quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Assembleia Legislativa adia votação do projeto que muda o Código Ambiental

 Deputados pediram mais tempo para analisar a proposta que trata da construção de barragens

Deputado Delegado Zucco aceitou aos pedidos e retirou o projeto da pauta 

Entre os projetos aprovados nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa, o que gerou maior polêmica foi o que altera Código Estadual de Meio Ambiente, flexibilizando obras de irrigação. De autoria do deputado Delegado Zucco (Republicanos), o texto torna de interesse social e utilidade pública as barragens e açudes, quando reconhecido como imprescindíveis para a agricultura e a pecuária.

A bancada do PT chegou a pedir a retirada do projeto de pauta. Após intensa discussão, deputados da base aderiram ao discurso de ampliar o debate para sanar questões de armazenamento de água, entre eles o deputado Adolfo Brito (PP), que presidirá a Casa no ano que vem, e o deputado Professor Bonatto (PSDB), que defendeu “equilíbrio” para no ano que vem buscar soluções.

Zucco, então, ao conversar com as bancadas, solicitou a retirada do projeto e retomada da discussão após o recesso, o que foi aceito pelos colegas.

Críticas

Entre as críticas, estavam os questionamentos quanto à constitucionalidade do projeto e à facilitação na intervenção de áreas de proteção ambiental.

"Nosso projeto não altera as áreas que são de preservação ambiental. Apenas diminui os prazos para o pequeno agricultor construir uma barragem ou um pequeno açude", afirmou Zucco, defendendo a medida para como auxílio aos pequeno e médio produtores rurais no enfrentamento à estiagem.

"Tem que levar em conta a proteção das nascentes dos nossos rios e riachos. Autoriza geral e, daqui a pouco, falta o insumo para o qual é esse incentivo, que é a água", disse o deputado Jeferson Fernandes (PL), chamando a aprovação do PL de "desastre ambiental".

Leis federais regem questões voltadas às reservas nas propriedades, não incluindo obras e projetos de irrigação como utilidade pública e interesse social. Conforme a bancada do PT, no entendimento do Ministério Público do RS aponta impedimento na lei estadual pois a lei federal não inclui a irrigação, apontando inconstitucionalidade.

"Ele é absolutamente inconstitucional. Governador vai vetar ou caberá ao MP sustar", disse Pepe Vargas (PT), chamando a discussão de "inócua".

Único voto contrário ao projeto na CCJ, Luciana Genro (PSol) reforçou o entendimento de inconstitucionalidade. "Esse tipo de ação pode conduzir a supressão de áreas de preservação permanente. Além disso, causaria insegurança jurídica", disse Luciana, citando entendimento federal de 2018.

Correio do Povo

GUILHERME BAUMHARDT ESTREIA PROGRAMA DIÁRIO NA RÁDIO +BRASIL DE JÚLIO RIBEIRO

 

Prêmio da Mega da Virada aumenta e atinge valor histórico de R$ 570 milhões

 Valor pago em 2022, de R$ 541,9 milhões, havia atingido a marca de maior prêmio


O prêmio da Mega Sena da Virada de 2023 já está em R$ 570 milhões divulgou nesta terça-feira a Caixa Econômica Federal, gerenciadora da loteria. A previsão era de que o prêmio chegasse a R$ 550 milhões, o que já seria um recorde. Como as apostas continuam abertas até as 17h do dia 31, o valor da premiação deve aumentar ainda mais.

Até hoje, o maior prêmio pago em loterias no Brasil foi o da Mega Sena da Virada de 2022: R$ 541,9 milhões. Cinco apostas acertaram os seis números.

A Mega da Virada deste ano será sorteada às 20h do dia 31 de dezembro. A aposta mínima custa R$ 5 presencialmente na lotérica ou R$ 30 se o jogo for feito pela internet.

Esta edição da Mega Sena não acumula - se ninguém acertar os seis números, o prêmio é distribuído entre as apostas que acertarem cinco, e assim por diante.

Segundo dados fornecidos pelo site oficial da Caixa, as chances de um apostador acertar os seis números e levar o prêmio total é de 1 para 50.063.860.

Nesta terça-feira, o Estadão lançou uma ferramenta na qual é possível saber o 'nível de sorte' do seu bilhete. O Estadão compilou os resultados de todos os sorteios da loteria desde 1996 e voltou no tempo para saber quantas vezes a 'fezinha' foi sorteada.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Ditador comunista norte-coreano faz alerta aos Estados Unidos após lançamento de míssil balístico

 Hwasong-18 voou pouco mais de 1 mil quilômetros durante teste

Míssil foi lançado pela Coreia do Norte como uma demonstração de força 

O ditador comunista da Coreia do Norte, Kim Jong Un, prometeu acelerar o desenvolvimento nuclear do país e advertiu o governo dos Estados Unidos a não adotar "uma decisão equivocada", depois de supervisionar o lançamento do míssil balístico intercontinental (ICBM) mais potente do país, informou a imprensa estatal nesta terça-feira (19). "Uma manobra de lançamento do ICBM Hwasong-18 foi efetuada como uma ação militar importante para mostrar claramente aos inimigos a vontade de reação esmagadora e a força incomparável das forças estratégicas nucleares norte-coreanas", afirmou a agência KCNA.

O Hwasong-18, o maior míssil do arsenal norte-coreano, voou pouco mais de 1 mil quilômetros e demonstrou "a capacidade de combate do ICBM", acrescentou a imprensa estatal. Kim disse que o lançamento do míssil, com capacidade de atingir o território dos Estados Unidos, envia um sinal claro às forças hostis e coloca em marcha novas tarefas importantes para o desenvolvimento das forças nucleares estratégicas da Coreia do Norte, segundo a agência de notícias. Ele destacou que o lançamento evidencia as opções do país caso Washington adote uma decisão equivocada contra Pyongyang.

"A manobra bem sucedida é uma demonstração prática da atual condição e confiabilidade das formidáveis capacidades de ataque e dissuasão de guerra nuclear sob poder das Forças Armadas da Coreia do Norte", afirmou Kim. O Exército sul-coreano anunciou na segunda-feira que o Norte disparou um ICBM de combustível sólido, o que faz com que os mísseis sejam mais fáceis de transportar e mais rápidos de disparar que os de combustível líquido. A KCNA divulgou fotos de Kim acompanhado de sua filha no momento em que supervisionava o lançamento.

Informação em tempo real

Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão ativaram nesta terça-feira um sistema para compartilhar, em tempo real, informações dos lançamentos de mísseis norte-coreanos com o objetivo de fortalecer a cooperação na área de segurança, informou o ministério sul-coreano da Defesa. "Os três países estabeleceram o sistema para garantir a segurança de seus cidadãos (...) com a detecção e avaliação dos mísseis lançados pela Coreia do Norte em tempo real", afirmou o ministério em um comunicado.

O lançamento de segunda-feira foi a terceira vez que a Coreia do Norte testou um ICBM de combustível sólido, o que, segundo analistas, indica esforços consistentes para melhorar esta tecnologia. O novo teste ocorreu depois de uma reunião na sexta-feira em Washington, onde os Estados Unidos e a Coreia do Sul discutiram a dissuasão nuclear em caso de um conflito com o Norte. Washington e Seul advertiram no sábado que um ataque nuclear de Pyongyang contra eles resultaria no fim do regime norte-coreano.

Um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Norte criticou no domingo os planos dos países aliados de ampliar o exercício militar conjunto anual em 2024 para incluir uma simulação de operação nuclear, o que chamou de declaração aberta sobre o confronto nuclear. A Coreia do Norte realizou um número recorde de testes armamentistas em 2023.

Em novembro, o país lançou um satélite militar, que, segundo as autoridades do país, permitiu obter imagens de áreas militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. A Coreia do Norte se declarou no ano passado uma potência nuclear "irreversível" e insistiu, em várias ocasiões, que nunca renunciará a seu programa nuclear, que o regime considera essencial para sua sobrevivência. O Conselho de Segurança da ONU aprovou diversas resoluções em que pede à Coreia do Norte a interrupção de seu programa nuclear e de mísseis balísticos desde que o país realizou seu primeiro teste nuclear em 2006.

AFP e Correio do Povo

Congresso aprova LDO de 2024 com calendário de emendas que reduz poder do governo no Orçamento

 Após a análise de destaques, o projeto vai para a sanção de Lula



O plenário do Congresso Nacional, que reúne os deputados e senadores, aprovou nesta terça-feira, 19, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. Na Câmara, a votação foi simbólica, com orientação contrária apenas do Novo e do PSol. No Senado, foram 65 votos a favor e 2 contra. Após a análise de destaques (tentativas de alterar o texto-base), o projeto vai para a sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A LDO foi aprovada com a determinação de um calendário para o governo empenhar (reservar para pagamento) os recursos de emendas individuais, a que cada parlamentar tem direito, e de bancada estadual. Ambas são impositivas (de pagamento obrigatório). Essas verbas deverão ser separadas pelo Executivo até julho.

A imposição do cronograma reduz o poder do governo e aumenta o do Legislativo. O projeto prevê o valor recorde de R$ 48,8 bilhões em emendas para o ano que vem, levando em conta também as que não são impositivas.

O PT chegou a apresentar destaques para tentar derrubar o calendário e o valor mínimo para as emendas de comissão, mas acabou desistindo de ir em frente após acordo no plenário. Petistas como Lindbergh Farias (RJ) e Carlos Zarattini (SP), contudo, se posicionaram contra as novas regras da LDO que reduzem o poder de barganha do governo na liberação de verbas.

Emendas parlamentares são recursos no Orçamento do governo federal que podem ser direcionados aos redutos eleitorais de deputados e senadores para, por exemplo, realizar obras e implementar políticas públicas. Em ano de eleições municipais, como é o caso de 2024, os parlamentares costumam usar essa prerrogativa para tentar impulsionar candidaturas de aliados a prefeituras e câmaras de vereadores.

O relator da proposta, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), disse no plenário que o "fortalecimento da autonomia" do Congresso é um "trabalho permanente". Foi na LDO de 2014, também relatada por ele, que o Legislativo começou a transformar em obrigatório o pagamento de emendas.

"É preciso que o Executivo assimile corretamente não só o recado das urnas, como a adaptação à convivência com o Parlamento nesses novos tempos. Não será com cargos e liberação de emendas que o parlamentar demonstrará sua lealdade", declarou Forte, ao dizer que o País tem hoje um governo de esquerda com um Congresso de centro-direita.

Durante a votação no relatório na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na semana passada, Forte fez um acordo com o governo e permitiu que os investimentos das estatais no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em um valor de R$ 5 bilhões, fiquem fora da meta fiscal dessas empresas. O deputado também deixou o seguro rural fora do contingenciamento de verbas, a pedido da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

A LDO serve de base para a Lei Orçamentária Anual (LOA), que ainda precisa ser votada pela CMO e pelo plenário do Congresso. Normalmente, a LDO é aprovada até julho. Neste ano, contudo, as mudanças nas regras fiscais do País, com a substituição do teto de gastos pelo novo arcabouço, atrasaram a tramitação do projeto.

Calendário de emendas

O calendário de emendas impositivas define prazos para que o governo reserve os recursos para pagamento até julho. No caso de transferências "fundo a fundo" nas áreas de saúde e assistência social, a execução, ou seja, a liberação de fato do dinheiro, deverá ocorrer também nesse período. A medida, antecipada por Forte em entrevista ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em agosto, aumenta o controle do Congresso sobre a liberação de recursos do Orçamento da União e reduz o poder de barganha do Palácio do Planalto em votações no Legislativo.

Atualmente, o presidente da República edita decretos que fixam limites mensais de empenho e pagamento das verbas públicas. As emendas impositivas - as individuais e as de bancada estadual - são hoje de pagamento obrigatório, mas o governo consegue controlar o ritmo da liberação dos recursos. Com o calendário mais apertado estabelecido na LDO por Forte, os parlamentares ficarão menos "reféns" do Planalto.

Apesar de ter retirado as emendas de comissão do calendário para empenho, Forte manteve o valor de R$ 11,3 bilhões para esses recursos, um recorde.

O relator também definiu que essas emendas não poderão ser contingenciadas em volume superior ao de outras verbas discricionárias. A LDO reserva, ainda, R$ 25 bilhões para emendas individuais e R$ 12,5 bilhões para as de bancada estadual.

Contingenciamento

Para atender ao governo, Forte incluiu na LDO um dispositivo que pode abrir brecha para limitar em R$ 23 bilhões o contingenciamento de gastos eventualmente necessário ano que vem para cumprir a meta fiscal.

O relator rejeitou uma emenda apresentada pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, que criava limites para o bloqueio de despesas do Orçamento de 2024 com base no aumento real (acima da inflação) de 0,6% das despesas, mas incluiu no parecer um dispositivo que propõe a mesma sugestão dada pelo parlamentar.

O parágrafo 18 do artigo 71 da LDO diz que "não serão objeto de limitação orçamentária e financeira" (contingenciamento) as despesas necessárias para garantir o parâmetro mínimo de 0,6% de ganho real mais as despesas acrescidas pelo crédito do diferencial de inflação.

Segundo técnicos do Congresso, o dispositivo incluído pelo relator permite que se faça um contingenciamento menor, mas será necessário provar que o descumprimento da meta não foi afetado por este bloqueio reduzido.

Em meio à possibilidade de questionamentos jurídicos do texto, Randolfe disse que o Executivo deve fazer uma consulta ao Tribunal de Contas da União (TCU) no ano que vem para confirmar se o contingenciamento no orçamento deverá ser de R$ 23 bilhões, como quer o governo, ou de R$ 56 bilhões, como apontam os técnicos da Câmara.

Recursos livres de bloqueio

No relatório aprovado, Forte estabeleceu que algumas despesas estão protegidas de bloqueio caso haja contingenciamento para cumprimento da meta fiscal, o que reduz a margem de manobra do governo no Orçamento.

Dentre elas, estão, além do seguro rural, incluído de última hora: pesquisa e desenvolvimento e transferência tecnológica pela Embrapa; defesa agropecuária; educação de pessoas com Altas Habilidades; despesas com Ciência, Tecnologia e Inovação; prevenção às violências contra crianças e adolescentes; e estrutura para atendimento de mulheres e meninas vítimas de violência doméstica e sexual.

Despesas condicionadas

Após acordo com o governo, o parlamentar também incluiu o trecho que autoriza a previsão de despesas condicionadas com base no diferencial da inflação no Orçamento de 2024, que só seriam executadas com a aprovação de crédito adicional pelo Legislativo. Inicialmente, o Executivo tentou incluir a medida no projeto de lei do novo arcabouço fiscal, mas o Congresso resistiu à proposta com receio de perder autonomia sobre os recursos.

Emendas pix

O relator também incluiu um dispositivo no parecer para garantir maior controle na modalidade de transferência especial, as chamadas "emendas pix". As "emendas pix" são uma modalidade no Orçamento que permite que os parlamentares enviem dinheiro público diretamente a seus redutos eleitorais. Pelo texto da LDO o município deverá informar em um portal de transparência o destino da aplicação dos recursos, sob pena de vedação a novas transferências.

Passagens para ministros

A LDO de 2024, segundo o relatório aprovado na CMO, permitirá o uso de dinheiro público para bancar passagens e diárias para ministros de Estado irem de Brasília, onde trabalham, para os locais onde residem, sem necessidade de terem compromissos oficiais relacionados aos respectivos cargos.

Hoje, os deputados e senadores têm direito a passagens aéreas e diárias, por meio da cota parlamentar, para irem da capital federal a seus redutos eleitorais, onde fazem trabalho de base. Agora, ministros de Estados terão o mesmo benefício.

Ministros de Estado podem usar voos da FAB apenas para compromissos oficiais relacionados ao cargo ou em situações de emergência médica ou de segurança. No caso do benefício proposto por Randolfe, não seria necessário apresentar uma justificativa.

Minha Casa, Minha Vida

O relator também determinou, em acordo com o governo, que 30% dos recursos do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida sejam destinados a cidades com até 50 mil habitantes. Caso esses municípios não esgotem essas verbas, o que sobrar vai para as cidades grandes.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Assembleia do RS aprova projetos do Executivo e limpa a pauta antes do recesso parlamentar

 Deputados estaduais tinham 27 propostas na ordem do dia, dois foram retirados

Para limpar a pauta antes do recesso, deputados realizaram sessões pela manhã e tarde 

Apesar da retirada do projeto do ICMS, a Assembleia Legislativa teve um dia de intensa votação antes do recesso parlamentar. As primeiras propostas eram de origem do Executivo, tramitavam em regime de urgência e trancavam a pauta. Entre elas, estava a que alterou o IPE Prev, prevendo, entre outras coisas, o compartilhamento da taxa de administração entre os poderes e órgãos autônomos.

Outro projeto que gerou discussão foi o da criação de uma agência de desenvolvimento do Estado. As maiores críticas vieram de deputados da oposição à esquerda, que citaram que já havia um órgão similar que foi extinto, como a AGDI no governo de Tarso Genro (PT). O líder do governo, Frederico Antunes (PP), defendeu a necessidade de “convergência” a favor do caminho do desenvolvimento. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, acompanhou a votação em plenário.

Também foi aprovado o programa “Todo Jovem na Escola”, que tem como objetivo garantir uma bolsa mensal regular, auxílio a material escolar, poupança aprovação e bônus por engajamento nas avaliações. A iniciativa, segundo o governo do Estado, é diminuir as taxas de abandono escolar entre jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Apesar de ter sido aprovado por unanimidade, deputadas da oposição consideraram o texto insuficiente. A deputada Sofia Cavedon (PT) ressaltou que 18% do total de estudantes da rede estadual de ensino estão na pobreza extrema e representam 32% dos alunos que abandonam a escola.

O projeto que alterava o Código Estadual de Meio Ambiente, flexibilizando obras de irrigação, gerou polêmica e acabou tendo a votação adiada.

Já as demais propostas não enfrentaram resistências e foram aprovadas sem dificuldades.

Ao final da sessão, o presidente da Casa, Vilmar Zanchin (MDB), fez um agradecimento aos servidores, pedindo uma salva de palmas em agradecimento a estes, aos líderes de bancada e à mesa diretora. "Desejo um feliz Natal e um excelente 2024 para todos."

A Assembleia Legislativa entra em recesso parlamentar e retoma as atividades em 31 de janeiro com a posse da nova presidência.

Correio do Povo

Discussão áspera de Gilvan (PL) com Mourão (Republicanos)

 


#OsPingosNosIs | Discussão áspera de Gilvan (PL) com Mourão (Republicanos); bancada comenta

Defesa de Bolsonaro contesta no STF vídeo que foi recuperado pela PGR

 Gravação apagada duas horas após publicação foi recuperada pela PGR



A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contesta no Supremo Tribunal Federal (STF) o uso do vídeo que ele publicou e apagou no Facebook após os ataques do dia 8 de janeiro na investigação sobre os “autores intelectuais” dos atos golpistas.

Depois que a Meta, empresa que administra a rede social, informou que não tem meios para recuperar a publicação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) encontrou o vídeo na plataforma Metamemo, que preserva postagens da família Bolsonaro.

Os advogados do ex-presidente afirmam que não é possível atestar que o vídeo recuperado é idêntico ao publicado por Bolsonaro.

“A mera associação entre um vídeo apagado e um supostamente salvo não pode ser tomada como uma correspondência definitiva. Afinal, estamos lidando com contextos e provedores diferentes. A noção de que o vídeo recuperado reflete fielmente o conteúdo do vídeo deletado é uma conjectura sensível, porém, longe de ser uma afirmação incontestável”, argumentam.

O vídeo foi publicado por Bolsonaro no dia 10 de janeiro e apagado minutos depois. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-presidente alegou que estava sob efeito de remédios quando fez a publicação. A versão é que o vídeo seria compartilhado no WhatsApp, para assistir depois, e não no perfil aberto no Facebook.

Na manifestação ao STF a defesa do voltou a dizer que Bolsonaro publicou o vídeo por engano e que, justamente por não ter assistido, nem o próprio ex-presidente poderia atestar a autenticidade do material recuperado pela PGR. Cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, decidir os próximos passos do inquérito.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Hospital de Gaza interrompe serviço por ataque do Exército israelense, diz diretor

 Segundo Fadel Naim, tropas israelenses atacaram o hospital, prenderam médicos, profissionais de saúde e pacientes, além de destruírem uma parte do edifício



O hospital Al Ahli, um dos últimos centros médicos em operação no norte da Faixa de Gaza, ficou fora de serviço nesta terça-feira (19) após um ataque do Exército israelense, afirmou seu diretor. Fadel Naim disse à AFP que as tropas israelenses atacaram o hospital, prenderam médicos, profissionais de saúde e pacientes, além de destruírem uma parte do edifício.

Um ataque israelense deixou o hospital 'fora de serviço', denunciou o diretor. 'Não podemos receber nem pacientes nem feridos'.Pelo menos quatro pessoas, feridas pela ofensiva israelense na segunda-feira enquanto estavam dentro do hospital, morreram nesta terça-feira, indicou o médico.

O centro, conhecido como Ahli Arab ou Hospital Batista, sofreu danos importantes após uma explosão no estacionamento em 17 de outubro que deixou dezenas de mortos, segundo o movimento islamista palestino Hamas, que governa Gaza.

O Hamas atribuiu a explosão a um bombardeio de Israel, que negou a acusação e disse que tem 'provas' de que o incidente ocorreu por um foguete defeituoso lançado pelo grupo palestino Jihad Islâmica. Os hospitais em Gaza, que segundo o direito internacional têm direito à proteção especial devido ao conflito, têm sido alvo de ataques israelenses reiterados, desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamista em 7 de outubro.

O conflito começou depois que combatentes do movimento islamista palestino lançaram um sangrento ataque sem precedentes em território israelense, que deixou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades de Israel.

Em resposta, Israel prometeu 'aniquilar' o Hamas e lançou uma ofensiva em Gaza que já deixou 19.667 mortos, segundo o grupo islamista. Israel enfrenta uma crescente pressão internacional pelo número de civis mortos e a destruição de hospitais em Gaza.

AFP e Correio do Povo

Morre o empresário Luiz Carlos da Silva, conhecido como Caburé

 Empresário faleceu aos 90 anos e despedida acontece nesta quarta-feira

Morreu nesta terça-feira, aos 90 anos, o empresário Luiz Carlos da Silva, conhecido como Caburé.

Empresário renomado do ramo de seguros no Rio Grande do Sul e de atuação na praia de Xangri-Lá, Caburé terá sua cerimônia de despedida nesta quarta-feira, das 9h30min às 10h, no Angelus Memorial, em Porto Alegre.

A prefeitura da cidade do litoral manifestou pesar e enalteceu a carreira de Caburé.


Correio do Povo