quarta-feira, 3 de abril de 2024

Tebet espera dados da Receita para avaliar manutenção de 0,5% de superávit em 2025

 Ministra do Planejamento projetou discussões com Haddad antes de avançar debate fiscal

Ministra não descarta revisão de metas 

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta terça-feira que ainda não tem os números de projeção de receitas fechados, para afirmar se o governo poderá ou não manter a meta de fazer um superávit de 0,5% do PIB em 2025. A expectativa é de que os dados sejam entregues pela Fazenda ao Planejamento até quarta-feira, comentou. O alvo fiscal precisa ser proposto ao Congresso no projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que é enviado em abril.

Tebet disse não ter condições de falar sobre o tema sem os dados da Receita, mas não descartou uma mudança. “A (receita) menos B (despesa) para 2025 tem que dar superávit de 0,5%. Se não der, vamos com muita clareza levar isso para a Junta de Execução Orçamentária e dizer: os números não batem, ou nós vamos rever meta ou não vamos rever meta. O que vamos fazer? Vamos enfrentar assim mesmo? Vamos rediscutir meta de 2025 e 2026? Aí é uma decisão que só a Junta vai tomar”, disse a ministra, após participar do encerramento do Seminário Internacional de Boas Práticas de Planejamento de Médio e Longo Prazo, em Brasília.

Na conversa, Tebet chegou a afirmar que a rediscussão da meta de 2024 também estaria na mesa. Questionada, corrigiu afirmando que o alvo fiscal deste ano não está sendo rediscutido, mas que ele é avaliado mês a mês, com peso especial em maio.

Ainda sobre o PLDO de 2025, Tebet disse que espera fazer uma reunião com sua equipe nesta sexta-feira, 5, para que um encontro da JEO possa ser marcado para a próxima semana. “Com os números fechados, vamos ter a realidade na nossa porta, se conseguiremos manter 0,5% de superávit ou não”, declarou, destacando que, enquanto o Ministério da Fazenda tem os números relativos à receita, sua pasta é responsável pelos dados de despesa. “Vamos bater os números. Ele Haddad só tem um número, eu só tenho outro. Esse casamento precisa acontecer, ele tem o lado da receita, nós temos o lado da despesa”, afirmou.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Renato minimiza derrota do Grêmio na Libertadores por foco no Gauchão: “Faria tudo igual”

 Tricolor atuou com time totalmente reserva e perdeu para o The Strongest na estreia da competição continental

Renato reitera necessidade de preservação por Gauchão e avisa sobre Libertadores: "Teremos tempo para nos recuperar" 

Apesar da derrota, o técnico Renato Portaluppi não mostrou arrependimento com a decisão de preservar os titulares do Grêmio na estreia da Libertadores, visando a final do Gauchão. O Tricolor atuou com um time totalmente reserva e perdeu por 2 a 0 para The Strongest na estreia da Libertadores na noite desta terça-feira em La Paz.

O técnico repetiu que manteria o planejamento se fosse necessário. “Apesar da derrota de hoje, eu faria absolutamente tudo igual novamente, tudo”.

"Temos mais cinco jogos na Libertadores e no Gauchão somente mais um jogo. Sou pago para pensar. Confio no meu grupo. Deixei minha equipe descansando pois em Porto Alegre temos a decisão de um título e teremos tempo para nos recuperarmos na Libertadores", disse em entrevista coletiva o comandante. "Poderíamos ter perdido também (se escalasse o time titular). Tem gente que veio aqui com os titulares e perdeu, não dá pra saber. Temos uma decisão no sábado, não pude arriscar de maneira alguma", acrescentou.

Renato avaliou que o resultado boliviano foi construído por "falhas" do time gremista. "Demoramos para entender a altitude", avaliou. O treinador tricolor não classificou o fator geográfico como uma desculpa pelo placar ruim. “Não é uma desculpa, mas atuar aqui é muito complicado. Quando o adversário descer irá encontrar dificuldades também”.

Correio do Povo

O EMBARGO QUE DESTRUIU CUBA - 02.04.24

 Por Stephen Kanitz


 


“Cuba não conseguiu a prosperidade socialista devido a um embargo comercial imposto pelos Estados Unidos”


O que não é ensinado é que Fidel Castro expropria em 1960 , 384 grandes empresas, hotéis, bancos,  cassinos, exportadoras, fazendas de cigarros, a maioria americanas.


E mais 4.000 pequenas e médias empresas a maioria pousadas e restaurantes que atendiam o pungente turismo americano.


Criar uma encrenca dessas com seu maior parceiro comercial, com um mercado de 300 milhões de habitantes logo ao lado, foi um erro administrativo e econômico monstruoso.


Tudo por uma ideologia anti capitalista. O turismo cessou no dia seguinte.


As exportadoras não tinham mais para quem exportar nos Estados Unidos. Todos os vínculos comercias são literalmente destruídos, os diretores de vendas e compras americanos fogem de Cuba.


Só que Cuba não poderia mais vender aos  Estados Unidos por que os dólares seriam confiscadas para saldar a dívida Cubana com as expropriações de ativos americanos.


Americanos não podiam mais exportar para o governo cubano pelas mesmas razões.


A Lei de Reforma Agrária foi assinada em 17 de maio de 1959 nacionalizou quase 50% das terras, deixando 41% da superfície agricultável nas mãos do Estado e 31,6% nas mãos de pequenos agricultores.


E para piorar ainda a situação Fidel Castro aumenta todas as tarifas de importação vinda dos Estados Unidos, ou seja quem criou um embargo foi justamente Fidel Castro.


Algo que Taiwan numa situação parecida não fez.


Os Estados Unidos simplesmente retaliaram a expropriação de 80 bilhões de dólares pelos Cubanos.


A recusa dos Cubanos de pelo menos pagarem os 80 bilhões de dólares das empresas nacionalizadas, mesmo a prazo, foi o que travou as relações entre os dois países.


Cuba poderia ter se tornado uma Flórida 2, onde os próprios cubanos gerentes e administradores dessas empresas expropriadas que fugiram e tornaram Flórida o que ela é hoje.


O que não é divulgado, é que Cuba iria perder nos anos seguintes, todo o segundo escalão administrativo e qualificado dessas 4384 empresas estatizadas, que fogem para Flórida, e a fazem prosperar.


Muitos desses administradores, gerentes e proprietários de empresas se reassentaram em lugares como Miami, contribuindo para a forte comunidade cubano-americana que existe lá hoje.


Afirmar que Cuba é pobre devido ao “bloqueio”, é uma mentira fabricada.


Cuba sempre pode  comprar e exportar para a Rússia, França, Brasil, pagando 10% mais caro de frete.


Cubanos poderiam ganhar fortunas sendo CRM de empresas americanas.


Pelos  80 bilhões que Cuba recusou devolver preferiram ficar estagnados por 70 anos.


Pontocritico.com

Justiça determina retorno de Jairo Jorge à prefeitura de Canoas

 Após afastamento de 130 dias, o político aguarda notificação para retomar as atividades


Após 130 dias de afastamento, a Justiça determinou nesta terça-feira o retorno de Jairo Jorge (PSD) à prefeitura de Canoas, na região Metropolitana. A decisão ocorreu no âmbito da Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi por unanimidade, diante de um pedido de habeas corpus da defesa do próprio prefeito. A execução deverá ser imediata. A expectativa é de que ele reassuma a função até esta quarta-feira.

À reportagem, ele lamentou o período afastado, mas que pretende concentrar esforços nos trabalhos pelos próximos 90 dias. O prazo está ligado diretamente ao período eleitoral. Sobre concorrer novamente, enfatizou que isso só será decidido após esse período. No momento, ressaltou que quer concentrar os esforços em algumas áreas como saúde (em função da dengue); educação (por vagas); segurança (pelos índices de criminalidade) e finanças.



“Fiz o que podia fazer”, diz Nedy

À tarde, o vice-prefeito (que está no exercício) Nedy Vargas (PP) gravou vídeo destacando que no período de quatro meses que esteve à frente da administração “fez tudo o que podia fazer para diminuir as dificuldades sociais”. Ressaltou ser preocupante a alternância no poder, em referência aos sucessivos afastamentos pela Justiça de Jairo Jorge. O prefeito e o vice romperam durante a atual gestão.

Correio do Povo

Inter empata sem gols com o Belgrano na estreia pela Copa Sul-Americana

 Colorado perdeu três chances de gol com Rafael Borré



Inter foi buscar na Argentina o remédio para as feridas deixadas pela queda no Gauchão, mas não o encontrou. Não conseguiu mais do que um empate sem gols, na noite desta terça-feira, diante do Belgrano, em Córdoba, em sua estreia na Copa Sul-Americana. Agora, o time colorado volta a Porto Alegre, onde vai enfrentar o Real Tomayapo, da Bolívia, na próxima quarta-feira, no Beira-Rio.

Confirmando todas as expectativas, Eduardo Coudet mexeu no time para dar mais consistência ao meio-campo. No total, foram quatro mudanças em relação ao time que vinha jogando, algumas por opção, como as trocas de Mercado por Fernando e de Bruno Henrique por Bruno Gomes, outras impostas pelas circunstâncias, como a entrada de Rafael Borré no lugar de Valencia, que ficou em Porto Alegre tratando de um problema no pé direito.

O Inter dominou completamente o primeiro tempo, mas chegou poucas vezes com perigo ao gol do Belgrano. Manteve a bola e a fez circular no setor ofensivo, mas sem a objetividade necessária. Assim, a melhor e única oportunidade aconteceu aos 11 minutos, quando Bustos disputou com o goleiro e a bola sobrou para Borré. O gol estava vazio, mas o atacante perdeu o ângulo e teve a jogada travada pela zaga adversária. Se o ataque colorado não conseguiu ser muito eficiente em levar perigo aos argentinos, por outro lado, o adversário nem chegou perto da goleira defendida por Rochet nos primeiros 45 minutos.

Belgrano acorda e complica as coisas

A história do jogo quase mudou completamente no início da segunda etapa. Aproveitando-se de algumas mudanças feitas no time pelo técnico Juan Cruz Real, o Belgrano avançou e passou a ameaçar. Logo aos 30 segundos, Passerini recebeu dentro da área, livrou-se de Fernando e de Renê e chutou por cima, desperdiçando flagrante oportunidade. Em seguida, aos 7 minutos, Borré recebeu na frente e avançou em direção ao gol, mas não conseguiu a conclusão. O atacante chegou a reclamar de pênalti, mas a arbitragem mandou seguir o jogo.

Em nítida desvantagem, Coudet também mexeu na equipe para tentar equilibrar as ações. Primeiro, colocou Bruno Henrique e Gustavo Prado nos lugares de, respectivamente, Bruno Gomes e Maurício. Depois, tentou com Wesley na vaga de Wanderson. O jogo ficou mais físico e pegado, o que não favorecia exatamente as características do time colorado. Aos 40 minutos, uma última chance mais clara quando Wesley cruzou e Borré cabeceou para o gol, mas o goleiro, bem posicionado, conseguiu a defesa. Foi a derradeira oportunidade dos colorados no estádio Mario Alberto Kempes.

Copa Sul-Americana 2024 – Grupo C

Belgrano 0

Chicco, Barinaga, Moreno, Troilo, Meriano, Longo, Rojas, G. Metilli, Suárez, Lucco, Passerini. Técnico: Juan Cruz Real.

Inter 0

Rochet, Renê, Vitão, Fernando, Bustos, Tiago Maia, Bruno Gomes, Alan Patrick, Maurício, Borré, Wanderson. Técnico: Eduardo Coudet.

Árbitro: Kevin Ortega (árbitro), Michael Orue e Jesus Sanchez (assistentes), Augusto Menendez (quarto árbitro), Diego Haro (VAR)

Data e hora: 2 de abril, 19h

Local: estádio Mario Kempes, Em Córdoba na Argentina (RS)

Público: não divulgado.

Correio do Povo

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UM BREVE EFEITO DO COMUNISMO LATINO

 

VENEZUELA

Para quem não sabe, a Venezuela, que já foi o 4°país do planeta com o MAIOR PIB PER CAPITA, vive hoje uma situação dramática, onde 95% da população do país vive abaixo da linha de pobreza. Mais: entre 2014 e 2020, quando o povo venezuelano passou a ser governado por comunistas, a média de -crescimento- do PIB da Venezuela foi de -20,02%. 



CARTILHA

Como Lula e seus aliados, obedecendo piamente a Cartilha do Foro de São Paulo, nunca negaram que têm firme predisposição para colocar o nosso pobre Brasil na mesma linha de POBREZA das DITADURAS COMUNISTAS, com atenção especial às DITADURAS de Cuba e da Venezuela, já se pode ter uma ideia do que, em breve, vai acontecer no nosso quintal.



ÚNICA SAÍDA

Pois, na semana passada, li na Gazeta do Povo, o conteúdo produzido pela jornalista Maria Laura Assis com o título -A ÚNICA SAÍDA É FUGIR: SOCIALISMO CRIA A MAIOR CRISE MIGRATÓRIA DA AMÉRICA LATINA-. Segundo Maria Laura, a fronteira sul do México sofre com o agravamento do êxodo da Venezuela, depois de um aumento de 131,8% na migração irregular daquele país em 2023 para quase 223 mil pessoas, mais de um quarto do total de migrantes detectados pelo governo mexicano. A PERSEGUIÇÃO E A CENSURA À OPOSIÇÃO se transformaram em um dos principais fatores para a emigração de milhares de venezuelanos na última década. Além do medo, questões como a falta de insumos, de medicamentos e de comida também se tornaram fundamentais na decisão de começar a vida em outro país.



UM TERÇO JÁ CAIU FORA

No entanto, completa Maria Laura, apesar do alto índice de emigrantes e refugiados da Venezuela, outros países da região como Cuba, Nicarágua e até a própria Argentina (durante a pandemia e o governo kirchnerista), também tiveram que lidar com a mesma problemática. A forte intromissão do Estado e o controle da população em governos socialistas terminaram forçando o abandono de empresas e de inúmeras famílias de seus países. Atenção: segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), “mais de 7,7 milhões de pessoas deixaram a Venezuela em busca de proteção e de uma vida melhor; a maioria — mais de 6,5 milhões de pessoas — foi bem recebida por países da América Latina e do Caribe. Como a população da Venezuela é de aproximadamente 28 milhões, mais de um terço já caiu fora. Que tal?

Pontocritico.com

Terremoto deixa nove mortos e centenas de feridos em Taiwan

 Tremor de magnitude superior a 7 graus provocou alertas de tsunami


Um terremoto potente com magnitude superior a 7 graus deixou pelo menos nove mortos e centenas de feridos em Taiwan, provocou danos em vários edifícios, assim como alertas de tsunami na costa leste da Ásia, que foram suspensos após algumas horas.

As autoridades taiwanesas afirmaram que o terremoto e os tremores secundários foram os mais intensos na ilha em 25 anos. Também alertaram que outros sismos podem acontecer nos próximos dias.

As sete mortes aconteceram no condado de Hualien, o ponto mais próximo ao epicentro do terremoto. O Corpo de Bombeiros informou que 736 pessoas ficaram feridas, sem especificar a gravidade.

"Tudo tremeu de maneira violenta. Os quadros na parede, a televisão e o armário de bebidas caíram", declarou um morador da cidade Hualien ao canal local SET TV.

Dois edifícios desabaram na cidade da costa leste de Taiwan, segundo os bombeiros, que temem a presença de moradores nos escombros.

Um armazém também desabou em New Taipei City, ao norte, mas a prefeitura anunciou que 50 pessoas foram retiradas com vida dos escombros.

"O mais forte em 25 anos"

O Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o terremoto desta quarta-feira atingiu 7,4 graus de magnitude e aconteceu pouco antes das 8H00 locais (21H00 de Brasília, terça-feira). A Agência Meteorológica de Taiwan calculou um fenômeno de 7,2 graus, enquanto a Agência Meteorológica do Japão anunciou 7,5.

O epicentro foi localizado 18 quilômetros ao sul de Hualien, com uma profundidade de 34,8 km.

"O terremoto foi próximo da superfície e pouco profundo. Foi sentido em toda Taiwan e nas ilhas (...) foi o mais forte em 25 anos", disse Wu Chien-fu, diretor do Centro Sismológico taiwanês.

Em setembro de 1999, um terremoto de 7,6 graus de magnitude matou quase 2.400 pessoas em Taiwan, no desastre natural com o maior número de vítimas na história do território.

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, determinou a coordenação entre as agências locais e centrais. Também anunciou o apoio do Exército aos trabalhos de resgate e ajuda.

As normas rigorosas de construção e a conscientização sobre este tipo de desastre parecem ter evitado uma catástrofe ainda maior em Taiwan, afetada frequentemente por terremotos devido a sua localização entre duas placas tectônicas.

As redes sociais foram inundadas por imagens de diferentes pontos da ilha com edifícios balançando durante o tremor. Alguns prédios ficaram inclinados perigosamente.

Alertas de tsunami

O terremoto foi sentido em todo território de Taiwan e vários tremores secundários foram registrados, incluindo um 6,5 graus de magnitude perto de Hualien, segundo a agência meteorológica da ilha.

Na capital Taipé, a circulação do metrô foi suspensa por quase uma hora e os moradores receberam a solicitação para verificar eventuais vazamentos de gás.

A fabricante taiwanesa de semicondutores TSMC, a maior do mundo, interrompeu por alguns minutos a produção em algumas unidades.

O tremor foi sentido na outra margem do Estreito de Taiwan, na região de Fujian da China continental, assim como na cidade semiautônoma de Hong Kong.

Também desencadeou alertas de tsunami em Taiwan, nas ilhas do sudoeste do Japão e em várias províncias das Filipinas, que foram suspensos após algumas horas.

No Japão, as autoridades suspenderam temporariamente o tráfego aéreo no aeroporto de Naha, na ilha de Okinawa. Um porta-voz do governo nipônico disse que não foram detectadas vítimas na região. A agência meteorológica japonesa detectou ondas de tsunami de até 30 centímetros em algumas ilhas.




AFP e Correio do Povo

Simers diz que superlotação das emergências de Porto Alegre é “sem precedentes” e reflete a crise na Saúde da região Metropolitana

 Conselho Regional de Medicina também manifesta preocupação e enviou ofício à Secretaria da Saúde do Estado cobrando providências



O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) avalia a situação em Porto Alegre como sem precedentes e avalia que a sobrecarga nas emergências da Capital é reflexo também da crise que assola a Saúde na Região Metropolitana.

De acordo com o presidente do Simers, Marcos Rovinski. Mais de 50% das internações hospitalares na Capital são de pacientes vindos do interior, sobretudo de Canoas, Viamão, Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí. “Se Porto Alegre enfrenta uma superlotação histórica, que chegou a alarmantes 203%, é porque a desassistência nas demais cidades é uma triste realidade. Enquanto isso, o governo gaúcho diz que está tudo bem e que os aportes de recursos aos municípios não é um problema. Está na hora de algo a ser feito. É urgente”, afirma Rovinski.

O Simers alerta também para longas filas de espera para atendimento e a consequente sobrecarga dos profissionais. A entidade defende que tal situação foi gerada por problemas como a troca da gestão hospitalar em cidades vizinhas, restrições de atendimento a casos graves, falta de leitos, medicamentos e insumos, além da precarização das relações de trabalho, que resulta no afastamento dos médicos da atuação na saúde pública.

Entendimento semelhante tem o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers). Diante do que considera “um cenário preocupante e de ausência de condições técnicas para o exercício ético e adequado da Medicina, com risco de desassistência aos usuários do sistema de saúde da Região Metropolitana”, a entidade enviou ofício à Secretaria Estadual da Saúde (SES). O documento pede a tomada imediata de providências em relação aos Hospitais Nossa Senhora das Graças (Canoas), Pronto-Socorro (Canoas), Centenário (São Leopoldo), Dom João Becker (Gravataí) e Alvorada (Alvorada).

Segundo o presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, o Conselho tem recebido denúncias de restrições de atendimento relacionadas tanto às especialidades quanto aos serviços de emergência. “São relatadas diversas irregularidades envolvendo falta de escala completa de médicos especialistas”, explica.

Raio X da Saúde na Região Metropolitana:

  • Guaíba: em 2009, o município registrou o último bebê nascido na cidade. Hoje, não existem leitos de internação pediátrica e crianças do município e da região ficam desassistidas;
  • Gravataí: sem Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica e Neonatal, casos de alta complexidade não podem ser atendidos no município;
  • Viamão: o fechamento da maternidade do hospital em 2022 levou pacientes a atendimentos em Alvorada. Com a precariedade do atendimento em Alvorada, gestantes dos dois municípios acabam se deslocando para Porto Alegre;
  • Canoas: problemas históricos de gestão refletem em carências de médicos especialistas para atendimento de trauma no Hospital de Pronto Socorro (HPS) e nas condições de trabalho no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) e Universitário (HU);
  • Alvorada: a crise no Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC) agravou os problemas enfrentados, como a falta de repasse aos médicos prestadores de serviços e escalas de plantão sem médicos, a exemplo da obstetrícia. Gestantes chegaram a ser encaminhadas para Cachoeirinha em transporte precário. O ponto alto da crise ocorreu na troca de gestão no único hospital da cidade, no dia 1° de abril, que revelou a inexistência de planejamento na transição, equipes incompletas e falta de transparência sobre o processo por parte do governo do Estado, conforme o Simers. Na UTI Neonatal, recém-nascidos eram apenas observados por técnicos de enfermagem. E os funcionários sem saber sobre como será feita a rescisão dos contratos.
  • Cachoeirinha: assim como em Alvorada, o Hospital Padre Jeremias (HPJ) vinha sofrendo com escalas de plantões sem médicos, devido à falta de pagamento pelos serviços prestados. A insegurança sobre como será feita a transição da gestão, marcada para 8 de abril, também gera protestos dos funcionários e população sem saber como fazer para ser atendida;
  • Porto Alegre: com a precarização da Saúde em toda a Região Metropolitana, a Capital sofre com serviços de hospitais e pronto atendimentos (PAs) superlotados. O secretário da Saúde, Fernando Ritter, chegou a afirmar que Porto Alegre está com 203% de ocupação das emergências. A sobrecarga de trabalho tem adoecido médicos e demais trabalhadores da Saúde que estão na linha de frente do atendimento.

Correio do Povo

Barroso libera para julgamento processo sobre foro privilegiado

 Placar do julgamento está em 5 a 0 pela ampliação da prerrogativa


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, liberou nesta terça-feira para julgamento o processo que trata do foro privilegiado para políticos. O julgamento foi suspenso na semana passada após um pedido de vista de Barroso. A retomada do julgamento virtual será no dia 12 de abril.

Até o momento, o placar do julgamento está 5 a 0 pela ampliação do foro por prerrogativa de função, nome técnico do foro privilegiado. O julgamento vai atingir deputados federais e senadores que respondem a processos na Corte.

O voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso, está prevalecendo no julgamento. Para o ministro, o foro privilegiado de um político fica mantido se o crime tiver sido cometido durante o exercício da função de parlamentar. Essa é a regra válida atualmente. Contudo, no caso de renúncia, não reeleição ou cassação, o processo seria mantido no STF.

Além de Mendes, já votaram no mesmo sentido os ministros Dias Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes.

A Corte julga um habeas corpus do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O parlamentar é acusado de “rachadinha”, por ser suspeito de exigir parte do salário de funcionários de seu gabinete, em 2013, quando ele era deputado federal.

Ao longo do tempo, o político foi eleito vice-governador do Pará e senador, e o processo foi transferido para instâncias da Justiça.


Agência Brasil e Correio do Povo