sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Caso Marielle será integralmente elucidado em breve, afirma Dino

 Segundo ministro, investigação está em fase de finalização



O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reafirmou que a Polícia Federal (PF) esclarecerá o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Os dois foram mortos a tiros, em março de 2018, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. Passados mais de cinco anos, ainda não se sabe quem mandou matar a vereadora e a motivação do crime.

“Não tenham dúvida, o caso Marielle será, em breve, integralmente elucidado”, disse Dino ao apresentar, nesta quinta-feira (21), um balanço preliminar das ações que o ministério realizou este ano. Embora os resultados definitivos só fiquem prontos em janeiro de 2024, Dino decidiu aproveitar a cerimônia de entrega de mais de 700 viaturas policiais para estados, pois deixará a pasta no início de janeiro para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o ministro, a investigação do caso Marielle/Anderson Gomes está em fase de finalização. “Até onde esta fase chegará, eu realmente não sei, mas chegará ao final, qualquer que seja ele”, comentou Dino, sustentando que, ao longo do tempo, a investigação acabou por desaguar em apurações paralelas, sobre outras práticas ilícitas, incluindo a recente operação realizada em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai que resultou na prisão de um homem acusado de ser um dos maiores fornecedores de armas e drogas para organizações criminosas do Rio de Janeiro.

“É preciso entender que a investigação do caso Marielle e o trabalho que estamos fazendo no Rio de Janeiro não são peças soltas. A operação feita no Paraguai é relativa ao crime organizado no Rio de Janeiro e em São Paulo. E ela continua [em andamento]. Tanto que, esta semana, houve um desdobramento, já envolvendo um brasileiro que trazia armas para o Rio de Janeiro, onde a operação desta semana avançou em direção a braços políticos e financeiros de organizações criminosas”, destacou Dino, sem fornecer mais detalhes.

O ministro lembrou que, ao assumir o ministério, em janeiro deste ano, declarou que o caso seria esclarecido em breve, com a identificação dos mandantes da morte de Marielle e suas motivações. Hoje, passado quase um ano, ele garantiu que as investigações avançaram, principalmente após a PF ter aberto inquérito para investigar os assassinatos, em fevereiro deste ano.

“Temos idêntico compromisso com todas as vidas dos brasileiros […], mas este é um caso fundamental por seu simbolismo de defesa das mulheres; das mulheres na política e, portanto, da política. Porque quem precisa de mulheres na política não são as mulheres, mas sim a política e o Brasil”, finalizou o ministro, destacando que o assassinato da vereadora é uma ocorrência simbólica e precisa ser esclarecida.

Presente à mesma cerimônia, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, reforçou que nem ele, nem o ministro têm acesso aos resultados da investigação, mas disse estar convencido de que o trabalho está perto do fim. “Estes [últimos] meses [de trabalho] nos permitiram ter o otimismo e a convicção, pela qualidade do que está sendo apurado e pelo conteúdo das provas, de que daremos a resposta que a sociedade brasileira espera. Em que momento, só a equipe da investigação dirá.”

Correio do Povo

TIRANDO O ERRADO, ESTÁ TUDO CERTO - 21.12.23

 Por Alexandre Schwartsman - (publicada em https://veja.abril.com.br)


 


Em discurso recente o presidente Lula nos presenteou com a seguinte pérola: “se for necessário este país fazer o endividamento para crescer, qual é o problema? Qual o problema de você fazer uma dívida para produzir ativos produtivos para este país?”


 


Visto que se trata de uma pergunta – retórica, eu bem sei – não resisto a dar uma resposta. A começar, não há um problema, mas uma legião, porque são muitos.


 


Em primeiro lugar porque o histórico de endividamento do país não reflete, nem de longe, uma política de investimentos que tenha resultado em aceleração do ritmo de crescimento. Pelo contrário, o gasto (deduzido o pagamento de juros, mas incluído o investimento) dos três níveis de governo do Brasil entre 2010 e 2022 atingiu pouco menos de 38% do PIB; no mesmo período o investimento do governo federal, de estados e municípios ficou ligeiramente abaixo de 2% do PIB. 


 


Vale dizer, 95% das despesas do governo não são investimento (a remuneração do funcionalismo, por outro lado, representa um terço do total, mesmo sem contarmos pagamentos de pensões e aposentadorias do setor público). O crescente endividamento não representa, portanto, a contrapartida de investimentos que resultem em “ativos produtivos para este país”. 


 


E, à luz dos últimos resultados do exame Pisa (que avalia a qualidade da educação no Brasil), também não venham me dizer que os gastos têm ajudado na melhoria da educação e, portanto, crescimento…


 


Isso dito, se os (parcos) investimentos públicos fizessem o PIB crescer mais rápido do que a taxa real de juros que incide sobre a dívida, ainda poderíamos argumentar que faria sentido tomar dinheiro agora para pagar no futuro. 


 


Todavia, nos últimos 15 anos, a taxa média real de juros sobre a dívida ficou em 4,3% ao ano; nestes mesmos 15 anos, o crescimento do PIB atingiu, também em média, 1,3% ao ano. Se a justificativa era gastar para fazer o produto aumentar mais rápido do que a dívida, alguém precisa voltar urgentemente à prancheta.


 


O juro alto não ocorre por acaso, nem por maldade, mas por má política. A principal característica do setor público é a expansão da despesa muito à frente do PIB. Isso obriga o BC a trabalhar com taxas de juros mais altas para manter a inflação controlada do que as que seriam necessárias caso o gasto seguisse trajetória mais bem comportada, o que leva a menos investimento.


 


Parece apenas um argumento teórico, mas durante a vigência a sério do teto de gastos entre 2017 e 2019, o único momento de crescimento da despesa (federal) perto de zero, a taxa real de juros para o horizonte de um ano caiu para menos de 3% ao ano (em 2019 foi apenas 1,8%), comparado à média de 4,7% ao ano nos sete anos anteriores. 


 


Para fins de comparação essa taxa em 2023 ficou em torno de 6,7% ao ano, refletindo exatamente o aumento (quase) sem precedentes do gasto federal deste ano.


 


Resumindo, quais os problemas do endividamento, senhor presidente?


 


Juros mais altos, menos investimento privado, concentração do gasto público em coisas que não aceleram o crescimento, portanto inflação mais alta, renda mais concentrada e, por fim, bem-estar menor.


 


Fora isto, de fato, não tem problema algum. /coluna/alexandre-schwartsman/tirando-o-errado-esta-tudo-certo/


Pontocritico.com

Senadora reage com firmeza a acusação falsa de Lindbergh

 

Petista foi à Comissão reclamar de cortes nas verbas e levou invertida

Na foto aparece a Senadora, Daniella Ribeiro (PSD-PB), que preside a Comissão Mista de Orçamento. (Foto: Agência Câmara)

A presidente da Comissão Mista de Orçamento, senadora Daniela Ribeiro (PSD-PB) repreendeu o líder do governo na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), que foi ao plenário da Comissão reclamar dos cortes no orçamento do governo Federal realizados pelo relator da Lei Orçamentária Anual, Luiz Carlos Motta.

Daniela disse que se sentiu ‘aviltada’ pelas falas do petista, na condição de presidente da Comissão e acusou o líder do PT na Câmara de ter ‘duas conversas’.

“Vossa excelência está fazendo aqui um discurso para a imprensa e para a população que está desinformada. Vossa excelência estava ao meu lado no lançamento do PAC, no Rio de Janeiro. Eu não vou repetir aqui o que o senhor me disse”.


Provocada por Lindbergh a paraibana expôs que no lançamento do Programa, o petista confessou à ela que acha um ‘absurdo’ o orçamento de R$ 61,3 bilhões cogitado pelo governo. “Naquele momento vossa excelência disse a verdade”, afirmou a senadora.

O clima piorou quando o deputado disse que Daniela Ribeiro ‘não teve capacidade de entender’ o que ele teria dito na ocasião.

Diário do Poder

Orla do Guaíba começa a receber estrutura do show de Réveillon de Porto Alegre 2024

 Palco terá 10 metros de altura e ficará próximo da Usina do Gasômetro. Possibilidade de realização da festa no Parque da Harmonia em caso de chuva foi descartada

Estrutura do palco para festa de Réveillon 2024 na Orla do Guaíba está sendo montada nas proximidades da Usina do Gasômetro 

Iniciou nesta semana a montagem da estrutura do show de Réveillon de Porto Alegre 2024 no Trecho 1 da Orla do Guaíba, próximo à Usina do Gasômetro. O evento é realizado pela prefeitura em parceria com a GAM3 Parks, empresa concessionária da orla. Ao todo, o palco terá 12 x 13 metros de largura e 10 metros de altura. Neste momento, a GAM3 está trabalhando na montagem do palco, em etapa que segue até esta sexta-feira.

De acordo com a empresa, haverá uma pausa nas montagens durante o Natal. Toda a estrutura deve ser entregue já na próxima semana, dias antes do evento. Durante o lançamento do evento, no início do mês, o diretor-presidente da GAM3 Parks, Vinícius Garcia, havia citado o Parque da Harmonia como um “plano B” em caso de chuva no final do ano. Entretanto, com a montagem do palco já em estágio avançado, esta possibilidade foi descartada.


A estrutura principal que receberá o Réveillon de Porto Alegre 2024 terá ainda dois telões de LED, medindo 4 metros de altura e 6 de comprimento, nas laterais do palco. A previsão da GAM3 Parks também é iluminar o céu na Orla do Guaíba por cerca de 8 minutos com um show de fogos de artifícios, respeitando a legislação estadual sobre ruídos, na virada de ano.

As atrações da festa começam às 19h do dia 31 de dezembro, com previsão de encerramento do evento por volta das 3h do dia 1º de janeiro de 2024. Entre as atrações do Réveillon de Porto Alegre 2024 estão as bandas Alma Gaudéria, a bateria da escola de samba campeã do Carnaval 2023 Estado Maior da Restinga, Viny, Carol Teodoro, Da Guedes, Reação em Cadeia, Fundo de Quintal e diPropósito. A festa na Orla do Guaíba terá acesso gratuito.

Correio do Povo

Comissão aprova texto-base do Orçamento de 2024 com corte de R$ 7 bilhões no PAC

 Governo diminuiu “tesourada” inicial do relator, que era prevista em R$ 17 bilhões



A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o texto-base da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 com um corte de cerca de R$ 7 bilhões nas despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das vitrines do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O programa foi desidratado para que o Congresso ampliasse o valor das emendas parlamentares, que vão somar cerca de R$ 50 bilhões, um montante recorde.

Trata-se do primeiro Orçamento do terceiro mandato de Lula, uma vez que o de 2023 foi elaborado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na primeira versão do voto do relator, deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), a tesourada no PAC chegava a R$ 17 bilhões. Por pressão do governo, no entanto, o corte foi reduzido.

Os parlamentares analisam agora 136 destaques (sugestões de mudança) ao texto. Depois, a proposta ainda terá de passar pelo plenário do Congresso.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

AFINAL, QUEM APERTOU O 13?

 META DESTE GOVERNO SOCIAL-COMUNISTA

Como os leitores/assinantes bem sabem -a maioria dos eleitores e não eleitores brasileiros, através das mais diversas manifestações públicas e privadas, ainda não conseguiu -engolir- a -vitória- de Lula na eleição presidencial. Mais: mergulhado num oceano de indignação, até aqueles que fizeram o -L- já perceberam que a GRANDE E ÚNICA META DESTE GOVERNO SOCIAL-COMUNISTA é AUMENTAR DRASTICAMENTE A CARGA TRIBUTÁRIA.  

O TSE APERTOU O 13

Pois, a propósito desta triste situação, nesta manhã recebi esta mensagem pra lá de esclarecedora emitida pelo pensador curitibano Thomas Korontai : Não, a maioria absoluta não apertou o 13. Quem fez isso foi o TSE... E agora, às custas do POVO que aceitou a ilegalidade do processo eleitoral durante 27 anos, deve sim, pagar a conta. Não se preocupem, muitos pagarão com a vida depois que o poder absoluto corromper absolutamente a alma dos que usurparam os TRÊS PODERES, em especial o Executivo e o Judiciário. Com Flavio Dino chegando lá, o cerco ao POVO se fechará ainda mais.

CAUSA E CONSEQUÊNCIA

Ora, partindo do pressuposto -convincente- de que a CAUSA tem origem no TSE, tudo que veio depois da -vitória- de Lula não passa de pura CONSEQUÊNCIA. Ou seja, enquanto a CAUSA não for devidamente entendida e atacada, o fato de ficar mexendo e/ou revirando os EFEITOS só prolonga a dor da indignação e da revolta, sem a menor chance de sucesso. 


ESTUPIDEZ TRIBUTÁRIA

Mais: ontem, obedecendo o que manda a MARCA REGISTRADA dos governos SOCIAL-COMUNISTAS, Lula, seus apoiadores e a MÍDIA ABUTRE festejaram, com MUITA MENTIRA a promulgação da REFORMA TRIBUTÁRIA. Nenhum admitiu que, ao contrário do que se impunha, como: 1- SIMPLIFICAR A VIDA DOS PAGADORES DE IMPOSTOS; e 2- PROPICIAR UMA MENOR CARGA DE IMPOSTOS-, a encrenca resultou em: 1- COMPLEXIDADE MAIOR PARA OS PAGADORES DE IMPOSTOS e, 2- AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA. Causou estranheza maior o fato de que a ESTUPIDEZ TRIBUTÁRIA ganhou o nome de REFORMA. Pode? 

ENQUANTO ISSO, NA ARGENTINA...

Enquanto o governo comunista brasileiro festejava um colossal AUMENTO DE IMPOSTOS, o presidente liberal Javier Milei, anunciava um PLANO DE CHOQUE, com 366 artigos voltados para viabilizar a desregulação profunda da economia do país. Algo de deixar os brasileiros de bem com muita inveja. Eis: 


1. Revogação da Lei do Aluguel


2. Revogação da Lei de Abastecimento


3. Revogação da Lei das Gôndolas


4. Revogação da Lei Na... 


5. Revogação do Observatório de Preços do Ministério da Economia


6. Revogação da Lei de Promoção Industrial


7. Revogação da Lei de Promoção Comercial 


8. Revogação da regulamentação que impede a privatização de empresas públicas


9. Revogação do regime das empresas estatais


10. Transformação de todas as empresas estatais em sociedades anónimas para posterior privatização... 


11. Modernização do regime de trabalho para facilitar o processo de geração de emprego genuíno


12. Reforma do Código Aduaneiro


13. Revogação da Lei de Terras


14. Modificação da Lei de Combate ao Fogo


15. Revogação das obrigações que as usinas têm em relação à produção de açúcar


16. Liberação do regime jurídico aplicável ao sector vitivinícola


17. Revogação do sistema nacional de comércio mineiro... 


Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/milei-anuncia-decreto-com-medidas-para-desregulacao-da-economia-argentina

Pontocritico.com

Sem acordo com bancos, CMN limita juros do rotativo a 100% da dívida

 Conselho instituiu portabilidade do saldo devedor da fatura

O CMN também aumentou a transparência nas faturas do cartão de crédito 

Sem acordo entre o governo e os bancos, os juros da dívida do rotativo do cartão de crédito e da fatura parcelada serão limitados a 100% da dívida a partir de 3 de janeiro, decidiu no fim da tarde o Conselho Monetário Nacional (CMN). O teto estava especificado na lei que instituiu o Programa Desenrola, sancionada em outubro. A lei do Desenrola havia estabelecido 90 dias para que as negociações entre o governo, o Banco Central, as instituições financeiras, o Congresso Nacional e o Banco Central chegassem a um novo modelo para o rotativo do cartão de crédito. Caso contrário, valeria o modelo em vigor no Reino Unido, que estabelece juros até o teto de 100% do total da dívida, que não poderá mais subir depois de dobrar o valor.

Logo após a divulgação da decisão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou o acordo. “É importante ressaltar que, neste período de 90 dias, as instituições não apresentaram nenhuma proposta”, disse Haddad, pouco antes de ir à confraternização de fim de ano dos ministros, na Granja do Torto.

“Se vocês pensarem no Desenrola, esse era um dos grandes problemas do país. As pessoas [que renegociaram os débitos no programa] estavam, muitas vezes, com dívidas dez vezes superior à original”, disse o ministro. “Agora, a dívida não poderá dobrar”, completou.

Portabilidade

Além de oficializar o teto de juros, o CMN instituiu a portabilidade do saldo devedor da fatura do cartão de crédito, item que não estava na lei do Desenrola. A dívida com o rotativo e com o parcelamento da fatura poderá ser transferida para outra instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação.

Segundo o CMN, a portabilidade entrará em vigor em 1º de julho de 2024. A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos. A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita.

Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos.

Transparência

O CMN também aumentou a transparência nas faturas do cartão de crédito. A partir de 1º de julho de 2024, as faturas deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito.

As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a ser cobrado no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensal e anual; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito.

Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar as informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.

Agência Brasil e Correio do Povo

Entenda o surgimento do El Niño, o "vilão" do clima de 2023 e suas principais características

 Fenômeno foi batizado em alusão ao período do Natal e do menino Jesus

Fenômeno foi batizado em alusão ao período do Natal e do menino Jesus 

Principal personagem do clima no Rio Grande do Sul em 2023 e responsável pela chuva extrema dos últimos meses com recordes e enchentes históricas ao longo do ano, o El Niño tem diversas características e curiosidades peculiares.

O nome El Niño, aliás, está diretamente relacionado a esta época do ano, o Natal. O El Niño recebeu este nome dos pescadores da costa do Pacífico da América do Sul, notadamente no Peru, ainda no século 17. Eles notaram águas mais quentes na costa de vez em quando, geralmente na época do Natal, quando em regra o fenômeno atinge o seu pico. O aquecimento fazia com que o volume de pesca de anchovas diminuísse, uma vez que os peixes buscavam águas mais frias.

O nome El Niño, menino em espanhol, assim, está diretamente relacionado ao contexto do Natal e o nascimento do menino Jesus. Em 1891, Luis Carranza, presidente da Sociedade Geográfica de Lima, publicou artigo no boletim da sociedade, chamando a atenção de uma corrente fluindo de Norte para Sul entre os portos de Paita e Pacasmayo. Marinheiros chamavam esta contracorrente de "El Niño" porque viram que aparecia perto do Natal.

No artigo, Carranza destacou que a ocorrente foi notada em diferentes ocasiões, e seu aparecimento ao longo da costa peruana trazia chuvas em latitudes onde raramente ou nunca chove em grande escala. Somente em 1923, o meteorologista Sir Gilbert Walker em 1923 descreveu as primeiras bases científicas de impacto mundial, observando que mudanças na pressão atmosférica no Pacífico interferiam na pressão do Índico entre a África e a Austrália". Foi o primeiro reconhecimento que mudanças no Pacífico tropical e além dele não eram fenômenos isolados, mas faziam parte de uma oscilação maior.

No fim do anos 60, o cientista Jacob Bjerknes avançou na teoria do El Niño com a Circulação de Walker e seus impactos, mas foi só após o Super El Niño de 1982-1983 e a instalação de boias de monitoramento no Pacífico tropical pelo projeto TAO/TRITON que o El Niño foi amplamente compreendido e ganhou o conhecimento do público e da mídia.

Correio do Povo

RS tem sol, calor e chuva na abertura do verão nesta sexta-feira

 Pancadas de chuva atingem a maioria das regiões da tarde para a noite com temporais isolados

RS tem sol, calor e chuva na abertura do verão nesta sexta-feira 

A abertura do verão se inicia com sol, calor e chuva nesta sexta-feira no Rio Grande do Sul. A estação começará com forte influência do El Niño no Oceano Pacífico.

Conforme a MetSul, neste verão, há o risco de episódios pontuais de chuva excessiva com temporais fortes. Já a temperatura estará acima da média com marcas acima do normal em fevereiro e março.

O sol aparece com nuvens no estado e faz calor. Pancadas de chuva atingem a maioria das regiões da tarde para a noite com temporais isolados.

Em Porto Alegre, o dia será de sol e chuva. A mínima fica em 22°C e a máxima vai até 31°C.

Veja a temperatura em algumas cidades:

  • Torres 22ºC / 28ºC
  • Erechim 20ºC / 30ºC
  • Santa Rosa 22ºC / 32ºC
  • Passo Fundo 19ºC / 30ºC
  • Uruguaiana 22ºC / 30ºC
  • Pelotas 21ºC / 29ºC

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Confira como será o clima no verão do Rio Grande do Sul

 Verão astronômico começa na sexta-feira e será o primeiro em anos com o El Niño influenciando o clima no Brasil

Verão começa nesta sexta-feira sob a influência do fenômeno El Niño 

O verão 2023/2024 começa nesta sexta-feira no Hemisfério Sul à 0h27min (hora de Brasília). A estação tem início com o Pacífico Equatorial Central sob a influência do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial. O El Niño persistirá o verão inteiro, mas com tendência de enfraquecimento. O seu pico de intensidade ocorre agora ao redor do final do ano. De acordo com a MetSul Meteorologia, o verão de 2024 vai apresentar a comum irregularidade da chuva da estação no Rio Grande do Sul.

Os acumulados de precipitação variam muito de um ponto para outro, dentro de uma mesma cidade. A soma dos volumes do trimestre do verão climático (dezembro a fevereiro) deve fazer com que a estação registre chuva perto ou acima da média, considerando que dezembro acabará com chuva muito acima da média em várias regiões do Estado.

Isso, porém, não significa que o verão inteiro terá chuva superior às médias históricas. Ao contrário, existe a possibilidade de no decorrer da estação, especialmente em janeiro e parte de fevereiro, que se registrem períodos de pouca chuva ou até de precipitações escassas com impacto na produção agrícola em algumas regiões, o que será atenuado pelo excesso de umidade do solo pela chuva muito acima do normal dos últimos meses.

A despeito do quadro de chuva irregular, devem ser esperados episódios pontuais de chuva volumosa a excessiva, de curta duração, e com características ou localizadas ou regionalizadas. Em regra, acompanham temporais passageiros de verão em dias quentes e mais úmidos, mas também podem ocorrer por ciclones ou, no caso do Litoral Norte, por fluxo de ar úmido do oceano.

O Litoral Norte, na região de Torres, tradicionalmente no verão tem um risco aumentado de eventos de chuva excessiva por efeito de umidade do mar interagindo com o relevo da Serra.

Do ponto de vista da climatologia histórica, as regiões Norte, Leste e Nordeste do RS têm uma maior propensão a estes episódios de chuva volumosa, sobretudo o Litoral Norte que sofre maior influência das correntes de umidade que atuam nesta época do ano no Sudeste do Brasil e nos litorais de Santa Catarina e do Paraná.

Em janeiro e parte de fevereiro, uma vez que a Argentina e o Uruguai devem ter aumento maior da chuva por conta do El Niño, as Metades Oeste e o Sul do estado têm maior probabilidade de períodos com precipitação acima da média, inclusive com risco de excessos em algumas áreas.

O verão é a época do ano em que tradicionalmente ocorrem pancadas localizadas e passageiras de chuva que se dão, em regra, da tarde para a noite em dias de calor e umidade alta. Não raro chegam são acompanhadas de temporais, alguns fortes de vento e granizo, e podem despejar volumes altos de chuva em curto período com transtornos nas cidades por alagamentos.

Casos mais extremos, sobretudo em dias de calor muito intenso com marcas entre 35ºC e 40ºC, trazem até tempestades severas com estragos por granizo, chuva excepcionalmente volumosa em curto período, vendavais, tornados e correntes descentes violentas de vento, como se viu em Porto Alegre em 29 de janeiro de 2016.

O tradicional calor, obviamente, se fará presente. A MetSul projeta estação com temperatura acima da média histórica na grande maioria ou totalidade das cidades gaúchas com algumas jornadas de calor muito intenso em que as máximas devem ficar próximas ou até superarem os 40ºC em partes do Estado. Fevereiro e março são os meses com maior probabilidade de temperatura acima da média.

Mesmo sendo verão é provável que ocorram na estação dias de temperatura amena com maior influência de rápidas passagens de ar frio de trajetória marítima afetando mais o Sul e o Leste do Estado. A virada do ano, por exemplo, pode ter um período de temperatura mais baixa no Rio Grande do Sul.

O verão em Santa Catarina e no Paraná terá grande variabilidade de volumes de chuva de uma cidade para outra, mas, no geral, deve ter precipitações próximas ou abaixo da média na maioria das localidades. Há risco de irregularidade hídrica impactar a produção agrícola em localidades dos dois estados. Episódios pontuais e isolados de chuva intensa pelo efeito do calor e da umidade podem gerar acumulados excessivos. O risco maior de eventos de chuva volumosa será maior em cidades perto da costa em episódios de chuva orográfica.

No Centro-Oeste, a chuva deve ser mais volumosa nos estados do Mato Grosso e Goiás, onde a estação deve ter precipitação acima da média em vários pontos. Mais a Oeste do Mato Grosso, porém, algumas cidades podem se ressentir de precipitação abaixo da média. No Mato Grosso do Sul, a irregularidade da chuva será maior e maior número de localidades pode apresentar precipitação abaixo da média.

No Sudeste do Brasil, a chuva deve ficar acima a muito acima da média em vários pontos de Minas Gerais, que é o estado da região que mais preocupa neste verão. A chuva deve ser superior ao normal ainda na estação em áreas do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, sobretudo mais ao Norte do estado fluminense. Em São Paulo, a chuva tende a ser muito irregular e muitos municípios devem ter um verão menos chuvoso que o habitual.

É importante destacar que tanto no Sudeste como no Centro-Oeste são comuns na estação temporais isolados com altíssimos volumes de chuva que podem fazer com que a estação termine com acumulados localizados ou regionalizados acima da média. Na costa, eventos de chuva orográfica podem gerar também precipitação localmente excessiva. Minas Gerais, em particular, pode ter muitos temporais neste verão com graves riscos de deslizamentos de terra e enchentes.

O verão deve ser mais quente do que o normal no Sudeste e no Centro-Oeste na maior parte das cidades. Os desvios podem ser significativos em pontos do Brasil Central, o que favorece um risco maior de tempestades com a alta umidade. O Rio de Janeiro deve ter muitos dias de calor intenso e vários de calor excessivo.

No Norte do Brasil, o El Niño seguirá favorecendo chuva abaixo da média em locais mais ao Norte da região amazônica como o Norte do Amazonas e Roraima, nas proximidades da Venezuela e da Colômbia. Mais ao Sul da região amazônica e em Tocantins, a MetSul projeta o predomínio de precipitação entre perto e acima da média.

No Nordeste do Brasil, por sua vez, onde o El Niño deveria reduzir em tese a chuva nesta época do ano, espera-se precipitação acima da média em grande parte da região e com excessos localizados. Pode chover muito, por exemplo, em setores mais ao Norte do Ceará, como na área de Fortaleza, e no Rio Grande do Norte, incluindo a sua capital Natal.

Correio do Povo