terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Defesa Civil alerta para possibilidade de fortes rajadas de vento em Porto Alegre
Episódio deve se prolongar até terça-feira
Defesa Civil alerta para possibilidade de fortes rajadas de vento em Porto Alegre | Foto: Fabiano do Amaral / CPA Defesa Civil emitiu um alerta para o avanço de instabilidades em direção a Porto Alegre com possíveis rajadas de ventos (até 70 km/h) na noite desta segunda-feira, sem grandes acumulados de chuva. O evento meteorológico pode ocorrer entre o fim do dia e o decorrer de terça-feira.
De acordo com o Executivo, as informações são do Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo, que acompanha as condições climáticas. A Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae), composta por diversos órgãos municipais e estaduais, observa as atualizações da previsão do tempo e mantém equipes prontas para prestar assistência à população.
A Defesa Civil orienta que a população evite transitar na rua durante o período do alerta, abrigue-se em local seguro, mantenha-se afastada de postes, árvores e placas de sinalização e publicitárias.
Correio do Povo
Forte temporal causa alagamentos no trecho da BR-386 em Soledade
Não houve feridos, segundo a Polícia Rodoviária Federal
Um acúmulo de água, ocasionado pelas fortes chuvas que atingiram o Estado no início da noite desta segunda-feira, bloqueou a BR-386, em Soledade, no Norte do Rio Grande do Sul. Segundo vídeos divulgados nas redes sociais, o trecho no km 253 foram afetados pelas chuvas.
A estrada no trecho recebia obras de duplicação. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito normalizou no local por volta das 19h45, após diminuição da chuva.
Foi realizada e intervenção da CCR via Sul com a PRF, para escoamento da agua e limpeza da pista, km 253. Não houve registro de acidentes ou ferido.
TEMPO | Enxurrada por chuva muito intensa localizada no município de Soledade, no Norte gaúcho. Vídeo gravado na BR-386. pic.twitter.com/kBNsxa6963
— MetSul Meteorologia (@metsul) December 19, 2023
Correio do Povo
RS registra sensação de quase 50ºC e vendavais acima de 100 km/h
Estado teve uma segunda-feira com índices perigosos à saúde
Em Porto Alegre, sensação térmica foi de 49,2ºC | Foto: Guilherme AlmeidaMilhões de gaúchos enfrentaram nesta segunda-feira mais um dia escaldante. As temperaturas à tarde não atingiram marcas de 40ºC, como no fim de semana, mas o aumento da umidade foi responsável por sensação térmica beirando os 50ºC durante a tarde. A formação de nuvens de tempestade trouxe vendavais.
O calor se fez presente desde o começo do dia nesta segunda-feira. À meia-noite, alguns bairros de Porto Alegre registravam 30ºC e fazia até 31ºC no vales. A mínima oficial da Capital, na estação convencional do bairro Jardim Botânico, foi de 25,6ºC - a mais alta para dezembro desde 31 de dezembro de 2014, quando fez 26,7ºC. Já para qualquer mês do ano, a mínima foi a mais alta desde 2021, quando no dia 10 de janeiro a temperatura não baixou de 25,8ºC na estação convencional.
Durante o dia, o calor foi implacável. Com maior umidade, no meio da tarde, o índice de calor (sensação térmica) em Porto Alegre era de 46ºC com temperatura de 35ºC e umidade de 63%. A sensação era descrita por porto-alegrenses nas redes sociais como “sufocante” nas ruas.
No interior, as temperaturas máximas mais altas nesta segunda-feira foram de 39,2ºC em Porto Xavier, 38,9ºC em Horizontina, 38,5ºC em Porto Vera Cruz e 38,2ºC em Santa Rosa, todas cidades do Noroeste. Nos vales, as máximas entre 35ºC e 38ºC foram as predominantes.
Na Grande Porto Alegre, as maiores máximas foram de 37,7ºC em Campo Bom e 37,0ºC em Novo Hamburgo. O índice de calor à tarde em Campo Bom foi a 48ºC. Na Capital, a máxima até às 15h na estação oficial foi de 35,9ºC, mas com sensação de calor muito maior pela umidade acima de 60%.
Vendaval no Oeste gaúcho
Uma linha de instabilidade avançou a partir do Uruguai para o Oeste do Estado com rajadas de vento de 107 km/h em São Borja, 96 km/h em Uruguaiana, 95 km/h em Santiago, 74 km/h em São Luiz Gonzaga, e 72 km/h em São Vicente do Sul e em Santa Rosa.
TEMPO | Time lapse (video em velocidade acelerada) mostra a chegada do temporal há pouco em Alegrete, no Oeste gaúcho. 📷 @will_samuell pic.twitter.com/3Mqzc6iDXB
— MetSul Meteorologia (@metsul) December 18, 2023
O calor excessivo com alta umidade formou nuvens carregadas em outros pontos do Estado, com registro de chuva localmente forte e temporais com vento forte a intenso. A Estação automática particular em Tupanciretã anotou 99 km/h. Em Cruz Alta, o temporal trouxe chuva forte com 51 mm em somente três horas.
Próximos dias serão menos quentes
O tempo não vai firmar tão cedo em solo gaúcho com a persistência de ar quente e úmido, embora sem dias tão quentes quanto hoje, do fim de semana e da última sexta-feira. O Rio Grande do Sul terá alternância de sol, nuvens e pancadas de chuva isoladas de verão nos próximos dias com menos calor, mas com sensação de tempo abafado pela maior umidade. O risco de temporais isolados persiste.
MetSul Meteorologia e Correio do Povo
Lula pede a Deus que não o leve ainda: “Eu sou tão bonzinho”
Petista deu declaração durante a cerimônia da assinatura de contrato de início das obras do empreendimento Copa do Povo
Durante a cerimônia da assinatura de contrato de início das obras do empreendimento Copa do Povo, parte do Minha Casa, Minha Vida, em São Paulo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu que Deus não o leve ainda. O petista, que atualmente tem 78 anos, afirmou querer viver até os 120 e declarou ser “bonzinho”.
– Eu peço para Deus todo dia, se você quiser me levar, coloque outro, deixa eu aqui, eu tenho tarefa aqui, eu tenho muita coisa aqui, eu já vivo com vocês há mais de 50 anos. Tem gente aqui que era meu colega, eu fui colega da filha dele, agora sou colega do neto, vou ser colega dos bisnetos, para que me levar, eu estou tão quieto aqui, eu sou tão bonzinho, leve alguém, mas deixa eu aqui porque eu quero ficar aqui – disse.
Lula pede a Deus que não o leve ainda, que deixe ele viver até os 120 anos, pois ele é bonzinho. pic.twitter.com/zCkjWpjqzG
— MSP-Movimento Sem Picanha (@mspbra) December 16, 2023
Em outro momento de sua fala, Lula disse crer em Deus e justificou que para viver até os 120 anos, como é a intenção dele, é preciso ter “uma causa”.
– Eu quando eu digo que eu vou viver até 120 anos de idade, não é só porque eu creio em Deus e porque eu gosto da vida, é porque se a gente não tiver uma causa, se a gente não construir uma causa e a gente não tentar brigar por aquela causa, a gente não. Nada – completou.
Por: Pleno News
Agora Notícias
Governo muda regras para geladeiras, e indústria prevê preço acima de R$ 5 mil
O Ministério de Minas e Energia vai enrijecer as regras de eficiência energética que definem quais modelos de geladeiras e congeladores de uso doméstico podem ser vendidos no país, segundo resolução publicada na última sexta-feira (8/12). Com a medida, a Eletros, entidade que representa o setor, prevê a saída de refrigeradores mais baratos do mercado, o que elevaria o preço mínimo do produto para mais de R$ 5.000, segundo a entidade. Hoje é possível encontrar modelos a partir de R$ 1.500 em sites de varejistas, segundo consulta da reportagem.
Na primeira etapa, que começa a valer do próximo dia 31, só poderão ser fabricados e importados refrigeradores que tenham um índice máximo de 85,5% do consumo padrão de energia. As fabricantes e importadoras ainda poderão vender os produtos que já haviam sido produzidos e importados antes desse prazo-limite até o final de 2024. Já a partir de 31 de dezembro de 2025, as empresas de varejo e atacadistas não poderão mais vender modelos com eficiência energética acima do patamar.
Quanto menor o índice, melhor a eficiência energética. Esse indicador aponta quanto o eletrodoméstico consome em relação a um valor padrão -que varia de acordo com o modelo e é calculado a partir de fatores como o volume dos compartimentos do refrigerador.
Até o fim de 2027, esse teto será reajustado para 90% – percentual definido na segunda etapa. Embora esse patamar seja maior do que na etapa anterior, de 85,5%, ele estará sob regras de performance diferentes, que passam a valer em 2026. De acordo com as fabricantes e especialistas, esse índice é ainda mais rigoroso do que na primeira etapa. Atualmente, esse índice máximo permitido está em patamares acima de 96%.
A alteração nas regras de produção e comercialização dos produtos vai permitir cortar a emissão de 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico até 2030, segundo o Ministério de Minas e Energia. A pasta afirma que, a partir de 2028, os produtos disponíveis nas lojas serão, em média, 17% mais eficientes do que aqueles que são ofertados pelo mercado hoje.
A medida não é bem-vista pela Eletros, associação de fabricantes de produtos eletroeletrônicos que reúne marcas como Electrolux, Midea e Samsung. Na visão de Jorge Nascimento, presidente-executivo da entidade, a mudança elitiza o setor e exclui do mercado geladeiras mais baratas e acessíveis para a população com renda menor.
Nascimento afirma que, depois da mudança na norma, as geladeiras mais baratas custarão entre quatro e seis salários mínimos, ou seja, o preço será de pelo menos R$ 5.280. Segundo ele, o ministério ignorou a manifestação da indústria sobre o tema feita durante reuniões com a pasta.
“A gente encara essa decisão como muito prejudicial. As classes C, D e E da população já responderam por 36% do nosso mercado há cinco anos. Hoje elas são somente 11%. E vai diminuir ainda mais”, afirma.
Dados recentes da Eletros apontam que 2023 será o segundo pior ano na última década para o segmento de linha branca – cujos carros-chefes são a geladeira, o fogão e a máquina de lavar. As vendas não devem ultrapassar os 13 milhões de unidades, de acordo com as expectativas da entidade. O pior resultado foi registrado no ano passado, quando foram vendidos menos de 12,5 milhões de geladeiras, máquinas de lavar e fogões.
A Eletros atribuiu o cenário a fatores como os impactos econômicos da pandemia, que reduziu o poder de compra dos brasileiros e afetou o consumo, o aumento nos custos dos insumos e da cadeia logística e questões macroeconômicas, como a pressão inflacionária e o juro alto, que desestimula a compra em parcelas.
Em paralelo, Lula já sugeriu neste ano que o governo facilite a compra de eletrodomésticos. “Até falei com [o ministro da Indústria, Geraldo] Alckmin: ‘que tal a gente fazer uma aberturazinha para a linha branca outra vez?'”, disse o presidente em julho, após comemorar o sucesso do programa de barateamento de carros.
Entidades de defesa do consumidor e de pesquisas energéticas, por sua vez, defendem a nova medida do Ministério de Minas e Energia. “O objetivo é não deixar entrar lixo no país”, diz Rodolfo Gomes, coordenador da Rede Kigali (entidade que tem como propósito promover a eficiência energética) e diretor-executivo do IEI (International Energy Initiative do Brasil).
Para Gomes, mesmo com as novas regras, o Brasil ainda terá uma “nota de corte” menos rigorosa do que em outros países em desenvolvimento. “Não precisa ser um padrão rigoroso como na Europa ou nos Estados Unidos, mas um padrão que seja factível para países como o nosso”, afirma.
Priscila Arruda, pesquisadora do programa de energia do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), defende que a eficiência energética de geladeiras mais baratas seja elevada, mas sem aumento no preço. Segundo ela, o custo do produto está mais relacionado à capacidade de armazenamento do eletrodoméstico do que à eficiência.
Segundo a Eletros, o preço cobrado nos refrigeradores estão ligados aos custos de produção e à capacidade de compra do consumidor. De acordo com o ministério, a nova resolução pode gerar uma economia de energia elétrica de 11,2 terawatt-hora (TWh) até 2030. O valor equivale ao consumo anual de residências na região Norte do país.
Em valores econômicos, a pasta estima benefícios de R$ 400 milhões até 2030 em energia conservada. O ministério, porém, diz que não é possível calcular quanto será reduzido da conta de luz, porque a redução depende de fatores como tamanho do refrigerador, tarifas locais de eletricidade e hábitos de uso de cada consumidor.
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VEJA COMO OCORRERÁ A MUDANÇA NO ÍNDICE DE EFICIÊNCIA DAS GELADEIRAS
Etapa 1 (85,5%) Etapa 2 (90%)
Fabricação e importação 31/12/2023 31/12/2025
Comercialização por fabricantes e importadoras 31/12/2024 31/12/2026
Comercialização por atacadistas e varejistas 31/12/2025 31/12/2027
Fonte: Ministério de Minas e Energia
Agora Notícias
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
Empresas têm até o dia 20 de dezembro para pagar segunda parcela do 13º salário
Apreensão de crianças para averiguação volta a ser permitida no RJ
Decisão judicial de 1ª instância tinha proibido ação
A apreensão de crianças e adolescentes para averiguação mesmo sem flagrante ou ordem judicial, por ora, está permitida no estado do Rio de Janeiro. Mas o Ministério Público estadual ainda aguarda ser notificado da decisão dada pela presidência do Tribunal de Justiça nesse sábado (16), e pode recorrer.
Em primeira instância, a Justiça tinha acolhido o pedido do MP, e proibido as forças de segurança de abordar e recolher crianças e adolescentes sem ordem judicial e que não fossem flagrados cometendo algum delito. Mas, após recurso do Governo do Estado e da Prefeitura da Capital, o presidente do TJ, desembargador Ricardo Cardozo, sustou a proibição.
De acordo com ele, os Executivos estadual e municipal não foram ouvidos antes da decisão liminar. Além disso, Cardozo considerou que o eventual e excepcional encaminhamento dos infantes à instituição de acolhimento não enseja propriamente violação do direito de ir e vir.
O foco da ação do Ministério Público Estadual é a Operação Verão, que reforçou a segurança nas praias cariocas, aumentando a abordagem a supostos suspeitos, incluindo menores de idade.
Para os autores da ação, as apreensões não justificadas violam direitos como o de ir e vir e ao lazer, além de configurar racismo, já que atingem majoritariamente pretos e pardos. A deputada federal Talíria Petroni entrou com uma representação no MP e no Ministério Público Federal, junto com a deputada estadual Renata Souza, pedindo providências para que a proibição seja restabelecida.
A Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF) também se manifestaram sobre a medida. Antes que a liminar fosse derrubada, as duas instituições já tinham enviado ofício ao Ministério da Justiça pedindo providências para que ela fosse cumprida. O defensor público da União Thales Arcoverde explica que a manifestação também pretende garantir que as forças federais que estão atuando no Rio respeitem a lei.
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro também já tinha pedido a justiça que monitorasse o cumprimento de um habeas corpus coletivo anterior, que já proibia apreensão não justificada de crianças e adolescentes.
Além disso, fontes das instituições que defendem a proibição destacaram que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu decisão recente confirmando que essas apreensões são ilegais. Em 2019, o PSL pediu que o STF declarasse inconstitucionais os artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente que restringem essas ações. Mas o pedido foi rejeitado por unanimidade.
Agência Brasil
Tiroteio nos Jardins deixa investigadora, empresário e vigilante mortos