quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
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Balneário Pinhal investe em revitalização e instalação de novas passarelas de acesso à beira-mar
Município concluiu a recuperação de 18 estruturas e inaugurou uma nova para esta temporada
Feitas em madeira, passarelas em Balneário Pinhal garantem locomoção, principalmente, de pessoas com mobilidade reduzida | Foto: Fabiano do AmaralA aposentada Maria Antônia Vieira, 84 anos, fraturou o fêmur em 2021. Pela idade e a locomoção prejudicada pelo acidente, ir à beira da praia pode se transformar em um desafio caso não exista uma passarela de acesso ao mar.
Veranista de Balneário Pinhal, no litoral Norte, desde 1985, quando a praia ainda pertencia a Cidreira, dona Maria Antônia conta que conta com a estrutura, feita em madeira, há apenas dois anos. “Por último não dava para chegar na beira da praia. Se não fosse a passagem, não teria como aproveitar o mar”, entende a idosa, que se refere à estrutura montada na saída da rua Tipiu, no Pinhal Sul.
Antes do início da temporada de verão a prefeitura iniciou a recuperação de 18 das 21 passarelas existentes. Além da reforma das já existentes, uma nova estrutura foi erguida. O investimento foi de R$ 30 mil, conforme a Secretaria do Meio Ambiente.
Conforme a prefeita Márcia Rosane Tedesco, a melhoria dos acessos à tão desejada orla passam por combate ao vandalismo, à ação do tempo e do próprio mar quando em ressaca. Complementando as ações de conservação, há também o trabalho de remoção de móveis, e restos de construção junto à orla, que também dificultam a circulação das pessoas com deficiência.
Mobilidade
A pavimentação de vias, e a manutenção de passeios públicos são demandas frequentes e que exigem recursos muitas vezes escassos ao município. Ainda assim, conforme a assessoria de comunicação do município, a gestão investe em pavimentação de vias e instalação de lixeiras em vias públicas, principalmente as que dão acesso ao mar. A prefeitura também destaca a revitalização de espaços públicos como praças e a recente construção de um novo trecho do calçadão que se estenderá por 800 metros na orla de Magistério.
A prefeita Marcia Tedesco entende que a obra potencializa a região. “Magistério passará nos próximos anos por uma mudança de perfil na região do calçadão, atraindo bares e restaurantes a uma área do município até aqui predominantemente residencial”, projeta.
Correio do Povo
Confira dicas de educação financeira para ficar com o bolso em dia em 2024
Plataforma de educação da Febraban traz orientações sobre como organizar as finanças para realizar projetos no ano
Planejar o orçamento e controlar as despesas são resoluções que podem ajudar a melhorar a saúde financeira | Foto: Marcello Casal Jr. / Agência BrasilA virada no calendário é um bom pretexto para tomar a decisão de sair das dívidas e colocar a vida financeira nos eixos. É o momento oportuno de repensar as escolhas que foram feitas no passado, renovar os sonhos e traçar as metas para alcançar o que se deseja no ano que começa.
Confira a seguir algumas dicas trazidas pela plataforma de educação financeira “Meu Bolso em Dia Febraban” para alcançar esses objetivos:
1 – Organize as dívidas
O primeiro passo é fazer um orçamento pessoal, listando todas as fontes de renda: salário, ganhos extras, aluguel, auxílios etc. Use planilhas para a sua organização, como as que estão disponíveis gratuitamente no portal “Meu Bolso em Dia Febraban”.
Marque os gastos do mês, e até mesmo os pequenos gastos do dia a dia, incluindo o cafezinho. Essa organização facilita entender quanto dinheiro entra e para onde ele vai.
Também registre a sua dívida: o quanto deve e para quem, o quanto já foi pago, quantas parcelas estão pendentes e o valor de cada uma delas. Se você tem várias dívidas, liste todas.
2 - Revise os gastos
Com o orçamento pronto, é possível revisar os gastos mensais e até a projeção das despesas anuais. Há algum item que pode ser reduzido ou que não faz mais sentido e pode ser cortado? Esse é um bom momento para caçar os chamados gastos invisíveis, que podem impactar as finanças e minar nossa capacidade de poupar. Você usa todos os serviços de streaming que contrata, por exemplo?
3 - Renegocie contratos
Aproveite o começo de ano para negociar contratos com bancos e financeiras, buscando parcelas adequadas à sua realidade. Se tiver um dinheirinho guardado, é possível conseguir descontos nos juros ao antecipar parcelas ou quitar logo a dívida.
É possível negociar a taxa de juros ou o prazo de pagamento, aumentando o número de parcelas para fazer com que o valor pago mês a mês fique mais baixo.
Lembrando que, até o final de março de 2024, é possível negociar pelo Desenrola Brasil e conseguir bons descontos para sair das dívidas. Para isso, acesse o site e faça login com sua conta Gov br.
4 - Desapegue
É difícil se desfazer de uma conquista, principalmente quando ela envolve muito trabalho. Porém, se apegar a um bem que custa além do que você consegue pagar ou manter irá consumir sua capacidade de formar um patrimônio.
Às vezes, é necessário assumir que deu um passo maior que a perna e voltar um pouco atrás para redimensionar as coisas de acordo com o tamanho do seu bolso. Não tenha vergonha de vender o carro ou outro bem para pagar as dívidas e colocar a vida financeira em ordem, guardando as lições aprendidas antes de sua próxima empreitada.
5 - Sempre que possível, guarde dinheiro
Poupar regularmente, de forma automática, ajuda a dificultar as compras por impulso, por exemplo. Existem vários métodos diferentes para isso, e é preciso entender qual funciona melhor para cada pessoa. O principal deles é programar uma aplicação no banco assim que o salário cai na conta. Há, ainda, o método dos envelopes, em que o dinheiro para cada gasto mensal é colocado dentro de um envelope e só é usado para aquela finalidade.
Construir essa reserva é realmente importante e não é preciso ter muito dinheiro para começar.
6 - Considere fazer renda extra
Todo momento é oportuno para aprender novas habilidades ou aprimorar conhecimentos. Fazer um curso livre, uma especialização na área em que atua ou aprender algo novo pode significar mais oportunidades para evoluir na carreira, ganhar mais ou começar uma nova profissão.
Atualmente o acesso ao conhecimento e educação de qualidade é mais facilitado, basta pesquisar os sites de instituições educacionais brasileiras ou internacionais para acessar cursos mais rápidos ou mais prolongados presenciais ou totalmente online. É possível encontrar conteúdo de qualidade sobre todos os assuntos, muitos deles gratuitos ou de baixo custo.
7 - Construa uma reserva de emergência
Esse é um dinheiro que deve estar disponível para você acessar diante de algum imprevisto, como desemprego, doença na família e até situações mais corriqueiras, como quando seu carro pifa. Este montante é usado para “te salvar” de um sufoco, quando você não tem escolha e precisa resolver aquele problema na hora. O valor da reserva depende da realidade de cada pessoa. Em geral, recomenda-se que você tenha de 3 a 12 meses da sua média mensal de gastos em uma aplicação específica para a reserva de emergência.
E atenção: nunca use este valor para as contas do dia a dia. Deixe-o reservado para aquelas situações inesperadas, que pegam a gente de surpresa. Com uma reserva, você evita entrar em dívidas quando elas acontecem. Veja como começar neste Guia da Reserva de Emergência.
8 - Planeje para realizar
Reserve um momento com sua família para listar o que desejam realizar, e ao longo do ano procurem criar o hábito de conversar sobre dinheiro. Esta prática vai ajudá-lo a visualizar o caminho que estão traçando para a realização dos sonhos, as rotas que precisam ser corrigidas, as adaptações a serem feitas no orçamento, na rotina e no padrão de vida para ajustar a vida financeira do casal aos acontecimentos e imprevistos do ano. O diálogo sobre as finanças deve ser permanente, não apenas quando há problemas ou dificuldades.
9 - Saúde para dar e vender
Manter-se saudável também é uma forma de economizar com a compra de remédios, tratamentos e consultas. Alimentar-se bem, praticar exercícios físicos e dormir a quantidade de horas adequadas são práticas que ajudam a fortalecer as defesas do organismo, combater doenças e, também, fazem bem para as finanças. Que tal unir o útil ao agradável e se programar para caminhar ou pedalar mais e dirigir menos em 2024?
10 - Abandonar velhos hábitos
Deixar para trás hábitos de consumo que têm minado sua capacidade de poupar e de ter uma boa saúde financeira é outra boa resolução para viver melhor em 2024. Comece fazendo uma reflexão sobre o ano que passou: tem algum comportamento que você deseja mudar para conquistar um estilo de vida mais equilibrado e alinhado à sua realidade financeira? Coloque no papel o que deseja alcançar - por exemplo, evitar comprar por impulso, eliminar desperdícios, usar o cartão de crédito apenas se souber que irá conseguir pagar a fatura no vencimento, entre outras medidas.
Correio do Povo
Guarany de Bagé quebra tabu de 56 anos ao vencer o Inter
Última vitória do Índio ocorreu em 1967, no Estrela D’Alva, por 1 x 0
Gol da vitória foi marcado por Abílio, que segue como o maior artilheiro alvirrubro ainda vivo | Foto: Arquivo Municipal de Bagé / Divulgação / CPA vitória do Guarany de Bagé em cima do Inter quebrou um tabu após 56 anos. A última vitória do Índio sobre a equipe colorada ocorreu no dia 3 de dezembro de 1967, pela série A do Campeonato Gaúcho, no Estrela D’Alva, por 1 a 0. A partida foi válida pelo returno, na penúltima rodada Estadual daquele ano.
O gol da vitória foi marcado por Abílio, que segue como o maior artilheiro alvirrubro ainda vivo. De acordo com o Guarany, a vitória em 67 foi um dos maiores públicos da história de seu estádio.
O resultado conquistado nesta quarta-feira, 31, repetiu a diferença de gols entre as equipes, mas desta vez o Guarany marcou dois gols, com Tony Júnior e Michel. Pedro Henrique descontou para o Inter.
Outros enfrentamentos entre os times ocorreram na história, como o empate por 2 x 2 em 1975, mas nenhum com vitória do Índio.
Escalação dos times em 1967
Guarany
Henrique; Mano (Macau), Pedro Celso, Zé Roberto e Sérgio; Jara, Amarante, Aécio, Abílio, Saulzinho e Gilberto.
Internacional
Gainete, Laurício, Scala, Luís Carlos, Sadi, Elton, Dorinho, Sérgio, Bráulio, Claudiomiro e Vilsinho.
Correio do Povo
Hang é condenado a pagar R$ 85 mi por coagir empregados em eleição
Juiz diz que empresário teria reeditado antigo “voto de cabestro” na eleição de 2018
Segundo acusação, Hang ameaçou despedir funcionários e fechar lojas em caso de vitória de Haddad | Foto: Alina Souza / CP MemóriaO juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis, condenou o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, ao pagamento de R$ 85 milhões em multa por ter coagido os empregados a votar em Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2018. Cabe recurso da decisão.
A sentença foi proferida em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O órgão alegou que Hang realizou campanha política dentro de lojas da Havan com participação obrigatória dos empregados.
Segundo a acusação, Hang ameaçou despedir funcionários e fechar lojas da Havan se Fernando Haddad, então candidato do PT e adversário de Bolsonaro, fosse eleito presidente da República. Os empregados teriam sido ainda constrangidos a responder a enquetes dentro dos estabelecimentos, respondendo em quem votariam.
Os promotores responsáveis pelo caso afirmaram que "os réus valeram-se de sua condição de empregadores para impor sua opinião política a respeito dos candidatos à Presidência da República e para vincular, de maneira absolutamente censurável, a manutenção dos postos de trabalho de seus colaboradores”.
Ainda segundo a acusação, tais atos teriam sido replicados nas filiais da Havan. Em decisão assinada em 22 de janeiro, o magistrado à frente do caso confirmou uma liminar (decisão provisória) concedida ainda em 2018 e determinou o pagamento de R$ 500 mil para cada loja em funcionamento à época dos fatos.
O juiz ordenou também o pagamento de R$ 1 milhão a título de danos morais coletivos, e estabeleceu indenização de R$ 1 mil para cada funcionário que tivesse vínculo empregatício com a Havan em outubro de 2018. O total a ser pago chega a R$ 85 milhões, pelos cálculos da Justiça do Trabalho.
Na decisão, o juiz Carlos Alberto Pereira de Castro escreveu que Hang teria reeditado o antigo “voto de cabresto”, no qual pessoa dotada de maior poder numa comunidade busca impor sua escolha política aos demais.
Da análise dos autos, o magistrado concluiu que o empresário “não só fez campanha para um candidato às eleições, mas colocou em xeque a continuidade de todos os contratos de trabalho firmados pela ré Havan, caso houvesse resultado desfavorável sob a sua ótica”.
“O tom da fala do réu aponta no sentido de uma conduta flagrantemente impositiva e amedrontadora de suas ideias quanto a pessoa do candidato que eles, seus empregados, deveriam apoiar e eleger”, diz outro trecho da decisão.
Em nota, o empresário Luciano Hang classificou a condenação de “descabida e ideológica”, e chamou a sentença de “total absurdo”.
“Inclusive, na época dos acontecimentos foram feitas diversas perícias nomeadas pela própria Justiça do Trabalho e nada ficou comprovado, não houve irregularidades. O juiz deveria seguir as provas, o que não fez, seguiu a sua própria ideologia. Mais uma vez o empresário sendo colocado como bandido”, complementa o texto.
Hang acrescentou que cumpriu todas as determinações da Justiça trabalhista ainda à época dos fatos. “Tudo foi feito de modo a garantir a liberdade dos colaboradores. Afinal, temos até hoje em nosso quadro, colaboradores de várias outras ideologias políticas. Aliás, importante lembrar que o voto é secreto e cada um votou conforme sua convicção”, disse o empresário.
“Estamos tranquilos e vamos recorrer da decisão, afinal, nada foi feito de errado e isso já havia sido comprovado lá atrás. Ainda acreditamos na Justiça brasileira”, concluiu.
Agência Brasil e Correio do Povo
STJD pune Santos com perda de 6 mandos de campo por confusões no dia do rebaixamento
Time também terá que jogar as seis partidas com os portões fechados; clube deve recorrer da decisão
A 3ª comissão disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu punir o Santos nesta quarta-feira com a perda de seis mandos de campo na Série B do Campeonato Brasileiro por causa das confusões ocorridas na Vila Belmiro na última rodada do Brasileirão do ano passado. A derrota para o Fortaleza naquela partida decretou o rebaixamento da equipe paulista.
Além de não poder jogar na Vila Belmiro no início de sua trajetória na segunda divisão, o Santos terá que jogar as seis partidas com os portões fechados. O clube, que também foi multado em R$ 100 mil, deve recorrer da decisão junto ao Pleno do STJD.
O presidente da 3ª comissão disciplinar, Luís Felipe Procópio, argumentou que a decisão sobre os portões fechados se deve ao potencial de torcida que o clube tem em outras cidades e até outros estados. Assim, o Santos poderia até obter benefícios financeiros com a perda de mando de campo.
As punições tiveram por base a denúncia do clube no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir". Na avaliação de Procópio e dos demais auditores, o Santos incorreu em todos os três incisos do artigo: "I - desordens em sua praça de desporto; II - invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; III - lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo".
A vitória do Fortaleza sobre o Santos, por 2 a 1, no dia 6 de dezembro, foi marcada pela intensa insatisfação da torcida santista com o desempenho do time em campo, resultado que acabou sacramentando o primeiro rebaixamento do clube para a Série B. Alguns torcedores foram além das ofensas e xingamentos aos jogadores. Arremessaram objetos no campo e invadiram o gramado antes do apito final.
Os atos de intimidação e violência foram registrados na súmula pelo árbitro da partida, Leandro Pedro Vuaden, que precisou encerrar a partida antes do fim devido ao risco para todos os profissionais em campo.
Nesta quarta, no início do julgamento, que contou com a presença do presidente santista Marcelo Teixeira, o procurador do caso, Rafael Bozzano, pediu as punições máximas envolvidas no artigo 213: perda de mando de campo por 10 jogos e multa de R$ 100 mil. Ele alegou reincidência do Santos, que também teve problemas com a torcida em episódios na Vila Belmiro tanto em 2022 quanto no ano passado.
Os auditores divergiram da manifestação de Bozzano e reduziram a pena para seis jogos, variando o número de partidas com os portões fechados, até a decisão final de Luís Felipe Procópio sobre a perda de mando de campo de seis jogos sem a presença da torcida em todos.
Ameaça
Durante o julgamento, o procurador do caso, Rafael Bozzano, revelou ter sofrido ameaças de torcedores santistas antes do julgamento desta quarta. O auditor Cláudio Diniz se solidarizou com o colega e pediu que a situação seja investigada para a futura identificação de quem fez as ameaças.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Valdemar afirma que PL terá candidato próprio