terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Governo muda regras para geladeiras, e indústria prevê preço acima de R$ 5 mil

 


O Ministério de Minas e Energia vai enrijecer as regras de eficiência energética que definem quais modelos de geladeiras e congeladores de uso doméstico podem ser vendidos no país, segundo resolução publicada na última sexta-feira (8/12). Com a medida, a Eletros, entidade que representa o setor, prevê a saída de refrigeradores mais baratos do mercado, o que elevaria o preço mínimo do produto para mais de R$ 5.000, segundo a entidade. Hoje é possível encontrar modelos a partir de R$ 1.500 em sites de varejistas, segundo consulta da reportagem.

Na primeira etapa, que começa a valer do próximo dia 31, só poderão ser fabricados e importados refrigeradores que tenham um índice máximo de 85,5% do consumo padrão de energia. As fabricantes e importadoras ainda poderão vender os produtos que já haviam sido produzidos e importados antes desse prazo-limite até o final de 2024. Já a partir de 31 de dezembro de 2025, as empresas de varejo e atacadistas não poderão mais vender modelos com eficiência energética acima do patamar.

Quanto menor o índice, melhor a eficiência energética. Esse indicador aponta quanto o eletrodoméstico consome em relação a um valor padrão -que varia de acordo com o modelo e é calculado a partir de fatores como o volume dos compartimentos do refrigerador.

Até o fim de 2027, esse teto será reajustado para 90% – percentual definido na segunda etapa. Embora esse patamar seja maior do que na etapa anterior, de 85,5%, ele estará sob regras de performance diferentes, que passam a valer em 2026. De acordo com as fabricantes e especialistas, esse índice é ainda mais rigoroso do que na primeira etapa. Atualmente, esse índice máximo permitido está em patamares acima de 96%.

A alteração nas regras de produção e comercialização dos produtos vai permitir cortar a emissão de 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico até 2030, segundo o Ministério de Minas e Energia. A pasta afirma que, a partir de 2028, os produtos disponíveis nas lojas serão, em média, 17% mais eficientes do que aqueles que são ofertados pelo mercado hoje.

A medida não é bem-vista pela Eletros, associação de fabricantes de produtos eletroeletrônicos que reúne marcas como Electrolux, Midea e Samsung. Na visão de Jorge Nascimento, presidente-executivo da entidade, a mudança elitiza o setor e exclui do mercado geladeiras mais baratas e acessíveis para a população com renda menor.

Nascimento afirma que, depois da mudança na norma, as geladeiras mais baratas custarão entre quatro e seis salários mínimos, ou seja, o preço será de pelo menos R$ 5.280. Segundo ele, o ministério ignorou a manifestação da indústria sobre o tema feita durante reuniões com a pasta.

“A gente encara essa decisão como muito prejudicial. As classes C, D e E da população já responderam por 36% do nosso mercado há cinco anos. Hoje elas são somente 11%. E vai diminuir ainda mais”, afirma.

Dados recentes da Eletros apontam que 2023 será o segundo pior ano na última década para o segmento de linha branca – cujos carros-chefes são a geladeira, o fogão e a máquina de lavar. As vendas não devem ultrapassar os 13 milhões de unidades, de acordo com as expectativas da entidade. O pior resultado foi registrado no ano passado, quando foram vendidos menos de 12,5 milhões de geladeiras, máquinas de lavar e fogões.

A Eletros atribuiu o cenário a fatores como os impactos econômicos da pandemia, que reduziu o poder de compra dos brasileiros e afetou o consumo, o aumento nos custos dos insumos e da cadeia logística e questões macroeconômicas, como a pressão inflacionária e o juro alto, que desestimula a compra em parcelas.

Em paralelo, Lula já sugeriu neste ano que o governo facilite a compra de eletrodomésticos. “Até falei com [o ministro da Indústria, Geraldo] Alckmin: ‘que tal a gente fazer uma aberturazinha para a linha branca outra vez?'”, disse o presidente em julho, após comemorar o sucesso do programa de barateamento de carros.

Entidades de defesa do consumidor e de pesquisas energéticas, por sua vez, defendem a nova medida do Ministério de Minas e Energia. “O objetivo é não deixar entrar lixo no país”, diz Rodolfo Gomes, coordenador da Rede Kigali (entidade que tem como propósito promover a eficiência energética) e diretor-executivo do IEI (International Energy Initiative do Brasil).

Para Gomes, mesmo com as novas regras, o Brasil ainda terá uma “nota de corte” menos rigorosa do que em outros países em desenvolvimento. “Não precisa ser um padrão rigoroso como na Europa ou nos Estados Unidos, mas um padrão que seja factível para países como o nosso”, afirma.

Priscila Arruda, pesquisadora do programa de energia do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), defende que a eficiência energética de geladeiras mais baratas seja elevada, mas sem aumento no preço. Segundo ela, o custo do produto está mais relacionado à capacidade de armazenamento do eletrodoméstico do que à eficiência.

Segundo a Eletros, o preço cobrado nos refrigeradores estão ligados aos custos de produção e à capacidade de compra do consumidor. De acordo com o ministério, a nova resolução pode gerar uma economia de energia elétrica de 11,2 terawatt-hora (TWh) até 2030. O valor equivale ao consumo anual de residências na região Norte do país.

Em valores econômicos, a pasta estima benefícios de R$ 400 milhões até 2030 em energia conservada. O ministério, porém, diz que não é possível calcular quanto será reduzido da conta de luz, porque a redução depende de fatores como tamanho do refrigerador, tarifas locais de eletricidade e hábitos de uso de cada consumidor.

VEJA COMO OCORRERÁ A MUDANÇA NO ÍNDICE DE EFICIÊNCIA DAS GELADEIRAS

Etapa 1 (85,5%) Etapa 2 (90%)

Fabricação e importação 31/12/2023 31/12/2025

Comercialização por fabricantes e importadoras 31/12/2024 31/12/2026

Comercialização por atacadistas e varejistas 31/12/2025 31/12/2027

Fonte: Ministério de Minas e Energia

Agora Notícias

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Empresas têm até o dia 20 de dezembro para pagar segunda parcela do 13º salário

 


#FastNewsJP | Empresas têm até o dia 20 de dezembro para pagar segunda parcela do 13º salário; empregadores que não respeitarem o prazo serão multados

Chinesa State Grid leva principal lote no maior leilão de energia do Brasil, com deságio de 40%; empresa deve concluir linhas de transmissão em três estados

 

Apreensão de crianças para averiguação volta a ser permitida no RJ

 Decisão judicial de 1ª instância tinha proibido ação


A apreensão de crianças e adolescentes para averiguação mesmo sem flagrante ou ordem judicial, por ora, está permitida no estado do Rio de Janeiro. Mas o Ministério Público estadual ainda aguarda ser notificado da decisão dada pela presidência do Tribunal de Justiça nesse sábado (16), e pode recorrer.

Em primeira instância, a Justiça tinha acolhido o pedido do MP, e proibido as forças de segurança de abordar e recolher crianças e adolescentes sem ordem judicial e que não fossem flagrados cometendo algum delito. Mas, após recurso do Governo do Estado e da Prefeitura da Capital, o presidente do TJ, desembargador Ricardo Cardozo, sustou a proibição.

De acordo com ele, os Executivos estadual e municipal não foram ouvidos antes da decisão liminar. Além disso, Cardozo considerou que o eventual e excepcional encaminhamento dos infantes à instituição de acolhimento não enseja propriamente violação do direito de ir e vir.

O foco da ação do Ministério Público Estadual é a Operação Verão, que reforçou a segurança nas praias cariocas, aumentando a abordagem a supostos suspeitos, incluindo menores de idade.

Para os autores da ação, as apreensões não justificadas violam direitos como o de ir e vir e ao lazer, além de configurar racismo, já que atingem majoritariamente pretos e pardos. A deputada federal Talíria Petroni entrou com uma representação no MP e no Ministério Público Federal, junto com a deputada estadual Renata Souza, pedindo providências para que a proibição seja restabelecida.

A Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF) também se manifestaram sobre a medida. Antes que a liminar fosse derrubada, as duas instituições já tinham enviado ofício ao Ministério da Justiça pedindo providências para que ela fosse cumprida. O defensor público da União Thales Arcoverde explica que a manifestação também pretende garantir que as forças federais que estão atuando no Rio respeitem a lei.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro também já tinha pedido a justiça que monitorasse o cumprimento de um habeas corpus coletivo anterior, que já proibia apreensão não justificada de crianças e adolescentes.

Além disso, fontes das instituições que defendem a proibição destacaram que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu decisão recente confirmando que essas apreensões são ilegais. Em 2019, o PSL pediu que o STF declarasse inconstitucionais os artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente que restringem essas ações. Mas o pedido foi rejeitado por unanimidade.

Agência Brasil

Tiroteio nos Jardins deixa investigadora, empresário e vigilante mortos

 


Dois homens e uma policial civil foram mortos em um tiroteio na tarde do último sábado, 16 de dezembro, na rua Guadelupe, no bairro Jardim América, na zona oeste de São Paulo.
Morreram no confronto a investigadora do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Milena Bagalho Estevam, de 39 anos, o empresário Rogério Saladino, de 56 anos, e o seu funcionário, o vigilante Alex James Gomes Mury, de 49 anos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a policial e um colega estavam colhendo pistas sobre um furto que ocorreu no bairro no dia anterior. A agente apertou a campainha de uma casa para solicitar imagens de câmera de segurança. No entanto, os policiais foram recebidos a tiros pelo empresário.

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Justiça proíbe apreensão de menores sem flagrante no Rio de Janeiro

 


#FastNewsJP | Justiça proíbe apreensão de menores sem flagrante no Rio de Janeiro; presidente do TJRJ atendeu pedidos do Estado e da prefeitura

Governo de Milei começa com cortes nos gastos públicos

 


#FastNewsJP | Governo de Milei começa com cortes nos gastos públicos; Argentina enfrenta inflação anual de 140%

Conheça disputas territoriais na América Latina além de Essequibo

 

Argentina, Bolívia e Guatemala reivindicam regiões que foram perdidas para outros países ao longo da história

A Venezuela fez um referendo para saber a opinião da população sobre a anexação de Essequibo

A Venezuela fez um referendo para saber a opinião da população sobre a anexação de Essequibo

LEONARDO FERNANDEZ VILORIA/REUTERS - 15.11.2023

O referendo consultivo realizado pela Venezuela sobre a anexação de Essequibo, região rica em recursos minerais que corresponde a mais de 70% da Guiana, fez o Brasil e outros países da região ficarem atentos à possibilidade de um confronto direto entre as duas partes.

Disputas por territórios fazem parte da história da América Latina, e há alguns casos que continuam em aberto ou em que uma das partes considera a questão da fronteira mal resolvida.

Argentina x Reino Unido

A disputa mais recente envolve a Argentina e o Reino Unido. Os dois países fizeram a última guerra no continente, em 1982, na disputa pelas ilhas Malvinas ou Falklands, como os ingleses chamam.

O confronto pelo arquipélago a 400 km da costa durou 74 dias e resultou na morte de 649 argentinos e 255 britânicos.

A Argentina trata a questão territorial com ressalvas e o tema costuma ser retomado a cada novo governo. Durante a campanha, Javier Milei declarou à imprensa que tentaria retomar o território perdido há mais de 40 anos.

Argentina e Reino Unido disputaram arquipélago em 1982

Argentina e Reino Unido disputaram arquipélago em 1982

MARCOS BRINDICCI/REUTERS - 20.5.2018

"Tivemos uma guerra que perdemos e temos que fazer todos os esforços para recuperar as ilhas pelos canais diplomáticos. Óbvio que eu vou defender as Malvinas", afirmou o então candidato.

Em relação às reivindicações argentinas sobre a soberania das Malvinas, o porta-voz do primeiro-ministro britânico foi contundente. "Da nossa parte, é obviamente uma questão que está resolvida há algum tempo. Não há planos para rever isso. A posição das Ilhas Malvinas está resolvida há algum tempo e não vai mudar", afirmou.

Em 2013, em um referendo realizado no território de apenas 2.000 habitantes, 99,8% dos eleitores votaram pela permanência sob controle britânico.

A Argentina defende a posição de que as ilhas, herdadas da Coroa espanhola após a sua independência, foram ocupadas pelas tropas britânicas em 1833.

Bolívia e Argentina

Na costa do continente banhada pelo Oceano Pacífico há também uma disputa histórica por território protagonizada por Bolívia e Chile.

O território boliviano tinha litoral até o início do século 20. O mapa do país mudou após a Guerra do Pacífico, na qual o Exército da Bolívia se juntou ao do Peru para enfrentar o Chile.

Os chilenos saíram vitoriosos e anexaram a região de Antofagasta, que era exatamente o litoral boliviano. O lado peruano perdeu a província de Arica.

Depois da guerra, o Chile passou a ter uma fronteira direta com o Peru e deixou a Bolívia apenas com fronteiras terrestres.

Segundo um documento assinado em 1904, o governo da Bolívia tem direito a cruzar o território chileno livremente para realizar transações comerciais pelo Pacífico. A Constituição boliviana, porém, deixa clara a vontade de retomar a saída para o mar.

O texto oficial destaca o "direito irrenunciável e imprescritível da Bolívia sobre o território que lhe dê acesso ao oceano Pacífico e a seu espaço marítimo". 

Guatemala e Belize

Na América Central, na região do Caribe, há também disputas territoriais.

A Guatemala reivindica uma área de 11.000 Km² do território de Belize, que foi cedida pela Coroa da Espanha para os ingleses no século 18, ainda durante o período colonial.

Belize conquista sua independência em 21 de setembro de 1981, mas seu território nunca foi reconhecido pela Guatemala. A Constituição guatemalteca destaca a necessidade de resolver a questão territorial, e até mesmo mapas do país deixam indicado que a fronteira ainda não está definida.

Em 2018, foi realizado um referendo na Guatemala para consultar a população sobre dar início a um processo de anexação de Belize na CIJ (Corte Internacional de Justiça). Mais de 95% dos votantes concordaram com a medida, mas o comparecimento às urnas foi de apenas 26%.

Belize realizou um referendo no ano seguinte e 65% dos eleitores votaram. O resultado foi que 55% dos votantes concordaram com a demanda.

Em dezembro de 2020, o processo de anexação de quase metade do Belize foi iniciado pela Guatemala no CIJ. Se a corte aceitar, a região terá um maior acesso ao oceano Atlântico, bem como à maior reserva de corais do mundo. Os trâmites foram atrasados pela pandemia de Covid-19 e a situação segue em aberto.


R7 

Padilha (PT) diz que governo termina o ano 'ganhando no Congresso'

 


#FastNewsJP | Padilha (PT) diz que governo termina o ano 'ganhando no Congresso'; ministro das Relações Institucionais também afirmou que medidas para desoneração estão sendo avaliadas