terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Dupla de criminosos perseguiu e atirou contra carro de deputado
Dólar cai a R$ 4,90 amparado pelo maior apetite global por risco
Aumento dos preços de commodities também favoreceu a divisa brasileira
O dólar caiu 0,66% em relação ao real no segmento à vista, a R$ 4,9048, o menor nível desde 6 de dezembro. Segundo operadores, a baixa da moeda americana reflete um movimento de realização dos lucros, amparado pelo maior apetite global por risco. O aumento dos preços de commodities também favoreceu a divisa brasileira, com fluxo positivo para o País, segundo profissionais.
A divisa americana ficou próxima da estabilidade em relação ao real durante a maior parte da manhã, quando chegou a tocar a máxima de R$ 4,9513 (+0,29%), puxada pela demanda corporativa para remessas ao exterior.
À tarde, passou a cair, até a mínima de R$ 4,8930 (-0,90%), sincronizada com a aceleração do ritmo de ganhos do Ibovespa, que renovou hoje a máxima histórica no fechamento, aos 131.083,82 pontos.
"Com as commodities puxando, vimos ações como Petrobras e Vale subindo e sustentando o Ibovespa, trazendo bastante fluxo para o Brasil", afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. Com altas do petróleo entre 1,44% (WTI) e 1,83% (Brent), Petrobras ON ganhou 2,05% e Petrobras PN, 1,24%. Vale ON subiu 0,47%, ignorando a queda de 1,59% do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China.
O real teve hoje um desempenho mais positivo do que o de pares emergentes. O dólar fechou o dia em queda mais moderada, de 0,31%, na comparação com o peso mexicano e subiu 1,35% ante o rand sul-africano. E ficou mais próximo da estabilidade em relação a moedas de outros exportadores de commodities, como os dólares australiano (0,00%) e neozelandês (-0,03%).
O índice DXY, que mede o comportamento da divisa americana ante seis moedas fortes, subia 0,01% às 18h14. Segundo o especialista de câmbio da Manchester Investimentos Thiago Avallone, a queda do dólar reflete um movimento de correção, devido às altas das últimas duas sessões. Ele lembra que a agenda do governo no Congresso andou mais do que se esperava na semana passada, inclusive com a aprovação da reforma tributária e da medida provisória da subvenção de ICMS. Isso, ele diz, mostra um ambiente interno mais favorável.
"Parece que tivemos um movimento de correção nesta tarde, depois do dólar ter subido na semana passada mesmo com o andamento mais fluido da agenda do governo", afirma Avallone. "A alta do petróleo também favorece a queda do dólar, porque o Brasil é exportador de commodities e existe uma demanda mundial muito forte. A valorização do real reflete a entrada de moeda estrangeira para cumprir com essas exportações."
O diretor da corretora de câmbio Correparti, Jefferson Rugik, atribui a queda do dólar ante o real a um ajuste de posições. Ele destaca que o ambiente de procura global por risco, que levou a ganhos também das bolsas de Nova York, favoreceu um movimento de realização dos lucros com a moeda americana. Isso, diz o profissional, ainda reflete os sinais mais dovish do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na semana passada. "A nossa Bolsa está valorizada hoje, as bolsas lá de fora trabalharam à procura de riscos, foi esse ajuste", afirma Rugik.
Ibovespa
O Ibovespa renovou máxima histórica de fechamento nesta segunda-feira, 18, aos 131.083,82 pontos, em alta de 0,68% na sessão. Hoje, oscilou dos 130.198,41 aos 131.447,26, saindo de abertura aos 130.202,35 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 22,6 bilhões nesta segunda-feira, bem mais acomodado do que na sessões anteriores.
No mês, o Ibovespa avança 2,95%, colocando o ganho do ano a 19,46%. Com agenda relativamente esvaziada nesta primeira sessão da semana, a alta em torno de 2% para o petróleo - após novo ataque de rebeldes do Iêmen a navio no Mar Vermelho, importante via de escoamento do petróleo do Oriente Médio - deu suporte às ações de Petrobras, que fecharam o dia com ganho de 2,05% (ON) e 1,24% (PN). Assim como para os grandes bancos, o dia foi positivo também para Vale (ON +0,47%) e para o setor metálico (Gerdau PN +1,33%, CSN ON +2,77%), apesar da queda de 1,59% do minério de ferro em Dalian (China). Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque para Alpargatas (+6,36%), Braskem (+4,37%) e PetroRecôncavo (+3,75%), com Casas Bahia (-8,33%), Rumo (-2,67%) e Klabin (-2,32%) no lado oposto.
"Eventos econômicos importantes passaram e o mercado começa a diminuir liquidez. O dia foi de movimentações mais contidas, e o petróleo ajudou, com o setor de energia segurando o índice na sessão, assim como o metálico, apesar da queda do minério", diz Pedro Canto, analista da CM Capital, destacando também a "puxada" do setor financeiro, o de maior peso no índice, ao longo da tarde. A agenda volta a ganhar algum dinamismo amanhã, com a ata da última reunião do Copom no ano, de que se espera sinais adicionais da autoridade monetária sobre a perspectiva para a Selic, após comunicado da quarta-feira passada em que manteve a indicação de que a taxa de juros de referência continuará a cair ao ritmo de meio ponto porcentual nas próximas reuniões.
"A agenda de hoje foi bem fraca e o que ainda movimentou o mercado foi a inércia que vem da semana passada, com a sinalização dada pelo Fed quanto à possibilidade de corte de juros antes do que se pensava para os Estados Unidos", diz Lucas Serra, analista da Toro Investimentos, chamando atenção para o fechamento da curva de juros futuros doméstica. Serra destaca também a alta em torno de 2% para o petróleo Brent, que o recoloca na casa de US$ 78 por barril, em recuperação após ter sido negociado recentemente a US$ 73. "A retomada de ataques a embarcações no Mar Vermelho resulta em preocupações quanto ao fornecimento, pressionando as cotações para cima", acrescenta.
O grupo armado Houthi, do Iêmen, afirmou hoje garantir que todos os navios - exceto os israelenses - que se dirigem a portos da região e de lá saem para outros portos do mundo estarão seguros, e que devem manter os dispositivos de identificação abertos. Pela rede X, o porta-voz da ala militar da milícia, Yahya Saree, fez as afirmações após ataques do grupo no Mar Vermelho, o que resultou em temores sobre o trânsito de navios na região, e também em alteração de rotas.
Juros
Os juros futuros fecharam a segunda-feira, 18, perto da estabilidade. A alta das taxas perdeu força durante a tarde, descolando as taxas da pressão das curvas globais, que hoje abriram.
O apetite por ativos brasileiros se impôs ante às novas tentativas de dirigentes do Federal Reserve de esfriar a empolgação quanto ao ciclo de corte de juros nos EUA, que estimularam uma correção dos yields dos Treasuries. A curva local acompanhou com certa distância, dado o espaço para uma realização de lucros após a queima de prêmios registrada na semana passada.
Os juros curtos tocaram mínimas à tarde, com apostas na suavização do tom da ata do Copom amanhã. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 fechou em 10,05%, de 10,07% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2026 ficou em 9,64%, de 9,66% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 9,74% (mínima), de 9,75%, e a do DI para janeiro de 2029 fechou estável em 10,18%.
O sinal de alta que prevaleceu nos juros dos Treasuries serviu de referência para as taxas longas em boa parte do dia, ainda que não na mesma intensidade, enquanto os demais prazos resistiam em partir para uma realização antes da divulgação da ata do Copom amanhã. No fim da tarde, apostas num tom mais suave do documento em relação ao comunicado levaram as taxas curtas para as mínimas.
"Temos ainda uma correção nas curvas em geral, que haviam fechado bastante após a mensagem do Fed e agora alguns dirigentes veem necessidade de corrigir as expectativas de redução de juros no primeiro semestre", avalia André Alírio, gerente de Renda Fixa e Distribuição de Fundos da Nova Futura Investimentos. Após os presidentes de distritais John Williams (Nova York) e Raphael Bostic (Atlanta) terem na semana passada alertado sobre o excesso de otimismo, hoje os discursos dos presidentes da distritais de Chicago, Austan Goolsbee, e Cleveland, Loretta Mester, foram pelo mesmo caminho.
No fim da tarde, o retorno da T-Note de dez anos subia a 3,95%. Apesar das declarações, as apostas para o juro americano seguem majoritariamente (70% de chance) sendo de que o Federal Reserve vai abrir o processo de alívio em março, segundo a ferramenta do CME Group, que indicava ainda 36% de probabilidade de uma queda de total de 150 pontos-base ao longo do ano que vem. Por isso, o ajuste tanto aqui quanto lá foi moderado. Na curva local, outro fator que contribuiu para limitar o movimento de realização é a melhora da percepção fiscal após o avanço da agenda econômica nos últimos dias.
Nesse contexto, o Brasil tem atraído fluxo externo em grande volume. "A tendência natural da curva neste rali de fim de ano é de queda, com correções isoladas", diz Alírio. Ele alerta, porém, que nas próximas duas semanas até o encerramento de 2023 o giro de contratos deve ficar cada vez mais escasso, como já foi visto hoje.
"O grosso das posições já foi feito e alocações mais importantes agora devem ficar para 2024." Sobre a ata do Copom, amanhã, o mercado espera pelos detalhes sobre o plano de voo do Banco Central para a Selic. No comunicado, os diretores buscaram firmar a ideia de novos cortes de 0,50 ponto na taxa e com isso cresceram as apostas num ciclo mais longo, que possa levar o juro básico até 9%, em sintonia com a percepção de um Fed mais dovish no ano que vem.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Instabilidade avança na terça-feira e reduz temperaturas no RS
Chuva chegará logo pela manhã e a expectativa é de um dia agradável
Em Porto Alegre, o dia será de sol e chuva | Foto: Maria Eduarda FortesA instabilidade avança pelo Rio Grande do Sul nesta terça-feira. Após uma onda de forte calor, o Estado terá um dia menos aquecido e a expectativa é até de clima agradável no fim da tarde e no começo da noite, especialmente no Oeste no Sul.
Conforme a MetSul, na fronteira com o Uruguai, a chuva deve chegar de maneira mais expressiva. Haverá pancadas fortes isoladas com risco de ventania. Todas regiões devem sofrer com precipitações.
No geral, o dia ainda será abafado. Em Porto Alegre, o dia será de sol e chuva. A mínima fica em 24°C e a máxima vai até 30°C.
Veja a temperatura em algumas cidades:
- Torres 23ºC / 29ºC
- Erechim 21ºC / 27ºC
- Santa Rosa 24ºC / 31ºC
- Passo Fundo 21ºC / 27ºC
- Uruguaiana 23ºC / 26ºC
- Pelotas 21ºC / 26ºC
MetSul Meteorologia e Correio do Povo
Empresa gaúcha lança rótulo comemorativo e azeite de oliva ganha pala de lã e lenço vermelho
Prospetaro completa 10 anos com edição única de azeite de oliva extravirgem unindo as azeitonas Koroneiki e Picual
Edição especial do azeite, destinada à colecionadores, vem vestida com pala de lã e lenço vermelho | Foto: Prosperato/Divulgação/CPPara celebrar sua primeira década de produção de azeites de oliva, a Prosperato lança neste final de ano o rótulo Prospetaro Origens: Campanha Gaúcha. O produto é um blend das azeitonas koroneiki (grega) e picual (espanhola), produzidas pela marca na região da Campanha. A embalagem é especial, com a garrafa de 500 ml sendo adornada com um um mini lenço vermelho, em homenagem à vestimenta gaúcha.
Também está sendo lançada uma edição especial de 100 garrafas, onde o frasco vem vestido com pala de lã e acondicionado em caixa de madeira. "É um item de colecionador, pensado para para reforçar nossa posição de produto de alta qualidade com embalagens que traduzem essa mensagem", explicou Rafael Marchetti, diretor e mestre de lagar da Prosperato, que desde 2016, já recebeu mais de 160 prêmios em concursos nacionais e internacionais.
Correio do Povo
Sem votos necessários,Eduardo Leite anuncia retirada de projeto que previa aumento do ICMS no RS
Texto seria votado nesta terça-feira na Assembleia Legislativa
Após um dia de intensas negociações e diante da iminente derrota em plenário, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na noite desta segunda-feira que irá encaminhar um pedido de retirada do projeto que previa o aumento da alíquota geral do ICMS de 17% para 19,5%, em 2024. A votação aconteceria em sessão nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
Ao longo do dia, além de reuniões internas entre os partidos, o governador encontrou-se com parlamentares da base aliada para tentar garantir a votação necessária para a aprovação. Por se tratar de um PL, é necessária maioria simples em um quórum de pelo menos 28 deputados, de um total de 55 parlamentares. Em vídeo gravado e divulgado nas redes sociais na noite desta segunda-feira, o governador reconheceu a necessidade de maior discussão sobre as fontes orçamentárias para recompor a arrecadação do Estado.
Em movimento para respeitar posição majoritária, governo vai retirar da pauta projeto do ICMS. Decreto de cortes em concessões seguem valendo, por ora. pic.twitter.com/WyRMA0wjwF
— Taline Oppitz (@TalineOppitz) December 19, 2023
No final de semana, articuladores computavam 29 votos contra e 19 votos a favor, além da possibilidade de menos seis parlamentares da base ou considerados independentes de ausentar-se. Não se descartava, inclusive, que esse número de ausências pudesse ser maior, o que reduziria o quórum.
“Você votar sim ou não é do jogo, mas não votar é uma das piores posições que o parlamentar pode ter. A sociedade e as entidades estão monitorando os parlamentares e terão um custo muito alto as posições dos parlamentares”, disse Paparico Bacchi (PL), um dos contrários à proposta, no programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.
Resistência até na base
A medida do Executivo não encontra eco na bancada do PP, a maior da Casa e na qual está o líder do governo Frederico Antunes. O deputado Marcus Vinícius (PP) é um dos três votos contrários dentro da bancada, composta por sete parlamentares. “Não é um voto de contrariedade ao governo ou a esse projeto. Nós temos uma questão de principio e lógica”, afirmou no mesmo programa.
Para o parlamentar não se trata de ter apenas “plano A”, a majoração, ou B, o corte de incentivos fiscais, mas procurar um plano C. Defende, por exemplo, a tributação das chamadas bets, as casas de apostas esportivas virtuais, e uma proposta aos moldes do Acordo Paulista, lei do governo paulista aprovada no mês passado, para regularização de débitos de todos os tributos estaduais, como alternativas para aumento da arrecadação.
A incerteza na obtenção dos votos para a aprovação chegou a promover a possibilidade de retorno de parlamentares que hoje ocupam secretarias estaduais. O PDT, por exemplo, ainda discutia internamente se o secretário do Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, ocuparia sua cadeira como deputado eleito para a sessão derradeira.
A retirada do regime de urgência do projeto, a fim de ampliar a discussão, fará com que uma eventual aprovação no ano que vem faça com que a vigência do aumento da alíquota vigore apenas a partir de 2025. Essa proposta já era defendida, por exemplo, pela Fiergs. “Faço essa sugestão para que o ano de 2024 seja utilizado numa avaliação da receita estadual e voltemos a debater a proposta em dezembro do ano que vem, com base em dados efetivos”, disse o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry.
A supressão do trecho da proposta da reforma tributária que previa o retorno do futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) conforme a arrecadação de ICMS dos Estados entre 2024 e 2028 era utilizada por deputados e entidades como um argumento para esse adiamento da discussão.
Correio do Povo
Defesa Civil alerta para possibilidade de fortes rajadas de vento em Porto Alegre
Episódio deve se prolongar até terça-feira
Defesa Civil alerta para possibilidade de fortes rajadas de vento em Porto Alegre | Foto: Fabiano do Amaral / CPA Defesa Civil emitiu um alerta para o avanço de instabilidades em direção a Porto Alegre com possíveis rajadas de ventos (até 70 km/h) na noite desta segunda-feira, sem grandes acumulados de chuva. O evento meteorológico pode ocorrer entre o fim do dia e o decorrer de terça-feira.
De acordo com o Executivo, as informações são do Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo, que acompanha as condições climáticas. A Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae), composta por diversos órgãos municipais e estaduais, observa as atualizações da previsão do tempo e mantém equipes prontas para prestar assistência à população.
A Defesa Civil orienta que a população evite transitar na rua durante o período do alerta, abrigue-se em local seguro, mantenha-se afastada de postes, árvores e placas de sinalização e publicitárias.
Correio do Povo
Forte temporal causa alagamentos no trecho da BR-386 em Soledade
Não houve feridos, segundo a Polícia Rodoviária Federal
Um acúmulo de água, ocasionado pelas fortes chuvas que atingiram o Estado no início da noite desta segunda-feira, bloqueou a BR-386, em Soledade, no Norte do Rio Grande do Sul. Segundo vídeos divulgados nas redes sociais, o trecho no km 253 foram afetados pelas chuvas.
A estrada no trecho recebia obras de duplicação. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito normalizou no local por volta das 19h45, após diminuição da chuva.
Foi realizada e intervenção da CCR via Sul com a PRF, para escoamento da agua e limpeza da pista, km 253. Não houve registro de acidentes ou ferido.
TEMPO | Enxurrada por chuva muito intensa localizada no município de Soledade, no Norte gaúcho. Vídeo gravado na BR-386. pic.twitter.com/kBNsxa6963
— MetSul Meteorologia (@metsul) December 19, 2023
Correio do Povo
RS registra sensação de quase 50ºC e vendavais acima de 100 km/h
Estado teve uma segunda-feira com índices perigosos à saúde
Em Porto Alegre, sensação térmica foi de 49,2ºC | Foto: Guilherme AlmeidaMilhões de gaúchos enfrentaram nesta segunda-feira mais um dia escaldante. As temperaturas à tarde não atingiram marcas de 40ºC, como no fim de semana, mas o aumento da umidade foi responsável por sensação térmica beirando os 50ºC durante a tarde. A formação de nuvens de tempestade trouxe vendavais.
O calor se fez presente desde o começo do dia nesta segunda-feira. À meia-noite, alguns bairros de Porto Alegre registravam 30ºC e fazia até 31ºC no vales. A mínima oficial da Capital, na estação convencional do bairro Jardim Botânico, foi de 25,6ºC - a mais alta para dezembro desde 31 de dezembro de 2014, quando fez 26,7ºC. Já para qualquer mês do ano, a mínima foi a mais alta desde 2021, quando no dia 10 de janeiro a temperatura não baixou de 25,8ºC na estação convencional.
Durante o dia, o calor foi implacável. Com maior umidade, no meio da tarde, o índice de calor (sensação térmica) em Porto Alegre era de 46ºC com temperatura de 35ºC e umidade de 63%. A sensação era descrita por porto-alegrenses nas redes sociais como “sufocante” nas ruas.
No interior, as temperaturas máximas mais altas nesta segunda-feira foram de 39,2ºC em Porto Xavier, 38,9ºC em Horizontina, 38,5ºC em Porto Vera Cruz e 38,2ºC em Santa Rosa, todas cidades do Noroeste. Nos vales, as máximas entre 35ºC e 38ºC foram as predominantes.
Na Grande Porto Alegre, as maiores máximas foram de 37,7ºC em Campo Bom e 37,0ºC em Novo Hamburgo. O índice de calor à tarde em Campo Bom foi a 48ºC. Na Capital, a máxima até às 15h na estação oficial foi de 35,9ºC, mas com sensação de calor muito maior pela umidade acima de 60%.
Vendaval no Oeste gaúcho
Uma linha de instabilidade avançou a partir do Uruguai para o Oeste do Estado com rajadas de vento de 107 km/h em São Borja, 96 km/h em Uruguaiana, 95 km/h em Santiago, 74 km/h em São Luiz Gonzaga, e 72 km/h em São Vicente do Sul e em Santa Rosa.
TEMPO | Time lapse (video em velocidade acelerada) mostra a chegada do temporal há pouco em Alegrete, no Oeste gaúcho. 📷 @will_samuell pic.twitter.com/3Mqzc6iDXB
— MetSul Meteorologia (@metsul) December 18, 2023
O calor excessivo com alta umidade formou nuvens carregadas em outros pontos do Estado, com registro de chuva localmente forte e temporais com vento forte a intenso. A Estação automática particular em Tupanciretã anotou 99 km/h. Em Cruz Alta, o temporal trouxe chuva forte com 51 mm em somente três horas.
Próximos dias serão menos quentes
O tempo não vai firmar tão cedo em solo gaúcho com a persistência de ar quente e úmido, embora sem dias tão quentes quanto hoje, do fim de semana e da última sexta-feira. O Rio Grande do Sul terá alternância de sol, nuvens e pancadas de chuva isoladas de verão nos próximos dias com menos calor, mas com sensação de tempo abafado pela maior umidade. O risco de temporais isolados persiste.
MetSul Meteorologia e Correio do Povo
Lula pede a Deus que não o leve ainda: “Eu sou tão bonzinho”
Petista deu declaração durante a cerimônia da assinatura de contrato de início das obras do empreendimento Copa do Povo
Durante a cerimônia da assinatura de contrato de início das obras do empreendimento Copa do Povo, parte do Minha Casa, Minha Vida, em São Paulo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu que Deus não o leve ainda. O petista, que atualmente tem 78 anos, afirmou querer viver até os 120 e declarou ser “bonzinho”.
– Eu peço para Deus todo dia, se você quiser me levar, coloque outro, deixa eu aqui, eu tenho tarefa aqui, eu tenho muita coisa aqui, eu já vivo com vocês há mais de 50 anos. Tem gente aqui que era meu colega, eu fui colega da filha dele, agora sou colega do neto, vou ser colega dos bisnetos, para que me levar, eu estou tão quieto aqui, eu sou tão bonzinho, leve alguém, mas deixa eu aqui porque eu quero ficar aqui – disse.
Lula pede a Deus que não o leve ainda, que deixe ele viver até os 120 anos, pois ele é bonzinho. pic.twitter.com/zCkjWpjqzG
— MSP-Movimento Sem Picanha (@mspbra) December 16, 2023
Em outro momento de sua fala, Lula disse crer em Deus e justificou que para viver até os 120 anos, como é a intenção dele, é preciso ter “uma causa”.
– Eu quando eu digo que eu vou viver até 120 anos de idade, não é só porque eu creio em Deus e porque eu gosto da vida, é porque se a gente não tiver uma causa, se a gente não construir uma causa e a gente não tentar brigar por aquela causa, a gente não. Nada – completou.
Por: Pleno News
Agora Notícias