quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Prefeitura de Porto Alegre quer reabrir licitação para novo sistema de coleta de recicláveis

 Operação ocorrerá de forma experimental em quatro bairros da área central

Proposta busca alterar atual sistema de coleta automatizada 

A prefeitura de Porto Alegre pretende reabrir em breve a licitação para a implantação do novo sistema de recolhimento de resíduos recicláveis em quatro bairros da área central. De acordo com informação do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), o certame foi suspenso no início deste ano para mudanças nos termos da contratação, entre elas a readequação orçamentária.

A ideia era implantar de forma experimental um modelo de descarte de materiais como metal, papel, vidro, caixas e plásticos em contêineres específicos para esta finalidade. A fase de testes iniciaria com 500 unidades espalhadas pelos bairros Centro Histórico, Cidade Baixa, Praia de Belas e Menino Deus, abrangendo aproximadamente 90 mil moradores. Atualmente a população dessas regiões deposita os resíduos ao lado dos contêineres para o lixo orgânico, e apenas nos dias específicos desta coleta.

O edital, suspenso no dia 9 deste mês, também previa que os atuais contêineres de cor cinza passariam a receber descartes orgânicos e rejeitos em toda a área da cidade onde o sistema já opera. De acordo com o DMLU, a coleta mecanizada atinge 20% do território da Capital e está concentrada nos bairros mais densos e centrais.

Conforme o diretor-geral do DMLU, Paulo Marques, a suspensão da licitação aberta no dia 20 de dezembro no ano passado se dá de forma temporária, para ajustes. “Havia a necessidade de uma alteração planilha de custos, como salário mínimo, diesel e convenção coletiva de trabalhadores. Não há nenhum prejuízo nesta suspensão temporária.

“Estamos aguardando o termo de ajuste. Esperamos publicar um novo edital já nos próximos dias”, afirmou o diretor, embora prefira não estimar uma data. Marques garante ainda que estará prevista no contrato com a empresa vencedora a realização de ações de conscientização ambiental.

Problema que perdura

A concorrência para a coleta mecanizada é mais um capítulo da novela envolvendo prefeitura e as empresas contratadas para a execução do serviço. As divergências surgiram no início de 2023, com rompimento de contrato por parte da gestão municipal, que apontou falhas da empresa prestadora. Posteriormente o município, realizou contratação emergencial de um novo consórcio. Desde então surgem queixas da população por acúmulo de lixo e contêineres avariados em diferentes pontos da Capital. “Daniel Dambrowiski Melo, 52 anos, tem um restaurante no Centro Histórico e relata problemas com lixo espalhado. “Não importa se é orgânico ou reciclável, minutos após descartarmos, vira uma bagunça.

Correio do Povo

Programa Assistir expõe embates políticos no RS

 Governo do Estado, prefeitos e dirigentes de hospitais discutem a necessidade de ampliação de recursos do Piratini e da União para a área da saúde



A insatisfação de prefeitos de grandes municípios, críticas do governador Eduardo Leite (PSDB) à necessidade de maior participação de entes subnacionais no financiamento dos hospitais e cobranças junto à União de revisão da tabela de honorários SUS e do teto do MAC (custeio da média e na alta complexidade nos estados e municípios), evidenciam as questões políticas envolvidas no suporte às unidades de saúde no Estado.

“O que tem acontecido é cada vez mais governos subnacionais, Estados e municípios, terem que entrar no financiamento, que tem tido cada vez menos participação da União, e isso é insustentável à medida que vemos que a maior parte do recurso está com o governo federal. Fica todo mundo ‘com o pires na mão’ em Brasília buscando recursos para um projeto aqui e outro ali”, disse Eduardo Leite após anunciar a revisão do programa Assistir, na última segunda-feira.

Leite evitou críticas ao atual governo Lula (PT), dizendo que a defasagem nos valores repassados pela União são um acúmulo de diversas gestões. O governador comprometeu-se a manter para os próximos anos o reajuste do valor de referência da Unidade de Incentivo Hospitalar (UIH), levando em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “A gente cria o UIH, corrigido pela inflação, que é pra não deixar acontecer com o nosso programa o que aconteceu com a tabela SUS, que ficou estagnada e criou essa defasagem”, disse.

Lula sancionou neste mês uma lei federal que garante a revisão da tabela em dezembro de cada ano. “Salientamos que da forma que foi sancionada, sem um indexador, sem previsão orçamentária ainda para 2024, na prática, reflexos desta revisão só teremos em 2025, por isso, a importância da complementaridade de repasses, tal como acontece com o Assistir”, afirma o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS, Luciney Bohrer.

Bohrer prega a permanente mobilização das entidades para a garantia de remuneração justa dos serviços prestados nos hospitais junto ao governo federal, encontrando eco no entendimento do governador. “Há um compromisso de haver revisões anuais. Isso é importante. Mas a defasagem desses valores é absurda, que vai ter que ser corrigida. O importante é que se mantenha essa pressão”, diz Leite.

Prefeitos preocupados

Prefeitos de cidades da região Metropolitana, por meio da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), vêm contestando o que entendem como perda de recursos para os hospitais de seus municípios as novas medidas relacionadas ao programa Assistir. Pelo menos sete deles estiveram na sexta-feira da semana passada com o governador na tentativa de adiar a redução dos valores, que foram feitos de forma gradual, pelas instituições de saúde não atingirem parâmetros de serviço.

Eduardo Leite rechaça declarações de que as comunidades ficarão desassistidas. “Não haverá desassistência. Criamos uma lógica de financiamento que distribui melhor as regiões, os ambulatórios e os atendimentos especializados.” Segundo o governador havia uma lógica de distribuição que não tinha critérios objetivos, com hospitais recebendo até R$ 50 milhões, sem indicadores de produção e atendimento, por exemplo. “Antes do Assistir, Porto Alegre recebia R$ 75 milhões em incentivos hospitalares. Com o programa, está recebendo mais de R$ 100 milhões por ano. Estamos aumentando os valores, inclusive na Capital”, exemplificou.

O prefeito de Sapucaia do Sul e tesoureiro do Granpal, Vomir Rodrigues (PP) disse que, com a nova tabela, os municípios precisarão investir mais recursos próprios na saúde e tirar um “coelho da cartola”. Ele estima redução mensal de R$ 2,2 milhões no hospital do município e classifica o cenário como preocupante. As declarações foram dadas no programa Bom Dia, da Rádio Guaíba. “Eu acredito que a partir de agora nós vamos ter uma enxurrada, olha o que eu tô falando, de ações judiciais na saúde, porque se já estava difícil, tu imagina retirando R$ 2,2 milhões (no município) por mês. Isso vai acarretar mais de R$ 27 milhões retirados da saúde pública (do município).

Um dos vice-presidentes da entidade, Ary Vanazzi (PT), de São Leopoldo, é um dos prefeitos que vêm fazendo críticas a Leite. Ele afirma que o município investe entre 32% e 33% da receita municipal em Saúde, quando deveria investir 15% e cobra que o governo do Estado cumpra o compromisso constitucional de aplicar 12% das receitas na área. “O Estado, que devia colocar 12%, bota 9% contando os recursos do IPE Saúde”, reforça.

Entendendo que os valores vindos do governo federal para o Sistema Único de Saúde (SUS) com insuficientes, o governador Eduardo Leite vê o programa Assistir como uma suplementação. Segundo ele, o orçamento do programa era de R$ 818 milhões e passará a ser de R$ 983,1 milhões. Isso representaria um aumento de R$ 164,5 milhões neste ano.

Porém, o dado diverge do previsto no Orçamento de 2024, repassado pelo próprio governo do Estado. O deputado Miguel Rossetto (PT) destaca que, no documento, a previsão do governo era de aplicar no programa R$ 1,015 bilhão. “Ou o governador desconhece completamente o orçamento do estado ou engana a população”, afirmou.

Em resposta, a secretaria estadual da Saúde diz que o governo irá suplementar o valor que está no orçamento. Assim, atingiria a dotação para R$ 1,179 bilhão. Para explicara divergência de números, a secretaria justifica que a diferença entre o valor do orçamento e o do programa são de recursos a serem utilizados no “período de transição” para a implantação gradual das novas regras do Assistir em instituições e municípios que alegam perda de recursos. “A transição de 2024 custa aproximadamente R$ 120 milhões e contempla também a implantação de novos serviços conforme o Plano Estadual de Saúde”, diz por meio da assessoria.

Divergência com o orçamento

Entendendo que os valores vindos do governo federal para o Sistema Único de Saúde (SUS) com insuficientes, o governador Eduardo Leite vê o programa Assistir como uma suplementação. Segundo ele, o orçamento do programa era de R$ 818 milhões e passará a ser de R$ 983,1 milhões. Isso representaria um aumento de R$ 164,5 milhões neste ano.

Porém, o dado diverge do previsto no Orçamento de 2024, repassado pelo próprio governo do Estado. O deputado Miguel Rossetto (PT) destaca que, no documento, a previsão do governo era de aplicar no programa R$ 1,015 bilhão. “Ou o governador desconhece completamente o orçamento do estado ou engana a população”, afirmou.

Em resposta, a secretaria estadual da Saúde diz que o governo irá suplementar o valor que está no orçamento. Assim, atingiria a dotação para R$ 1,179 bilhão. Para explicara divergência de números, a secretaria justifica que a diferença entre o valor do orçamento e o do programa são de recursos a serem utilizados no “período de transição” para a implantação gradual das novas regras do Assistir em instituições e municípios que alegam perda de recursos. “A transição de 2024 custa aproximadamente R$ 120 milhões e contempla também a implantação de novos serviços conforme o Plano Estadual de Saúde”, diz por meio da assessoria.

Correio do Povo

Assembleia Legislativa: Nova mesa diretora toma posse nesta quarta-feira

 Adolfo Brito (PP) assume a presidência do Legislativo. Vilmar Zachin, do MDB, deixará o cargo

A posse e eleição da chapa única ocorre a partir das 14h 

A nova composição da mesa diretora da Assembleia Legislativa toma posse nesta quarta-feira, às 14h, no plenário 20 de Setembro. A cerimônia, onde deverá ser eleito, em chapa única, o novo presidente Adolfo Brito (PP), também terá o deputado Paparico Bacchi (PL) como primeiro vice-presidente e Eliane Bayer (Republicanos) como segunda; além dos deputados Pepe Vargas (PT), Gaúcho da Geral (PSD) e Elton Weber (PSB) na primeira, terceira e quarta secretaria, respectivamente.

Indicação do MDB, o deputado Vilmar Zanchin, atual presidente, passará o cargo para Brito. Por um acordo de bancadas, a presidência do Parlamento é compartilhada e muda todos os anos, com os quatro maiores partidos da Casa indicando um nome. A gestão de 2025-2026 terá o PT na presidência, seguido pelo Republicanos, em 2026-2027.


Correio do Povo

Geladeira boiando na correnteza numa rua do Centro de Livramento após temporal - 16/01/2024

 


TEMPO | Uma geladeira boiando na correnteza numa rua do Centro de Livramento após temporal com chuva torrencial, alagamentos e inundações repentinas. 📷 Sentinela 24h/Facebook

MetSul Meteorologia


Fonte: https://twitter.com/metsul/status/1747375411695059452?s=20

Biden diz ter decidido resposta a ataque na Jordânia e quer evitar “guerra mais ampla”

 Presidente dos EUA responsabilizou o Irã por fornecer armas usadas na morte de soldados

Biden diz ter decidido resposta a ataque na Jordânia e quer evitar “guerra mais ampla” 

O presidente americano, Joe Biden, afirmou nessa terça-feira (30) que decidiu qual será a resposta ao ataque que matou três soldados em uma base dos Estados Unidos na Jordânia, mas reiterou que não busca uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

Sob pressão crescente em um ano eleitoral, Biden disse que responsabiliza o Irã pelo fornecimento de armas às pessoas que realizaram o ataque que matou três soldados americanos e feriu dezenas de militares.

Biden, que estava em campanha na Flórida, já culpou as milícias apoiadas pelo Irã pelo primeiro ataque fatal às tropas dos Estados Unidos na região desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em outubro.

"Sim", respondeu Biden aos jornalistas na Casa Branca quando questionado se já tinha decidido a sua resposta, mas não deu mais detalhes sobre quais ações tomaria.

"Não acredito que precisemos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Não é isso que procuro", acrescentou quando questionado sobre os receios de que enfrentar o Irã possa provocar um conflito mais amplo. A Casa Branca advertiu que provavelmente a resposta envolverá "múltiplas ações".

Após a advertência de Washington, as Brigadas do Hezbollah, um influente grupo armado pró-iraniano no Iraque, anunciaram, nesta terça-feira, a "suspensão" de suas operações militares contra as tropas americanas, embora não haja sinais de que isto inibirá uma retaliação americana.

"Anunciamos a suspensão de nossas operações militares e de segurança contra as forças de ocupação para evitar qualquer mal-estar ao governo iraquiano", escreveu o grupo pró-iraniano em seu site na internet.

Embora as Brigadas do Hezbollah não tenham reivindicado o ataque na Jordânia, o Pentágono assegura que a ação tem suas "impressões digitais".

"Os atos falam mais do que as palavras", afirmou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, a respeito do comunicado do grupo. "Pedimos aos grupos próximos do Irã que cessem seus ataques. Eles não o fizeram, portanto, vamos responder no tempo e na forma como nós decidirmos", afirmou Ryder.

Múltiplas ações

Em pleno ano eleitoral, no qual Biden tentará se reeleger, os opositores republicanos o pressionam para que adote medidas em represália ao Irã pelo ataque com drones contra uma base militar dos Estados Unidos perto da fronteira entre Jordânia e Síria, no domingo, e alguns pediram inclusive que "atinja" o Irã diretamente.

Mas o governo do democrata acredita que um ataque direto a solo iraniano poderia causar uma convulsão na região. Ações contra grupos armados apoiados pelo Irã e, possivelmente, contra instalações da Guarda Revolucionária iraniana em outros países surgem como alternativas mais prováveis, segundo a imprensa americana. "É muito provável que se trate de uma abordagem escalonada, não de uma ação pontual, mas potencialmente de múltiplas ações", explicou aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, a bordo do avião presidencial Air Force One.

A morte dos soldados ocorre no momento em que a campanha para as eleições de novembro ganha tração. Na próxima sexta-feira, o presidente vai participar da cerimônia de transferência dos corpos dos três militares em uma base aérea de Delaware, informou a Casa Branca.

O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump afirmou em um comunicado que "o mundo virou um inferno" durante o mandato de Biden, a quem acusou de levar os Estados Unidos "diretamente para a Terceira Guerra Mundial". Washington também tenta não interferir nos diálogos para alcançar um novo acordo que permita um cessar-fogo e a libertação de reféns israelenses em Gaza.

Irã, responsável

Questionado se os iranianos seriam os responsáveis pelo ataque, Biden respondeu: "Sim, eu os considero responsáveis no sentido de que estão fornecendo armas às pessoas que o cometeram". O ataque na Jordânia fez escalar a tensão na região, já instável desde o ataque do Hamas em solo israelense, em 7 de outubro, e a retaliação devastadora de Israel em Gaza.

A Rússia, aliada do Irã, pediu calma no Oriente Médio nesta terça-feira. "O nível de tensão é muito alarmante e, ao contrário, agora é o momento de tomar ações para desescalar as tensões", disse à imprensa, em Moscou, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.

Teerã nega qualquer responsabilidade no ataque e refuta as acusações dos Estados Unidos de que apoiaria grupos que estariam por trás do ataque. A China, que mantém fortes vínculos tanto com a Rússia quanto com o Irã, também alertou para as consequências de um "ciclo de retaliações" no Oriente Médio.

"Esperamos que todas as partes relevantes permaneçam calmas e se contenham para evitar entrar em um círculo vicioso de retaliações e que haja uma escalada maior das tensões na região", disse, nesta terça, Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

AFP e Correio do Povo

TRE: relator libera para julgamento processo que pode cassar Moro

 Para MPE, houve uso excessivo de recursos financeiros

Para MPE, houve uso excessivo de recursos financeiros 

O desembargador Luciano Falavinha, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, liberou nesta terça-feira para julgamento o processo que pode levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). Com a liberação da ação pelo relator, a data do julgamento poderá ser marcada pelo tribunal na "primeira data possível", conforme a decisão assinada pelo magistrado.

O senador é alvo de ações protocoladas pelo PT e o PL na Justiça Eleitoral. Os partidos acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha em 2022. Em dezembro de 2023, o Ministério Público Eleitoral (MPE) do Paraná defendeu a cassação do mandato do senador. No entendimento dos procuradores, houve uso "excessivo de recursos financeiros" no período que antecedeu a campanha eleitoral oficial, em 2022.

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizava atos de pré-candidatura à Presidência da República. Em seguida, ele deixou o partido e passou a fazer campanha para o Senado. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro se candidatar ao Senado.

Foram citados gastos de aproximadamente R$ 2 milhões com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos e consultorias. No caso de eventual cassação de Sergio Moro, caberá recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. No entanto, se a possível condenação for mantida, novas eleições para o Senado deverão ser convocadas no Paraná.

Durante a tramitação do processo, a defesa do senador negou as irregularidades e classificou que as acusações têm “conotação política”. Para a defesa, gastos de pré-campanha à Presidência não podem ser contabilizados na campanha para o Senado, uma vez que um cargo é de votação nacional e o outro somente no Paraná.

Agência Brasil e Correio do Povo

Governo que paga calote, como precatórios, não pode ser responsável por alta da dívida, diz Haddad

 Ministro da Fazenda defende que governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022

Ministro da Fazenda defende que governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022 

ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta terça-feira que o resultado da dívida de 2023, divulgado nesta terça-feira pelo Tesouro, é consequência do déficit primário e dos juros. Ele também falou sobre os precatórios pagos extraordinariamente em 2023, da ordem de quase R$ 95 bilhões, e que gerou um impacto de quase 1 ponto porcentual no resultado primário - e acrescentou que o governo não pode ser responsabilizado por quitar um calote. 'Foi a primeira vez na história que o governo deu um calote.

A dívida já existia, os precatórios já existiam e eles não foram pagos na forma da Constituição. O Supremo Tribunal Federal julgou ilegal a prorrogação para 2027. O governo concordou com o julgamento e pagou um calote. Um governo que paga calote não pode ser responsabilizado nem pelo calote, nem pelo aumento da dívida consequente do pagamento', afirmou.

Ele voltou a afirmar que o governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022. As declarações foram dadas após o ministro retornar de agenda no Palácio do Planalto, em que foi discutida a criação de uma secretaria para organização da COP-30, que será sediada em Belém, no Pará, no próximo ano.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Conseleite/RS apresenta projeção de R$ 2,1010 para o preço do litro de leite em janeiro

 Estimativa calculada pela UPF é 2,59% maior que o valor de referência consolidado em dezembro de 2023

Allan André Tormen (E) e Darlan Palharini estarão à frente do Conseleite/RS em 2024 e 2025 

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Conseleite) divulgou, nesta terça-feira, a projeção de R$ 2,1010 como referência ao litro da matéria-prima em janeiro. O indicador calculado pela Universidade de Passo Fundo (UPF) considera informações dos primeiros 20 dias do mês e representa um aumento de 2,59% em relação ao preço consolidado em dezembro de 2023, de R$ 2,0479.

De acordo com o novo coordenador do Conseleite/RS, o produtor Allan André Tormen, os valores de referência devem seguir em elevação. “É uma tendência nesta época do ano. Mesmo que a demanda interna ainda esteja fraca, no mercado internacional, os preços nos leilões de leite em pó já têm uma curva de alta crescente, voltando a patamares de março, abril e maio de 2023”, explica Tormen.

O coordenador observa ainda que o cenário denota o início de uma reação nos preços do leite. “Será preciso desacelerar o movimento de queda para, depois, subir. Quem vai dizer quão forte vai ser a retomada será a demanda e a oferta, que tende a diminuir”, afirma.

Allan André Tormen assumiu a gestão do grupo paritário ontem. O produtor é presidente do Sindicato Rural de Erechim e integrante da Comissão do Leite e Derivados da Farsul. Sua gestão no Conseleite/RS se estenderá durante 2024 e 2025, e contará com o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, na vice-coordenação.

Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2682 (30/01/24)

 



Fonte: https://www.google.com/search?ie=UTF-8&client=ms-android-americamovil-br-revc&source=android-browser&q=mega%20sena

Lula exonera o número dois da Abin, Alessandro Moretti

 Presidente dispensou diretor-adjunto da agência em meio as investigações sobre suposto esquema de espionagem ilegal

Lula exonera o número dois da Abin, Alessandro Moretti 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou o número dois da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alessandro Moretti, na tarde desta terça-feira. Conforme o Portal R7, a dispensa do cargo de diretor-adjunto da instituição deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

A decisão acontece depois de um novo desdobramento da Operação Última Milha, que investiga um suposto esquema de espionagem ilegal envolvendo, entre outras pessoas, o ex-diretor-geral da agência Alexandre Ramagem e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.

Moretti, que também é delegado de carreira da PF, foi diretor de Informação e Inovação da corporação no governo de Jair Bolsonaro. No entanto, Lula decidiu manter o delegado da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa no comando da agência.

Correio do Povo