segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Calor extremo transforma lago artificial em piscina e cria corrida pela sombra em Porto Alegre

 Na Orla do Guaíba e na Redenção, poucas pessoas decidiram encarar a temperatura alta

Próximo da Orla do Guaíba, artesãs aproveitaram a sombra criada pela estrutura do Aeromóvel para fugir do calor 

O final de semana foi de extremo calor em praticamente todo o Rio Grande do Sul. Na capital, a máxima beirou os 40ºC na tarde deste domingo. E alguns pontos da região metropolitana, a temperatura ultrapassou esta marca. De acordo com a MetSul Meteorologia, o final de semana de muito calor teve marcas até 10ºC acima da média para a época do ano e marcas excessivamente altas para os padrões de dezembro em vários estados do Brasil.
Todo este calor extremo fez com que a população buscasse formas de se refrescar. No Parque da Redenção, um grupo de pessoas usou o chafariz para aliviar o calor por volta das 12h. Em outras partes do parque, famílias buscavam abrigo na sombra das árvores. Já o espelho d'água virou um espaço de recreação de animais.


Ayla, Runa e Madalena também fugiram do calor brincando com os tutores Leonardo Macedo e Katielle Guerra. Moradores do bairro Hípica, Macedo conta que eles vieram ao Centro para fazer compras e aproveitaram para levar as pets na Redenção. “Elas adoram brincar na água. E assim elas aproveitam um pouco, não ficam só no apartamento. Lá tem ar-condicionado, mas elas gostam mesmo é de ir para a rua”, contou.

Já na Orla do Guaíba, foram poucos os que desafiaram o calor escaldante para um passeio na manhã deste domingo. Assim como na Redenção, a sombra tornou-se um espaço disputado. A artesã Jaziva Tavares e suas colegas da Feira do Gasômetro aproveitaram a sombra criada pela estrutura do Aeromóvel para se esconder do Sol. “Muitos não vieram para a feira por causa do calor. Aqui, é a sombra que nos guia. A gente brinca de dança das cadeiras, pois começamos em frente à chaminé e vamos terminar quase do outro lado da praça. Eu nem cheguei a montar minha banca, pois o movimento está fraco na Orla e o calor pode estragar os materiais”, completou.

Semana terá chuva e possibilidade de temporais

Depois do calor extremo, vem a chuva. A partir desta segunda-feira, uma frente fria provocará chuva em todo o RS, com possibilidade de novos temporais, de acordo com o boletim da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A precipitação deve oscilar entre 15 e 35 milímetros na maior parte do Estado. De acordo com o boletim integrado, as regiões da Campanha e Fronteira Oeste podem ter volumes maiores, entre 60 e 80 milímetros.

Correio do Povo

Calor não dá trégua e segunda-feira será quente e abafada no Rio Grande do Sul

 Expectativa é de chuvas fortes e temporais no final do dia

Semana abre com calor em todo Rio Grande do Sul 

O forte calor que atinge o Rio Grande do Sul persiste ao longo desta segunda-feira. No final do dia, no entanto, a expectativa é de chuva na maior parte do Estado, especialmente no período da tarde para noite.

A atmosfera estará mais úmida, o que favorece o sentimento de abafamento e instabilidade. Conforme a MetSul, o alerta é para o risco de chuva localmente forte a intensa e para temporais isolados com risco de vento forte.

Em Porto Alegre, o dia será de sol e chuva. A mínima fica em 24°C e a máxima vai até 35°C.

Veja a temperatura em algumas cidades:

  • Torres 23ºC / 32ºC
  • Erechim 22ºC / 31ºC
  • Santa Rosa 24ºC / 37ºC
  • Passo Fundo 22ºC / 31ºC
  • Uruguaiana 24ºC / 31ºC
  • Pelotas 24ºC / 29ºC

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Estrutura de exposição em shopping desaba e deixa feridos em Caxias do Sul; veja vídeo

 Ao menos quatro ambulâncias foram deslocadas para o local

A comunicação do shopping informou que ao menos 12 pessoas ficaram feridas sem gravidade, de acordo com rádio local 

A estrutura da exposição “Van Gogh & Impressionistas”, localizada no Shopping Villagio, em Caxias do Sul, desabou na noite desta sexta-feira. A comunicação do shopping informou que ao menos 12 pessoas ficaram feridas sem gravidade, de acordo com a Rádio Caxias.

Ao menos quatro ambulâncias foram deslocadas para o local.

Vídeos gravados por um morador da região mostram grande movimentação após o incidente, que teria sido provocado pelo temporal com vento e chuva intensa.

Outros pontos da cidade também tiveram transtornos, como árvores caidas, trechos bloqueados e pontos alagados.

Correio do Povo

Carro é atingido por árvore no Bom Fim, em Porto Alegre

 Não há feridos, segundo o Corpo de Bombeiros



Uma árvore de grande porte caiu em cima de um carro na tarde desta sexta-feira (15) no bairro Bom fim, na região Central de Porto Alegre. O Corpo de Bombeiros atua no corte do tronco, que rompeu sobre o poste.

A planta ficava em frente ao edifícios residenciais da rua Henrique Dias. No momento do desabamento, o dono do carro saía do veículo, e precisou fugir da queda da árvore. O carro teve perda total. As raízes da árvore ficaram expostas e o asfalto da calçada foi destruído.

Não houve feridos, conforme o Corpo de Bombeiros. Eles aguardam a chegada da CEEE Equatorial para o desligamento da rede, e só assim iniciar o corte do tronco.

Por conta do incidente, a rua Henrique Dias está totalmente bloqueada. O acesso até à Osvaldo Aranha está sendo realizado, no momento, pela Fernandes Vieira.

Correio do Povo

Leite critica Reforma Tributária aprovada pela Câmara dos Deputados: "Insuficiente"

 Governador do Rio Grande do Sul afirmou que mudanças não atendem demandas estaduais e causam maior incerteza



O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, classificou como "insuficiente" a Reforma Tributária aprovada pela Câmara dos Deputados na tarde desta sexta-feira. O texto passou em primeiro turno no Congresso. De acordo com o chefe do Executivo estadual, as mudanças não atendem as demandas do RS e causam maior incerteza.

"É insuficiente e não atende ao RS a mudança aprovada hoje pelo Congresso em relação à Reforma Tributária. Retirar do texto e jogar para uma Lei Complementar os critérios para divisão do futuro IBS não resolve a situação e apenas causa mais incerteza", publicou Leite no X, antigo Twitter.

O governador questionou a falta de um período definido para a divisão da arrecadação do ICMS e a ausência de garantias de que o critério na Lei Complementar não será "ainda pior para o RS".

"A reforma previa a divisão a partir da média da arrecadação de ICMS entre 2024 e 2028. Ela segue prevendo uma divisão entre os estados conforme a média de participação no bolo da arrecadação, mas retira o período que estava definido. Não há garantias de que na Lei Complementar o critério a ser definido para estabelecer a média não vá ser ainda pior para o RS. A tendência, inclusive, é de que, na Lei Complementar, o Congresso defina o mesmo período estabelecido no relatório original da reforma", acrescentou.

Na avaliação de Leite, o Congresso não "resolveu o problema". "Afinal, 20 estados mudaram as suas alíquotas e têm interesse que o período a ser medido seja o previamente proposto. O Congresso não resolveu o problema. A mudança é insuficiente para nos dar segurança sobre qual será a base de arrecadação que vai ser usada para o futuro IBS", finalizou.

Correio do Povo

Câmara dos Deputados aprova Reforma Tributária em segundo turno

 Emenda constitucional será promulgada na próxima semana



A Câmara dos Deputados aprovou em dois turnos na noite desta sexta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária. Agora, após a votação dos destaques, a matéria vai para promulgação, que será responsabilidade do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e deve acontecer na próxima semana.

No primeiro turno, o texto recebeu 371 votos a favor e 121 contra. No segundo, 365 deputados foram favoráveis e 118 contrários. O quórum mínimo de aprovação era de 308 votos.

Debates

Por volta das 17h30, a Câmara tinha aprovado o texto-base da reforma tributária em primeiro turno. Após cerca de três horas de debate, os deputados aprovaram três destaques e rejeitaram sete. Os destaques aprovados mantiveram incentivos ao setor automotivo e a fabricantes de baterias do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e reinstituíram a autorização para que o salário de auditores-fiscais estaduais e municipais sejam igualados aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os destaques rejeitados impediram alterações em relação ao texto do relator na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Os parlamentares não reincluíram os regimes específicos para os setores de saneamento e concessão de rodovias. Eles também mantiveram o imposto seletivo sobre armas e munições, exceto se compradas pela Administração Pública. O imposto seletivo incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Décadas de discussão

Reforma Tributária é um dos principais projetos do atual governo. Há décadas em discussão, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta em julho deste ano. Quatro meses depois, foi a vez do Senado apreciar a matéria. Como houve alterações no texto, o projeto retornou à Câmara para uma nova votação.

Pelo texto aprovado, o Sistema Tributário Nacional deve observar os princípios da simplicidade, da transparência, da justiça tributária, da cooperação e da defesa do meio ambiente.

Conforme a Agência Senado, o Brasil adotará um novo sistema baseado no conceito de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), usado por mais de 100 países, que, segundo o relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), traz mais simplicidade aos processos, reduz a burocracia e acaba com a cobrança de impostos sobre impostos, o que encarece produtos e serviços.

Os impostos federais IPI, PIS e Cofins serão transformados na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Já o imposto estadual ICMS e o imposto municipal ISS serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A tributação será feita apenas no local de destino, o objetivo é acabar com a chamada “guerra fiscal” entre os estados.

Correio do Povo

Câmara aprova MP que pode aumentar arrecadação do governo em até R$ 35 bilhões


Mulher morre dentro de táxi após veículo ser atingido por cobertura de galpão no RS

 Com vendaval, estrutura se desprendeu e quebrou o pára-brisa em Augusto Pestana

Uma mulher morreu na tarde desta sexta-feira após ser atingida pela cobertura de um galpão em Ijuizinho, no interior de Augusto Pestana, no Noroeste do Rio Grande do Sul.

Segundo a Rádio Progresso de Ijuí, com a força do vendaval, a estrutura se desprendeu por volta das 16h30min e caiu por cima do carro em uma estrada de chão.

A mulher que estava no banco da frente teve morte instantânea. Outros três passageiros tiveram ferimentos leves. O taxista não ficou ferido.


Correio do Povo

Com a derrubada do veto de Lula ao marco temporal, o que ocorre agora?

 O projeto de lei vai contra uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu a medida como inconstitucional



Congresso Nacional derrubou nesta quinta-feira, 14, o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao marco temporal e manteve a tese que limita demarcações de terras indígenas às ocupadas pelos povos originários até a promulgação da Constituição em outubro de 1988. O projeto de lei vai contra uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu, em setembro deste ano, que a medida é inconstitucional.

Com a decisão do Congresso de derrubar os vetos de Lula e levar adiante o projeto de lei, o tema deve ser judicializado após a promulgação, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. O ato de tornar a proposta em lei é de competência do presidente do Executivo ou do presidente do Senado - caso o petista não cumpra o prazo de 48 horas para decidir.

O rito funciona assim: após a decisão desta quinta-feira de manter o projeto, o texto será enviado ao presidente, que terá 48 horas para promulgar. Caso não cumpra o prazo, a proposta segue para promulgação pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que terá 15 dias para promulgá-la.

Após a promulgação, o projeto se torna lei. A partir desse ponto, o STF pode ser acionado. Como a Suprema Corte já decidiu em setembro que a tese do marco temporal é inconstitucional, o presidente da República, partidos políticos com representação no Congresso (ao menos um parlamentar em exercício), entidades de classe e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) podem propor uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) questionando a validade da lei promulgada.

Especialistas em Direito Constitucional ouvidos pelo Estadão dão como certa a judicialização do tema e já preveem uma decisão contrária ao Congresso, levando-se em consideração o histórico recente do tribunal sobre o assunto. A advogada constitucionalista Vera Chemin explica que a decisão dos parlamentares deve criar, novamente, um confronto entre o Legislativo e o Judiciário, uma vez que há decisões conflitantes sobre o assunto.

"Obviamente, vamos ter uma nova judicialização do tema no Supremo Tribunal Federal. Os partidos governistas vão ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade no STF, argumentando sobre a inconstitucionalidade da lei. Teremos um novo confronto entre o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. Tomando como pressuposto o fato de que o Supremo já tomou uma decisão no passado recente reconhecendo a tese do marco temporal como inconstitucional, não temos dúvida de que o Supremo vai corroborar essa decisão e vai, novamente, reconhecer a inconstitucionalidade desse marco temporal", explicou.

O Supremo rejeitou a tese do marco temporal para demarcação das terras indígenas em setembro sob o fundamento de que propostas nesse sentido ferem os direitos dos povos originários.

Dias depois da decisão do STF, o Senado aprovou o projeto para estabelecer o marco temporal. O texto já havia passado pela Câmara e foi para a sanção de Lula, que vetou o principal trecho do texto. Lula, seguindo orientação da Advocacia-Geral da União (AGU), também rejeitou a possibilidade de indenização aos proprietários de terras que eventualmente sejam declaradas como de direito dos indígenas e a proibição de ampliação das terras já demarcadas.

Logo após a decisão do Congresso de derrubar os vetos do presidente, o Ministério dos Povos Indígenas já afirmou que vai acionar a Advocacia-Geral da União (AGU) para entrar com ação no STF contra a derrubada do veto. Segundo a pasta, a decisão dos parlamentares vai de encontro aos acordos que o Brasil constrói pela preservação ambiental.

"Essa decisão vai totalmente na contramão dos acordos climáticos que o Brasil vem construindo desde o início deste ano para o enfrentamento à emergência climática que também coloca em risco os direitos dos povos indígenas e de seus territórios", diz o Ministério dos Povos Indígenas.

O procedimento atual para a identificação e delimitação, demarcação física, homologação e registro de terras indígenas é balizado por um decreto presidencial, que "dispõe sobre o procedimento administrativo de demarcação das terras indígenas", definindo as diferentes fases e subfases do processo.

O que ocorre se for iniciado um processo de demarcação agora?

Caso um processo de demarcação seja iniciado diante de posicionamentos diferentes do Legislativo e do Judiciário, valerá, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, a regra em vigor no momento em que o presidente homologar, por meio de decreto, a delimitação da terra. Ou seja, a partir do momento em que a lei do marco temporal for promulgada serão válidas as regras definidas pelo Congresso. Como o tema deve ser questionado com celeridade no STF, os órgãos responsáveis pela delimitação devem aguardar o desfecho jurídico.

Como o processo de demarcação pode se arrastar por anos, como registrado pelo STF em 2020 em um caso que perdurou por 10 anos em Santa Catarina, o imbróglio jurídico deve adiar as decisões dos órgãos envolvidos na delimitação das terras até que os Poderes cheguem a uma posição final.

Discussão sobre proposta de emenda à Constituição

A bancada ruralista decidiu abrir uma nova frente contra a decisão do Supremo que invalidou o marco temporal para demarcação de terras indígenas. O princípio estabelecia que só áreas ocupadas até a promulgação da Constituição, em 1988, poderiam virar reservas. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) articula com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco, a votação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) na tentativa de resgatar a tese do marco temporal.

Segundo Vera Chemin, a discussão sobre a aprovação de uma PEC, no entanto, não afasta a iminente judicialização do tema.

"Há uma dificuldade do ponto de vista formal para se aprovar uma PEC. É preciso que ela seja aprovada em dois turnos em cada Casa legislativa. É preciso três quintos dos votos para a aprovação, ou seja, maioria qualificada. É preciso quórum mínimo para se iniciar a votação. Uma série de obstáculos. E novamente, caso aprovada, a PEC também deverá ser judicializada", disse.

Supremo pode mudar a sua própria decisão

Um outro cenário é mais distante, mas pode ocorrer. Se novamente provocado, o STF pode realizar um novo julgamento e decidir mudar o seu entendimento sobre a inconstitucionalidade do marco temporal. Essa possibilidade apenas seria mais viável em uma nova composição da Corte, e é uma das expectativas dos apoiadores da lei aprovada pelo Congresso, tendo em vista que muitas discussões demoram anos para serem finalizadas pelos ministros.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Após onda de calor, temporal deixa estragos e feridos no RS

 Ao menos uma pessoa morreu por conta do vendaval e forte chuva nesta sexta-feira

Ao menos 12 pessoas ficaram ferias após estrutura desabar em Caxias do Sul 

Após dias de intenso calor, um temporal com fortes ventos e chuva intensa atingiu o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira. Diversas regiões foram afetadas.

Na cidade de Augusto Pestanauma mulher morreu ao ter o carro atingido por parte de uma estrutura que desprendeu de um galpão. A fatalidade ocorreu na localidade de Ijuizinho, no interior da cidade do Noroeste gaúcho.

Uma estrutura montada em Caxias do Sul, na Serra, também acabou cedendo por conta do vento. Ela estava montada em frente ao Shopping Villagio para a exposição “Van Gogh & Impressionistas”. De acordo com a comunicação do shopping, ao menos 12 pessoas ficaram feridas sem gravidade.


Em Santo Ângelo, ventos de 80 km/h causaram destelhamentos em imóveis. O número está sendo contabilizado pela Defesa Civil. O vendaval também derrubou árvores, causou queda de luz e estragos em carros. "Está sendo feito também um pré-cadastro com a comunidade para o levantamento de prejuízos do temporal. Ainda seguimos sem energia elétrica nas regiões Norte e Leste da cidade”, disse a Defesa Civil.

O vento também causou estragos em outras cidades da região das Missões. Entre Santa Rosa e Tuparendi, houve registro de queda de árvores sobre a pista da ERS 344, causando também restrições no trânsito de veículos.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o mesmo foi registrado em Rio Pardo, na BR 471, devido a queda de postes sobre a via.

Em Porto Alegre, um motorista teve perda total no carro após uma árvore de grande porte atingir o veículo. O homem estava próximo do carro no momento do incidente, mas não ficou ferido.

Em poucos minutos, o Centro de Gravataí ficou alagado. De acordo com o Observatório Heller & Jung, choveu 37,34 mm na cidade. A maior rajada de vento registrada foi de 80 km/h.

Correio do Povo