segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Governo compra tapete de R$ 114 mil, sofá de R$ 65 mil e piso de R$ 156 mil para uso de Lula e Janja


BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, resolveram fazer reformas e trocar os móveis dos palácios presidenciais neste ano. Só com um tapete novo, o governo gastou R$ 114 mil para dar mais “brasilidade” ao Palácio do Planalto. Um sofá escolhido por Janja para o Alvorada, residência oficial da Presidência, foi comprado por R$ 65 mil. A colocação de um piso “mais macio e confortável” na Granja do Torto, casa de campo do casal, custou R$ 156 mil para os cofres públicos.

O Planalto disse que “os itens não são pessoais” e que “patrimônio da União não precisaria ser reconstituído se os imóveis tivessem sido recebidos pela atual administração em boas condições”.

Levantamento do Estadão mostra que o governo gastou R$ 26,8 milhões com reformas, compra de novos móveis, materiais e utensílios domésticos para o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada, a Residência Oficial do Torto e o Palácio do Jaburu em 2023. Em comparação com anos anteriores, é o maior gasto com esse tipo de despesa, que não considera a manutenção do dia a dia das residências oficiais e o pagamento de funcionários. Os números são do Portal da Transparência e do Siga Brasil. A Secretaria de Comunicação (Secom) informou que as peças adquiridas respeitam os padrões e referências dos Palácios oficiais. “Além disso, todas as peças passam a integrar o patrimônio da União e serão utilizadas pelos futuros chefes de Estado que lá residirem.”

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja Foto: Ricardo Stuckert / PR
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja Foto: Ricardo Stuckert / PR© Fornecido por Estadão

A aquisição de novos mobiliários faz parte de um projeto de “modernização” dos Palácios Presidenciais, segundo consta num dos processos de compra da Presidência. No início deste ano, Janja afirmou em entrevista à GloboNews que o Palácio da Alvorada foi danificado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A primeira-dama chegou a mostrar estofados rasgados, pisos estragados e uma mesa quebrada na residência. Com essa justificativa, o casal morou por mais de um mês em um hotel em Brasília. “É bastante trabalho, mas já estamos com a mão na massa para deixar tudo lindo, e reabrir o Alvorada para visitas o quanto antes”, escreveu ela numa rede social. Onze meses depois dessa fala, a visitação ao Palácio da Alvorada, no entanto, segue suspensa.

As compras dos mobiliários foram feitas ao longo de todo o ano e seguem. No último dia 29 de novembro a Presidência da República publicou um edital para a aquisição de 13 tapetes de nylon e de sisal de fibra, sendo três para o Alvorada e 10 para o Planalto. O valor total estimado é de R$ 374.452,71. Os preços de cada tapete variam de R$ 736 a R$ 113.888,82. Os mais caros são itens inspirados em desenhos modernistas do arquiteto Burle Marx, com formato orgânico pensado a partir das linhas do espelho d’água do Palácio do Planalto e dimensões de 6,8 x 10,3 metros. Essas peças ficarão em áreas onde ocorrem eventos e cerimônias no Planalto.

Para justificar essas aquisições, o órgão alega que os tapetes orientais, que atualmente ambientam as salas e gabinetes dos Palácios Presidenciais, não trazem aos seus espaços a “brasilidade” necessária. Dessa maneira, diz o estudo técnico preliminar, “realizou-se uma pesquisa sobre as tipologias de materiais utilizados na produção de tapetes brasileiros, bem como sobre os locais e meios originários de fabricação das peças de tapeçaria no país objetivando uma maior integração visual entre os espaços do prédio”. O processo de compra ainda está na fase de captação das propostas.

Rosângela da Silva, a Janja, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), abriu as portas do Palácio da Alvorada e denunciou o mau estado de conservação com que encontrou a residência presidencial, em entrevista à GloboNews. Foto: Reprodução/GloboNews Foto: Reprodução/GloboNews
Rosângela da Silva, a Janja, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), abriu as portas do Palácio da Alvorada e denunciou o mau estado de conservação com que encontrou a residência presidencial, em entrevista à GloboNews. Foto: Reprodução/GloboNews Foto: Reprodução/GloboNews© Fornecido por Estadão

Um decreto publicado em 27 de setembro de 2021 proíbe a aquisição de bens de luxo pelo governo federal, o que inclui a própria Presidência da República. O texto considera bens de luxo aqueles que apresentam ostentação, opulência, forte apelo estético ou requinte. Há, no entanto, duas exceções em que é possível efetuar a compra desses artigos de luxo: primeiro, se for adquirido a preço igual ou inferior ao bem comum; segundo, se tiver características superiores justificadas pelo órgão.

Apesar do alto valor do tapete, a Presidência diz não se tratar de item luxuoso. Procurada, a Secom esclareceu que o item possui as características superiores justificadas em face da estrita atividade do órgão ou da entidade.

A Presidência da República também vai gastar R$ 156.154,77 para trocar os pisos da Granja do Torto, a casa de campo oficial dos presidentes, que conta com lago artificial, piscina, campo de futebol, quadra e churrasqueira. O objetivo da troca de chão é “padronizar” o ambiente com materiais que tenham “maior durabilidade e que exijam uma baixa manutenção”. O novo piso será de vinílico e tem como característica o fato de ser “mais macio e confortável”, conforme destacado pela Presidência durante a compra.

Jantar de confraternização foi oferecido na Granja do Torto, residência de campo do governo brasileiro, em Brasília Foto: Divulgação
Jantar de confraternização foi oferecido na Granja do Torto, residência de campo do governo brasileiro, em Brasília Foto: Divulgação© Fornecido por Estadão

Também estão sendo gastos R$ 130.695,36 num enxoval de lençóis e roupas de cama e de banho. Parte desse valor (R$ 41.750) foi gasto sem licitação, em setembro deste ano. A outra parte (R$ 88.945,36) se refere a um pregão aberto no último dia 4 de dezembro para a aquisição de itens como mantas, fronhas e roupões de banho.

“A aquisição justifica-se para renovar as roupas de cama e banho da família presidencial e de hóspedes nas Residências Oficiais do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto”, diz o estudo que fundamenta a abertura do edital. As colchas vão ornar a nova cama de R$ 42.230 do Alvorada. O item tem revestimento em couro grão natural e pés em metal, e foi adquirido em fevereiro por Janja junto a sofás reclináveis de até R$ 65.140 e poltronas ergonômicas de R$ 29.450.

No fim do ano, a Presidência abriu processos para comprar R$ 182.810 em persianas motorizadas e cortinas e R$ 358.400 em árvores de Natal e arranjos de flores nobres, tropicais e de campo para recepcionar autoridades, políticos e artistas.


Estadão e MSN

Cão soldado desbrava túneis do grupo terrorista Hamas em Gaza

 


#JornaldaManhã | Cão soldado desbrava túneis do grupo terrorista Hamas em Gaza; animais do Exército de Israel ajudam na detecção de explosivos

"Somos um mesmo povo e um só país", diz Lula em pronunciamento

 


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou em pronunciamento de Natal na noite deste domingo (24) os feitos do primeiro ano de seu terceiro mandato e defendeu que a paz e a união entre amigos e familiares seja restaurada. Lula afirmou que "o ódio de alguns contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país".

"Ao final daquele triste 8 de janeiro, a democracia saiu vitoriosa e fortalecida. Fomos capazes de restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união entre amigos e familiares. Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país", disse.

O presidente prometeu combate às fake news, à desinformação e ao discurso de ódio, além da valorização do diálogo. "Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias".

Lula voltou a dizer que 2023 foi um ano de reconstruir e de plantar, e afirmou que foram criadas condições para uma colheita generosa em 2024, destacando o retorno de políticas sociais como o Bolsa Família; o crescimento do Produto Interno Bruto, acima do esperado por economistas; e a geração de 2 milhões de empregos com carteira assinada.

"O salário mínimo voltou a subir acima da inflação e mais de 80% das categorias profissionais também tiveram aumento real. Aprovamos a igualdade salarial entre homens e mulheres. Trabalho igual, salário igual", lembrou.

O presidente também exaltou a aprovação da reforma tributária e a taxação dos super ricos e descreveu que o novo sistema corrige uma injustiça, fazendo quem ganha mais pagar mais imposto, e quem ganha menos pagar menos.

A projeção internacional do Brasil no cenário internacional também foi ressaltada no pronunciamento de Natal. Segundo Lula, o país voltou a ser ouvido nos mais importantes fóruns internacionais, em temas como o combate à fome, à desigualdade, a busca pela paz e o enfrentamento da emergência climática.

Com o crescimento da economia, ele lembrou que o PIB brasileiro se tornou o nono maior do mundo, saindo da 12ª posição.

No pronunciamento, o presidente também defendeu que seu governo consolidou o papel do Brasil como potência mundial na produção de energia renovável e promoveu redução do desmatamento na Amazônia.

"Em 2024, vamos trabalhar fortemente para superar, mais uma vez, todas as expectativas", disse Lula, que afirmou que o Plano Safra 2023/2-24 é o maior da história, e que a Nova Política Industrial e o novo PAC vão gerar mais empregos e melhores salários.

Agência Brasil e MSN

Confira como fica o expediente bancário no fim do ano

 


#JornaldaManhã | Confira como fica o expediente bancário no fim do ano; próxima quinta-feira, 28 de dezembro, é o último dia útil para atendimento presencial nas agências

Grupo chinês promete investir um PIB do Brasil na Paraíba, levanta suspeita e é investigado

 SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo chinês escolhe Mataraca, cidade de menos de 10 mil habitantes no norte da Paraíba, para um megainvestimento: a construção de um porto de águas profundas e de uma cidade de fazer inveja em Dubai.

Em cerimônia no dia 11 de dezembro com prefeitos da região, secretários estaduais, representante do governo federal, padre e vereadores, os envolvidos assinaram um protocolo de intenções. No evento, hinos da China e do Brasil e uma oração para abençoar o novo empreendimento.

"Mataraca pode vir a ser no futuro a cidade mais moderna do Brasil e do continente americano, vivenciando um desenvolvimento jamais materializado em todo o país", disse o mestre de cerimônias sobre a cidade anunciada para abrigar 3 milhões de pessoas -mais de três vezes a população de João Pessoa.

Os prazos: três anos para o porto e cinco anos para a cidade. O investimento: R$ 9 trilhões -quase o PIB do Brasil em 2022.

É o que promete a Brasil CRT Construção de Nova Cidade Ltda., empresa sem site, telefone ou experiência prévia comprovada. No cadastro do CNPJ, a companhia diz que tem um capital social de R$ 800 bilhões --quatro vezes o capital social informado no CNPJ da Petrobras, maior empresa do Brasil.

A companhia, com sede em Belo Horizonte, é comandada pelos chineses Jianing Chen e seu filho Ruotian Chen. Em conversa com a Folha, sustentam que os valores estão corretos e que têm capacidade para construir o empreendimento monumental no prazo tão curto.

Mas o restante dos envolvidos não tem tanta certeza disso.

O que deveria ser o lançamento da pedra fundamental do projeto que transformaria para sempre a região -e, com esses montantes, até o Brasil- mostrou-se muito mais complicado que isso.

Logo após a cerimônia, o Jornal da Paraíba revelou que o vídeo apresentado na cerimônia em Mataraca no dia 11, que deixaria qualquer metrópole dos "Jetsons" no chinelo, era na verdade o projeto de um escritório dinamarquês para um distrito futurista em Shenzhen, no sul da China -onde estão as maiores empresas de tecnologia do país.

À Folha de S.Paulo Jianing Chen afirmou que havia dois vídeos para serem exibidos na cerimônia. "Mas o primeiro foi deixado acidentalmente em um laptop em um hotel, então só pudemos mostrar o segundo vídeo na reunião. Gostamos de algumas das novas ideias de design e estilos deles, e planejamos incorporar esses novos elementos em nosso design real de construção", disse.

Na cerimônia, o diretor de relações públicas da empresa, Gianninni Farias, afirmou: "Isso é um projeto real e iremos construir em Mataraca".

Após a revelação do projeto copiado, o consulado da China no Recife, que atende a região, afirmou à imprensa local que desconhece a empresa e ter "motivo para acreditar que é uma fraude".

O vice-cônsul da China no Recife, He Yongwei, não falou em fraude em conversa com a reportagem, mas reiterou que "não possui informações a respeito dessa empresa nem do projeto supracitado, e não tem nenhum contato com a empresa."

No evento em Mataraca, Ruotian Chen afirma que o projeto "segue firmemente o plano de desenvolvimento da iniciativa Belt e Estrada da China", referindo-se à Nova Rota da Seda, ou "Belt and Road Initiative" em inglês, em que Pequim financia projetos de infraestrutura em todo o mundo em um projeto de expansão de influência. O Brasil não aderiu oficialmente ao projeto.

O CEO da empresa disse à Folha que nunca afirmaram ser parte da iniciativa do governo, mas que apenas que o apoiavam.

Com tudo isso, a promotora de Justiça de Mamanguape, Ellen Veras, resolveu instaurar "procedimento extrajudicial" para investigar o caso, disse o Ministério Público da Paraíba à reportagem.

Após a revelação das suspeitas, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), desmarcou uma reunião que teria com o grupo no dia seguinte à cerimônia.

Nonato Bandeira, secretário de Comunicação do estado, afirmou à reportagem que "o governo não teve nenhum contato" com os empresários.

"Tentaram uma audiência por meio de um auxiliar do governo, mas, quando entramos em contato com a Embaixada da China para saber se representavam ou tinham aval do governo chinês, como alardeavam por aqui, recebemos a informação de que esse perímetro era de total desconhecimento do governo lá na China. Sem falar dos valores absurdos fora de qualquer realidade", disse.

Mas ao menos dois representantes do governo paraibano estiveram na cerimônia de assinatura do contrato em Mataraca, no dia 11. Robson Barbosa, secretário-executivo de Energia da Secretaria de Infraestrutura, discursou no palco do evento e tirou foto com os empresários.

"Da parte do governo do Estado, nós viemos para apoiar, viemos para apoiar", disse. "Em se concretizando, isso é um projeto que elevará a região e a Paraíba a outro patamar. Vamos unidos dar as mãos para concretizar esse projeto", afirmou.

Mas como esse grupo de chineses foi parar na pequena Mataraca com a proposta de uma 'cidade do futuro'?

Bianca Bezerra, secretária de Cultura da cidade, conta que a região "perdeu de forma bruta e extrema a arrecadação" desde que uma mineradora encerrou as operações no local há três anos. A partir daí, governantes da região tentaram retomar um projeto antigo de construção de um porto.

"Nos últimos dois anos, a prefeitura vem pedindo junto ao governo do estado a oportunidade de abrir as portas para investidores colocarem o porto aqui, para aumentar o emprego e a renda. E então surgiu esse projeto", conta.

Quem apresentou os chineses aos políticos da região foi José Orlando, presidente da consultoria BNBR Brasil.

Em maio de 2021, conta Orlando à Folha, os chineses o procuraram em busca de terras na região para desenvolver um projeto de cidade. Primeiro, conheceu pessoalmente Gianninni Freitas, diretor de relações públicas, e o apresentou aos secretários estaduais Deusdete Queiroga Filho (Infraestrutura e dos Recursos Hídricos) e Gilmar Martins Santiago (Planejamento, Orçamento e Gestão).

Segundo ele, os chineses estavam interessados em 11 mil hectares na região. Eles não chegaram a fechar a compra de nenhuma terra, conta, mas negociaram em regime de permuta as áreas em troca de unidades habitacionais na suposta nova cidade.

Orlando afirma que foi surpreendido pelo valor anunciado de R$ 9 trilhões, porque durante as negociações a empresa falava em R$ 150 bilhões. Além disso, a nova cidade seria para 250 mil habitantes, não para 3 milhões.

Apesar da mudança expressiva, ele não endossa as suspeitas de fraude.

"Uma empresa não vai passar 36 meses buscando oportunidades de negócios, investindo milhares de reais com foco num determinado negócio para jogar tudo pela janela", diz.

"A CRT Brasil não é administrada por aventureiros, e sim por empresários com expertise e que sabem aonde querem chegar", afirmou.

A ideia do porto de águas profundas em Mataraca não é nova. Giovanni Giuseppe Marinho, superintendente do Patrimônio da União que esteve na cerimônia no dia 11, conta que há projeto para a criação do porto desde 2009.

A ideia chegou a ser apresentada no Senado em 2010 pelo então senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB). "O porto é um projeto sério, é um projeto público", diz Marinho. Segundo ele, na ocasião falava-se em investimento de R$ 4 bilhões.

"Há cerca de 20 dias o prefeito [de Mataraca, Egberto Madruga (PSB)] me convidou para esse evento. Até então, eu pensava se tratar do porto. Mas cheguei lá o projeto do porto ficou minúsculo perto do que se apresentou."

E o porto deve ficar ainda menor perto da cidade. Quando a Folha questionou a empresa como atrairia 3 milhões de pessoas para a região, o CEO Jianing Chen pediu que a reportagem "amplie sua visão de mundo".

Com desenvolvimento de indústria de alta tecnologia, diz, com direito a "pesquisa em fusão nuclear" e "desenvolvimento da indústria aeroespacial", o "objetivo é que a nova cidade possa acomodar 35 milhões de pessoas" e "crie direta e indiretamente 20 milhões de empregos".

Questionado de onde a empresa tiraria R$ 9 trilhões, Chen afirmou que, "quando o projeto começar, vocês vão ver quais consórcios de investidores estão envolvidos", antes de emendar com um provérbio: "Grilos de verão não podem falar sobre o gelo, e sapos de poço não podem falar sobre o mar."

E quantos funcionários trabalham na Brasil CRT hoje? "Venha ver quantos trabalhadores estarão em nosso canteiro de obras no próximo ano. Certamente isso irá satisfazê-lo", foi a resposta dos chineses.

Que experiência em construção a empresa tem? "Os consórcios estão envolvidos em milhares de grandes projetos de construção internacionais. Quando você olha para baixo de um voo internacional, muitos dos grandes edifícios podem ter a presença do consórcio."

Mas, com todo o rebuliço, o grandioso projeto dos Chen para a Paraíba ficou ameaçado.

Diante das suspeitas, os supostos investidores internacionais notificaram a Brasil CRT, diz Chen, para cancelar o empreendimento. "Iremos realizar outro projeto de investimento maior em outro estado do Brasil", disse ele à reportagem.


Folha de São Paulo e MSN

Por que o Japão é chamado de Japão ao redor do mundo e Nippon pelos japoneses?

 Por que o Japão é chamado de “Japão” na maioria das línguas ao redor do mundo, ou um nome semelhante, quando os japoneses o chamam de “Nippon”?

Por exemplo, o Japão é chamado de “Japan” em inglês, de “Japon” em francês ou “Giappon” em italiano. Mas, “Japão” e “Nippon” não soam semelhantes. Veja a explicação para estas diferenças!

Japão ou “Zipangu”?

Na verdade, há uma boa razão pela qual se chama “Nippon” (ou “Nihon”) em japonês e “Japão” (ou palavras similares) em outras línguas do mundo.

Se você está familiarizado com a língua japonesa, talvez saiba que os japoneses usam diferentes tipos de letras – hiragana, katakana e kanji (caracteres chineses).

Os caracteres chineses são um tipo de “ideograma”. “Ideograma” refere-se a letras que representam (figuras) os significados, enquanto os alfabetos representam o som.

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É bem conhecido o fato de que Marco Polo introduziu o Japão no mundo ocidental e ele chamou este país de “Zipangu”.

Marco Polo escreveu que no Japão havia ouro em todos os lugares, mas ele realmente nunca viajou para este país. Ele foi apenas para a parte sul da China.

Retrato post mortem feito em cerca de 1600, parte do acervo da Galleria de Monsignor Badia, em Roma.

Em japonês, “Nippon” é escrito como 日本. 日 significa “Sol” ou “Dia” e 本 neste caso representa “origem”.

O povo chinês o chamou assim porque o país está localizado no Oriente, literalmente ele está na direção em que o sol nasce (em outras palavras, onde o sol se origina).

É por isso que o Japão às vezes é chamado de “o país do sol nascente“. No chinês moderno, 日本 é pronunciado Ribén (pronunciação chinês mandarim).

No entanto, e curiosamente, dos dias de Marco Polo até hoje em dia, na parte sul da China, 日本 é pronunciado como Ji-pang ou Zu-pang.

Marco Polo chamou o Japão de “Zipang” porque as pessoas na parte sul da China lhes falaram sobre o país do sol nascente e este era o termo que costumavam usar para ele.

Foi assim que Marco Polo trouxe o nome “Japão” para o mundo ocidental.

JAPÃO PARA OS JAPONESES

O mais interessante é que os japoneses, normalmente, têm algumas maneiras diferentes de pronunciar um kanji, que é um ideograma.

日 também é pronunciado “Jitsu” como você vê na palavra 本 日 (honjitsu), que significa “hoje”.

本 é pronunciado “hon” ou “pon”, então, se você combina as duas pronúncias alternativas dessas palavras, ela se tornará “Jitsu Pon”, que soa muito como “Japão”“Zipang” ou “Japan”.

Bem simples, concordam?

Fonte: Jluggage


Coisas do Japão

Estado promove mais de 2,5 mil servidores da segurança pública e sistema prisional

 Promoção foi oficializada em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado



O governo do estado oficializou a promoção de 2.540 servidores da Brigada Militar (BM), da Polícia Civil (PC), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), com investimento de R$ 80 milhões. A portaria foi feita em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado na última sexta-feira. Segundo o governador Eduardo Leite, houve o reconhecimento do valor “de quem muito se dedicou ao longo de um ano difícil”, em ocorrências como enchentes, enxurradas e ciclones.

“Fazemos as devidas promoções como reconhecimento pelo esforço e empenho de todos”, afirmou ele. As promoções, seguindo critério de antiguidade e merecimento, levaram em conta a classificação dos servidores em critérios internos relacionados à atividade deles em cada instituição, conforme o governo do estado. Os pedidos foram analisados pela análise do Grupo de Assessoramento Especial (GAE) antes de serem autorizados por Leite.

Promoções realizadas pelo estado

Brigada Militar (486)

  • Primeiro-sargento: 319
  • Terceiro-sargento: 1
  • Major: 71
  • Tenente-coronel: 65
  • Coronel: 30

Corpo de Bombeiros Militar (347)

  • Segundo-sargento: 316 (Curso Técnico em Segurança Pública)
  • Capitão: 6
  • Major: 18
  • Tenente-coronel: 7

Polícia Civil (1.261)

  • Delegados: 84
  • Agentes: 1.162
  • Investigadores: 15

IGP (80)

  • Servidores: 80

Susepe (366)

  • Agentes penitenciários: 232
  • Agentes penitenciários administrativos: 126
  • Técnicos superiores penitenciários: 8

Correio do Povo

Egito envia a Israel plano de três fases para acabar com a guerra em Gaza

 Governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu está disposto a ouvir as ideias propostas pelo país vizinho

Em uma das fases, os tanques israelenses ficariam em posições negociadas entre as duas partes 

O Egito enviou a Israel e ao grupo terrorista Hamas uma proposta de três fases que poderia acabar com a guerra na Faixa de Gaza. Segundo o plano, os combates no enclave palestino seriam paralisados e os reféns israelenses seriam soltos em etapas. De acordo com relatos da mídia israelense, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está disposto a ouvir as ideias propostas pelo país vizinho.

A primeira fase consistiria em uma suspensão dos combates durante duas semanas em troca da libertação de 40 reféns - mulheres, menores de idade e homens idosos, especialmente os doentes. Em retorno, Tel-Aviv iria libertar 120 detentos palestinos sob as mesmas condições.

Nesta fase, os tanques israelenses ficariam em posições negociadas entre as duas partes e um grande fluxo de ajuda humanitária iria entrar em Gaza. Segunda fase De acordo com relatos da mídia israelense, a segunda fase consistiria em um diálogo diferentes facções palestinas como os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica e o Fatah, que comanda a Autoridade Palestina, organização criada após os Acordos de Olso que governa partes da Cisjordânia.

As conversas seriam intermediadas pelo Egito e levariam a formação de um governo em Gaza e na Cisjordania, que supervisionaria a reconstrução do enclave palestino e prepararia caminho para novas eleições parlamentares e presidenciais palestinas. Terceira fase Já a terceira fase incluiria um cessar-fogo mais abrangente, a libertação do restante dos reféns israelenses, incluindo soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI).

Um número de prisioneiros palestinos que estão nas prisões de Israel também seriam libertados, inclusive os condenados por crimes terroristas considerados graves. Nessa fase, Israel retiraria as suas forças da Faixa de Gaza e permitiria que os habitantes de Gaza deslocados do norte do enclave regressassem às suas casas. O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, retornou no sábado, 23, para o Catar após uma viagem de quatro dias para o Egito, onde conversou com as autoridades sobre possíveis acordos de trégua.

O canal de televisão saudita Asharq apontou que uma delegação do grupo terrorista Jihad Islâmica desembarcou no Cairo neste domingo, 24, para novas conversas. Reféns De acordo com o governo israelense, 129 reféns ainda estão na Faixa de Gaza, mas alguns já foram dados como mortos. Em novembro, 105 civis foram libertados pelo grupo terrorista Hamas em meio a um acordo intermediado por Egito, Catar e Estados Unidos, além de negociações específicas para a libertação de cidadãos da Rússia, Filipinas e Tailândia.

Além disso, quatro reféns foram libertados nas primeiras semanas da guerra e uma sequestrada foi libertada pelas tropas israelenses. Corpos de oito sequestrados foram recuperados pelo Exército israelense e três reféns foram mortos acidentalmente por soldados de Israel.

As Forças de Defesa de Israel confirmaram a morte de 22 pessoas ainda detidas pelo Hamas, citando novas informações e descobertas obtidas por tropas que operam em Gaza. O grupo terrorista Hamas também mantém os corpos de dois soldados israelenses que foram mortos durante a guerra em 2014, além de dois reféns israelenses que Tel-Aviv acredita que estão vivos e já estavam no enclave palestino desde antes do dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram 1.200 pessoas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Justiça francesa autoriza saída de avião para Nicarágua com 303 passageiros indianos

 Viagem que iniciou em Dubai foi interrompida após suspeita de tráfico de seres humanos

Passageiros, sendo 11 menores de idade não acompanhados, estão retidos desde quinta-feira no aeroporto de Vatry 

A justiça francesa autorizou neste domingo (24) a saída de um avião com destino à Nicarágua com 303 passageiros indianos, que foram bloqueados na quinta-feira durante uma escala em um aeroporto a 150 quilômetros de Paris por suspeitas de tráfico de seres humanos. A aeronave, um Airbus A340 da companhia romena Legend Airlines, poderá decolar do aeroporto de Vatry (norte), informou o Ministério Público francês à AFP.

A decisão pode abrir o caminho para que os passageiros sejam "redirecionados", afirmou a prefeitura do departamento de Marne, onde fica o aeroporto de Vatry, sem revelar detalhes sobre o destino dos indianos.

"A DGAC (Direção Geral de Aviação Civil) trabalha para obter as autorizações necessárias para que o avião possa decolar novamente, o que deve acontecer, no mais tardar, na manhã de segunda-feira", acrescentou a prefeitura.

Os 303 passageiros, 11 deles menores de idade não acompanhados, estão retidos desde quinta-feira no aeroporto. O avião, procedente de Dubai, voaria até Manágua com uma escala para reabastecimento na França. O MP de Paris informou na sexta-feira que a viagem foi interrompida após uma "denúncia anônima" de que alguns passageiros poderiam ser vítimas de "tráfico de seres humanos".

Uma fonte próxima às investigações indicou que os passageiros, provavelmente trabalhadores indianos nos Emirados, buscavam ir para um país da América Central para tentar seguir para o norte e entrar irregularmente nos Estados Unidos ou Canadá.

"Más condições de vida"

A justiça também anulou neste domingo a possibilidade de que um dos 303 passageiros continuasse retido na área de espera do aeroporto. Um dos quatro juízes mobilizados para o caso considerou que a demora de 11 horas entre o momento em que o avião pousou e o momento em que a questão foi encaminhada a um magistrado constituiu uma "violação desproporcional dos direitos do indivíduo".

A mesma decisão pode ser aplicada aos demais passageiros, incluindo dois que estão sob custódia, afirmou o advogado François Procureur, da região de Châlons-en-Champagne, em uma entrevista coletiva. O advogado expressou preocupação com as "más condições de vida" na área habilitada pelo Serviço de Proteção Civil para abrigar os indianos.

A justiça francesa começou a ouvir neste domingo os depoimentos dos passageiros para determinar se eles poderiam ser retidos por mais do que os quatro dias estabelecidos pela lei.O período pode ser prorrogado por oito dias por um juiz e mais oito em circunstâncias excepcionais. Dependendo dos recursos apresentados, a estadia máxima na área de espera é de 26 dias.

Pedido de asilo

As audiências, com as presenças de advogados e tradutores, acontecem em prédio ao lado da área de espera, onde foram posicionadas lonas brancas para assegurar a privacidade dos indianos. A investigação, coordenada pela jurisdição nacional de combate ao crime organizado (Junalco, na sigla em francês), tenta "verificar se existem elementos que corroborem" as suspeitas de tráfico de seres humanos.

Dois passageiros foram detidos na sexta-feira sob suspeita de tráfico de pessoas e o período de detenção foi prorrogado no sábado à noite para uma "duração máxima de 48 horas", informou o MP de Paris.

Dez passageiros apresentaram pedidos de asilo, segundo uma fonte que acompanha o caso. Os membros da tripulação, 15 para o trecho Dubai-Vatry e 14 ou 15 para a conexão Vatry-Manágua, "foram interrogados e autorizados a sair livremente, e a voltar para casa se desejarem", disse no sábado Liliana Bakayoko, advogada da companhia aérea.

De acordo com o site especializado Flightradar, a Legend Airlines é uma pequena companhia que possui uma frota de quatro aviões. O tráfico de pessoas é um crime punido com pena de até 20 anos de prisão e multa de 3 milhões de euros (R$ 16 milhões) na França.

AFP e Correio do Povo

Fifa ameaça suspender CBF caso haja novas eleições

 


#JornaldaManhã | Fifa ameaça suspender CBF caso haja novas eleições; Ednaldo Rodrigues está destituído da presidência