Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, pediu celeridade aos parlamentas para seguir ajudando o país ucraniano a se defender
Os Estados Unidos anunciaram, nesta quarta-feira, o desembolso de 250 milhões de dólares (R$ 1,207 bilhão, na cotação atual) em ajuda militar para a Ucrânia - o último pacote de apoio disponível para o Executivo sem precisar da aprovação do Congresso.
"É imperativo que o Congresso aja o mais rapidamente possível para promover nossos interesses de segurança nacional, ajudando a Ucrânia a se defender' da invasão russa, afirmou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, por meio de um comunicado. Trata-se do 'último pacote do ano", reforçou.
Segundo o Departamento de Estado, o pacote inclui “munições de defesa aérea, outros componentes do sistema de defesa aérea, munições adicionais para sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade, munições de artilharia de 155 mm e 105 mm, munições antiblindagem e mais de 15 milhões cartuchos de munições”. O presidente americano, Joe Biden, tem feito do apoio à Ucrânia uma prioridade e as armas e a ajuda financeira dos Estados Unidos têm sido cruciais para ajudar o país pró-ocidental a lutar contra as forças russas.
No entanto, os republicanos mais conservadores têm liderado uma iniciativa para barrar este esforço, negando-se a autorizar novos desembolsos orçamentários se os democratas não concordarem primeiro com medidas novas e radicais para conter a migração ilegal através da fronteira sul dos Estados Unidos. Em sua declaração, o Departamento de Estado destacou que a coalizão de ajuda à Ucrânia, liderada pelos Estados Unidos, engloba “mais de 50 países”. O Congresso americano retoma suas atividades em 8 de janeiro.
Decreto limita o direito à greve, modifica convênios trabalhistas e o sistema de indenizações por demissão, redefine a jornada de trabalho e faz outras flexibilizações
"Não questionamos a legitimidade do presidente Milei, mas queremos que respeite a divisão dos poderes", disse um dos líderes da manifestação | Foto: Luis Robayo / AFP / CP Memória
O presidente da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, apresentou, nesta quarta-feira, 27, ao Congresso um pacote de leis, textos que contemplam a desregulação da economia após o decreto presidencial aprovado pelo mandatário na semana passada, medidas que provocaram manifestações contra ele e que até o momento levaram seis pessoas à prisão.
Entenda o Decreto
O decreto limita o direito à greve, modifica convênios trabalhistas e o sistema de indenizações por demissão, redefine a jornada de trabalho, abre as portas à privatização de empresas públicas e revoga leis de proteção dos consumidores contra aumentos dos preços, enquanto a inflação passa de 160% e a pobreza atinge mais de 40% da população.
"Hoje nos voltamos para a justiça, mas há outro capítulo centrado no Congresso, que terá que fazer um debate profundo" sobre o conteúdo do decreto, disse Gerardo Martínez.
O dirigente sindical instou o governo a "formar uma mesa coletiva de diálogo tripartite com empresários e sindicatos, como tiveram outros países que atravessaram um ajuste severo".
O Congresso, onde o governo tem a terceira minoria, pode invalidar o decreto, mas é um trâmite que levaria vários meses.
A iniciativa revoga a lei de mobilidade da aposentadoria e a que regula os aluguéis, libera o preço de comissões bancárias e taxas punitivas para dívidas e permite aos clubes esportivos se tornarem sociedades anônimas.
"O decreto é destrutivo de todos os direitos trabalhistas. O povo argentino elegeu Milei como presidente da Nação, não como imperador", criticou Martín Lucero, um professor de 45 anos que veio de Rosário apoiar a marcha.
Na semana passada, a Justiça abriu um expediente para analisar uma ação coletiva contra o decreto.
"Todas as medidas me afetam, vão nos matar de fome", disse Sofía Julián, uma funcionária de 33 anos que veio à marcha da periferia sul de Buenos Aires. "Estamos unidos e organizados e vamos continuar lutando para nos opor às decisões que este governo tomar contra o povo argentino", acrescentou.
Os protestos
Convocadas pelas principais centras sindicais, milhares de pessoas concentraram-se em frente ao Palácio dos Tribunais em Buenos Aires para pedir que se declare inconstitucional o decreto publicado na semana passada para reformar ou revogar mais de 300 normas.
"Não questionamos a legitimidade do presidente Milei, mas queremos que respeite a divisão dos poderes. Os trabalhadores têm a necessidade de defender seus direitos quando há uma inconstitucionalidade", disse à imprensa Gerardo Martínez, secretário-geral do sindicato da construção, um dos líderes da manifestação. Organizações sociais também aderiram à mobilização.
Tal iniciativa entrará em vigor na quinta-feira, no âmbito de um forte ajuste fiscal que já implicou em uma desvalorização do peso de mais de 50%.
"Viemos dizer ‘Não’ ao decreto porque ele ignora um dos poderes do Estado, o Congresso", disse à AFP Adrián Grana, um dos manifestantes, para quem a iniciativa presidencial "é um decálogo para favorecer os poderosos em demérito do povo".
Vida, liberdade e propriedade
A manifestação ocorreu de maneira pacífica até depois do meio-dia, quando um grupo de pessoas teve pequenos problemas com policiais que tentavam impedir que fechassem uma rua. Seis manifestantes foram presos, segundo a imprensa. O ministro do Interior, Guillermo Francos, entregou ao Parlamento um projeto de "lei ônibus", que inclui uma reforma do sistema eleitoral e do regime tributário, além de permitir a privatização das empresas públicas, entre outras medidas.
"Promovemos essas reformas em nome da Revolução de Maio de 1810 e em defesa da vida, da liberdade e da propriedade dos argentinos", escreveu Milei em sua conta no X, antigo Twitter, ao anunciar o projeto de lei que complementa seu decreto.
Na terça-feira, o Congresso realizou sessões extraordinárias para debater essas leis.
Milei, que tomou posse em 10 de dezembro com a promessa de reduzir os gastos do Estado, já anunciou que não renovará os contratos de 7.000 funcionários públicos.
O mandatário deseja que o ajuste dos gastos públicos chegue ao equivalente a 5% do PIB.
Texto, porém, ainda não foi publicado no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer em breve, segundo fontes do Palácio do Planalto
Lula deixa assinado decreto do salário mínimo de R$ 1.412 em 2024 | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP
Antes de partir para o recesso de fim de ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou assinado o decreto que prevê o salário mínimo nacional de R$ 1.412 a partir de 1º de janeiro de 2024. Segundo o site R7, o texto, porém, ainda não foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Segundo fontes do Palácio do Planalto, a confirmação do novo valor pode ser publicada em edição extra ainda nesta quarta-feira (27).
Os deputados e senadores aprovaram na última sexta-feira (22) o Orçamento de 2024, dispositivo que detalha as receitas, os gastos, os investimentos e as metas do governo federal para o próximo ano. O texto trouxe atualização em relação ao salário mínimo. A correção adotada foi de 3,85%, e não de 4,48%. Na prática, significa que o mínimo aplicado em 2024 será de R$ 1.412 — R$ 92 a mais que o atual (R$ 1.320).
O novo valor reflete não só na remuneração dos trabalhadores, mas também nos benefícios. Entre eles estão aposentadorias, pensões e outros benefícios pagos pelo INSS. Também no seguro-desemprego, no abono salarial PIS/Pasep e no BCP (Benefício da Prestação Continuada). Da mesma forma, a contribuição para o INSS passará a ser paga pelo novo valor do mínimo.
Segundo estimativas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo é a base da remuneração de 60,3 milhões de trabalhadores e beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O estudo mostra que cada real acrescido ao salário mínimo provoca impacto estimado em R$ 322,8 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social.
No dia de Natal, o Brasil
superou a marca de mais de R$ 3 bilhões de impostos arrecadados. Já o salário
mínimo será de R$ 1.412,00 em 2024. Quem vai ao supermercado percebe que
alimentos como o arroz, a batata e o tomate estão disparando de preço.
O governo federal comprou este ano tapete de R$ 114 mil e
sofá de R$ 65 mil. Segundo o governo, essas peças passarão a fazer parte do
patrimônio da União. Também foi colocado na Granja do Torto um piso “mais macio
e confortável” que custou R$ 156 mil aos cofres públicos
Levantamento do Estadão mostra que o governo gastou R$ 26,8 milhões com
reformas, compra de novos móveis, materiais e utensílios domésticos para o Palácio
do Planalto, o Palácio
da Alvorada, a Residência
Oficial do Torto e o Palácio
do Jaburu em 2023. Em comparação com anos anteriores, é o maior
gasto com esse tipo de despesa, que não considera a manutenção do dia a dia das
residências oficiais e o pagamento de funcionários. Os números são do Portal da
Transparência e do Siga Brasil. A Secretaria de Comunicação (Secom) informou
que as peças adquiridas respeitam os padrões e referências dos Palácios
oficiais. “Além disso, todas as peças passam a integrar o patrimônio da União e
serão utilizadas pelos futuros chefes de Estado que lá residirem.”
Também é preciso citar que
desde o dia 1ª de janeiro de 2023, aumentou a sensação de insegurança em todo o
país, aumentou o número de homicídios e o roubo de celulares.
Diante de todos os fatos
citados acima, eu não vejo outra solução e penso que é urgente o pedido de
impeachment do governo Lula.
Especialista em cuidados têxteis ensina técnicas para cuidar das roupas claras
Especialista orienta armazenar as roupas brancas em sacos de TNT | Foto: Freepik
Com a proximidade das festas de Ano Novo, a maioria das pessoas começa a pensar no visual, geralmente composto por roupas brancas. Essa é considerada uma tradição entre grande parte das famílias brasileiras, pois o branco representa a paz, a harmonia e a renovação para início de um novo ciclo. Uns preferem comprar roupas novas, enquanto outros recorrem às opções presentes no armário. Para aproveitar o Réveillon, Marinês Cassiano, especialista em cuidados têxteis da 5àsec, ensina algumas técnicas para cuidar das roupas claras. Confira:
Separe as roupas por cor e tipo de tecido: antes da lavagem das roupas, é primordial que elas sejam separadas de peças coloridas. Esse passo é necessário para que os itens claros não sejam manchados após o processo de limpeza. Além disso, separar por tipo de tecido permite que não haja o desgaste das fibras das roupas, prolongando a vida útil das peças.
De olho na etiqueta: é importante seguir as instruções do fabricante, que constam na etiqueta da peça, para não comprometer a qualidade das roupas. Caso tenha alguma dúvida, aposte em levar seus itens em uma lavanderia especializada.
Sem truques milagrosos: as roupas brancas mancham com muita facilidade. Na internet existem diferentes truques para ajudar na remoção de sujeiras. Porém, essas dicas caseiras podem danificar as fibras das peças e piorar a parte manchada. Por isso, o recomendado quando o item está amarelado ou com uma mancha de difícil remoção é procurar uma lavanderia especializada.
Como guardar: quando for armazenar as roupas brancas, envolva-as em sacos de TNT, para protegê-las tanto do pó quanto dos raios de luz. Não é indicado o uso de sacos plásticos para guardar as peças, pois este tipo de material não permite que as fibras sejam arejadas, causando em grande parte dos casos manchas amareladas ou mofo. Se a casa for muito úmida, vale comprar produtos como tira-mofo e deixar no armário, pois isso auxilia na manutenção das peças em boa condição por mais tempo.
Custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses recuou a 10,65%
A dívida pública federal atingiu R$ 6,325 trilhões em novembro, representando um avanço de 2,48% na comparação com o resultado de outubro, conforme dados apresentando pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (27).
Desse total, R$ 6,075 trilhões representam a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi), que avançou 2,49% no período, por conta de emissão líquida no montante de R$ 99,94 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 47,44 bilhões.
Enquanto isso, a dívida pública federal externa (DPFe) somou R$ 250 bilhões, aumento de 2,34%, sendo R$ 210,95 bilhões referentes à dívida mobiliária e R$ 39,10 bilhões à dívida contratual.
Estoque da dívida
De acordo com o Tesouro, a elevação de R$ 153,11 bilhões no estoque da dívida é explicada por uma emissão líquida de R$ 109,26 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 43,84 bilhões.
Segundo o órgão, novembro foi marcado por uma forte melhora nos mercados, com bolsas em alta e juros em queda no mundo, o que levou a uma queda de risco no Brasil e da curva de juros futuros do país.
O custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses caiu de 10,86% ao ano em outubro para 10,65% no mês passado.
Em relação às novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio caiu ligeiramente, indo de 11,8% para 11,7% ao ano.
No período, houve recuo no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,04 anos, ante 4,09 anos registrados em outubro.
Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve uma elevação de 11,43% em novembro, a R$ 908,9 bilhões. O montante é suficiente para quitar 8,34 meses de vencimentos de títulos –em outubro, estava em 8,70 meses.
Para o mês de dezembro, o Tesouro vê continuidade do aumento do apetite por risco nos mercados, com bolsas em alta e juros em queda.
“No mercado local, destaque para a elevação da nota de crédito do Brasil pela S&P de BB- para BB com perspectiva estável, que ajudou na queda mais acentuada dos vencimentos mais longos”, disse.
Segundo o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, o recuo é reflexo do cenário de fim de ano. “Estamos em um período de festas e férias, o que fez com que o valor projetado para dezembro fosse inferior ao consolidado de novembro. No entanto, as perspectivas são positivas para o próximo ano”, diz.
Os dados foram apresentados pela UPF, entidade licitada pelo Estado para tabular as informações do setor, durante a última reunião do Conseleite de 2023, realizada nesta quarta-feira, dia 27 de forma virtual. A previsão leva em conta os primeiros 20 dias do mês.
Youtuber morreu aos 37 anos e Polícia Militar investiga possibilidade de suicídio
O youtuber Paulo Cezar Goulart Siqueira, o PC Siqueira, de 37 anos, foi encontrado morto, nesta quarta-feira, em seu apartamento em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. A informação foi confirmada pelo Portal R7.
A Polícia Militar foi acionada para o atendimento da ocorrência nesta tarde. Segundo o R7, a corporação trabalha com a hipótese de suicídio.
O caso será investigado pelo 11° Distrito Policial de Santo Amaro.
Os meios de comunicação, de forma geral e praticamente irrestrita, entendem e propagam, erroneamente, que a TAXA DE INFLAÇÃO é reflexo da simples elevação dos preços dos produtos e serviços ofertados e consumidos. Na real, para quem não sabe, mas deveria saber, a INFLAÇÃO é algo que acontece quando o GOVERNO EMITE E JOGA UMA QUANTIDADE EXCESSIVA DE MOEDA no mercado. Isto, por si só, causa uma desorganização no sistema de preços das mercadorias e serviços ofertados.
QUANTIDADE OFERTADA X QUANTIDADE CONSUMIDA
Como todos os produtos e serviços estão sujeitos à LEI DA OFERTA E PROCURA, nem sempre a QUANTIDADE OFERTADA casa com a QUANTIDADE CONSUMIDA. Vale dizer, por óbvio, que em períodos onde a OFERTA É MAIOR os PREÇOS RELATIVOS tendem a ceder. E quando ocorre o inverso, os PREÇOS RELATIVOS tendem a aumentar. Este comportamento é sistematicamente calculado pelos mais diversos ÍNDICES QUE MEDEM O COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS PRODUTOS, refletindo as eventuais PERDAS E GANHOS do PODER DE COMPRA dos INSUMIDORES E CONSUMIDORES.
EFEITO MACABRO
O que precisa ficar claro, e muito bem compreendido, é que MAUS GOVERNANTES, quando impedidos de EMITIR MOEDA para financiar as mais ABSURDAS FARRAS PÚBLICAS, não raro tratam de AUMENTAR IMPOSTOS, contribuindo assim para uma inquestionável DIMINUIÇÃO DO PODER DE COMPRA DOS INSUMIDORES E CONSUMIDORES. Esta triste e macabra decisão, como se percebe, produz efeito INFLACIONÁRIO de grau idêntico ao verificado quando acontece EMISSÃO DE MOEDA.
INFELIZ PASSAGEM DE ANO
Para facilitar o entendimento dos mais ingênuos que esperam a passagem de ano para desejar um FELIZ ANO NOVO, é importante que saibam que, a partir da meia noite do dia 1° de janeiro, o GOVERNO LULA vai brindar todos os brasileiros -CONSUMIDORES E INSUMIDORES- com a REONERAÇÃO DO DIESEL via TAXAÇÃO DE IMPOSTOS FEDERAIS (0,34/LITRO). De novo, para que todos saibam: COMBUSTÍVIES, no mundo todo, são tidos e havidos como -ESSENCIAIS-.
SETE ONDAS...
Pois, antes de pular as SETE ONDAS, como se esta superstição possa contribuir em algo positivo, não esqueçam que Lula já disse, centenas de vezes, que -NÃO HÁ PROBLEMA ALGUM EM DEIXAR AS CONTAS PÚBLICAS NO VERMELHO E ENDIVIDAR O PAÍS PARA QUE, ASSIM, A ECONOMIA POSSA CRESCER. Que tal?
PRIME NEWS
FÓRUM DA LIBERDADE 2024
Ex-preso político da Nicarágua é primeiro palestrante confirmado para o Fórum da Liberdade 2024
Principal líder da oposição nicaraguense ao ditador Daniel Ortega, o ex-candidato à Presidência e ex-preso político Félix Maradiaga, 47 anos, é o primeiro palestrante confirmado da 37ª edição do Fórum da Liberdade 2024, que será realizada em 4 e 5 de abril do próximo ano na PUCRS, em Porto Alegre (RS).
Durante os protestos generalizados contra o regime de Ortega em 2018, Maradiaga enfrentou inúmeras acusações criminais e campanhas difamatórias. Ele também sobreviveu a duas tentativas de assassinato naquele ano, uma das quais resultou em sua hospitalização e saída temporária da Nicarágua. Ao retornar, em 2019, foi colocado em prisão domiciliar várias vezes.
Em julho de 2021, Maradiaga foi preso arbitrariamente após anunciar suas intenções de concorrer à Presidência. Foi então enviado para uma prisão de segurança máxima, onde suportou condições desumanas durante 611 dias, período durante o qual passou por mais de 400 interrogatórios, todos políticos, com perguntas sobre sua ideologia, o que achava dos Estados Unidos e que motivos o haviam levado a escrever artigos opinativos em veículos de comunicação. Em 9 de fevereiro de 2023, ao lado de 221 presos políticos, foi deportado para os Estados Unidos, teve seus bens confiscados e a sua nacionalidade nicaraguense retirada, tornando-se um apátrida.
Benefício é depositado nos dez últimos dias de cada mês
Benefício é depositado nos dez últimos dias de cada mês | Foto: Reprodução / CP
Os beneficiários do Programa Bolsa Família já podem conferir o calendário de pagamento de 2024. As datas foram divulgadas nesta quarta-feira, após definição do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), responsável pela gestão do programa, e da Caixa Econômica Federal, que executa os pagamentos.
A data em que o benefício é pago é definida pelo último dígito do número de identificação social (NIS) do cartão do Bolsa Família. Mensalmente, no primeiro dia de pagamento, são liberados os recursos destinados aos beneficiários com NIS de final 1. A cada dia útil, um novo grupo tem os valores liberados, até que o último grupo, com NIS de final 0, receba o valor daquele mês.
Os pagamentos são feitos durante os últimos dez dias úteis de cada mês, à exceção de dezembro, quando o calendário é antecipado. Em novembro, devido ao feriado do Dia da Consciência Negra, no dia 20 daquele mês, as datas de pagamento poderão sofrer alterações, que serão informadas posteriormente.
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Bolsa Família
Em março de 2023, o maior programa social de transferência de renda do Brasil voltou a se chamar Bolsa Família no 20º ano de existência, para combater a fome, por meio da transferência direta de renda às famílias beneficiárias.
Com o novo programa, o governo federal garantiu o repasse mínimo de R$ 600 por família inscrita, com o objetivo de garantir o acesso das famílias aos direitos sociais básicos e, sobretudo, interromper o ciclo de reprodução da pobreza, entre gerações da mesma família. Para ter direito ao Bolsa Família, cada pessoa da família deve ter a renda mensal máxima de R$ 218.
Condicionalidades
O novo Bolsa Família também trouxe de volta o acompanhamento do cumprimento das condicionalidades assumidas pelas famílias para que os beneficiários continuem a receber o auxílio financeiro. As condicionantes são das áreas de saúde, educação e assistência social, como o cumprimento do calendário nacional de vacinação; realização de pré-natal das gestantes; acompanhamento nutricional de beneficiários de até 7 anos de idade incompletos; frequência escolar mínima de 60% de crianças de quatro a seis anos incompletos. Para beneficiários de seis a 18 anos incompletos, que não tenham concluído a educação básica, a frequência escolar mínima deve ser de 75%.
O acompanhamento de condicionalidades é feito em conjunto com os ministérios da Saúde e da Educação.
Recebimento do benefício
Os beneficiários devem manter atualizados os dados preenchidos no Cadastro Único para Programas Sociais. O sistema do governo federal reúne informações sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza.
O cadastramento dos dados é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), com a apresentação do Cadastro de Pessoas Física (CPF) ou o título de eleitor.
Mesmo inscrita no Cadastro Único, a família não entra imediatamente para o Bolsa Família. Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que terão direito de ser incluídas no Bolsa Família e, assim, estarão aptas a começar a receber o benefício.
A partir desta inclusão, os cartões do Programa Bolsa Família são enviados para o endereço preenchido no Cadastro Único. Porém, do MDS esclarece que é possível sacar o valor, mesmo sem portar o cartão. Basta que o responsável familiar apresente um documento oficial com foto em uma agência lotérica.
Caso o responsável familiar não tenha ainda senha cadastrada, pode apresentar documento oficial com foto e receberá o recurso por meio de guia de pagamento, diretamente em uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF).
Esclarecimentos
O MDS disponibiliza, desde outubro deste ano, o Disque Social 121, canal de atendimento ao cidadão, para esclarecimentos de dúvidas. O telefone funciona com atendimento humano de segunda a sexta-feira, de 7h às 19h; e nos fins de semana, durante o Calendário de Pagamento do Programa Bolsa Família, de 10h às 16h. Já o atendimento digital funciona 24h, sete dias por semana, por meio do telefone 121.
Também é possível consultar o aplicativo do Bolsa Família ou da Caixa, disponíveis para download gratuito, nas lojas virtuais de aplicativos.
Pelo aplicativo de mensagens WhatsApp, o atendimento é prestado de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h e o atendimento eletrônico, 24h, por meio do telefone +55 61 4042-1552 ou pelo link. Essa opção conta também, com o atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras).