segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Por que o Japão é chamado de Japão ao redor do mundo e Nippon pelos japoneses?

 Por que o Japão é chamado de “Japão” na maioria das línguas ao redor do mundo, ou um nome semelhante, quando os japoneses o chamam de “Nippon”?

Por exemplo, o Japão é chamado de “Japan” em inglês, de “Japon” em francês ou “Giappon” em italiano. Mas, “Japão” e “Nippon” não soam semelhantes. Veja a explicação para estas diferenças!

Japão ou “Zipangu”?

Na verdade, há uma boa razão pela qual se chama “Nippon” (ou “Nihon”) em japonês e “Japão” (ou palavras similares) em outras línguas do mundo.

Se você está familiarizado com a língua japonesa, talvez saiba que os japoneses usam diferentes tipos de letras – hiragana, katakana e kanji (caracteres chineses).

Os caracteres chineses são um tipo de “ideograma”. “Ideograma” refere-se a letras que representam (figuras) os significados, enquanto os alfabetos representam o som.

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É bem conhecido o fato de que Marco Polo introduziu o Japão no mundo ocidental e ele chamou este país de “Zipangu”.

Marco Polo escreveu que no Japão havia ouro em todos os lugares, mas ele realmente nunca viajou para este país. Ele foi apenas para a parte sul da China.

Retrato post mortem feito em cerca de 1600, parte do acervo da Galleria de Monsignor Badia, em Roma.

Em japonês, “Nippon” é escrito como 日本. 日 significa “Sol” ou “Dia” e 本 neste caso representa “origem”.

O povo chinês o chamou assim porque o país está localizado no Oriente, literalmente ele está na direção em que o sol nasce (em outras palavras, onde o sol se origina).

É por isso que o Japão às vezes é chamado de “o país do sol nascente“. No chinês moderno, 日本 é pronunciado Ribén (pronunciação chinês mandarim).

No entanto, e curiosamente, dos dias de Marco Polo até hoje em dia, na parte sul da China, 日本 é pronunciado como Ji-pang ou Zu-pang.

Marco Polo chamou o Japão de “Zipang” porque as pessoas na parte sul da China lhes falaram sobre o país do sol nascente e este era o termo que costumavam usar para ele.

Foi assim que Marco Polo trouxe o nome “Japão” para o mundo ocidental.

JAPÃO PARA OS JAPONESES

O mais interessante é que os japoneses, normalmente, têm algumas maneiras diferentes de pronunciar um kanji, que é um ideograma.

日 também é pronunciado “Jitsu” como você vê na palavra 本 日 (honjitsu), que significa “hoje”.

本 é pronunciado “hon” ou “pon”, então, se você combina as duas pronúncias alternativas dessas palavras, ela se tornará “Jitsu Pon”, que soa muito como “Japão”“Zipang” ou “Japan”.

Bem simples, concordam?

Fonte: Jluggage


Coisas do Japão

Estado promove mais de 2,5 mil servidores da segurança pública e sistema prisional

 Promoção foi oficializada em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado



O governo do estado oficializou a promoção de 2.540 servidores da Brigada Militar (BM), da Polícia Civil (PC), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), com investimento de R$ 80 milhões. A portaria foi feita em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado na última sexta-feira. Segundo o governador Eduardo Leite, houve o reconhecimento do valor “de quem muito se dedicou ao longo de um ano difícil”, em ocorrências como enchentes, enxurradas e ciclones.

“Fazemos as devidas promoções como reconhecimento pelo esforço e empenho de todos”, afirmou ele. As promoções, seguindo critério de antiguidade e merecimento, levaram em conta a classificação dos servidores em critérios internos relacionados à atividade deles em cada instituição, conforme o governo do estado. Os pedidos foram analisados pela análise do Grupo de Assessoramento Especial (GAE) antes de serem autorizados por Leite.

Promoções realizadas pelo estado

Brigada Militar (486)

  • Primeiro-sargento: 319
  • Terceiro-sargento: 1
  • Major: 71
  • Tenente-coronel: 65
  • Coronel: 30

Corpo de Bombeiros Militar (347)

  • Segundo-sargento: 316 (Curso Técnico em Segurança Pública)
  • Capitão: 6
  • Major: 18
  • Tenente-coronel: 7

Polícia Civil (1.261)

  • Delegados: 84
  • Agentes: 1.162
  • Investigadores: 15

IGP (80)

  • Servidores: 80

Susepe (366)

  • Agentes penitenciários: 232
  • Agentes penitenciários administrativos: 126
  • Técnicos superiores penitenciários: 8

Correio do Povo

Egito envia a Israel plano de três fases para acabar com a guerra em Gaza

 Governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu está disposto a ouvir as ideias propostas pelo país vizinho

Em uma das fases, os tanques israelenses ficariam em posições negociadas entre as duas partes 

O Egito enviou a Israel e ao grupo terrorista Hamas uma proposta de três fases que poderia acabar com a guerra na Faixa de Gaza. Segundo o plano, os combates no enclave palestino seriam paralisados e os reféns israelenses seriam soltos em etapas. De acordo com relatos da mídia israelense, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está disposto a ouvir as ideias propostas pelo país vizinho.

A primeira fase consistiria em uma suspensão dos combates durante duas semanas em troca da libertação de 40 reféns - mulheres, menores de idade e homens idosos, especialmente os doentes. Em retorno, Tel-Aviv iria libertar 120 detentos palestinos sob as mesmas condições.

Nesta fase, os tanques israelenses ficariam em posições negociadas entre as duas partes e um grande fluxo de ajuda humanitária iria entrar em Gaza. Segunda fase De acordo com relatos da mídia israelense, a segunda fase consistiria em um diálogo diferentes facções palestinas como os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica e o Fatah, que comanda a Autoridade Palestina, organização criada após os Acordos de Olso que governa partes da Cisjordânia.

As conversas seriam intermediadas pelo Egito e levariam a formação de um governo em Gaza e na Cisjordania, que supervisionaria a reconstrução do enclave palestino e prepararia caminho para novas eleições parlamentares e presidenciais palestinas. Terceira fase Já a terceira fase incluiria um cessar-fogo mais abrangente, a libertação do restante dos reféns israelenses, incluindo soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI).

Um número de prisioneiros palestinos que estão nas prisões de Israel também seriam libertados, inclusive os condenados por crimes terroristas considerados graves. Nessa fase, Israel retiraria as suas forças da Faixa de Gaza e permitiria que os habitantes de Gaza deslocados do norte do enclave regressassem às suas casas. O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, retornou no sábado, 23, para o Catar após uma viagem de quatro dias para o Egito, onde conversou com as autoridades sobre possíveis acordos de trégua.

O canal de televisão saudita Asharq apontou que uma delegação do grupo terrorista Jihad Islâmica desembarcou no Cairo neste domingo, 24, para novas conversas. Reféns De acordo com o governo israelense, 129 reféns ainda estão na Faixa de Gaza, mas alguns já foram dados como mortos. Em novembro, 105 civis foram libertados pelo grupo terrorista Hamas em meio a um acordo intermediado por Egito, Catar e Estados Unidos, além de negociações específicas para a libertação de cidadãos da Rússia, Filipinas e Tailândia.

Além disso, quatro reféns foram libertados nas primeiras semanas da guerra e uma sequestrada foi libertada pelas tropas israelenses. Corpos de oito sequestrados foram recuperados pelo Exército israelense e três reféns foram mortos acidentalmente por soldados de Israel.

As Forças de Defesa de Israel confirmaram a morte de 22 pessoas ainda detidas pelo Hamas, citando novas informações e descobertas obtidas por tropas que operam em Gaza. O grupo terrorista Hamas também mantém os corpos de dois soldados israelenses que foram mortos durante a guerra em 2014, além de dois reféns israelenses que Tel-Aviv acredita que estão vivos e já estavam no enclave palestino desde antes do dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram 1.200 pessoas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Justiça francesa autoriza saída de avião para Nicarágua com 303 passageiros indianos

 Viagem que iniciou em Dubai foi interrompida após suspeita de tráfico de seres humanos

Passageiros, sendo 11 menores de idade não acompanhados, estão retidos desde quinta-feira no aeroporto de Vatry 

A justiça francesa autorizou neste domingo (24) a saída de um avião com destino à Nicarágua com 303 passageiros indianos, que foram bloqueados na quinta-feira durante uma escala em um aeroporto a 150 quilômetros de Paris por suspeitas de tráfico de seres humanos. A aeronave, um Airbus A340 da companhia romena Legend Airlines, poderá decolar do aeroporto de Vatry (norte), informou o Ministério Público francês à AFP.

A decisão pode abrir o caminho para que os passageiros sejam "redirecionados", afirmou a prefeitura do departamento de Marne, onde fica o aeroporto de Vatry, sem revelar detalhes sobre o destino dos indianos.

"A DGAC (Direção Geral de Aviação Civil) trabalha para obter as autorizações necessárias para que o avião possa decolar novamente, o que deve acontecer, no mais tardar, na manhã de segunda-feira", acrescentou a prefeitura.

Os 303 passageiros, 11 deles menores de idade não acompanhados, estão retidos desde quinta-feira no aeroporto. O avião, procedente de Dubai, voaria até Manágua com uma escala para reabastecimento na França. O MP de Paris informou na sexta-feira que a viagem foi interrompida após uma "denúncia anônima" de que alguns passageiros poderiam ser vítimas de "tráfico de seres humanos".

Uma fonte próxima às investigações indicou que os passageiros, provavelmente trabalhadores indianos nos Emirados, buscavam ir para um país da América Central para tentar seguir para o norte e entrar irregularmente nos Estados Unidos ou Canadá.

"Más condições de vida"

A justiça também anulou neste domingo a possibilidade de que um dos 303 passageiros continuasse retido na área de espera do aeroporto. Um dos quatro juízes mobilizados para o caso considerou que a demora de 11 horas entre o momento em que o avião pousou e o momento em que a questão foi encaminhada a um magistrado constituiu uma "violação desproporcional dos direitos do indivíduo".

A mesma decisão pode ser aplicada aos demais passageiros, incluindo dois que estão sob custódia, afirmou o advogado François Procureur, da região de Châlons-en-Champagne, em uma entrevista coletiva. O advogado expressou preocupação com as "más condições de vida" na área habilitada pelo Serviço de Proteção Civil para abrigar os indianos.

A justiça francesa começou a ouvir neste domingo os depoimentos dos passageiros para determinar se eles poderiam ser retidos por mais do que os quatro dias estabelecidos pela lei.O período pode ser prorrogado por oito dias por um juiz e mais oito em circunstâncias excepcionais. Dependendo dos recursos apresentados, a estadia máxima na área de espera é de 26 dias.

Pedido de asilo

As audiências, com as presenças de advogados e tradutores, acontecem em prédio ao lado da área de espera, onde foram posicionadas lonas brancas para assegurar a privacidade dos indianos. A investigação, coordenada pela jurisdição nacional de combate ao crime organizado (Junalco, na sigla em francês), tenta "verificar se existem elementos que corroborem" as suspeitas de tráfico de seres humanos.

Dois passageiros foram detidos na sexta-feira sob suspeita de tráfico de pessoas e o período de detenção foi prorrogado no sábado à noite para uma "duração máxima de 48 horas", informou o MP de Paris.

Dez passageiros apresentaram pedidos de asilo, segundo uma fonte que acompanha o caso. Os membros da tripulação, 15 para o trecho Dubai-Vatry e 14 ou 15 para a conexão Vatry-Manágua, "foram interrogados e autorizados a sair livremente, e a voltar para casa se desejarem", disse no sábado Liliana Bakayoko, advogada da companhia aérea.

De acordo com o site especializado Flightradar, a Legend Airlines é uma pequena companhia que possui uma frota de quatro aviões. O tráfico de pessoas é um crime punido com pena de até 20 anos de prisão e multa de 3 milhões de euros (R$ 16 milhões) na França.

AFP e Correio do Povo

Fifa ameaça suspender CBF caso haja novas eleições

 


#JornaldaManhã | Fifa ameaça suspender CBF caso haja novas eleições; Ednaldo Rodrigues está destituído da presidência

Israel intensifica ofensiva no sul de Gaza apesar de advertências dos EUA

 Governo americano pediu redução na intensidade de ataques e proteção a civis na região

Israel intensificou ataques no Sul da Faixa de Gaza 

O Exército israelense anunciou neste domingo (24) que intensificou as operações contra o o movimento islamista Hamas no sul da Faixa de Gaza, apesar dos apelos do governo dos Estados Unidos, seu principal aliado, para que o país proteja os civis palestinos. Depois da Cidade de Gaza, "estamos virando para o sul e concentrando nossas principais operações em outro reduto do Hamas, Khan Yunis", afirmou Jonathan Conricus, porta-voz do Exército, ao canal americano Fox News.

Centenas de milhares de deslocados do norte do território estreito buscaram refúgio nesta cidade, onde nasceu o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, e que abriga o centro de poder do movimento islamista. O governo de Israel considera Sinwar o principal responsável pelo ataque de 7 de outubro, quando milicianos do Hamas mataram quase 1.140 pessoas em território israelense, a maioria civis, segundo um balanço da AFP estabelecido com base em número divulgados pelas autoridades do país.

No mesmo dia, os islamistas também sequestraram 240 pessoas, das quais 129 prosseguem em cativeiro em Gaza. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva terrestre e aérea contra o território palestino, governado pelo grupo islamista desde 2007.

Segundo o Hamas, considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, 20.424 pessoas, a maioria mulheres e menores de idade, morreram desde o início da guerra no território. O número inclui 166 mortes nas últimas 24 horas, segundo o balanço atualizado divulgado pelo Ministério da Saúde do Hamas neste domingo, que também cita mais de 54 mil feridos.

Durante uma ligação telefônica, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para "proteger a população civil". Washington mantém o apoio veemente ao aliado histórico, mas insiste cada vez mais para que o país reduza a intensidade da ofensiva e efetue operações mais concentradas nos líderes do Hamas.

O Exército israelense anunciou que 10 soldados morreram no sábado em combates em Gaza, o que eleva a 153 o número de militares mortos na Faixa de Gaza desde o início do conflito. "A guerra está cobrando um preço muito elevado... mas não temos escolha senão continuar lutando", afirmou Netanyahu no início de uma reunião de gabinete, depois de prestar homenagem aos soldados mortos e alertar que o conflito será "longo".

"Nós vamos continuar com força total até o fim, até a vitória, até alcançarmos todos os nossos objetivos: a destruição do Hamas, o retorno dos nossos reféns e garantir que Gaza nunca mais constituirá uma ameaça ao Estado de Israel", completou Netanyahu.

Quase 80% dos moradores de Gaza deslocados

No centro de Gaza, equipes de emergência tentam retirar as pessoas de um edifício destruído em Deir al Balah. "Eu estava rezando quando aconteceu uma grande explosão. Os escombros caíram em cima de nós. Eu não entendi o que estava acontecendo", contou Yazan Moqbel. A irmã dele continua soterrada.

Israel nega atacar diretamente os civis e afirma que a guerra contra o Hamas é crucial para que um massacre como de 7 de outubro nunca mais aconteça. Os bombardeios foram interrompidos apenas por uma semana desde então, quando as duas partes aceitaram um cessar-fogo no fim de novembro, período em que 105 reféns mantidos em Gaza foram trocados por 240 prisioneiros palestinos.

Jabaliya e a Cidade de Gaza, ao norte, e Khan Yunis, no extremo sul do território, voltaram a ser bombardeadas neste domingo, segundo o Hamas. Quase 80% dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados pelos combates, segundo a ONU. A situação no território, completamente cercado por Israel desde 9 de outubro, é catastrófica. A maioria dos hospitais está fora de serviço e a população enfrenta elevados níveis de insegurança alimentar, conforme a organização.

Na conversa com Biden, Netanyahu, no entanto, "deixou claro que Israel prosseguirá com a guerra até que todos os seus objetivos sejam alcançados", afirmaram fontes do governo. O Exército de Israel afirmou no sábado que matou "mais de 200 terroristas" na última semana e "mais de 700" desde o início do conflito.

AFP e Correio do Povo

MPF vai investigar injúria racial contra ministro Silvio Almeida

 Agressor fez comentário racista contra o ministro no perfil do Ministério dos Direitos Humanos no Instagram


O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, pediu ao Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) que investigue uma ofensa racista proferida contra ele no perfil do Ministério dos Direitos Humanos no Instagram.

Protocolada na quarta-feira, dia 20, a notícia crime encaminhada ao MPF pede às autoridades a identificação do agressor e a responsabilização pelo crime de injúria racial. De acordo com a denúncia, Almeida defendia um cessar-fogo no conflito entre Israel e Hamas em uma das postagens.

O agressor, por meio da aba de comentários, se referiu a Almeida como "macaco" e disse que o ministro "deveria estar no fogo cruzado". O MPF-PE informou, em nota, que "a manifestação será distribuída aleatoriamente para um procurador da República, que dará início à apuração por meio de instauração de procedimento chamado "notícia de fato" ou solicitando mais informações ao demandante".


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Explosão em fábrica de níquel deixa 13 mortos na Indonésia

 Ilha de Sulawesi é um centro importante de produção do metal

Explosão deixou 38 pessoas feridas 

Ao menos 13 pessoas morreram e 38 ficaram feridas em uma explosão neste domingo (24) em uma fábrica de processamento de níquel na região leste da Indonésia, na ilha de Sulawesi, informou o parque industrial em que fica a unidade.

A ilha de Sulawesi é um centro importante de produção de níquel, minério utilizado nas baterias de veículos elétricos e no aço inoxidável. O acidente aconteceu às 5h30min (18h30min de Brasília, sábado) na fábrica da 'Indonesia Tsingshan Stainless Steel' (ITSS), anunciou o porta-voz do 'PT Indonesia Morowali Industrial Park' em um comunicado.

Um comunicado confirmou o balanço de 13 mortos e também cita 38 feridos. O porta-voz do complexo industrial afirmou que os 13 mortos são oito indonésios e cinco chineses.

O grupo chinês 'Tsingshan Holding Group' - maior produtor mundial de níquel e maior fabricante de aço inoxidável da China - possui uma participação majoritária na fábrica que sofreu o acidente.

Uma investigação aponta que o acidente aconteceu durante os trabalhos de reparo em uma caldeira, quando um líquido inflamável pegou fogo e provocou a explosão, que também causou as explosões de tanques de oxigênio que estavam próximos. As chamas foram controladas na manhã deste domingo.

A empresa que administra o parque industrial afirmou que está "profundamente triste" com o desastre e que os corpos de várias vítimas identificadas foram enviados para suas cidades de origem.

Imagens de vídeo enviadas à AFP mostram fumaça saindo da instalação, com equipes de resgate no local enquanto outros trabalhadores observam as chamas.

Uma imagem mostra os corpos das vítimas e de sacos mortuários de cor laranja em um dos centros médicos do complexo industrial. "Os rostos estavam queimados, as roupas todas queimadas", disse um funcionário.

AFP e Correio do Povo

Venezuela classifica como “provocação” envio de navio de guerra britânico à Guiana

 Países da América do Sul disputam região rica em petróleo Essequibo

Segundo a BBC, o navio deve participar de exercícios militares após o Natal 

O Reino Unido anunciou neste domingo o envio de um navio militar para a Guiana, uma de suas ex-colônias que mantém uma disputa com a Venezuela sobre o Essequibo, região rica em petróleo administrada por Georgetown. 'O 'HMS Trent' partirá este mês para a Guiana, nosso aliado regional e parceiro na Commonwealth, para uma série de compromissos na região', afirmou o ministério da Defesa britânico em comunicado.

Segundo a BBC, o navio deve participar de exercícios militares após o Natal com outros aliados da Guiana, que foi colônia britânica até 1966.

A emissora britânica não especificou quais outros países estão envolvidos.O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, classificou o envio do navio militar como uma 'provocação'.'Um navio de guerra em águas a serem delimitadas? E então? E o compromisso com a boa vizinhança e a convivência pacífica? E o acordo de não ameaçar e usar a força mutuamente em nenhuma circunstância?', publicou Padrino López no X (antigo Twitter), referindo-se ao acordo assinado em 14 de dezembro durante o primeiro encontro entre os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali.

'Seguimos alertas a essas provocações que colocam em risco a paz e a estabilidade do Caribe e de nossa América!', concluiu o chefe militar venezuelano.

Londres já havia manifestado seu apoio à Guiana com a visita, no início da semana, de David Rutley, chefe da diplomacia britânica nas Américas.O 'HMS Trent', que costuma operar no Mar Mediterrâneo, já havia se deslocado no início de dezembro para o Caribe para combater o tráfico de drogas.

A Venezuela reivindica há mais de um século a soberania sobre este território de 160.000 km². No entanto, sua reivindicação se intensificou após a descoberta de vastas reservas de petróleo nesta região em 2015.A Guiana argumenta que um tribunal de arbitragem em Paris estabeleceu as fronteiras em 1899, entre a Venezuela e a então colônia. As tensões entre os dois países se acentuaram após a realização de um referendo sobre a soberania do Essequibo em 3 de dezembro na Venezuela.Mas Maduro Ali se reuniram em 15 de dezembro e reduziram a tensão, embora não tenham resolvido suas diferenças fundamentais.

AFP e Correio do Povo

Ataque com drone lançado do Irã atinge navio perto da Índia

 Embarcação levava produtos químicos de propriedade japonesa

Um navio-tanque com produtos químicos de propriedade japonesa foi atingido no sábado (23) perto da costa da Índia por um drone "lançado do Irã", informou o Pentágono, em mais um sinal do crescente risco para o transporte marítimo comercial através do Mar Vermelho.

Esta é a primeira vez que o Pentágono acusa abertamente o Irã de atacar navios de maneira direta desde o início da guerra de Israel contra o grupo islamista Hamas, apoiado por Teerã.

O ataque aconteceu em um momento de vários atentados com drones e mísseis executados pelos rebeldes huthis do Iêmen, também apoiados pelo Irã, na rota marítima crucial do Mar Vermelho.

O ataque de sábado no Oceano Índico aconteceu por volta das 10h00 locais e não causou vítimas entre a tripulação do navio, mas provocou um incêndio que foi controlado, segundo o comunicado do Pentágono.

As Forças Armadas dos Estados Unidos "permanecem em comunicação com o navio, enquanto prossegue sua viagem até seu destino na Índia", acrescenta a nota.

O Pentágono afirmou que o navio, o MV Chem Pluto, navegava com bandeira da Libéria e era operado por uma companhia holandesa.

A Ambrey, uma empresa de segurança marítima, afirmou que o "navio-tanque com produtos químicos... estava relacionado com Israel" e seguia para a Índia depois de zarpar da Arábia Saudita.

A Marinha indiana informou que respondeu a um pedido de assistência e enviou um avião e um navio de guerra à região do incidente, que nenhum grupo reivindicou até o momento.

No mês passado, um cargueiro de propriedade israelense foi danificado em um ataque con drones, supostamente executado pela Guarda Revolucionária iraniana no Oceano Índico, segundo uma fonte do governo americano.

Ataque a navio de guerra dos Estados Unidos

O navio de guerra americano Laboon derrubou no sábado quatro drones de ataque "procedentes de áreas controladas pelos huthis no Iêmen", informou o Comando Central do Pentágono (Centcom) em uma mensagem na rede social X. Não foram registrados feridos ou danos. O Pentágono informou que um drone de ataque também se aproximou de um petroleiro de bandeira norueguesa, o MV Blaamanen, enquanto outro petroleiro, o MV Saibaba de bandeira indiana, foi "atingido por um drone de ataque unidirecional sem provocar feridos".

O Centcom também anunciou que os rebeldes huthis dispararam dois mísseis balísticos no sábado contra as rotas marítimas do Mar Vermelho, sem relatar danos. "Estes ataques são os de números 14 e 15 contra navios comerciais executados por militantes huthis desde 17 de outubro", afirmou o Centcom.

Os ataques contra o transporte no Mar Vermelho desde o início da guerra entre Israel e Hamas forçaram grandes empresas a desviar seus navios de carga para o extremo sul de África, o que representa uma viagem mais cara e muito mais longa. No sábado, uma fonte da Guarda Revolucionária do Irã alertou para o fechamento forçado de outras vias navegáveis, a menos que Israel interrompa a guerra contra o Hamas.


AFP e Correio do Povo