quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Nanci Walter é primeira mulher reeleita presidente do Crea-RS

 Engenheira ambiental vai conduzir o conselho nos seus 90 anos

Engenheira Ambiental, Nanci Walter, é reeleita como presidente do CREA-RS 

A engenheira ambiental Nanci Walter fez história, nesta quarta-feira, ao tomar posse como a primeira mulher reeleita para a gestão 2024/2026 do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS). Além da posse da Diretoria da Mútua-RS, dos Coordenadores Estaduais e Regionais do CDER-RS, e dos Coordenadores das Inspetorias, o evento celebrou não apenas a continuidade da liderança, mas também o avanço da representatividade feminina no setor.

Em uma cerimônia realizada no Hotel Deville Prime, a engenheira ambiental reafirmou seu compromisso com a valorização profissional e o fortalecimento do Crea-RS.

"Eu estou extremamente feliz. Vamos ter três anos cheios de trabalho. Teremos muita inovação. Nosso conselho precisa estar na vanguarda, precisa estar preparado para tudo. Onde tem engenharia, eu vou estar lá. Então, o olhar vai ser de representar mais ainda os meus colegas e sempre pensando num Crea-RS em como a engenheira nasce. Sempre olho com olhos da engenheira, observando a presidente”, destacou.


Graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade Luterana do Brasil, a reeleita, em seu segundo mandato, irá presidir a 35ª Gestão do Crea-RS, nos 90 anos de atuação do conselho. "Todos aqui presentes têm um lugar especial na minha trajetória, o que me fez chegar aqui. Trago muito forte comigo essa questão da inovação e da transformação. Nosso conselho tem que ser forte, a gente entra em uma profissão que onde há inovação, há desenvolvimento e engenharia, precisamos resgatar isso. O conselho não faz nada sozinho, agradeço a todos que acreditaram em mim, que estiveram comigo e acompanharam minha gestão anterior”, relatou.

O evento contou com a presença de autoridades como a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Marjorie Kauffmann, o secretário de Urbanismo, Meio Ambiente e Sustentabilidade de Porto Alegre, Germano Bremm, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de RS, Leonardo Lamachia.

Durante o evento, foram empossados a Diretoria da Mútua-RS da gestão 2024/2026, os Coordenadores Estaduais e Regionais do CDER-RS e os Coordenadores das Inspetorias.

Correio do Povo

Deteriorado, antigo prédio da Cesa requer R$ 17 milhões para voltar a ser operacional

 Local com aspecto de abandono é objeto de estudos técnicos por parte da Portos RS

Cais Navegantes com vidraças quebradas, telhados precários e até destelhados. 

A cidade de Porto Alegre tem este nome por uma razão, por abrigar um porto em si, por onde passam mercadorias de todas as partes do estado, bem como do país e do exterior. O Guaíba desde sempre foi uma importante via navegável, impulsionando a economia local, e grande parte do giro da economia do Rio Grande do Sul passa por suas águas. Por volta de 1850, as primeiras áreas do futuro porto começaram a ser construídas, e, ao longo das décadas, mais porções foram concluídas, assim como houve a divisão nos cais Mauá, Navegantes e Marcílio Dias.

O Cais Mauá, em processo de revitalização, é associado aos icônicos armazéns no Centro Histórico, enquanto os demais, cujos nomes talvez nem sejam de conhecimento da maioria, apenas chamam a atenção por apresentar um aspecto flagrante de abandono. Quem ingressa em Porto Alegre via avenida Castello Branco talvez não saiba, mas há muita história envolvida por trás dos prédios de armazenagem utilizados em algum momento por empresas diversas.

“O Cais Navegantes é a área operacional do Porto de Porto Alegre. Vai da Rodoviária até a Travessia Getúlio Vargas (antiga ponte do Guaíba). Ali, temos a área de segurança, diversas áreas para arrendamento portuário e o recinto alfandegado, com uma movimentação que varia de 700 mil a um milhão de toneladas por ano, principalmente insumos para fertilizantes, carga geral e cevada”, explica o assessor da presidência da Portos RS, Bruno Gonçalves Almeida. Somente deste último, as operações geraram R$ 65 milhões em ICMS ao estado em 2022, segundo ele.

A antiga Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) tem um terminal, conhecido também como POA01, com capacidade de 17,5 mil toneladas de grãos, mas toda a carga existente ali foi retirada dali e devolvido aos proprietários em março de 2021, quando houve a desmobilização da companhia e a gestão dos silos passou à Portos RS. O local iria a leilão para arrendamento em agosto de 2023, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), porém não houve propostas e a área foi retirada da pauta.

“Fomos aos players de mercado e identificamos que o prazo era um limitador para o desenvolvimento de negócios, por isso estamos procedendo com a remodelagem do estudo”, informou Almeida. É diferente, por exemplo, do leilão realizado no prédio da Cesa em Rio Grande, no sul do estado, onde já havia um contrato de transição em vigor, e houve a aprovação do arrendamento por dez anos.

A ideia da Portos RS é, com isto concluído, trabalhar na modelagem de uma nova licitação durante o ano de 2024 para lançá-la em 2025. “Os estudos completos têm tramitação mais demorada, sendo necessário passar pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU)”. Para tornar o local operacional, a entidade afirma que o estudo anterior estimou o valor de R$ 17 milhões, número que, no próximo, pode oscilar para cima ou para baixo.

“Tudo depende do desenho operacional a ser considerado, não apenas o estado de conservação do mesmo”, disse ele. Por exemplo, não há como considerar somente os possíveis reparos, já que os prédios estão se deteriorando diariamente, com pichações e vidros quebrados por toda parte, porém também o potencial de investimentos das instalações. “Se o engenheiro responsável achar outra solução de sistema de carregamento de mais barata, isto pode ser considerado no estudo, e o investimento diminui”.

Fechado, hoje o prédio em tese é inacessível, e a Portos RS afirma cuidar da manutenção do entorno, apesar dos problemas estruturais. “Estamos intensificando a segurança, por meio da guarda portuária, e focando no avanço da concessão à iniciativa privada”, explicou Almeida. De qualquer forma, a autoridade portuária pretende dar cara nova às áreas do porto, “seja com estes contratos, seja pelo cercamento das áreas com muros de concreto vazado”, da mesma forma como existe hoje, por exemplo, na sede do 1° Batalhão de Bombeiro Militar (1º BBM), na avenida Borges de Medeiros, bairro Praia de Belas.

Cais Navegantes com vidraças quebradas, telhados precários e até destelhados. Cais Navegantes com vidraças quebradas, telhados precários e até destelhados. | Foto: Maria Eduarda Fortes

A área onde está o armazém é objeto de um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTEA). No entanto, a Portos RS está buscando mudar esta categoria junto ao Ministério de Portos e Aeroportos, a fim de buscar ampliar o prazo para conceder o complexo. “Nossa primeira tentativa demonstrou que o arrendamento de curto prazo é inviável, frente aos investimentos necessários para tornar a área operacional”, explicou ele. “Estamos trabalhando para fomentar os laços com a cidade. Termos um porto gera muitos frutos”.

Em breve, será assinado um contrato de uso temporário com uma empresa para movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais, como clínquer, sílica, calcário, areia, entre outros insumos, com investimentos previstos de R$ 4,2 milhões. No mês passado, as áreas POA02 e POA11 do porto da Capital foram leiloadas pelo ministério. O primeiro foi arrematado pela companhia Serra Morena Corretora Ltda. pelo valor de R$ 2 mil, e investimentos previstos de mais de R$ 16 milhões, enquanto o segundo foi arrematado pela Unifertil Universal de Fertilizantes Ltda. pela outorga de R$ 50 mil, e valor de investimentos superior a R$ 5 milhões.

Correio do Povo

BNDES anuncia R$ 3 bilhões para o Plano Safra

 Recursos complementam o crédito para custeio e investimento de produtores e cooperativas na safra 2023/2024

Maior parte das lavouras de grande porte são financiadas com recursos livres 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, ontem, o repasse de mais R$ 3 bilhões para subsidiar as operações de crédito no âmbito do Plano Safra 2023/2024. O aporte servirá para custeio e investimento, como ampliação da produção, aquisição de máquinas e equipamentos, armazenagem e inovação. E pode ser tomado por produtores empresariais, familiares ou cooperativas.

Com o complemento, os recursos ainda disponíveis para financiar a produção rural brasileira, até 30 de junho, somam R$ 8,5 bilhões, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. “Os produtores rurais precisam estar atentos, pois os recursos dessa linha, que são repassados para as instituições credenciadas, estão próximos de serem completamente utilizados”, alertou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Para o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, é preciso avaliar o anúncio à luz da participação dos recursos livres no financiamento da safra brasileira. “Os valores estão sendo largados a conta-gotas e o plano safra só não está travado por causa dos recursos livres, que sequer deveriam compor o anúncio do governo. Esta liberação resolve a parte de cima da fila, que já está formada com projetos já apresentados”, comenta. “Quero dizer que os produtores empilham projetos nos bancos. Os mais novos vão para baixo da pilha e os mais antigos ficam mais para cima”, elucida.

Um dia antes do anúncio, a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgou o balanço parcial do valor desembolsado pelo Plano Safra de julho a dezembro de 2023. O valor soma R$ 249 bilhões, sendo R$ 214 bilhões tomados pela agricultura empresarial. A quantia equivale a 59% dos R$ 364,2 bilhões previstos ao segmento. “É importante destacar a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre) para o funding do crédito rural, que respondeu por 48% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros seis meses da safra atual, situando-se em R$ 102,6 bilhões”, informou a pasta.

Correio do Povo

RODRIGO BLA BLA BLA PACHECO

 DITADOR

A considerar as últimas e infelizes declarações do atual presidente do Senado, tudo leva a crer que o seu verdadeiro nome é, ou deveria ser, RODRIGO BLA BLA BLA PACHECO. Mais: o seu íntimo convívio com Lula, Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso, entre outros que também se julgam CELESTIAIS, revelou que tem enorme potencial para ser DITADOR.    

BLA BLA BLA

Ontem, sem dar a mínima pelota para as votações expressivas, onde 60 senadores e 378 deputados decidiram -DERRUBAR O PROJETO QUE PRORROGA A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO-, o presidente do Senado, BLA BLA BLA PACHECO, achou por bem que precisa conversar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com os líderes da Câmara, ANTES DE DECIDIR se devolve ou não a MP editada no final do ano passado. Pode?

JUNTA DITATORIAL

Esta ridícula, porém preocupante decisão, dá a dimensão correta do quanto o PODER LEGISLATIVO é ignorado e/ou desrespeitado no nosso empobrecido Brasil. Mais: enquanto alguns parlamentares discutem um possível SEMIPRESIDENCIALISMO, o ambicioso Rodrigo Bla Bla Bla Pacheco deixa claro que além de favorável à formação de JUNTA DITATORIAL para governar e/ou decidir os destinos do País, também pretende ser um notável integrante.  


ESTADO DE RUÍNA

Resumindo: a cada dia que passa, 1- ou estamos mais próximos de uma boa solução por conta de uma sempre possível DESOBEDIÊNCIA CIVIL; ou 2- seremos obrigados a amargar uma piora constante e preocupante que levará o Brasil ao IRRECUPERÁVEL ESTADO DE RUÍNA. 


Pontocritico.com

Eduardo Leite anuncia concurso público para a Rede Estadual de ensino do Rio Grande do Sul

 Serão 3 mil vagas destinadas aos professores

Até 2026 haverá pelo menos mais 4,5 mil novos educadores no Estado, diz governo 

O governador Eduardo Leite anunciou, na manhã desta quarta-feira 10, um novo concurso público da Rede Estadual de educação em 2024. Serão 3 mil vagas destinadas aos professores.

O anúncio ocorre após a nomeação dos mais de 1,5 mil novos servidores efetivos aprovados no último concurso para docentes da Rede Estadual. Somando os dois processos seletivos, até 2026 haverá pelo menos mais 4,5 mil novos educadores para compor o quadro de recursos humanos das escolas estaduais de forma efetiva.

Além desses, o governo do Estado protocolou, no ano passado, um projeto de contratação emergencial (PL 364/2023 na Assembleia Legislativa) que prevê vagas para até 9 mil professores e servidores temporários.

As medidas visam qualificar o atendimento aos estudantes, garantindo a quantidade nessária de servidosre nas instituições de ensino do Estado, diz o governo.

Correio do Povo

Argentina e FMI anunciam acordo para desembolso de US$ 4,7 bilhões ao país

 Governo Milei tenta retomar projeto principal que mantém com o fundo internacional

Javier Milei tenta passar série de mudanças de lei 

A Argentina e o FMI anunciaram, nesta quarta-feira, um acordo a nível técnico - sujeito à aprovação da diretoria da organização - para o desembolso de US$ 4,7 bilhões (R$ 23 bilhões) ao país sul-americano no âmbito de seu programa de crédito com a instituição financeira. No acordo, as autoridades planejam “conseguir um superávit fiscal primário (antes do pagamento de juros da dívida) de 2% do PIB este ano”, detalhou o Fundo Monetário Internacional.

É a sétima revisão do acordo que a Argentina mantém com o fundo, de 44 bilhões de dólares (R$ 215 bilhões, na cotação atual) e um mês depois da posse do ultraliberal Javier Milei como presidente. Em uma coletiva de imprensa em Buenos Aires, o ministro da Economia Luis Caputo esclareceu que “este não é um novo acordo”.

Em contrapartida, "foi retomado o acordo anterior, que caiu por descumprimento de metas” em 2023, indicou. “Retomar o acordo requeria maior compromisso para compensar a perda de credibilidade ocorrida nos últimos dois trimestres”, continuou Caputo.

O FMI indicou que o governo Milei e seus técnicos concordaram que o país deve “restaurar sua estabilidade macroeconômica e devolver o atual acordo a seu rumo, já que objetivos-chave foram descumpridos por ampla margem”.

AFP e Correio do Povo

Grêmio anuncia contratação do goleiro Marchesín

 Atleta estava no Celta de Vigo, da Espanha

Goleiro Marchesín foi anunciado pelo Grêmio nesta quarta-feira 

O Grêmio anunciou na tarde desta quarta-feira a contratação do goleiro Agustín Marchesín. O anúncio veio minutos depois que o presidente Alberto Guerra confirmou a chegada do arqueiro em entrevista à Record TV.

O atleta assinou o acordo e chegará em Porto Alegre para realizar exames antes de assinar o contrato até o final de 2025.

Marchesín iniciou a carreira no Lanús, onde esteve por uma década, para conquistar um Campeonato Argentino e a Copa Sul-Americana. Depois disso, se transferiu ao futebol mexicano, onde sagrou-se campeão nacional e da Copa do Campeões pelo Santos Laguna. Em seguida foi para o América e novamente foi campeão mexicano.

O destaque proporcionou sua transferência para a Europa. Pelo Porto ergueu duas taças do Campeonato Português, duas Taças de Portugal e uma Super Taça de Portugal. No mesmo período, defendendo a Seleção Argentina, esteve no grupo campeão da Copa América em 2021, no Brasil. Logo depois, foi negociado para o Celta de Vigo, da Espanha.

Ficha Técnica

Nome Completo: Agustín Federico Marchesín

Nascimento: 16/03/1988 (35 anos)

Naturalidade: San Caytano/ARG

Clubes: Lanús/ARG (2006 – 2015), Santos Laguna/MEX (2015 – 2016), América-MEX (2017-2019), Porto/POR (2019-2022), Celta de Vigo/ESP (2022-2023), Seleção Argentina (2011 – 2021)

Títulos: Campeonato Argentino (2007), Copa Sul-Americana (2013), Campeonato Mexicano (2015), Campeão dos Campeões (2015), Campeonato Mexicano (2018), Bicampeonato Português (2019/2020 e 2021/2022), Bicampeonato da Taça de Portugal (2019/2020 e 2021/2022), Super Taça de Portugal (2022), Copa América (2021)

Correio do Povo

Copinha: apostador oferece R$ 10 mil para goleiro levar dois gols em partida

 Atleta recusou a proposta e procurou a Federação Paulista de Futebol (FPF) para fazer a denúncia

Atleta recusou a proposta e procurou a Federação Paulista de Futebol (FPF) para fazer a denúncia 

Mais uma tentativa de manipulação de resultado no futebol brasileiro veio à tona. Um goleiro do Nacional, cuja identidade foi mantida em sigilo, recebeu oferta para levar dois gols em partida da Copa São Paulo de Futebol Júnior, contra o Avaí, pela terceira rodada da competição. O atleta recusou a proposta e procurou a Federação Paulista de Futebol (FPF) para fazer a denúncia.

Conforme relatou ao Estadão César Saad, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, (Drade) e delegado responsável pelo caso, o apostador enviou um áudio na noite de segunda-feira para o goleiro do Nacional. Ele ofereceu R$ 10 mil para o goleiro levar dois gols. Saad diz ter identificado o apostador na manhã desta quarta-feira.

Segundo o delegado, Jiuliandro José da Silva Bezerra confessou a tentativa de fraude e foi indiciado pelo crime de manipulação de resultado, previsto na Lei Geral do Esporte. Ele prestou depoimento na delegacia e foi liberado. Para que sua aposta lhe rendesse um bom dinheiro, o aliciador queria que o goleiro do Nacional levasse dois gols de propósito no primeiro tempo do jogo, disputado na última terça-feira e que terminou com vitória do Avaí por 1 a 0. Não foi revelada a plataforma em que o aliciador fez sua aposta.

Em nota enviada ao Estadão, a FPF disse que, ao tomar conhecimento da tentativa de fraudar resultado do jogo da Copinha, acionou a Polícia Civil e a Stats Perform, empresa parceira da entidade responsável pelo monitoramento de casas de apostas em todo o mundo.

"A Federação Paulista de Futebol informa que tomou conhecimento de uma suposta tentativa de manipulação de resultado antes da partida Nacional-SP x Avaí-SC, pela Copa São Paulo de Futebol Jr., realizada na terça-feira, e imediatamente acionou o Polícia Civil e a Stats Perform, empresa americana parceira responsável pelo monitoramento de casas de apostas em todo o mundo. Segundo a FPF, a denúncia recebida e a consequente ação preventiva da entidade impediram a concretização da suposta tentativa de manipulação. 'A FPF tem realizado uma ofensiva contra a manipulação de jogos nesta Copinha por meio de palestras preventivas para todos os atletas, membros de comissões técnicas e diretores das sedes com orientações e diretrizes", afirmou a federação. Recentemente, a FPF promoveu palestras para orientar quatro mil jogadores e membros das comissões técnicas dos 128 clubes participantes da Copinha, de modo a conscientizá-los sobre o assunto. Foi passado à nova geração de atletas orientações de conduta, bem como informados os canais de denúncia anônima.

Apostas

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim do ano passado, a lei que regulamenta as apostas esportivas estabelece diretrizes sobre integridade do jogo e prevenção à manipulação de resultados e outras fraudes. A legislação autoriza a suspensão dos pagamentos de apostas investigadas por manipulação dos resultados. Também exige que as empresas verifiquem a identidade dos apostadores com uso de tecnologia de reconhecimento facial. Os operadores deverão monitorar as atividades dos clientes para identificar danos potenciais ou uso abusivo.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Governo do RS firma acordo para empresa de concretagem investir R$ 161,1 milhões em Montenegro e Candiota

 Expansão das operações da Hipermix é vista como uma iniciativa estratégica para o setor de construção civil

Governo do Estado assina protocolo de intenções com empresa Hipermix 

O governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assinou na tarde desta quarta-feira um protocolo de intenções com a empresa Hipermix Sul Serviços de Concretagem Ltda para investimento de R$ 161,1 milhões. Segundo Leite, a expansão das operações da Hipermix Sul Serviços de Concretagem Ltda. é vista como uma iniciativa estratégica para fortalecer o setor de construção civil. A expectativa é que os investimentos resultem não apenas em um aumento na capacidade produtiva da empresa, mas também na geração de empregos e no impulso ao desenvolvimento econômico regional.

O investimento promete gerar pelo menos 90 novos empregos em cidades estratégicas do estado. Para o Piratini, o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a geração de empregos marca um importante avanço para o setor industrial na região.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, a assinatura do protocolo representa um compromisso mútuo entre a empresa e o governo estadual para impulsionar a indústria de concretagem, contribuindo para o suprimento eficiente das demandas do mercado gaúcho. "A produção de cimentos aqui no Rio Grande do Sul corresponde a 50% do consumo. Nos empenhamos muito junto com toda a equipe para criar as condições para que os empreendedores pudessem seguir investindo aqui no nosso estado. É uma produção sustentável, porque vai usar uma boa parte da matéria-prima através do rejeito da cinza, da queima do carvão. Vamos transformar um problema ambiental em uma solução em um produto que será utilizado”.


O montante total de R$ 160 milhões será direcionado para a produção de cimento, utilizando insumos provenientes de resíduos reaproveitados, como cinzas das operações do Polo da Química em Montenegro e do Polo Carbonífero local. Os recursos serão direcionados para melhorias e expansão da unidade localizada em Montenegro, além da implantação de uma nova indústria no município de Candiota.

"Estamos felizes com esse anúncio já no início do ano e em poder viabilizar este investimento no Estado a partir de um ambiente favorável de competitividade. A empresa se instalou recentemente no Rio Grande do Sul, em Montenegro, e em pouco mais de seis meses já está anunciando uma ampliação e a construção de uma nova unidade. São investimentos que vão gerar emprego e renda e ajudar a alavancar a economia dessas regiões”, salientou o governador.

A cerimônia contou ainda com a presença da secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves, do prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, e do diretor de operações da Hipermix, Marcio Loucatelli.

Correio do Povo

Parlamentares britânicos querem barrar JBS na bolsa de valores de NY

 



Parlamentares do Reino Unido planejam barrar a entrada da empresa brasileira JBS na Bolsa de Valores de Nova Iorque. A JBS é a maior fornecedora de carnes do mundo, segundo a agência de notícias Bloomberg.

Os políticos querem pressionar a Agência de Regulamentação e Controle dos Mercados Financeiros dos Estados Unidos (Sec) para impedir a entrada da empresa. O motivo é que a abertura e capital da JBS “ameaçaria esforços para reverter as mudanças climáticas”.

No entanto, a empresa declarou por meio de nota que cumpre requisitos sociais e ambientais e que “se dedica a dialogar com quem realmente busca discussões construtivas e ações reais focadas no desenvolvimento de sistemas alimentares mais sustentáveis”.

Versão dos parlamentares

Doze parlamentares britânicos entregaram carta nesta quarta-feira (10), ao presidente da SEC, Gary Gensler. Segundo os políticos a JBS tem um “histórico bem documentado de envolvimento em desmatamento, violação de direitos humanos e apropriação de terras de comunidades indígenas”.

Já os parlamentares dizem que as práticas da empresa representam uma “ameaça significativa” para a regulação do clima e para a conservação da biodiversidade. O documento diz que a JBS não cumpriu o compromisso de não comprar gado de áreas desmatadas.

A JBS tem buscado uma listagem em uma bolsa norte-americana há mais de dez anos. Em 2022, as operações da empresa bovina nos EUA geraram quase metade da receita da JBS.

A entrada da JBS na Bolsa de Valores traria o potencial de triplicar o valor de mercado da empresa, que pode chegar a US$30 bilhões, convertendo para o real aproximadamente R$150 bilhões.


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