quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Lula expressa apoio do Brasil à África do Sul em ação na CIJ contra Israel por “genocídio”

 Comunicado foi divulgado após reunião com o embaixador palestino Ibrahim Alzeben



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou, nesta quarta-feira, o apoio do Brasil à África do Sul em uma ação contra Israel por 'genocídio' perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ), após se reunir com o embaixador palestino, informou o Itamaraty.

"À luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário, o presidente manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio", anunciou o ministério das Relações Exteriores em um comunicado. Os juízes da CIJ ouvirão na quinta-feira o pedido urgente da África do Sul para ordenar Israel a 'suspender imediatamente as operações militares' na Faixa de Gaza.

Lula recebeu o embaixador palestino em Brasília, Ibrahim Alzeben, para discutir a situação na Faixa de Gaza, mais de três meses após o início da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas. O conflito começou com a incursão em 7 de outubro de combatentes islamistas que mataram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, segundo um levantamento da AFP com base em dados oficiais israelenses.

Cerca de 250 pessoas foram sequestradas, cem das quais permanecem em cativeiro em Gaza até o momento. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, matou mais de 23.350 pessoas até agora no território palestino, a maioria mulheres e crianças. O presidente Lula criticou várias vezes a retaliação israelense, chegando a compará-la a "atos de terrorismo".

Os bombardeios israelenses, que deixaram bairros inteiros de Gaza em ruínas e forçaram 85% da população a abandonar seus lares, provocando uma grave crise humanitária segundo a ONU, constituem uma "punição coletiva", de acordo com o governo brasileiro.

AFP e Correio do Povo

Nunes: Traição é forte para descrever demissão de Marta, mas justificativa “não cola”

 Marta Suplicy é página virada e que o fato não abala a sua admiração por ela, assinalou o prefeito

"Não, essa palavra (traição) é muito forte. Não atribuiria uma palavra dessa à prefeita Marta", disse Nunes 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quarta-feira, 10, que a demissão da secretária municipal de Relações Institucionais, Marta Suplicy, é página virada e que o fato não abala a sua admiração por ela. Ele disse também que não classifica como "traição" a decisão da ex-prefeita da capital de deixar a sua gestão para ser candidata a vice numa chapa encabeçada pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) na disputa pela Prefeitura neste ano.

A declaração marcou a primeira manifestação pública do prefeito após a demissão de Marta. Em coletiva de imprensa, Nunes disse que a ex-secretária confirmou que aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para formar uma chapa com o pré-candidato psolista. O acordo ainda envolve a volta de Marta ao PT, sigla da qual se desfiliou de maneira pouco amigável em abril de 2015. A ação foi considerada uma traição por aliados do prefeito, mas ele rejeita esse rótulo.

"Não, essa palavra (traição) é muito forte. Não atribuiria uma palavra dessa à prefeita Marta. Ela tem seu trabalho, tem sua história. Acho que foi desencontrado, evidentemente. Não preciso nem falar, vocês acompanharam. Os fatos estão aí. Fato é fato, aí é da avaliação de cada um", declarou o prefeito após ser questionado sobre o assunto. Apesar do tom apaziguador, ele disse que a justificativa dada por Marta para deixar a Prefeitura não se sustenta.

A busca de Nunes pelo apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi usada pela ex-secretária como pretexto para deixar a gestão emedebista. Marta argumentou que não poderia estar no mesmo palanque que o bolsonarismo por uma questão de coerência. O prefeito alegou, porém, que nunca escondeu da ex-prefeita que quer o apoio de Bolsonaro nas eleições municipais. "(Ela) conversou com o Lula e mudou (de opinião). Por que antes não? Me desculpa, mas isso não cola", disse.

Marta se filiou ao PT em 1981, um ano após a fundação do partido e permaneceu nas fileiras da legenda por 33 anos. Pela sigla, foi deputada federal (1995 - 1999); prefeita da capital paulista (2001 - 2005); senadora (2011 - 2015); ministra do Turismo no segundo governo Lula (2007 - 2008) e ministra da Cultura no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (2012 - 2014). Após deixar a sigla, ela votou a favor do impeachment de Dilma.

Atualmente sem partido, o provável retorno de Marta ao PT para ocupar a vice na chapa de Boulos já gera desavenças entre petistas. Lula é um dos principais entusiastas à volta da ex-prefeita, porém uma ala do partido é contra a ideia, acusando Marta de traição por conta de seu voto a favor do impeachment de Dilma em 2016. Procurada, Marta não foi encontrada para se manifestar.

O dirigente nacional do PT Valter Pomar publicou um artigo nesta terça-feira, 9, sugerindo que o possível retorno de Marta ao PT seja decidido em votação no Diretório Nacional do partido. "Votarei contra. O motivo principal é: senadora eleita pelo PT, Marta traiu seu eleitorado e seu partido, votando a favor do golpe contra Dilma. Desconheço que ela tenha feito alguma autocrítica a respeito. E, em qualquer caso, não vejo porque trazer de volta para casa quem praticou tamanha violência".

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Brasileiro dono de uma churrascaria é libertado em Guayaquil

 Conforme familiares, Thiago Allan Freitas, de 38 anos, havia sido levado por criminosos e foi solto nesta quarta-feira


O brasileiro que foi sequestrado durante a onda de violência no Equador foi libertado nesta quarta-feira, segundo parentes. A Embaixada do Brasil em Quito monitorava a situação de Thiago Allan Freitas, de 38 anos. A informação de que ele havia sido levado por criminosos foi divulgada pelo filho, Gustavo, em redes sociais. Freitas é natural de São Paulo e mora há cerca de três anos no Equador. O brasileiro vive em Guayaquil, uma cidade portuária de 2,7 milhões de habitantes, onde estão sendo registrados os principais atos de violência.

No município está localizada a prisão de onde fugiu no domingo Adolfo Macías, conhecido como 'Fito', líder da facção Choneros, que cumpria pena de 34 anos. Em Guayaquil, Freitas é dono de uma churrascaria, a La Brasa. O empreendimento, iniciado com entrega a domicílio, hoje conta também com um restaurante em uma praça de alimentação local. Nas redes sociais da churrascaria, Thiago aparece em diversas publicações, exibindo cortes típicos e usando uma camisa da seleção brasileira.

"Venha desfrutar de um pedacinho do Brasil em Guayaquil", convida o brasileiro, em vídeo. Nas redes sociais, Gustavo, filho de Thiago, contou que o pai foi sequestrado na terça-feira e os criminosos pediram resgate. Aos seguidores da La Brasa, o jovem pediu ajuda para arrecadar o dinheiro. 'Já pagamos US$ 1,1 mil mas estão pedindo US$ 3 mil. Recorro a vocês para que ajudem', apelou Gustavo.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Dólar fecha em baixa após dia todo em queda

 Como nos dias anteriores, o pregão foi de liquidez reduzida e oscilações muito modestas

Na contramão de NY, Ibovespa cai 0,46%, à espera de dados de inflação 

O dólar à vista encerrou a sessão desta quarta-feira, 10, em queda de 0,30%, cotado a R$ 4,8916, devolvendo parte do avanço de 0,74% na sessão de ontem. Como nos dias anteriores, o pregão foi de liquidez reduzida e oscilações muito modestas. Em baixa desde a abertura, a moeda apresentou variação de pouco mais de três centavos entre mínima (R$ 4,8788) e máxima (R$ 4,9057), ambas pela manhã.

Segundo operadores, a cautela tem pautado os negócios em meio à espera pela divulgação nesta quinta-feira, 11, do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA referente a dezembro, que pode levar a um rearranjo das apostas em torno da condução da política monetária americana. Amanhã, sai também o IPCA de dezembro, que deve mostrar aceleração em relação a novembro. Não se espera, contudo, que haja impacto relevante nas estimativas para o ritmo de corte da taxa Selic.

No exterior, o índice DXY - que mede o desempenho do dólar em relação uma cesta de seis divisas fortes - operou em queda ao longo do dia, com mínimas no fim da tarde, na casa dos 102,350 pontos. Após ensaiar uma alta em relação a divisas emergentes e de exportadores de commodities, a moeda americana sucumbiu na segunda etapa de negócios. Entre pares do real, apenas o peso mexicano amargou perdas.

O gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, afirma que o dólar parece não ter fôlego, no curto prazo, para se sustentar por vários pregões acima da linha de R$ 4,90 e apenas devolveu hoje um pouco a alta de ontem, acompanhando o ambiente externo de leve enfraquecimento da moeda americana.

"O clima é de cautela até que se tenha uma visão mais clara sobre as taxas de juros nos países desenvolvidos, em especial nos EUA. A espera pelo CPI foi o tema da semana até o momento, com muita especulação sobre como o Fed vai se comportar", afirma Galhardo.

A leitura do CPI é considerada crucial para o refinamento das apostas em torno dos próximos passos do Federal Reserve. Na semana passada, após dados acima do esperado do mercado de trabalho americano, as chances de cortes de juros pelo Banco Central dos EUA em março, que chegaram a ultrapassar 80% no fim de 2023, recuaram para a faixa de 60%.

Segundo a mediana das estimativas de 26 casas de análise consultadas pelo Projeções Broadcast, o CPI deve ter avançado 0,2% em dezembro, o que representa uma leve aceleração na comparação com novembro (0,1%). Já o núcleo do CPI deve ter avançado 0,3% no mês passado, variação idêntica a de novembro.

O economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, espera que o núcleo do CPI venha comportado, o que pode abrir espaço para perda de fôlego do dólar no exterior, com reflexos no mercado doméstico de câmbio. "Se o CPI de amanhã mostrar desaceleração, a curva de juros americana seguirá majoritariamente projetando redução de 25 pontos base dos juros em março, para o intervalo entre 5% e 5,25%", afirma.

Ibovespa

Desta vez em sentido contrário ao de Nova York, onde as variações também foram contidas pela expectativa, amanhã, do CPI dos EUA, o Ibovespa caiu 0,46%, a 130.841,09 pontos, entre mínima de 130.438,06 e máxima de 131.627,60 pontos na sessão, em que saiu de abertura aos 131.446,59 pontos. O giro financeiro se manteve abaixo do limiar de R$ 20 bilhões, a R$ 19,6 bilhões nesta quarta-feira.

Em janeiro, o Ibovespa acumula perda de 2,49%, o equivalente a 3 344 pontos em relação ao fechamento de 2023, então aos 134 185,24, bem perto da máxima histórica renovada ao longo de dezembro. Nesta segunda semana de 2024, o índice da B3 recua 0,90% até esta quarta-feira. Desde a abertura do ano, em sete sessões até aqui, foram três ganhos e quatro perdas para o Ibovespa - a alta mais acentuada, de 0,61%, no dia 5; e a maior baixa no intervalo, de 1,21%, em 4 de janeiro.

Com agenda econômica rarefeita desde o início da semana, foi mais um dia "de poucas novidades para o cenário do mercado", em que os ativos de risco mantiveram "movimentação modesta" ante a recalibragem de expectativas dos investidores para a trajetória dos juros nos Estados Unidos, nesta véspera de divulgação da inflação ao consumidor americano em dezembro, aponta em nota a Guide Investimentos.

"A curva de juros no Brasil mostrou hoje grau de volatilidade um pouco maior, com os vértices em alta o que afeta o apetite por ativos de risco, como ações", diz Erik Sala, analista da DVInvest/Blue3 Investimentos, referindo-se à "ansiedade" que tem prevalecido entre os investidores desde a divulgação, na semana passada, da ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve, de dezembro, que jogou água no chope dos que aguardavam corte de juros americanos já em março.

"Essa precificação de corte nos juros do Fed para março vem perdendo força desde a publicação da ata: já foi uma aposta muito maior. E amanhã tem o CPI, que será um dado-chave para essa definição do mercado com relação à perspectiva para os juros dos Estados Unidos", acrescenta o analista, destacando também a divulgação, nesta quinta-feira, do IPCA, a métrica oficial de inflação ao consumidor no Brasil.

Nesse contexto mais avesso a risco, aqui e no exterior, o início de ano tem sido marcado por desempenho em geral negativo para as ações de maior peso no Ibovespa, especialmente Vale (ON -6,44% em 2024) e siderúrgicas - Gerdau (PN -9,60%) e CSN (ON -8,90%), ambas no mês -, em meio também a reconsiderações sobre a demanda chinesa, que têm afetado o preço do minério de ferro neste começo de janeiro, após recuperação nas cotações da commodity observada em dezembro.

Nesta quarta-feira, o contrato mais negociado de minério de ferro no mercado futuro de Dalian, para maio de 2024, fechou em baixa de 3,02%, a 962 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 134,20.

As sucessivas quedas do minério nos últimos pregões refletem fatores como preço "esticado", aspecto que tem sido reforçado pelo governo chinês; temores quanto ao setor imobiliário, após pedido de falência da Zhongzhi; e notícias sobre demanda mais fraca, aumento nos estoques do insumo e pausas para manutenção de siderúrgicas chinesas, além de restrições em Tangshan, uma região importante para o aço, segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi.

O Banco do Brasil BI (BB-BI) avalia que o setor de siderurgia e mineração se destacou na B3 em dezembro, acompanhando então a retomada nos preços do minério - e em antecipação, também, à entrega de bons resultados pelas companhias do setor, especialmente aquelas, como CSN e Usiminas, cujos papéis não precificavam, nos meses anteriores, a melhora nas cotações da commodity. Hoje, Usiminas PNA caiu 2,67%, colocando a perda no mês a 9,58%, e CSN ON cedeu 2,61% (na semana, -6,91%).

Em relação à mineração, em dezembro o PMI industrial na China seguiu em retração, indicando a continuidade do arrefecimento da atividade. "Embora os dados mais recentes de produção e consumo de aço no país asiático mostrem nova redução sequencial, as importações de minério tiveram ligeiro aumento e contribuíram para o incremento dos estoques da commodity", aponta a analista Mary Silva, do BB-BI.

A abertura de 2024 também tem sido ruim para as ações de grandes bancos, outro setor fundamental no Ibovespa, com destaque para Bradesco (ON -5,37%, PN -6,15% no mês), que ontem teve recomendação rebaixada pelo Goldman Sachs, para 'venda'. Hoje Bradesco ON e PN fecharam, respectivamente, em baixa de 1,70% e 1,72%.

Na sessão, o papel de maior peso individual no Ibovespa, Vale ON, caiu 1,50%, em dia negativo também para Petrobras (ON -0,99%, PN -0,92%). Entre os grandes bancos, além de Bradesco, destaque para a queda de 1,23% em Santander. Na ponta perdedora do Ibovespa na sessão, MRV (-4,71%), CVC (-4,41%) e Prio (-4,17%). No lado oposto, Embraer (+3,38%), Eletrobras (PNB +3,03%, ON +2,59%) e Natura (+2,32%).

O sinal do petróleo na sessão se firmou no negativo após dados semanais do Departamento de Energia dos EUA terem mostrado que os estoques da commodity no país tiveram alta de 1,338 milhão de barris, a 432,40 milhões, na semana encerrada em 5 de janeiro. Analistas ouvidos pela FactSet previam recuo de 600 mil barris no intervalo.

Juros

Os juros futuros permaneceram próximos aos ajustes da véspera, com viés de alta na ponta curta e de queda nos trechos intermediário e longo. A expectativa por dados de inflação dos Estados Unidos e Brasil, amanhã, deu o tom dos negócios. O mercado ainda aguarda os números para calibrar apostas no início do corte dos juros americanos.

A taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025, mais negociado do dia, subiu de 10,110% no ajuste de ontem para 10,135%. O do DI para janeiro de 2026 avançou de 9,770% para 9,775%. Em contrapartida, caíram os juros dos contratos para janeiro de 2027 (9,896% para 9,880%) e janeiro de 2029 (10,291% para 10,245%).

Os juros curtos responderam mais do que os longos ao movimento dos rendimentos dos Treasuries, que avançaram ao longo do dia, refletindo ajustes nas expectativas para o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos, o CPI. No fim da sessão, a taxa da T-Note de dois anos caía de 4,358% para 4,354% e a do papel de dez anos subia de 4,016% para 4,043%.

Segundo o gestor de portfólio da B. Side Wealth Management, Jonas Chen, o comportamento dos juros hoje refletiu ajustes de mercado na expectativa pelos dados de inflação. Os investidores, ele explica, tentam calibrar as apostas no timing e no orçamento total de redução da taxa básica americana.

"Tivemos um ano de juros subindo em 2022, inclusive nos EUA, e isso agora deve se reverter, é consenso que vamos entrar num ciclo de afrouxamento. A dúvida é até onde vamos", diz Chen. "Para o Brasil, é a mesma coisa: a taxa terminal certa é de 9,5% ou de 9%? Precisamos ver os dados."

Declarações do diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, também pesaram levemente sobre a curva. Ainda durante a manhã, em evento organizado pelo JPMorgan, ele disse que o ambiente ainda é de volatilidade e incerteza, o que demanda cautela na condução da política monetária.

Guillen acrescentou que não vê pressão significativa de salários na inflação. Mas voltou a chamar a atenção para a desancoragem das expectativas, que continuam em 3,5% a partir de 2025 - portanto, 0,5 ponto porcentual acima do centro da meta de inflação, de 3%.

O mercado continua acompanhando a disputa em torno da reoneração da folha de pagamentos. Mas o tema continua no pano de fundo, devido à escassez do noticiário. "O fiscal em algum momento vai começar a fazer preço e, hoje, ele está nos impedindo de atingir juros mais baixos, mas sem entrar numa espiral negativa. Por enquanto, só fica no radar", diz Chen, da B.Side.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

DIA SEGUINTE!

 ESFORÇO ENSAIADO

Sem surpreender minimamente a grande maioria do povo brasileiro, o que se viu ontem, 8 DE JANEIRO, data já devidamente consagrada pelos -AMANTES DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA- como -DIA DO PATRIOTA-, foi um esforço concentrado, ensaiado e repleto de NARRATIVAS muito BEM REMUNERADAS, com o objetivo de iludir -a qualquer preço- os brasileiros desprovidos de raciocínio sobre o que de fato aconteceu um ano atrás, em 2023. 



JUSTICEIRO MOR

Pois, obedecendo o título -DAY AFTER-, expressão largamente utilizada para fazer avaliações sobre o que acontece no DIA ANTERIOR, também sem surpreender, o ministro Alexandre de Moraes fez de tudo e mais um pouco para aparecer como -JUSTICEIRO MOR-, do tipo que, por exclusiva vontade própria, -INVESTIGA, ACUSA, CONDENA E EXECUTA AS PENAS. Algo, aliás, que nem os SERES CELESTIAIS SÃO CAPAZES DE FAZER...



PUXA-SACOS

Tudo que se viu ontem foi algo simplesmente bizarro. Começando pela lamentável TURMA DE PUXA-SACOS que foram a Brasília para mostrar, claramente, que estão ao lado dos MENTIROSOS ASSIM COMO DAQUELES QUE, por alguns vinténs, PRODUZEM TODO E QUALQUER TIPO DE NARRATIVAS FALSAS. 



LISTAS

Além de vários deputados senadores, governadores de 13 estados e do Distrito Federal participaram dos -atos- em Brasília. A maioria, obviamente, de aliados do presidente Lula. Na lista dos presentes estavam:. 


governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB)


governadora do Distrito Federal (em exercício), Celina Leão (PP)


governador do Amapá, Clécio Luis (Solidariedade)


governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)


governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT)


governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT)


governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD)


governador do Pará, Helder Barbalho (MDB)


governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT)


governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB)


governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT)


governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB)


governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB)


vice-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT)


 


 


Já na lista dos ausentes, que de resto tem vergonha na cara, aparece:


governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas)


governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL)


governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB)


governador do Acre, Gladson Cameli (PP)


governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL)


governador de Rondônia, Marcos Rocha (União)


Governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União)


governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD)


governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo)


governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União)


governador de São Paulo, Tarcísio de Freiras (Republicanos)


governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos)


governador do Amazonas, Wilson Lima (União)


Pontocritico.com

Governo libera editais do Enem dos Concursos

 Ao todo são oferecidas 6,6 mil vagas para 21 órgãos federais

Governo libera editais do Enem dos Concursos 

Os interessados em disputar uma vaga no funcionalismo público federal podem conferir os detalhes do Concurso Nacional Unificado. Os oito editais foram anunciados na tarde desta quarta-feira, mas só foram publicados à noite, em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Com os editais, os interessados poderão verificar informações sobre vagas, requisitos, salários, conteúdo programático, formas de inscrição, critérios de seleção, data e local das provas. O governo publicou um edital para cada um dos oito blocos temáticos do concurso.

Os links dos editais podem ser conferidos aqui:

Edital 1

Edital 2

Edital 3

Edital 1

Edital 2

Edital 3

Edital 4

Edital 5

Edital 6

Edital 7

Edital 8

Ao todo, a seleção oferece 6,6 mil vagas para 21 órgãos federais. As inscrições começam no próximo dia 19 e vão até 6 de fevereiro e serão feitas exclusivamente pelo Portal Gov.br. As taxas custam R$ 60 (nível médio) e R$ 90 (nível superior).

Confira abaixo mais informações sobre o Concurso Público Unificado:

Vagas

• Nível superior (graduação): 5.948

• Nível médio: 692

• Total: 6.640

Blocos temáticos

• Bloco 1: Infraestrutura, Exatas e Engenharia (727 vagas);

• Bloco 2: Tecnologia, Dados e Informações (597 vagas);

• Bloco 3: Ambiental, Agrário e Biológicas (530 vagas);

• Bloco 4: Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas);

• Bloco 5: Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas);

• Bloco 6: Setores Econômicos e Regulação (359 vagas);

• Bloco 7: Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas);

• Bloco 8: Nível intermediário (692 vagas).

Reserva de vagas

• 20% para pessoas negras;

• 5% para pessoas com deficiência;

• 30% para indígenas nos cargos para a Funai

Cronograma

• Inscrições: 19/01 a 09/02/2024

• Divulgação dos dados finais de inscrições: 29/02/2024

• Divulgação dos cartões de confirmação: 29/04/2024

• Aplicação das provas: 05/05/2024

• Divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redação: 03/06/2024

• Divulgação final dos resultados: 30/07/2024

• Início da convocação para posse e cursos de formação: 05/08/2024

Inscr​ições

• Realizadas na plataforma única, no Portal Gov.br, com contas ouro, prata ou bronze;

• Taxa: R$ 60 (nível médio) e R$ 90 (nível superior);

• Isenção:

– Inscritos no CadÚnico;

– Doador de medula óssea;

– Bolsista ou ex-bolsista do ProUni;

– Bolsista ou ex-bolsista do Fies.

• Só será permitida uma inscrição por CPF.

Escolha das vagas:

O candidato poderá concorrer a todos os cargos dentro do mesmo bloco temático, com as seguintes etapas de escolha:

• Etapa 1: escolher o bloco temático;

• Etapa 2: escolher os cargos dentro do mesmo bloco temático;

• Etapa 3: ordenar preferência entre os cargos;

• Etapa 4: ordenar preferência entre as especialidades;

• É possível expressar preferência entre todos os cargos e especialidades ou apenas em alguns deles.

Banca examinadora

• Fundação Cesgranrio

Provas

Nível superior

• Pela manhã (2h30 de duração): provas objetivas de conhecimentos gerais (20 questões) + prova discursiva de conhecimento específico do bloco;

• Pela tarde (2h30 de duração): provas objetivas de conhecimentos específicos (50 questões);

Nível médio

• Pela manhã (2h30 de duração): provas objetivas (20 questões) + redação;

• Pela tarde (2h30 de duração): provas objetivas (40 questões).

Agência Brasil e Correio do Povo

Instabilidade avança pelo RS nesta quinta-feira

 Estado deverá registrar pancadas de chuva na maioria das regiões

Instabilidade avança pelo RS nesta quinta-feira 

A instabilidade avança pelo Rio Grande do Sul nesta quinta-feira. O cenário deve se repetir na maioria das regiões do Estado, por influência de uma frente fria. As temperaturas estarão menos elevadas que nos últimos dias. No entanto, a sensação de abafamento vai persistir.

Conforme a MetSul, as pancadas de chuva devem surgir ao longo do dia. Há risco de chuva localmente forte em alguns pontos, inclusive na região de Porto Alegre.

No Oeste e no Sul, após começo de dia com chuva em algumas localidades, a nebulosidade diminui e o sol aparece.

Mínimas e máximas no RS:

  • Santa Cruz 21°C / 28°C
  • Bagé 21°C / 28°C
  • Erechim 21°C / 26ºC
  • Caxias do Sul 19°C / 23°C
  • Torres 22ºC / 28°C

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Governo quer realizar “Enem dos Concursos” a cada dois anos, diz ministra

 Segundo Esther Dweck, o concurso unificado trará 6,6 mil vagas para 21 órgãos diferentes

"Esse concurso é uma das maiores inovações de se pensar o Estado brasileiro e faz parte da nossa lógica de transformação", diz ministra 

A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou nesta quarta-feira, 10, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi a inspiração para o governo lançar o concurso unificado, que trará 6,6 mil vagas para 21 órgãos diferentes. A expectativa é de que haja entre dois e três milhões de inscrições. De acordo com a ministra, a intenção do governo é realizar esse tipo de concurso a cada dois anos.

"Esse concurso é uma das maiores inovações de se pensar o Estado brasileiro e faz parte da nossa lógica de transformação. (...) Toda inovação gera dúvidas, depois que as pessoas conhecerem os detalhes, nossa ideia é que se torne algo permanente, provavelmente não anualmente, mas algo como bianual", disse a ministra em coletiva de imprensa, ao lado de técnicos da sua pasta e representantes de outros ministérios, como o número 2 da Justiça, Ricardo Capelli, e o secretário-executivo do Trabalho, Francisco Macena.

A opção pelo modelo de prova unificada atende à necessidade de reposição do quadro de servidores, muito desfalcado em algumas carreiras, e diminui o custo de realização das provas para o governo, permitindo que mais órgãos sejam atendidos no mesmo edital.

A Gestão destacou que, nos últimos seis anos, o governo federal perdeu 73 mil servidores. Dweck ainda explicou que a partir da quinta-feira, 11, a pasta iniciará uma série de lives para esclarecer dúvidas sobre os editais do concurso.

Dweck destacou que a PEC da Transição, aprovada ainda em 2022, foi fundamental para permitir a realização dos concursos públicos, porque não havia recursos para repor o funcionalismo. Ela ainda comentou que costumeiramente é questionada sobre qual é o setor do governo que está em situação mais delicada, em termos de desfalque de servidores. "Não consigo definir", disse.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos publicará nesta quarta-feira, 10, os editais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) em Diário Oficial.

O edital do "Enem dos concursos" trará, entre outras informações, os conteúdos das provas e os critérios de classificação e desclassificação. As provas serão aplicadas simultaneamente em 220 cidades, em todas as unidades da federação. Serão ofertadas 6.640 vagas no serviço público federal, em 21 órgãos diferentes.

As inscrições serão do dia 19 de janeiro até o dia 9 de fevereiro e a realização da prova será no dia 5 de maio em dois turnos, manhã e tarde. A divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redações será no dia 3 de junho. Os resultados finais serão anunciados em 30 de julho. Em 5 de agosto terá início a etapa de convocação para posse e realização de cursos de formação.

A taxa de inscrição será de R$ 60 para vagas de nível médio e de R$ 90 para vagas de nível superior. Não pagam a inscrição candidatos que estão no Cadastro Único (CadÚnico), os que cursaram ensino superior pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e quem fez transplante de medula óssea.

As inscrições serão feitas pela plataforma Gov.br, com preenchimento de formulários e anexação de documentos que constam em edital. Serão aceitos todos os níveis de conta na plataforma Gov.br (ouro, prata ou bronze). É na inscrição que o candidato escolhe a carreira, que estão agrupadas em oito blocos temáticos:

Bloco 1 - Administração e Finanças Públicas

Bloco 2 - Setores Econômicos, Infraestrutura e Regulação

Bloco 3 - Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário

Bloco 4 - Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação

Bloco 5 - Políticas Sociais, Justiça e Saúde

Bloco 6 - Trabalho e Previdência

Bloco 7 - Dados, Tecnologia e Informação

Bloco 8 - Nível Intermediário

O concurso unificado permitirá a disputa por mais de um cargo, desde que dentro do mesmo bloco temático. O candidato pode classificar as vagas de interesse de acordo com a preferência e definir a prioridade para a chamada.

A seleção ainda tem cotas específicas: 5% para candidatos com deficiência e 20% para candidatos negros. Na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), 30% das vagas também serão reservadas para candidatos de origem indígena.

O governo afirma que o objetivo do Concurso Público Nacional Unificado é garantir igualdade de acesso aos cargos públicos efetivos, além de padronizar os procedimentos de aplicação das provas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Enem dos Concursos: provas para 6,6 mil vagas em 21 órgãos federais serão aplicadas em 220 cidades

 Os salários variam de R$ 3,7 mil a R$ 23 mil

Os salários variam de R$ 3,7 mil a R$ 23 mil 

Apelidada de Enem dos Concursos, a seleção terá provas simultâneas em 220 cidades de todo o país no dia 5 de maio. Pela manhã, ocorrerá a prova objetiva (de marcação de respostas) de conhecimento geral e a prova dissertativa (escrita), com conhecimentos específicos. À tarde, ocorrerá a prova objetiva de conhecimentos específicos. A previsão é de que o edital do certame seja publicado na tarde desta quarta-feira, 10.

Vagas

Ao todo, serão 6.640 vagas divididas em 21 órgãos federais. As inscrições começam em 19 de janeiro e vão até 6 de fevereiro.

• Nível superior (graduação): 5.948

• Nível médio: 692

• Total: 6.640

Blocos temáticos

• Bloco 1: Infraestrutura, Exatas e Engenharia (727 vagas);

• Bloco 2: Tecnologia, Dados e Informações (597 vagas);

• Bloco 3: Ambiental, Agrário e Biológicas (530 vagas);

• Bloco 4: Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas);

• Bloco 5: Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas);

• Bloco 6: Setores Econômicos e Regulação (359 vagas);

• Bloco 7: Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas);

• Bloco 8: Nível intermediário (692 vagas).

Inscrições

Embora a banca responsável pelo concurso seja a Fundação Cesgranrio, as inscrições ocorrerão no Portal Gov.br. Para se inscrever, será necessário ter conta no portal de qualquer nível (ouro, prata ou bronze).

A taxa de inscrição custará R$ 60 para nível médio e R$ 90 para nível superior.

A taxa de inscrição dará direito aos candidatos de disputar várias vagas em diferentes órgãos federais, desde que dentro do mesmo bloco temático.

Reserva de vagas

• 20% para pessoas negras;

• 5% para pessoas com deficiência;

• 30% para indígenas nos cargos para a Funai.

Isenção de taxa de inscrição

Poderão pedir isenção da taxa inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), doadores de medula óssea e bolsista ou ex-bolsista do Programa Universidade para Todos (Prouni) ou Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Segundo o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o concurso deverá atrair de 2 milhões a 3 milhões de candidatos.

Salários

Das 6.640 vagas previstas, 5.948 são para nível superior (graduação) e 692 são de nível médio. Os salários variam de R$ 3,7 mil a R$ 23 mil. A divulgação final dos resultados ocorrerá em 30 de julho, com o início da convocação para a posse e para os cursos de formação em 5 de agosto.

Cronograma

• Inscrições: 19/01 a 09/02/2024

• Divulgação dos dados finais de inscrições: 29/02/2024

• Divulgação dos cartões de confirmação: 29/04/2024

• Aplicação das provas: 05/05/2024

• Divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redação: 03/06/2024

• Divulgação final dos resultados: 30/07/2024

• Início da convocação para posse e cursos de formação: 05/08/2024

Inscrições

• Realizadas na plataforma única, no Portal Gov.br, com contas ouro, prata ou bronze;

• Taxa: R$ 60 (nível médio) e R$ 90 (nível superior);

Escolha das vagas

O candidato poderá concorrer a todos os cargos dentro do mesmo bloco temático, com as seguintes etapas de escolha:

• Etapa 1: escolher o bloco temático;

• Etapa 2: escolher os cargos dentro do mesmo bloco temático;

• Etapa 3: ordenar preferência entre os cargos;

• Etapa 4: ordenar preferência entre as especialidades;

• É possível expressar preferência entre todos os cargos e especialidades ou apenas em alguns deles.

Banca examinadora

• Fundação Cesgranrio

Provas

Nível superior

• Pela manhã (2h30 de duração): provas objetivas de conhecimentos gerais (20 questões) + prova discursiva de conhecimento específico do bloco;

• Pela tarde (2h30 de duração): provas objetivas de conhecimentos específicos (50 questões).

Nível médio

• Pela manhã (2h30 de duração): provas objetivas (20 questões) + redação;

• Pela tarde (2h30 de duração): provas objetivas (40 questões).

Correio do Povo