segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Lula celebra economia e prega união em pronunciamento de Natal: "Somos um mesmo povo e um só país"

 Presidente defendeu restaurar a paz entre amigos e famílias e projetou "colheita generosa" em 2024


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou em pronunciamento de Natal na noite deste domingo os feitos do primeiro ano de seu terceiro mandato e defendeu que a paz e a união entre amigos e familiares seja restaurada. Lula afirmou que "o ódio de alguns contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país".

"Ao final daquele triste 8 de janeiro, a democracia saiu vitoriosa e fortalecida. Fomos capazes de restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união entre amigos e familiares. Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país", disse.

O presidente prometeu combate às fake news, à desinformação e ao discurso de ódio, além da valorização do diálogo. "Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias".

Colheita generosa

Lula voltou a dizer que 2023 foi um ano de reconstruir e de plantar, e afirmou que foram criadas condições para uma colheita generosa em 2024, destacando o retorno de políticas sociais como o Bolsa Família, o crescimento do Produto Interno Bruto, acima do esperado por economistas, e a geração de 2 milhões de empregos com carteira assinada.

"O salário mínimo voltou a subir acima da inflação e mais de 80% das categorias profissionais também tiveram aumento real. Aprovamos a igualdade salarial entre homens e mulheres. Trabalho igual, salário igual", lembrou.

O presidente também exaltou a aprovação da reforma tributária e a taxação dos super ricos e descreveu que o novo sistema corrige uma injustiça, fazendo quem ganha mais pagar mais imposto, e quem ganha menos pagar menos.

Nona economia mundial

A projeção internacional do Brasil no cenário internacional também foi ressaltada no pronunciamento de Natal. Segundo Lula, o país voltou a ser ouvido nos mais importantes fóruns internacionais, em temas como o combate à fome, à desigualdade, a busca pela paz e o enfrentamento da emergência climática.

Com o crescimento da economia, ele lembrou que o PIB brasileiro se tornou o nono maior do mundo, saindo da 12ª posição. No pronunciamento, o presidente também defendeu que seu governo consolidou o papel do Brasil como potência mundial na produção de energia renovável e promoveu a redução do desmatamento na Amazônia.

"Em 2024, vamos trabalhar fortemente para superar, mais uma vez, todas as expectativas", disse Lula, que afirmou que o Plano Safra 2023/2-24 é o maior da história, e que a Nova Política Industrial e o novo PAC vão gerar mais empregos e melhores salários.


Agência Brasil e Correio do Povo

Prefeitura de Porto Alegre sanciona o Orçamento de 2024

 Administração municipal garante que novas diretrizes priorizam o social

Prefeito sancionou texto no DOPA desta sexta-feira 

O prefeito Sebastião Melo sancionou, nesta sexta-feira, a Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2024 de Porto Alegre. As diretrizes orçamentárias para o próximo ano foram aprovadas pela Câmara Municipal em 6 de dezembro.

O texto projeta o mesmo valor de receitas e despesas fixadas em R$ 11,688 bilhões. Dentre as principais receitas, estão previstos R$ 3,99 bilhões em tributos e R$ 3,744 bilhões em transferências correntes.

"O aporte em áreas sociais representa uma aproximação do orçamento com a realidade da nossa cidade, possibilitando uma aplicação de recursos mais eficaz para atender as principais necessidades dos porto-alegrenses", destacou o secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos (SMPAE), Cezar Schirmer.

A LOA, conforme a prefeitura, prioriza a área social, com investimentos estimados em quase R$ 5 bilhões, aumento de 5% em relação à proposta do ano anterior. Os serviços públicos, que englobam grandes investimentos e a zeladoria da cidade, tiveram um orçamento inicial de R$ 2,29 bilhões, com incremento de 17,46%. E, pelo terceiro ano consecutivo, o orçamento do município conterá uma reserva específica para execução das demandas solicitadas pelo Orçamento Participativo, com ampliação de recursos para R$ 20 milhões, frente aos R$ 15 milhões de 2023 e R$ 10 milhões de 2022.

“Vamos trabalhar para, em 2024, manter as finanças equilibradas mais uma vez e com previsão de investimentos importantes na cidade. Tudo isso diminuindo impostos e fomentando o empreendedorismo. Porto Alegre se consolida como inovadora nas finanças públicas e se mantém favorável ao ambiente de negócios", comentou o secretário municipal da Fazenda (SMF), Rodrigo Fantinel.

Correio do Povo

Após tapa na Câmara, deputado do PL propõe porte de arma a todos os parlamentares

 José Medeiros defendeu arma de fogo para todos os membros do Congresso Nacional

José Medeiros defendeu arma de fogo para todos os membros do Congresso Nacional 

O deputado federal José Medeiros (PL-MT) protocolou nesta quinta-feira um projeto de lei para permitir o porte de arma de fogo à todos os membros do Congresso Nacional. A iniciativa tem por objetivo, segundo a justificativa do texto, proteger os parlamentares, pois eles “podem se tornar alvos favoritos de desequilibrados em busca de notoriedade.”

Em sua argumentação, o autor ainda afirma que os debates políticos “não poucas vezes, extrapolam os muros.” E neste caso, segundo ele, podem ocorrer “comportamentos radicais com ameaças de agressões físicas e, até mesmo, de atentados contra à vida.”

O texto foi apresentado um dia após, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) dar um tapa no rosto do deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES), e chamar de 'viadinho' deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

O texto do projeto também propõe que as assembleias legislativas e a Câmara Distrital decidam diretamente se os seus membros poderão ou não portar armas de fogo.

Tiroteio no Senado

O Senado Federal já foi palco de uma tragédia envolvendo arma de fogo. No dia 4 de dezembro de 1963, o então senador Arnon de Melo (PDC), pai do e ex-presidente Fernando Collor, atirou contra o senador contra Silvestre Péricles de Góis Monteiro (PST), seu arquirrival na política de Alagoas.

O projétil acabou atingindo o acreano José Kairala (PSD), senador de apenas 39 anos, que ocupava o cargo desde 4 de julho daquele mesmo ano.

Por conta deste episódio que chocou a opinião publica da época, foi votada no dia seguinte a proibição do porte de arma nas dependências do Congresso Nacional. Desde então, até mesmo parlamentares que tenham porte de arma, não podem andar armados no prédio.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Mais de 80 pontos estão próprios para banho no Rio Grande do Sul

 Saíram da lista de pontos impróprios, nesta semana, as cidades de Jaguari e Rosário do Sul, além de dois pontos em Pelotas

Dos 90 pontos analisados no Rio Grande do Sul, 81 estão próprios para banho 

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou, nesta sexta-feira, o segundo boletim do projeto Balneabilidade da temporada 2023/2024. Dos 90 pontos analisados no Rio Grande do Sul, 81 estão próprios para banho e nove apresentam condição imprópria.

Pontos impróprios:

  • Alegrete: Balneário Caverá – Arroio Caverá
  • Barra do Ribeiro: Praia Recanto das Mulatas – Lago Guaíba
  • Cerrito: Balneário Cerrito – Rio Piratini
  • Pedro Osório: Balneário Pedro Osório – Rio Piratini
  • Pelotas (2 pontos): Valverde Av. Senador Joaquim A. de Assunção | Valverde – Trapiche
  • Santa Maria: Balneário Passo do Verde – Rio Vacacaí
  • São Jerônimo: Praia do Encontro – Rio Jacuí
  • Tapes: Balneário Rebelo

Saíram da lista de pontos impróprios, nesta semana, as cidades de Jaguari e Rosário do Sul, além de dois pontos em Pelotas. Por conta da enchente, não foi possível fazer coleta em Dom Pedrito. Nesse caso, a recomendação é que os banhistas evitem o balneário Passo Real.

Recomendações aos banhistas:

  1. entre na água apenas em local com condição própria para banho;
  2. evite tomar banho, nas primeiras 24 horas após chuvas intensas, em saídas de córregos ou rios que afluem nas praias, pois as águas podem estar contaminadas por esgotos domésticos;
  3. não tome banho em locais com concentração de algas, pois podem conter toxinas prejudiciais à saúde.

Rádio Guaíba e Correio do Povo

Estatais voltam a dar prejuízo em 2023

 



Fonte: https://www.facebook.com/reel/1139817154068711

Medidas para desonerar a folha vão sair na próxima semana, diz Haddad

 Orientação do presidente é de que o governo busque uma saída política para o assunto antes de questionar o tema na Justiça

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a vetar integralmente o texto, mas o veto foi derrubado pelos parlamentares por ampla maioria 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta, 22, que irá apresentar, na semana que vem, provavelmente na terça-feira, um conjunto de medidas para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, que beneficia 17 setores da economia e cuja validade foi estendida pelo Congresso até 2027.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a vetar integralmente o texto, mas o veto foi derrubado pelos parlamentares por ampla maioria.

Segundo Haddad, a orientação do presidente é de que o governo busque uma saída política para o assunto - que mobiliza empresários, parlamentares e centrais sindicais - antes de questionar o tema na Justiça. O governo avalia que a prorrogação do benefício é inconstitucional, uma vez que reduz a arrecadação da seguridade social, e já sinalizou disposição de levá-lo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Na semana que vem, vamos endereçar novas medidas. Estamos aguardando o que foi aprovado pelo Congresso para enviá-las", adiantou Haddad. "As medidas da semana que vem têm o objetivo de compensar a desoneração", disse ele, informando que não são tantas medidas, e que são razoáveis, por já terem sido objeto de discussão na Câmara e no Senado. "Temos segurança de que será uma coisa boa para o País."

O ministro não adiantou a natureza das propostas, mas garantiu que não têm relação com a Cide (a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), e que não serão criados novos impostos ou elevadas as alíquotas.

Segundo sinalizou o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a proposta em análise prevê a redução dos benefícios de forma gradual, como revelou o Estadão.

Adotada desde 2011, a desoneração é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20%, incidente sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Na prática, a medida reduz a carga tributária devida pelas empresas. O benefício, porém, perderia a validade no fim deste ano. Entre os setores beneficiados, estão calçados, construção civil, comunicação e têxtil.

Além de prorrogar a desoneração aos 17 setores que já eram beneficiados pela medida, o Congresso reduziu a tributação incidente sobre as empresas de transporte urbano. Os parlamentares também atenderam os municípios, reduzindo de 20% para 8% a alíquota de contribuição previdenciária de prefeituras com até 142 mil habitantes.

O impacto desse conjunto de benefícios nos cofres da União pode chegar a R$ 20 bilhões por ano, o equivalente ao que o governo prevê arrecadar com a tributação dos fundos dos super-ricos, por exemplo.

Imposto de Renda

Haddad também garantiu que não haverá qualquer anúncio sobre Imposto de Renda. "Não vai ter medida sobre Imposto de Renda, porque essa é uma reforma que vai exigir muita explicação, cautela e bom senso. Não é coisa que se resolve de maneira irrefletida", disse. Com a reforma tributária dos impostos sobre o consumo promulgada nesta semana, o governo agora tem um prazo de 90 dias para enviar a proposta de reforma da renda.

Apesar da derrubada de uma série de vetos do presidente Lula, incluindo o da desoneração da folha, Haddad agradeceu aos parlamentares pela aprovação das medidas arrecadatórias nessa reta final de 2023. O objetivo do ministro era arrecadar R$ 168 bilhões com o pacote para garantir a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024, mas algumas medidas foram desidratadas para que houvesse consenso e apoio político de deputados e senadores. "O Congresso teve a felicidade de perceber a oportunidade que tinha diante de si."

'Remédio contra inflação é cortar juro'

Haddad também afirmou ontem que o remédio para combater a inflação, na conjuntura atual, é a redução da taxa básica de juros, a chamada Selic. "Por incrível que pareça", frisou. A avaliação vai na contramão da tese mais ortodoxa utilizada na economia, de que o controle da inflação se dá, via de regra, pelo aumento dos juros.

"O juro está caindo e vai cair mais, tem de cair mais", destacou o titular da equipe econômica, durante café da manhã com jornalistas. Haddad defendeu a manutenção dos cortes da Selic, afirmando que eles terão efeito sobre o investimento privado, chamado na linguagem técnica de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Consequentemente, disse Haddad, haverá um aumento da oferta de produtos, o que reduziria a pressão inflacionária no médio prazo.

Ele classificou o investimento privado de "variável-chave" da economia, determinante para definir o ritmo de crescimento da atividade do País. Segundo o ministro, esse foi o único indicador macroeconômico que apresentou resultado negativo, aquém do esperado, em 2023 - o que foi atribuído exatamente à política de juros.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Como funciona a 'motosserra' de Milei para transformar a Argentina?

 Presidente editou um megadecreto com mais de 300 leis e normais

Presidente editou um megadecreto com mais de 300 leis e normais 

O presidente argentino, o ultraliberal Javier Milei, decidiu modificar ou revogar, mediante um megadecreto, mais de 300 leis e normas, em um um projeto tão ambicioso quanto polêmico para tentar liberalizar a segunda economia da América do Sul.

A história argentina não tem precedentes de uma mudança tão drástica e ampla como a que Milei pretende impor com sua "motosserra", transformada em um símbolo da determinação para reformar o Estado argentino, suas regulamentações e feudos, mediante enormes cortes nos gastos públicos.

Nada semelhante aconteceu nos governos democráticos de qualquer orientação política, nem tampouco nas ditaduras que assolaram a Argentina, um país rico em recursos naturais e grande exportador de alimentos, hoje mergulhado em uma crise com inflação superior a 160% ao ano e a insatisfação social generalizada entre seus 46 milhões de habitantes.

O que muda na vida cotidiana?

Dez dias depois de assumir a Presidência, às vésperas das festas de fim de ano e com o Congresso em recesso, Milei apresentou ao país seu Decreto de Necessidade e Urgência, com 366 artigos.

Ele revoga a lei de aluguéis, liberando por completo a relação entre proprietário e inquilino, sem prazos, sem limites nos aumentos e inclusive permite pagamentos em qualquer moeda, o que o próprio Milei reconheceu como uma "pré-dolarização" da economia.

O decreto elimina a lei de abastecimento, que visava a impedir a especulação dos grandes fornecedores de alimentos, justo quando os preços dos itens de primeira necessidade estão fora de controle.São revogadas, também, as normas de proteção aos trabalhadores: aumentam de três a oito meses os períodos de experiência.

Modificam-se a favor das empresas os regimes de indenização por demissão sem justa causa e serão suprimidos os convênios trabalhistas em vigor desde 1975 para discutir novas disposições.A "motosserra" de Milei atinge, inclusive, o negócio do futebol, com a criação de Sociedades Anônimas Esportivas, apesar da recente assembleia da Associação do Futebol Argentino (AFA) ter reafirmado o regime de sociedades civis sem fins lucrativos, com os votos de mais de mil entidades e apenas uma dissidência.

Fica proibido eliminar exportações de qualquer índole e são liberados os serviços de internet digital, abrindo explicitamente as portas à empresa Starlink, gerenciada pelo bilionário Elon Musk, que já se declarou fã do presidente argentino em sua rede social X, o antigo Twitter.

O que visa o decreto?

Economista e libertário, Milei prometeu, durante a campanha, abrir a economia por completo às importações, sem proteger nenhum setor, nem mesmo as pequenas e médias empresas, no momento em que a pobreza passa dos 40%.

"O objetivo é começar o caminho de reconstrução do país, devolver a liberdade e a autonomia aos indivíduos e começar a desmontar a enorme quantidade de regulamentações que têm detido, entorpecido e impedido o crescimento econômico", explicou Milei.

A quem protesta, responde: "pode ser que tenha gente que sofre de síndrome de Estocolmo. Estão apaixonados pelo modelo que os empobrece. "Os bancos poderão cobrar, sem limites, taxas de juros de mora em cartões de crédito, no momento em que grande parte da população está endividada para financiar inclusive a compra de alimentos.

O decreto também revoga a lei de mobilidade da aposentadoria, que previa reajustes regulares aos pensionistas. Os eventuais reajustes ficarão a cargo do governo. O direito à greve, consagrado na Constituição, fica limitado ao mínimo com a exigência do cumprimento de 50% a 75% das atividades.

É constitucional?

"O que dizem a Constituição e a jurisprudência da Corte Suprema de Justiça é que, a princípio, as leis não podem ser modificadas por decreto e o presidente não pode substituir o Congresso", explicou à AFP o advogado constitucionalista Emiliano Vitaliani.

O decreto é duramente criticado pela oposição, que o considera um impulso de um presidente que não tem maioria no Congresso. Germán Martínez, líder da bancada opositora União pela Pátria (peronista) assegurou que "este não é o caminho" e pediu ao presidente que convoque sessões parlamentares extraordinárias. "Envie as reformas como projetos de lei. Não tenha medo do debate democrático", disse.

O A Liberdade Avança, partido de extrema direita de Milei, tem apenas 40 dos 257 assentos na Câmara dos Deputados e sete das 72 cadeiras no Senado. O peronismo, agora na oposição, é a principal minoria nas duas Casas, mas a dispersão predomina com a criação de novos blocos.

Para a cientista política Lara Goyburu, a decisão "extrapola todos os limites, decretando em muitas matérias que precisam de acordos políticos no Congresso e das províncias".

Pode ser rejeitado?

Para sua entrada em vigor, um decreto de necessidade e urgência só precisa ser publicado, embora deva cumprir com o trâmite de ser apresentado ao Parlamento, explicou Vitaliani.

Para invalidá-lo, é requisito que seja rejeitado tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. Se uma das duas Casas o aprovar, ou inclusive se não for tratado, mantém sua validade, que entraria em vigor em 29 de dezembro.

A outra forma de anulá-lo é pela via judicial. Este mecanismo permite apresentar recursos sobre cada uma das regulamentações. A Confederação Geral do Trabalho estuda essa possibilidade, assim como a convocação de uma greve geral.

AFP e Correio do Povo

Governo do RS anuncia promoção de 2,5 mil servidores da área da segurança

 Governador Eduardo Leite ressaltou trabalho das forças de segurança, principalmente nas enchentes deste ano, e diz que valorização é reconhecimento



O governo do Rio Grande do Sul anunciou a promoção de 2.540 servidores da segurança pública do estado. São 486 servidores da Brigada Militar (BM), 1.261da Polícia Civil (PC), 347 do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), 80 do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e 366 da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

Para garantir as promoções, serão investidos cerca de R$ 80 milhões para valorização dos servidores. “Com muita alegria, informo que o governo vai publicar nesta sexta-feira, 22 de dezembro, as promoções para servidores da área da segurança pública, reconhecendo o valor de quem muito se dedicou ao longo de um ano difícil. Tivemos enchentes, enxurradas e ciclones que exigiram muito das nossas forças de segurança. Fazemos as devidas promoções como reconhecimento pelo esforço e empenho de todos", destacou, pelas redes sociais, o governador Eduardo Leite.

As promoções ocorreram pelas modalidades de antiguidade e merecimento, que levam em conta a classificação dos servidores em critérios internos relacionados à atividade deles em cada instituição.

Os pedidos das promoções passaram pela análise do Grupo de Assessoramento Especial (GAE) e, após a conclusão dos estudos orçamentários, foram autorizados pelo governo estadual. A lista completa dos servidores promovidos pode ser conferida no DOE.

Com muita alegria, informo que o governo vai publicar nesta sexta-feira, 22 de dezembro, as promoções para servidores da área da segurança pública, reconhecendo o valor de quem muito se dedicou ao longo de um ano difícil.

— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) December 21, 2023

Correio do Povo

Mina 18 da Braskem caminha para estabilização, diz Defesa Civil de Maceió

 Órgão segue monitorando a área e alerta permanece

Sala de controle da Defesa Civil de Maceió monitora perímetro isolado 

O coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, afirmou que a mina 18 pertencente à Braskem caminha para a estabilização. Segundo a autoridade, o cenário de preocupação que existia durante o auge dos deslocamentos de terra já não existe mais.

“Aquele cenário de preocupação que tínhamos antes já não existe. O afundamento reduziu significativamente, o que nos leva a entender que o solo pode se acomodar e estabilizar”, diz Abelardo.

A avaliação foi feita após dez dias de monitoramento do novo equipamento instalado nas proximidades da mina 18, visto que o equipamento anterior havia sido perdido durante o rompimento parcial na região no dia 10 de dezembro.

No dia 29 de novembro, a velocidade de afundamento antes do rompimento da mina chegou a 5 centímetros por hora, segundo os dados captados pelo novo equipamento, chamado de RB01. Agora, a movimentação está na casa dos milímetros por hora.

Nas últimas 24 horas, a Defesa Civil de Maceió apurou um deslocamento vertical de 2,5 centímetros, com velocidade de 1 milímetro por hora. O órgão permanece em alerta e, por precaução, mantém a recomendação para que a população não circule na área desocupada.

A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

CPIs do MST e dos atos de 8 de janeiro terminam sem grandes avanços

 


#LinhaDeFrente | CPIs do MST e dos atos de 8 de janeiro terminam sem grandes avanços; bancada comenta