexta-feira. Depois de um longo dia de depoimentos de testemunhas e interrogatório das duas rés no crime na quinta-feira, a sexta será de debate entre promotores de Justiça e advogados de defesa, que deve durar cerca de 9 horas, além da divulgação da definição dos jurados. Em caso de condenação, o juiz determinará o tempo de pena para ambas.

Correio do Povo

Reféns, cavernas e ajuda de facção: relembre como foram os 50 dias de fuga em Mossoró

 Ministro da Justiça explicou detalhes da operação de captura dos criminosos nesta quinta-feira


A Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam nesta quinta-feira, 4, os criminosos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, que estavam foragidos após conseguirem escapar da Penitenciária Federal de Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte.

Os trabalhos de buscas duraram 50 dias e resultaram na prisão de 14 pessoas que teriam colaborado com a fuga dos criminosos, capturados nesta quinta em Marabá, no Pará, a 1,6 mil quilômetros do local da fuga.

A operação implementada em fevereiro contou com centenas de agentes federais e estaduais e foi marcada pela dificuldade no terreno na zona rural de Mossoró e Baraúna, cidade vizinha. Ao longo do período, a dupla chegou a manter uma família refém, esquivou-se por uma área repleta de cavernas no Parque Nacional da Furna Feia e, segundo o governo federal, contou com apoio de integrantes do Comando Vermelho para deixarem o perímetro e chegarem ao Pará.

inquérito do caso apontou que não houve corrupção por parte dos servidores da Penitenciária Federal, mas falhas nos procedimentos carcerários de segurança que culminaram na fuga dos criminosos.

Como foram as buscas pelos fugitivos de Mossoró?

Os trabalhos de busca pelos fugitivos começou ainda em 14 de fevereiro, quando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afastou a direção da Penitenciária, e solicitou a inclusão do nome da dupla foragida no Sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras, para que fossem procurados pela polícia internacional.

Em paralelo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e forças de segurança do Rio Grande do Norte, e de Estados vizinhos, auxiliaram nas buscas com mobilização de helicópteros e incremento no policiamento nos arredores de Mossoró.

Dois dias após a fuga a polícia localizou uma família que foi feita de refém pelos criminosos em uma residência a 3 quilômetros do presídio. No local os criminosos se alimentaram, roubaram celulares e comida, e prosseguiram com a fuga. A partir dos indícios deixados pelos fugitivos na casa, a Senappen afirmou que os homens se mostraram desorientados e buscavam ter informações da região onde se encontravam. A desorientação, de acordo com a pasta, fez as equipes de buscas acreditarem que a recaptura dos criminosos estivesse próxima.

Ainda sem pistas dos criminosos, em atenção a um pedido do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, Lewandowski autorizou o uso da Força Nacional em Mossoró. Cem agentes e 20 viaturas foram encaminhadas para o local que, até então, contava com 500 agentes da PF, PRF e das polícias locais.

Nas semanas seguintes, a PF prendeu o dono de um sítio nos arredores de Mossoró que teria recebido R$5 mil dos criminosos para auxiliar no processo. O homem procurou a polícia afirmando que havia sido coagido a ajudar os foragidos, mas a polícia identificou que, na verdade, ele tinha recebido dinheiro para ser cúmplice. Antes, outras quatro prisões de pessoas envolvidas no auxílio da fuga já haviam sido anunciadas pelo ministro da Justiça.

A PF ainda chegou a cumprir nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Quixeré e Aquiraz, no Ceará. Segundo as autoridades a ação mirava 'possíveis envolvidos no fornecimento de apoio' e prendeu uma pessoa suspeita de ter atuado no caso.

Completado um mês de buscas, em 14 de março, Lewandowski afirmou que a operação estava se desenvolvendo com êxito, afirmando haver fortes indícios de que os homens ainda se encontram na região. 'O fato positivo é que não conseguiram escapar do perímetro original (que foi delimitado)', disse.

Ao fim de março o trabalho da Força Nacional na busca pelos dois fugitivos foi encerrado e os trabalho de busca se concentraram em 'ações de inteligência', conforme divulgou o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Três dias antes de recuperarem os fugitivos, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco), em ação conjunta com o Bope, da Polícia Militar do Estado do Ceará, prenderam mais um homem sob suspeita de integrar a rede de apoio dos fugitivos, completando os sete presos por envolvimento no caso.

Ao todo, participaram da ação a Polícia Federal, Polícia Penal Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Corpo de Bombeiros. Policiais militares de Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Goiás também atuaram durante o processo de buscas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo