sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Combate entre Israel e Hezbollah cresce e força êxodo de milhares

 Fronteira do país com o Líbano recebeu ataques com maior frequência na última semana

Segundo o ex-oficial de segurança Jaques Neriah, a baixa participação do Hezbollah após a resposta de Israel contra o Hamas surpreendeu os israelenses 

O risco de uma nova frente de guerra para Israel aumentou esta semana à medida que ataques na fronteira do país com o Líbano se tornaram mais frequentes. Mesmo com os militares israelenses ocupados nos combates urbanos na Faixa de Gaza, ao sul, os conflitos com o grupo libanês Hezbollah se intensificaram ao norte. Israel retirou 70 mil pessoas de sua fronteira norte nas últimas semanas, além das 150 mil removidas de sua fronteira sul com Gaza - uma retirada de 220 mil no total.

No Líbano, 120 mil fugiram de casa. Somente nesta quinta-feira, seis ataques contra alvos militares no norte de Israel foram reivindicados pelo grupo. Foram atingidos posições do Exército, dois grupos de soldados e um veículo militar estacionado dentro de um quartel, no território israelense. Israel, por sua vez, disse ter acertado a infraestrutura do Hezbollah com caças, tanques e artilharia e interceptado drones e foguetes.

Além do conflito ao norte, dezenas de incidentes que envolvem as forças israelenses e grupos apoiados pelo Irã, no qual o Hezbollah está incluído, foram registrados esta semana tanto em Israel quanto nos países árabes do Oriente Médio. No dia 25, um ataque aéreo próximo à capital da Síria, Damasco, matou um oficial do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, que atribuiu a culpa a Israel e prometeu uma resposta.

Conforme um porta-voz do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, Eylon Levy, a situação coloca Israel em uma 'estrada bifurcada' que pode ampliar a guerra por toda a região. 'Ou o Hezbollah se afasta da fronteira israelense, de acordo com a Resolução 1701 da ONU, ou nós mesmos o afastaremos', disse. 'O Hezbollah e seus patronos, senhores da guerra iranianos, estão arrastando o Líbano para uma guerra totalmente desnecessária, para a guerra que o Hamas iniciou', acrescentou. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que o país sofreu ataques em sete frentes (Gaza, Cisjordânia, Líbano, Síria Iraque, Iêmen e Irã) e respondeu em seis.

De acordo com a mídia israelense, a exceção seria o Iêmen, onde os rebeldes Houthi, também apoiados pelos iranianos, disparam mísseis há semanas contra Israel e navios comerciais que navegam no Mar Vermelho. Desde o ataque do grupo terrorista Hamas em Israel no dia 7 de outubro, os grupos apoiados pelo Irã no Oriente Médio se tornaram mais ativos militarmente. Apesar disso, a princípio o engajamento do Hezbollah e outras organizações foi menor que o esperado e não desencadeou uma guerra regional, como se temia.

Segundo o ex-oficial de segurança Jaques Neriah, a baixa participação do Hezbollah após a resposta de Israel contra o Hamas surpreendeu os israelenses. Aos poucos, no entanto, os ataques do grupo se tornaram mais violentos. '(O Hezbollah) se tornou cada vez mais ousado, até chegar à situação atual, em que usa todas as suas armas, exceto as de longo alcance', disse Neriah, ex-analista-chefe de inteligência militar de Israel e conselheiro de política externa do primeiro-ministro Yitzhak Rabin na década de 1990. No dia 26, três pessoas foram mortas em um ataque aéreo em Bin Jbeil, uma cidade do sul do Líbano que Israel considera reduto do Hezbollah. Uma das vítimas é um cidadão australiano que visitava a mulher, segundo a mídia australiana. Israel não reivindicou o ataque, mas informou que os mortos são dois militantes e a mulher de um deles. O Ministério das Relações Exteriores da Austrália investiga o caso.

À medida que a tensão aumenta ao longo da fronteira norte de Israel, os comandantes israelenses expandem as operações na Faixa de Gaza, entrando ainda mais no centro e no sul do enclave.

Segundo Yoav Gallant, as forças israelenses chegaram a áreas onde nunca estiveram antes e as operações terão longa duração. Nos últimos dias, Israel afirmou ter desmontado centros de comando e depósito do Hamas para incapacitar o grupo de ter poder militar e governamental sobre a Faixa de Gaza. Enquanto isso, mais de um quarto dos habitantes do enclave está em situação de fome, segundo a ONU, e a escassez de água e o deslocamento em massa em meio ao colapso do sistema de saúde contribuem para a rápida disseminação de doenças. Segundo as Forças de Defesa de Israel, o número de mortos no enclave inclui 8 mil combatentes. Desde o início do conflito, 164 soldados israelenses foram mortos. Uma guerra com o Hezbollah expandiria o número, considerando o treinamento profissional e o arsenal estimado em cerca de 150 mil mísseis. O Egito e o Catar negociam acordos para pausar ou encerrar a campanha de Israel em Gaza, possivelmente em troca da libertação dos cerca de 130 reféns ainda mantidos no enclave.

O rei Abdullah II da Jordânia e seu ministro das Relações Exteriores chegaram ao Cairo no dia 27 para discutir propostas que poderiam incluir esforços para interromper o deslocamento de palestinos, estabelecer um Estado palestino com Jerusalém como capital e restabelecer a segurança regional, de acordo com relatos da mídia egípcia.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Mickey Mouse e Minnie entram em domínio público

 Símbolos da Disney completam 95 anos

Mickey Mouse e Minnie 

É o fim de uma era: Mickey e Minnie Mouse, símbolos da Disney, completam 95 anos e entram em domínio público no dia 1º de janeiro de 2024, segundo a revista Variety.

Mas, afinal, o que muda? Na prática, a empresa não tem mais os direitos autorais sobre as obras. Isso permite que qualquer artista (cartunista, cineastas, escritores) faça o que bem entender com elas.

Um exemplo da mesma situação aconteceu com o personagem Ursinho Pooh que, em 2022, entrou em domínio público nos Estados Unidos. Sem precisar pagar os direitos autorais, o diretor Rhys Frake-Waterfield viu uma oportunidade de criar um filme. Em 2023, lançou Ursinho Pooh: Sangue e Mel - um longa de terror criticado pela mídia especializada.

Ainda conforme a Variety, Jennifer Jenkings, diretora do Centro Duke de Estudos de Domínio Público, dos EUA, acredita que a disponibilidade de Mickey e Minnie Mouse causará uma grande comoção. "A comunidade de direitos autorais está muito animada com a notícia - afinal, finalmente está acontecendo!”, diz ela.

Mickey Mouse sempre esteve no meio dos embates sobre direitos autorais. Dan O’Neill, por exemplo, usou a imagem do rato em uma história em quadrinhos de 1971. Nela, o personagem era um traficante de drogas - que até tinha relações sexuais explícitas com Minnie. O uso dos ratinhos na história não ficou barato: a Disney o processou por violar direitos autorais e eles entraram em uma briga judicial de oito anos.

Sem ter como pagar a indenização, ele aceitou o acordo para escapar da prisão. O combinado definia que O’Neill nunca mais poderia desenhar Mickey Mouse. "Ainda é um crime para mim. Se eu fizer um desenho do Mickey Mouse, ficarei devendo uma multa de US$ 190 mil (cerca de R$ 918 mil) a Walt Disney, mais US$ 10 mil de honorários advocatícios e passarei uma ano na prisão”, conta O’Neill, de 81 anos.

Segundo a Variety, a Disney fez anos de lobby para evitar que Mickey entrasse em domínio público. Agora, no entanto, parece que eles não brigarão para manter os direitos autorais do personagem. Além dele e de Minnie, a empresa também perderá os direitos do Tigrão, criado em 1928, a partir do primeiro dia de 2024.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Maduro envia tropas para exercícios militares

 


#OsPingosNosIs | Maduro envia tropas para exercícios militares; medida foi tomada após envio de navio britânico à Guiana

Vila Planetário recebe internet por wi-fi gratuito em Porto Alegre

 Programa Território Inovadores busca ampliar serviço em comunidades carentes

Inauguração teve presenças da prefeitura e orientações para comunidade 

A Vila Planetário, no bairro Santana em Porto Alegre, é a segunda comunidade beneficiada por internet via wi-fi público gratuito - o Morro da Cruz foi a área pioneira. A instalação faz parte do programa Territórios Inovadores da prefeitura. A ação foi viabilizada pela Procempa e pela Secretaria Municipal da Transparência e Controladoria (SMTC). Nesta quinta-feira, foi feita a testagem do sinal, formalizando a disponibilização do serviço.

Enquanto os moradores eram orientados sobre a utilização da conexão, a diretora-presidente interina da Procempa, Débora Roesler, destacou o avanço. "A conectividade é a porta para estudo, emprego, informação, é o acesso às oportunidades, mudando a realidade das pessoas. Este também é o nosso papel como empresa pública", definiu.

O projeto Territórios Inovadores é resultado de uma integração de esforços com o movimento colaborativo Pacto Alegre, que une PUCRS, Unisinos, UFRGS e a Prefeitura, através do Gabinete de Inovação. O objetivo é fomentar o desenvolvimento de comunidades carentes da Capital. Os próximos territórios a receberem o serviço serão Restinga, Mário Quintana, Bom Jesus, Cruzeiro e Ilha dos Marinheiros.

Líder comunitária do território e presidente da ONG Misturaí, situada dentro da Vila Planetário, Mara Nunes, a Tia Mara, declarou estar muito feliz por ela e pela comunidade com a iniciativa. "A inclusão digital hoje em dia é essencial. Com este serviço, vamos conseguir tirar muitos projetos do papel e dar oportunidades para nossas crianças, jovens e trabalhadores."

Correio do Povo

Ibovespa tem leve ajuste na última sessão do melhor ano desde 2019

 No ano, Petrobras foi o grande destaque entre as ações de maior peso e liquidez na B3

Aos 134.185,24 pontos, a ibovespa superou mais uma vez a máxima histórica intradia, mas não o pico nominal de encerramento - ambas as marcas renovadas na sessão anterior, a penúltima de 2023 

O Ibovespa fez uma pausa para contemplar o horizonte do topo nesta última sessão do ano, intervalo em que avançou 22,28%, no que foi o melhor desempenho do índice da B3 desde 2019, quando havia subido 31,58%. Hoje, mostrou leve ajuste negativo (-0,01%) no fechamento, aos 134.185,24 pontos, tendo superado mais uma vez a máxima histórica intradia, mas não o pico nominal de encerramento - ambas as marcas renovadas na sessão anterior, a penúltima de 2023. Nos contratos futuros, o Ibovespa havia chegado ontem a 136,1 mil, novo recorde.

A série de quebras de máximas observada neste fim de ano foi iniciada em 14 de dezembro - desde então, o índice à vista registrou apenas três perdas diárias, no agregado de 10 sessões, incluindo a de hoje. A pausa nesta conclusão de ano veio após o Ibovespa ter pulverizado recordes intradia e de fechamento que estavam em vigor desde 7 de junho de 2021. De 21 de dezembro para cá, primeiro aos 132 mil e agora aos 134 mil pontos, foram quatro fechamentos consecutivos em máximas históricas.

Nesta quinta-feira, o Ibovespa oscilou dos 133.832,26 aos 134.391,67 pontos, saindo de abertura aos 134.193,59. Como ontem o giro financeiro permaneceu enfraquecido, mas ganhou algum fôlego perto do fim, a R$ 17,3 bilhões. Em dezembro, o índice da B3 acumulou ganho de 5,38%, após avanço de 12,54% em novembro. Assim, o último bimestre foi essencial para a alta do Ibovespa em 2023, após ter encerrado outubro acumulando discreto ganho de 3,11%, convergindo então para níveis do começo de junho.

Desde o fim de outubro, a recuperação do Ibovespa correspondeu a 21 mil pontos, ou 18,59% nos dois últimos meses do ano. No quarto trimestre, o ganho do Ibovespa foi a 15,11%, após ter cedido 1,28% no trimestre anterior, de julho a setembro. No primeiro semestre, o Ibovespa havia subido 7,61%, com o ganho na segunda metade do ano avançando para 13,63%.

Assim, no quarto trimestre de 2023, o Ibovespa registrou desempenho semelhante ao do segundo trimestre do ano, quando havia avançado 15,9% após tombo de 7,16% no trimestre inaugural de Lula 3 - no que foi o pior janeiro-março desde 2020, o ano da pandemia. Desde então, as dúvidas sobre a situação fiscal em um governo inclinado a gastos públicos foi dando lugar, gradualmente, a uma recuperação de confiança dos investidores, desde a aprovação do arcabouço fiscal, mais cedo no ano, até a promulgação da reforma tributária, no fechamento de 2023.

"O ano está terminando para a Bolsa de forma muito mais positiva do que se antecipava, com um rali em dezembro fortalecido pelas indicações do Fed sobre os juros americanos. Nesta reta final, tivemos um enfraquecimento agudo do volume diário, que tem correspondido a quase um terço da média móvel do último mês, mas se trata de uma queda natural para a época do ano", diz João Vitor Freitas, analista da Toro Investimentos.

Se, no plano doméstico, o arrefecimento da inflação e os cortes da Selic contribuíram também para a retomada do apetite por ações, do exterior veio, em dezembro, a sinalização suavizada do Federal Reserve para a taxa de juros de referência dos Estados Unidos, o que foi decisivo para que os juros de mercado americano - os rendimentos dos Treasuries - viessem mais abaixo, após o salto a 5% observado nos yields de 10 anos observado no fim de outubro. Hoje, o rendimento dos títulos americanos de 10 anos está em 3,84%.

Assim, o dólar à vista se acomodou a R$ 4,85 neste fechamento de ano, em queda de 8% ao longo de 2023, a maior baixa em sete anos. Tal ajuste refletiu tanto a relativa melhora da percepção fiscal doméstica como a redução dos custos de crédito lá fora - combinação que contribuiu para aumento de fluxo de recursos estrangeiros para a Bolsa a partir de novembro, com o fechamento na curva de juros futuros. Dessa forma, o Ibovespa, na moeda americana, encerra 2023 aos 27.647,67 pontos.

Em dólar, o Ibovespa havia terminado novembro a 25.905,58 pontos superando o ponto mais alto do ano, no fim de julho, então a 25.783,48 pontos, e também o ponto mais forte, em junho de 2021 (25.496,99), do período de recuperação iniciado em março daquele ano, ainda no contexto da pandemia. Com o prosseguimento da recuperação em dezembro de 2023, o índice da B3 supera agora o nível em que se encontrava em janeiro de 2020, aos 26.548,55 pontos no fim daquele mês, quando a covid-19 ainda se insinuava como um fator de preocupação global.

Nesta última sessão de 2023, a leitura acima do esperado para a prévia da inflação oficial do mês contribuiu para a cautela observada na B3, em altura do ano em que muitos investidores optam por permanecer à margem, sem mover as carteiras. De acordo com dados divulgados hoje pelo IBGE, o IPCA-15 avançou para 0 40% em dezembro, após leitura a 0,33% no mês anterior.

O resultado veio acima da mediana de estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, bem como do teto - respectivamente, de 0 25% e 0,35% para o mês. O avanço da inflação em dezembro, ainda que venha a se mostrar pontual, contribui para reforçar a percepção de que a barra para o Copom acentuar o ritmo de cortes da Selic em 2024 permanece elevada - com reflexo na curva de juros doméstica, na sessão.

"O mercado já havia aberto com tendência a realizar lucros, após toda a alta que se viu em dezembro, mês em que a Bolsa andou bastante. Dados sobre a economia americana chegaram a reforçar o otimismo dos investidores também na B3, com Nova York oscilando a partir de então para o positivo, e ajudando aqui em parte da tarde, sem conseguir evitar, no fim, esse fechamento bem perto do zero a zero", diz Charo Alves, especialista da Valor Investimentos.

Em Nova York, Dow Jones subiu 0,14%, S&P 500, 0,04%, e o Nasdaq cedeu 0,03% nesta quinta-feira. Na semana, os ganhos em NY ficaram entre 0,60% (S&P 500) e 0,87% (Dow Jones), enquanto o Ibovespa avançou 1,08% no intervalo, estendendo ganhos de 1,96% e de 2,44% nas duas semanas anteriores.

Na B3, as ações de grandes bancos subiram moderadamente nesta quinta-feira, com BB (ON +0,97%, máxima do dia no fechamento) e Santander (Unit +0,69%, também no pico da sessão no encerramento) à frente. O dia foi de ajustes discretos para os carros-chefes das commodities, com Vale ON em baixa de 0,26% no encerramento, negativo também para Petrobras (ON -0,41%, PN -0 32%), em leve ajuste se comparado ao do petróleo na sessão - em queda acima de 3% para o WTI e o Brent, com os dados semanais de estoques nos EUA em retração maior do que a prevista para o intervalo.

No ano, Petrobras foi o grande destaque entre as ações de maior peso e liquidez na B3, com a ON em alta de 73,09% e a PN, de 93 45%, no período.

Na ponta perdedora do Ibovespa na sessão, destaque para CVC (-12 72%), Locaweb (-4,60%) e Magazine Luiza (-4,00%). No lado oposto nesta quinta-feira, Cemig (+1,95%), MRV (+1,91%) e Taesa (+1 64%).

Correio do Povo

Porto Alegre teve em 2023 o ano mais chuvoso em meio século

 Balanço do volume de chuvas em Porto Alegre até a manhã desta quinta-feira ultrapassou 1,9 mil milímetros, o terceiro maior registro da história e o maior desde 1972

Maior volume de chuva ficou concentrado no segundo semestre do ano 

O que todo porto-alegrense viu, os números comprovam. Foi um ano de muita chuva na capital dos gaúchos. As estatísticas mantidas pelo 8º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia desde 1916 mostram que Porto Alegre tem em 2023 o terceiro ano com os maiores volumes de chuva e o mais chuvoso em 51 anos.

De acordo com os dados oficiais, até 9h desta quinta-feira, a Capital somava no ano 1.914,6 mm. O valor somente é superado na série histórica pelos 1.984,6 mm de 1972 e os 2.099,5 mm de 1941. O volume de 2023 vai aumentar com a chuva prevista para esta sexta, mas não se espera que seja suficiente para superar a marca de 1972.

Total de precipitação anual em Porto Alegre

  1. 2.099,5 mm em 1941
  2. 1.984,6 mm em 1972
  3. 1.914,6 mm em 2023 (até 28/12)
  4. 1.815,4 mm em 2015
  5. 1.780,6 mm em 2017

Pesquisa realizada com dados à partir de 1916

Embora 2023 passe a ocupar o terceiro lugar do ranking dos anos mais chuvosos, nem todo o ano teve excesso de chuva. Grande parte do volume ocorreu no segundo semestre de 2023. O acumulado entre 1º de julho e 28 de dezembro na estação do bairro Jardim Botânico foi de 1.248,7 mm, ou seja, 65% do que choveu no ano.

A chuva acumulada nos primeiros quatro meses de 2023, quando o clima ainda estava sob a influência do fenômeno La Niña, atingiu 296,3 mm na estação da zona Leste de Porto Alegre. É menos do que choveu em novembro, o segundo mês que mais teve chuva em 2023 na cidade, quando se precipitaram 325,1 mm.

Foi o novembro mais chuvoso desde o começo dos registros há mais de um século, superando o recorde mensal anterior de 287,6 mm, de 2009. Setembro sozinho respondeu por quase um quarto da chuva do ano inteiro. Porto Alegre teve não apenas o setembro mais chuvoso já observado na cidade, mas o mês mais chuvoso de toda a série histórica que se iniciou em 1910. Com 447,3 mm, setembro de 2023 se tornou o mês mais chuvoso já registrado na Capital, superando os 405,5 mm de maio de 1941, 403,6 mm de junho de 1944 e abril de 1941 com 386,6 mm.

Capa do Correio do Povo de 21/11/2023 Capa do Correio do Povo de 21/11/2023 | Foto: Reprodução / CP

O grande responsável pelo ano excepcionalmente chuvoso foi o fenômeno El Niño, diz a meteorologista Estael Sias, da MetSul Meteorologia. “O El Niño foi declarado em junho e seus efeitos na precipitação são maiores na primavera, que neste ano foi incrivelmente chuvosa em Porto Alegre”, explica.

“Tanto 1941, em seu primeiro semestre, como 1972, no segundo semestre, foram anos de muito forte El Niño ou Super El Niño. Assim, os extremos de chuva de 2023, ano também de forte a muito forte El Niño no segundo semestre, são uma repetição de um padrão que já se viu no passado”, observa Estael Sias.

Em um ano de marcas históricas de precipitação, Porto Alegre enfrentou na primavera as duas maiores cheias do Guaíba desde 1941 como consequência do excesso de chuva no Rio Grande do Sul. Desde 1941, na maior de todas as cheias com 4,76 metros, se passaram 26 anos para que o Guaíba voltasse a superar a marca de três metros, em setembro de 1967.

Depois, foram necessários outros 56 anos até que em setembro de 2023 o Guaíba atingiu 3,18 metros. Para que a marca dos três metros fosse novamente alcançada transcorreram apenas 75 dias, até os 3,46 metros de novembro, a terceira maior cota já observada no Guaíba, somente atrás dos 4,76 metros de 1941 e dos 3,50 metros de 1873.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

RS terá virada no tempo nesta sexta, com chuva antecipando fim de semana de madrugada fria

 Instabilidade atingirá todas as regiões antes de virada do ano com predomínio de céu aberto

Chuva avança desde a madrugada 

O avanço de uma frente fria estimula instabilidade na última sexta-feira do ano no Rio Grande do Sul. Chove desde a madrugada em alguns pontos e no decorrer do dia a chuva alcança todas as regiões. Alerta-se para o risco de chuva localmente forte e para a possibilidade de temporais isolados de vento forte e granizo.

O tempo melhora com o retorno do sol e abafamento depois da chuva da madrugada e da manhã em diferentes pontos, com aquecimento maior no Oeste, onde as máximas passam de 30ºC. Ar mais frio começa a ingressar pelo Sul gaúcho no final do dia.

As mínimas rondam os 19º em Bagé e os 16ºC em São José dos Ausentes. As máximas, por sua vez, podem chegar a 28ºC em Santa Rosa e a 32ºC em Uruguaiana. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 22ºC e 27ºC.

O RS terá uma radical mudança do tempo nesta sexta-feira, com chuva e temporais isolados por uma frente fria que fará a transição do forte calor da tarde de quinta para um feriadão com o predomínio do sol e temperatura baixa para esta época do ano. Após sequência de noites frias ou amenas para dezembro, o calor típico do verão retornou.

A tarde foi muito quente com máximas que passaram dos 35ºC em várias cidades e se aproximaram de 40ºC em algumas. O calor foi mais intenso no Noroeste, na Depressão Central e nos vales, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre.

Na sequência desta frente fria, uma massa de ar seco e frio forte para esta época do ano vai avançar para o estado neste fim de semana, o que vai garantir a melhora do tempo com sol e proporcionar dias agradáveis com noites amenas a frias. A MetSul Meteorologia projeta temperaturas muito baixas para uma virada de ano em várias cidades gaúchas. A Grande Porto Alegre e o Sul da capital, por exemplo, podem registrar entre 11ºC e 13ºC na madrugada do domingo. Várias cidades da Serra devem ter marcas ao redor de 10ºC ou de um dígito no começo do domingo.

Correio do Povo

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Graves declarações do Secretário de Segurança do estado de São Paulo

 


Lula recebido na Câmara Federal

 


FELIZ 2025

 ÚLTIMO EDITORIAL DO ANO

Considerando o que está escrito no título de hoje, este é o último editorial que escrevo neste complicado ano de 2023, prometendo voltar à carga, com ENERGIA LIBERAL mais do que redobrada para enfrentar os sacrifícios que serão impostos, de maneira cruel, maldosa e persistente, pelo governo PETISTA-COMUNISTA.

ALGO MAIS

Para que não reste dúvidas a respeito das intenções deste governo, o próprio presidente Lula, em todas as aparições públicas, quando lhe é perguntado, faz enorme questão de declarar o quanto tem ORGULHO DE SER COMUNISTA. Ou seja, se COMUNISTAS CONFESSOS aplicam com rigor e efetividade os IDEAIS E PROPOSTAS COMUNISTAS, os COMUNISTAS ORGULHOSOS se consideram especiais e como tal sempre querem ALGO MAIS em termos de destruição. 

A MANDO DOS CÉUS

A história aí está para contar, de maneira muito clara, que são raras as vezes em que os povos, quando ameaçados da PERDA DA LIBERDADE, agem rapidamente para impedir que isso aconteça. Em geral, só ACORDAM TARDE DEMAIS, QUANDO O CAOS JÁ ESTÁ INSTALADO. Isto geralmente acontece porque a maioria sempre imagina e/ou acredita, firmemente, que ao fim e ao cabo aparecerá alguém -CELESTIAL-, a MANDO DOS CÉUS, com a firme disposição de impedir a INSTALAÇÃO DA TIRANIA. 


COMUNISMO -DECLARADO, INICIADO E QUASE CONCLUÍDO-

Para comprovar, tim tim por tim tim, o que a história conta, vejam que ainda há um universo enorme de cidadãos brasileiros que se diz PREOCUPADO com o avanço do COMUNISMO NO BRASIL. Ora, a bem da verdade -absoluta-, há que se reconhecer que o COMUNISMO JÁ ESTÁ INSTALADO e COMO TAL AVANÇA A CADA DIA. Da mesma forma como uma tropa, ao entrar em território inimigo, tem a missão de avançar e/ou ocupar e conquistar os espaços, os governos COMUNISTAS fazem o mesmo para impor suas ideias e determinações a cada espaço ocupado. No Brasil, queiram ou não, a GUERRA -COMUNISTA- JÁ FOI DECLARADA, DEVIDAMENTE INICIADA, E ESTÁ PRESTES A SER CONCLUÍDA COM MUITO ÊXITO.

FELIZ 2025!

Face à esta incontestável situação, o que resta aos brasileiros de bem é fazer do ano de 2024 uma FORTE BASE DE RESISTÊNCIA que consiga, de fato e de direito, proporcionar a todos os brasileiros um FELIZ 2025!

PRIME NEWS



DÉFICIT



Ontem, o Tesouro Nacional informou que o Governo Central teve déficit de R$ 39,389 bilhões em novembro. No acumulado do ano, até novembro, o déficit primário alcançou a marca de R$ 114,631 bilhões. Com isso, o DÉFICIT PRIMÁRIO, em 12 meses, até novembro, representa 1,05% do PIB.


O resultado de novembro veio pior que o déficit de R$ 38 bilhões (mediana) esperados por economistas ouvidos pelo *Broadcast*, cujas projeções variavam entre déficit de R$ 19,9 bilhões e déficit de R$ 42,9 bilhões. O déficit primário do Tesouro (incluindo BC) foi de R$ 19,630 bilhões em novembro, enquanto o INSS teve déficit de R$ 19,593 bilhões e o BC teve déficit de R$ 167 milhões.


ATNEÇÃO - As receitas do Governo Central subiram 2,0% em novembro sobre igual mês de 2022, enquanto as despesas tiveram alta real de 20,0% na mesma comparação. No acumulado do ano, as receitas caíram 3,5% e as despesas aumentaram 6,9%, em termos reais, sobre o mesmo período de 2022.


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