sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Reunião entre Venezuela e Guiana sobre Essequibo encerra sem acordo

 Em Caracas, a Assembleia Nacional venezuelana decidiu adiar a aprovação da lei de anexação do território

Após a reunião, Ali afirmou que seu governo tem todo o direito de explorar recursos em seu espaço soberano 

A reunião entre os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, terminou nesta quinta-feira com um aperto de mãos, mas sem acordo sobre a disputa pela região do Essequibo. Em Caracas, a Assembleia Nacional venezuelana decidiu adiar a aprovação da lei de anexação do território para esperar o resultado das negociações que estão sendo realizadas no arquipélago de São Vicente e Granadinas, no Caribe.

Após a reunião, Ali afirmou que seu governo tem todo o direito de explorar recursos em seu espaço soberano. 'A Guiana não é o agressor, não procura a guerra. A Guiana reserva-se o direito de trabalhar com os nossos aliados para assegurar a defesa do nosso país', disse o presidente guianense. De acordo com o relato do regime chavista, os dois lados expressaram disposição para manter o diálogo. Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais do governo brasileiro, participou do encontro como mediador.

A disputa pelo Essequibo tem mais de 200 anos, mas se intensificou a partir de 2015, após a descoberta de petróleo no território de 160 mil km². Neste mês, Maduro promoveu um plebiscito que aprovou a anexação da região. A Guiana considera o avanço de Caracas uma ameaça a sua soberania e afirma que as fronteiras do país não estão em discussão.

Suspensão

Os parlamentares venezuelanos, em sua maioria governistas, realizaram duas sessões, entre quarta-feira e ontem, sem fazer qualquer menção à chamada Lei de Defesa da Guiana Essequiba, que formaliza a criação de um novo Estado na área que corresponde a 75% do território da Guiana. No fim da sessão, o presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez, convocou um novo debate para terça-feira.

Com essa lei, o governo da Venezuela pretende estabelecer políticas provisórias até que consiga realizar eleições no território reivindicado ou que se chegue ao que Maduro chama de 'solução prática e mutuamente aceitável' com a Guiana. Segundo Amorim, o próximo encontro entre Maduro e Ali pode ser realizado no Brasil, em 2024.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Presidente argentino não quer bloqueio de ruas pelo país

 


#OsPingosNosIs | Presidente argentino não quer bloqueio de ruas pelo país
Beraldo: “Que a lei e a ordem prevaleçam e sirvam de exemplo para países que isso ainda não é realidade”

Indígenas recorrem ao STF após derrubada de vetos sobre marco temporal

 Apib já tem ação de inconstitucionalidade para apresentar ao Supremo



A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) irá protocolar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação Lei nº 14.701, que teve os vetos derrubados pelo Congresso Nacional nesta quinta-feira. A entidade protocolou no final da tarde desta quinta-feira um pedido de audiência com o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF.

A lei, que trata do reconhecimento, da demarcação, do uso e da gestão de terras indígenas, foi sancionada com vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 de outubro deste ano. Os vetos presidenciais retiravam da legislação artigos baseados na tese do marco temporal das terras indígenas, que entende que os povos originários só teriam direito ao território em que estavam na promulgação da Constituição, em outubro de 1988. Em setembro, por 9 votos a 2, o STF decidiu que a tese é inconstitucional.

Para Kleber Karipuna, coordenador-executivo da Apib, a decisão do Congresso Nacional de derrubar os vetos do presidente “cria novo impasse jurídico e político com desfecho não próximo.” Em sua avaliação, a demanda “vai cair o marco temporal no colo do STF de novo”, e o entrave “não é bom para indígenas e também não é bom para os produtores rurais.” Será a terceira vez que o STF discutirá a tese do marco legal.

Na avaliação do advogado Melillo Dinis, da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas (OAB – Conselho Federal), a intenção das bancadas que articularam nas duas casas do Congresso Nacional a derrubada dos vetos “é criar imbróglio jurídico e atrasar 42 demarcações de terras indígenas que estavam previstas.”

Além do impasse na Justiça, o advogado teme que durante a indefinição ocorram mais casos de violência no campo e invasões de ruralistas em terras que deveriam estar protegidas. “A história do Brasil é a história da violência. Isso é o que temos quando o crime é organizado e o Estado está desorganizado.”

A mesma avaliação tem Luis Ventura Fernández, secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi): “Já ficou claro para todos que o marco temporal não existe na Constituição Federal. Ele significa uma declaração de impunidade absoluta a todo o processo de violência e de esbulho dos territórios indígenas. Compromete e inviabiliza a demarcação dos territórios e segurança para os povos.”

Fernández assinala que “a derrubada do veto ao marco temporal é uma afronta aos povos indígenas e ao pacto constitucional de 1988.” Em sua opinião, a votação de hoje “altera de forma ilícita um dispositivo constitucional que acolhe o reconhecimento de um direito fundamental dos povos indígenas, que é o direito originário a seus territórios.”

Votação

Na tarde desta quinta-feira, 53 senadores e 321 deputados apoiaram a derrubada dos vetos em sessão do Congresso Nacional, enquanto 19 senadores e 137 deputados votaram para manter a decisão presidencial. Houve ainda uma abstenção entre os deputados, nenhuma entre senadores.

O placar surpreendeu Kleber Karipuna. “Foi uma votação bem expressiva, bem acima do que projetávamos como margem”, disse em tom insatisfeito apontando a necessidade de rever a articulação política para defender os direitos dos indígenas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Agência Brasil e Correio do Povo

Paulo Gonet toma posse como Procurador-Geral na próxima segunda-feira

 Subprocurador teve nome aprovado nesta quarta-feira pelo Senado


subprocurador Paulo Gustavo Gonet Branco tomará posse na segunda-feira no cargo de procurador-geral da República. O anúncio foi feito pela procuradora interina, Elizeta Ramos, em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). A cerimônia deve ser realizada, às 10h, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília.

Na quarta-feira, Paulo Gonet teve o nome aprovado no Senado. Ele foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Atualmente, Gonet exerce o cargo de vice-procurador eleitoral, com atuação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e vai assumir a cadeira deixada pelo ex-procurador Augusto Aras, cujo mandato terminou em setembro.

Perfil

Paulo Gustavo Gonet Branco é um dos 74 subprocuradores da República em atuação na PGR. Gonet entrou no Ministério Público Federal (MPF) em 1987. É formado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), onde também obteve título de doutorado.

Nos bastidores, Gonet contou com apoio dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes para chegar ao cargo de procurador-geral. O subprocurador é autor do livro Curso de Direito Constitucional, escrito em parceria com Mendes.

No TSE, tribunal presidido por Moraes, Gonet deu parecer favorável à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo que tratou da legalidade da reunião realizada com embaixadores para atacar o sistema de votação eletrônico brasileiro.

Desde a saída de Augusto Aras, a PGR está sendo comandada interinamente pela subprocuradora Elizeta Ramos.


Agência Brasil e Correio do Povo

Após ajuste fiscal, governo Milei impõe restrições a protestos na Argentina

 Protocolo faz parte da política de endurecimento das leis para manter a ordem pública


O governo de Javier Milei criou um protocolo de segurança para impedir bloqueios de ruas, vias e pontes em manifestações na cidade de Buenos Aires, epicentro dos grandes protestos na Argentina. A medida foi tomada nesta quinta-feira após o anúncio de um pacote de ajuste fiscal, criticado por sindicatos, e antes da manifestação do dia 20, que relembra o massacre da Plaza de Mayo, durante a crise de 2001. O protocolo, que foi anunciado pela ministra de Segurança, Patricia Bullrich, faz parte da política de endurecimento das leis para manter a ordem pública, que Milei repetiu durante a campanha.

'Se saírem às ruas, haverá consequências: vamos impor ordem ao país para que as pessoas possam viver em paz. Se não há ordem, não há liberdade. E se não há liberdade, não há progresso.' O principal objetivo do governo, segundo Bullrich, é manter liberados os espaços públicos, como ruas, avenidas e estradas. A ministra criticou a estratégia comum na Argentina de desviar o trânsito para vias secundárias. 'Se bloquearem a via principal, ela será liberada', disse. 'Vamos atuar até que seja totalmente liberado o espaço de circulação.'

Bullrich afirmou que todos os envolvidos em bloqueios serão identificados e processados. Os organizadores dos atos, como partidos e sindicatos, terão de pagar os custos pelos estragos, pelo uso das forças de segurança e serão incluídas em um cadastro permanente. Protestos Ônibus e carros usados nas manifestações, caso não estejam com a documentação em dia, serão apreendidos. Estrangeiros sem residência permanente que forem detidos serão enviados às autoridades migratórias. 'Usaremos a força de forma proporcional', disse a ministra.

A entrevista coletiva foi anunciada de surpresa pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni. Ela foi realizada no momento em que diversas organizações sociais assumem o protagonismo em protestos contra o pacote de ajuste fiscal do ministro da Economia, Luis Caputo, que prevê a redução de subsídios para contas de energia e bilhetes de meios de transporte, o que deve pressionar o preço das faturas de luz, gás, água, além de passagens de ônibus, metrô e trens.

De acordo com o jornal La Nación, minutos antes de Adorni falar, o líder de um grupo de piqueteiros, Eduardo Belliboni, pediu uma reunião com o secretário da Infância e Família, Pablo de la Torre, 'para abordar algumas questões sociais que pioraram nos últimos dias com a disparada dos preços'.

Os piqueteiros, que normalmente promovem os protestos na Argentina, estão organizando uma grande mobilização, nos dias 19 e 20, contra as medidas de austeridade e a desvalorização de 55% do peso, que provocou um aumento de preços. Críticas 'O plano da motosserra Caputo-Milei mostra que o ajuste será pago pelo povo, não pela política. É um plano inflacionário, porque tem uma grande desvalorização com tarifas de transporte e energia. Para os trabalhadores, haverá demissões e salários mais baixos', criticou Belliboni.

Segundo o jornal Clarín, Bullrich, que foi ministra de Segurança de Mauricio Macri, e chegou ao cargo por indicação do ex-presidente, tentou aplicar medidas parecidas em 2015, mas nunca conseguiu. Entre as discussões sobre a constitucionalidade das medidas - já que a lei permite a livre manifestação -, os anúncios esbarram também em questões logísticas: a livre circulação na cidade depende da polícia de Buenos Aires, o que forçará um atuação em conjunto com as forças federais.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Presidente do TCE-RS toma posse tendo ano eleitoral como desafio da gestão

 Conselheiro Marco Peixoto assume a Corte pela segunda vez e pretende intensificar orientações a prefeitos que deixam o cargo e aos que assumirão após o pleito



Em uma sessão solene muito concorrida, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) realizou a posse do presidente para o biênio 2024-2025, conselheiro Marco Peixoto, nesta quinta-feira. Peixoto, que assume pela segunda vez a Corte, novamente estará à frente do órgão que julga as contas públicas dos prefeitos em um ano de eleição municipal, o que já ocorreu em 2016.

“Tem coisas que não devem ser feitas no período eleitoral, agora reduzido a 45 dias. O gestor tem que ter muito cuidado e isso vai ser levado em conta nas orientações que passaremos aos prefeitos”, disse Peixoto, em seu gabinete, antes da posse, no auditório da sede da Corte.

Entre as bandeiras dele à frente do Tribunal está justamente intensificar as orientações aos atuais prefeitos que deixam o cargo, vendo o último ano de gestão como o mais importante no âmbito das contas, e daqueles que assumirão os municípios em janeiro de 2025, alguns deles sem experiência na gestão pública. "Meu lema sempre foi uma orientação antes de qualquer punição e julgamento."

Peixoto diz que já vem conversando com prefeitos e com a Famurs e que irá reativar o gabinete dos prefeitos no primeiro andar da sede do TCE-RS, além de levar equipe técnica nas associações regionais para orientação dos gestores municipais.

"Vamos reascender, como diz o gaúcho, ‘bater o tição’ (ato de manter em brasa o carvão) daquilo que foi feito no passado e readquirir a tranquilidade e confiança dos prefeitos. Aqui é a casa do gestor. Não quero que nenhum prefeito, secretário ou vereador saia daqui sem suas questões atendidas."

Outra meta de Peixoto é promover a integração com tribunais de contas de outros Estados e de países do Mercosul, fazendo com que boas práticas sejam compartilhadas. "Nós faremos um intercâmbio com os demais presidentes dos tribunais para aplicar aqui as coisas boas de outros Estados e dar a oportunidade de que outros Estados copiem o que estamos fazendo de bom."

Educação e reforma

O agora ex-presidente Alexandre Postal, que empossou Peixoto como seu sucessor, elencou ações de sua gestão, algumas alinhadas com a gestão do Executivo e do Legislativo estadual, citando o governador Eduardo Leite (PSDB) e o presidente da Assembleia, Vilmar Zanchin (MDB), presentes no ato.

“Temos objetivos comuns relacionados ao desenvolvimento do RS e compartilhamos ações nesses dois anos. Um tema em particular é caro e tem exigido empenho do nosso governador e foi igualmente importante em nossa gestão: a qualidade da educação”, disse, citando como exemplo o programa Educa Mais RS, do TCE-RS.

Entre seus legados, Postal apontou também a reforma da sede do Tribunal realizada neste ano. Citando que o prédio foi modernizando, trazendo “acessibilidade, conforto e beleza”, o conselheiro enfatizou que a nova apresentação complementa projeto de revitalização do Centro Histórico, um dos projetos do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), também entre as autoridades na cerimônia.

Peixoto pediu uma salva de palmas ao colega, enfatizando que figuras como ele e Postal, que vieram da política, sabem lidar com as questões administrativas da Corte. "Você superou nossas expectativas. Se alguem tinha dúvida e do seu dinamismo, tenho certeza que você colocou, junto a sua equipe, um trabalho extraordinário”.

"Não somos máquinas”, diz Leite

Em discurso na posse do conselheiro Marco Peixoto na presidência do TCE-RS, o governador Eduardo Leite (PSDB) elogiou a Corte e afirmou ver esforços para aprimorar a atuação. Ele ressaltou a necessidade de se levar em conta o “fator humano” dos gestores públicos, fazendo uma analogia com o futebol. Comparando-se a um goleiro que defende quatro de cinco pênaltis, disse que o Tribunal vai sempre condenar por aquele gol sofrido.

“Não somos máquinas, não somos mitos ou super-heróis. Somos humanos. Devemos nos subordinar a uma análise criteriosa, mas que seja considerado o valor humano. Um governante não pode ter medo de governar, pois se tiver quem vai pagar é a sociedade”, disse. Ele entende que a estrutura e o funcionamento do TCE é “bem ajustado, não pode ser ‘fácil’ ao gestor público”.

“A caneta de um gestor tem menos tinta do que se pode imaginar. As pessoas imaginam que o gestor tem um poder para resolver tudo que ele quiser, quando esse poder está cada vez mais limitado. Pois existem condicionantes institucionais do parlamento e dos órgãos de controle.”

O governador lembrou da primeira vez que prestou contas, como presidente da Câmara de Pelotas, citando como uma “experiência desconfortável”, aos 25 anos de idade.

Composição da mesa diretora

Além do presidente, tomaram posse os demais integrantes da nova gestão: o vice-presidente Iradir Pietroski, o 2º vice-presidente Renato Luís Bordin de Azeredo, o corregedor-geral Alexandre Postal, o ouvidor Cezar Miola, bem como os presidentes da 1ª e 2ª Câmaras do Tribunal de Contas, respectivamente, os conselheiros Estilac Martins Rodrigues Xavier e Edson Brum.

O auditório, lotado, contou com a presença além do governador Leite, do ex-governador José Ivo Sartori (MDB), de deputados federais e estaduais, secretários estaduais, prefeitos, conselheiros de tribunais de contas de outros Estados, representantes de outros orgãos e Tribunais do sistema judicial.

Quem é Marco Peixoto?

Natural de Santiago, Marco Antônio Lopes Peixoto é engenheiro civil, com especialização em Arquitetura e Urbanismo. Foi presidente da Câmara de Vereadores de Santiago, em 1989 e deputado estadual por seis mandatos consecutivos, de 1990 até 2009, quando assumiu cadeira de conselheiro no TCE-RS.

Na Assembleia Legislativa foi presidente das Comissões de Saúde e Meio Ambiente e do Mercosul e Assuntos Internacionais. Também comandou as comissões Especiais de Rodovias, Habitação e Reflorestamento. Ainda foi presidente da Escola do Legislativo e coordenador do Programa Interlegis.



Correio do Povo

Haddad indica que vai levar desoneração à justiça

 Veto à medida foi derrubado nesta quinta pelo Congresso, em uma derrota para a equipe econômica

"Vai ser um problema fechar o Orçamento com essa medida", disse o ministro 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou nesta quinta-feira, 14, que o governo deverá acionar o Judiciário contra a prorrogação da desoneração da folha de 17 setores. O veto à medida foi derrubado nesta quinta pelo Congresso, em uma derrota para a equipe econômica.

Em paralelo, a Fazenda vai propor na próxima semana uma alternativa à política, que, segundo o ministro, não teria impactos para o Orçamento de 2024 porque será editada junto de uma medida compensatória.

Já a prorrogação da desoneração no modelo atual, como quer o Congresso, custará mais de R$ 25 bilhões em 2024, uma renúncia que não está prevista no orçamento, o que Haddad classificou como um problema. "Vai ser um problema fechar o Orçamento com essa medida", disse o ministro a jornalistas após retornar do Palácio do Planalto.

“Essa medida viola a reforma da previdência, um dispositivo constitucional. Então é uma questão muito delicada. Já tem o parecer da AGU [Advocacia-Geral da União] sobre a inconstitucionalidade, e obviamente que o governo vai tomar as providências sem deixar de apresentar uma alternativa", disse Haddad, que logo depois foi questionado se o governo avalia entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida. "Ela é inconstitucional. Venho alertando isso há meses", afirmou o ministro.

Ele ponderou, contudo, que não há ânimo da Fazenda em antagonizar em torno do assunto, mas, sim, de apresentar uma solução. "Vamos buscar o auxílio do Judiciário nesse caso, mas também apresentar para o Congresso, como anunciou o presidente [do Senado] Rodrigo Pacheco", comentou Haddad.

Ele disse que Pacheco simpatizou com a alternativa que será apresentada pela equipe econômica. "Penso que vamos conseguir construir alternativa ao que foi aprovado. Iríamos apresentar antes de apreciação do veto, mas não houve da parte do Congresso desejo de esperar. Queremos apresentar o quanto antes", disse.

O ministro ainda afirmou que as equipes da Fazenda estão trabalhando nos cálculos sobre a proposta desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva validou a solução, ainda em Dubai. "Tem que fechar com a peça orçamentária. Nossa ideia é que na semana que vem a gente encaminhe ao Congresso uma solução, e obviamente que o parecer da AGU é incontornável", disse.

Perguntando então como resolveria a renúncia fiscal da via aprovada pelo Congresso, Haddad respondeu que, se a saída dos parlamentares for declarada inconstitucional, não haverá problemas. "Se for declarada inconstitucional, não existe nenhum problema. E ainda assim nós queremos.. não queremos prejudicar ninguém, só queremos cumprir a constituição, o orçamento", disse.

Já a alternativa pensada pela Fazenda não provocará impacto orçamentário porque, segundo Haddad, será encaminhada junto de uma medida compensatória. "A ideia é não mexer no orçamento, justamente para garantir o equilíbrio e os programas sociais", respondeu.

Na quarta-feira, o ministro afirmou que a redução gradual da desoneração seria uma das possibilidades avaliadas pela pasta.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2668 (14/12/23)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega&aqs=chrome.0.35i39i512i650j46i131i199i433i465i512j35i39i512i650j46i131i433i512j0i131i433i512i650j0i433i512j0i131i433i512l3j0i271.1907j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Confira o resultado do sorteio das loterias da Caixa desta quinta-feira, dia 14 de dezembro

 Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Timemania, Quina, Mega Sena, Loteca e Dia de Sorte



A Caixa Econômica Federal realizou nesta quinta-feira, 14 de dezembro, os sorteios de número 2.979 da Lotofácil, 2.028 da Timemania, 6.316 da Quina, 2.668 da Mega Sena, 849 da Dia de Sorte. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Lotofácil

O concurso 2.979 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 6.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

02 - 04 - 05 - 06 - 08 - 09 - 10 - 11 - 13 - 14 - 19 - 20 - 22 - 24 - 25

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das Loterias 14/12/2023 Sorteio das Loterias 14/12/2023 | Foto:


Timemania

O concurso 2.028 da Timemania com prêmio estimado em R$ 4.200.000,00 teve os seguintes números sorteados:

06 - 12 - 54 - 63 - 64 - 69 - 78
Time do coração: FLORESTA / CE

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio da Loteria de 14/12/2023 Sorteio da Loteria de 14/12/2023 | Foto:


Quina

O concurso 6.316 da Quina com prêmio estimado em R$ 14.200.000,00 teve os seguintes números sorteados:

35 - 44 - 54 - 70 - 71

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio da Loteria de 14/12/2023 Sorteio da Loteria de 14/12/2023 | Foto:


Mega Sena

O concurso 2.668 da Mega Sena com prêmio estimado em R$ 10.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

01 - 27 - 30 - 41 - 46 - 57

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio da Loteria de 14/12/2023 Sorteio da Loteria de 14/12/2023 | Foto:


Dia de Sorte

O concurso 849 da Dia de Sorte com prêmio estimado em R$ 3.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

03 - 07 - 12 - 14 - 17 - 21 - 27
Mês da sorte: Fevereiro

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio da Loteria de 14/12/2023 Sorteio da Loteria de 14/12/2023 | Foto:

O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:

Confira também os últimos resultados dos sorteios aqui.

Correio do Povo

Desoneração da folha: Veja como votaram os deputados e senadores gaúchos

 A maioria dos parlamentares gaúchos foi favorável à derrubada do veto

Veja como votaram os deputados federais gaúchos na derrubada do veto presidencial em relação à exoneração da folha de pagamento. Neste tipo de votação, o voto “Sim” significa a manutenção do veto, e o “Não” é contrário ao veto. Dos 31 deputados, 22 votaram pela derrubada, sete pela manutenção e dois não votaram.

Já dos senadores gaúchos, dois votaram “não” e um deles não participou da votação.

Deputados federais do Rio Grande do Sul

Não (22)

Afonso Hamm (PP)

Afonso Motta (PDT)

Alceu Moreira (MDB)

Any Ortiz (Cidadania)

Bibo Nunes (PL)

Covatti Filho (PP)

Daniel Trzeciak (PSDB)

Franciane Bayer (Republicanos)

Giovani Cherini (PL)

Heitor Schuch (PSB)

Lucas Redecker (PSDB)

Luciano Azevedo (PSD)

Luiz Carlos Busato (União Brasil)

Marcel van Hattem (Novo)

Marcelo Moraes (PL)

Márcio Biolchi (MDB)

Mauricio Marcon (Podemos)

Osmar Terra (MDB)

Pedro Westphalen (PP)

Pompeo de Mattos (PDT)

Sanderson (PL)

Zucco (PL)

Sim (7)

Alexandre Lindenmeyer (PT)

Bohn Gass (PT)

Daiana Santos (PCdoB)

Fernanda Melchionna (PSol)

Marcon (PT)

Maria do Rosário (PT)

Reginete Bispo (PT)

Não votaram (2)

Ronaldo Nogueira (Republicanos)

Denise Pessôa (PT)

Senadores do RS

Não (2)

Hamilton Mourão (Republicanos) e

Paulo Paim (PT)

Não votou (1)
Luis Carlos Heinze (PP)*

O senador estava em voo no momento da votação final, porém, segundo a assessoria, ele atuou na articulação pela derrubada do veto e votou contra na primeira votação.


Correio do Povo