segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Lula lamenta mortes em assentamento do MST e promete avanço na Reforma Agrária

 Incêndio em acampamento no Pará vitimou pelo menos nove pessoas


O presidente Luis Inácio Lula da Silva lamentou o incêndio, que matou pelo menos nove pessoas, no acampamento Terra e Liberdade, do MST, em Paraupebas, no Pará. Ele se solidarizou com todos que sofreram com o acidente e ressaltou que o Governo Federal está trabalhando na "retomada da Reforma Agrária". 

Durante a tarde, o presidente pediu que o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, fosse ao local do acidente. O ministro já viajou para o local acompanhado do presidente do Incra, César Aldrighi. 


Correio do Povo

Icônico letreiro de Hollywood chega ao centenário renovado; conheça sua história

 Visita obrigatória para qualquer cinéfilo ou turista em Los Angeles, a placa dizia originalmente "Hollywoodland"


O icônico letreiro "Hollywood" domina a paisagem da 'Meca do Cinema' desde antes do cinema falado, e tornou-se um símbolo da indústria cinematográfica.

Pela primeira vez em décadas, parte do letreiro foi iluminado na sexta-feira em comemoração ao seu centenário.

O letreiro com as nove letras é oficialmente centenário mas, assim como muitas grandes damas maduras da sétima arte de Hollywood, parece imune à passagem do tempo.

Como pano de fundo para a interpretação de atores e atrizes, o letreiro já apareceu em vários filmes e foi cenário de fatos de destaque do cinema.

Quando os diretores querem que seu público saiba que o filme se passa em Los Angeles, o usam como referência, enquanto um cineasta que quiser representar a destruição dos Estados Unidos pode permitir que sua equipe de efeitos especiais use a imaginação para fazer o que quiser com o letreiro.

Ele também testemunhou uma tragédia da vida real: a atriz britânica Peg Entwistle tirou a própria vida atirando-se do alto da letra H, em 1932.

Origem publicitária 

Visita obrigatória para qualquer cinéfilo ou turista em visita a Los Angeles, o letreiro dizia originalmente  "HOLLYWOODLAND", e foi erguido em 1923 como anúncio de um empreendimento imobiliário de luxo.

Em sua primeira década, era rotineiramente iluminado com milhares de lâmpadas, com "HOLLY", "WOOD" e "LAND" acesos como um farol das cobiçadas casas ofertadas logo adiante.

Na década de 1940, as letras já pareciam um pouco desgastadas.

O jornal Los Angeles Times noticiou que vândalos e tempestades de vento danificaram a letra H, antes de os moradores decidirem dar um basta e pedirem à Prefeitura para derrubá-lo.

A Câmara de Comércio de Hollywood, admitindo que tinha uma marca de sucesso nas mãos, interveio e se ofereceu para reformar o letreiro.

Mas as últimas quatro letras tiveram que desaparecer: o letreiro devia representar toda a cidade, não apenas uma parcela de terreno na moda, e em 1949, o letreiro recém-restaurado dizia simplesmente "HOLLYWOOD".

 Celebridades se mobilizam 

Três décadas de sol inclemente e tempestades ocasionais cobraram o preço às famosas letras fabricadas em madeira e com 15 metros de altura.

Finalmente, o primeiro "O" se reduziu a um "u" minúsculo e o último "O" acabou desmoronando.

Foi então que o roqueiro Alice Cooper liderou, nos anos 1970, uma campanha para restaurar o letreiro, devolvendo-lhe sua antiga glória, mediante uma doação de 28.000 dólares (cerca de 137 mil reais, em valores atuais).

Outras oito celebridades, incluindo o ator Gene Autry, o fundador da revista masculina Playboy Hugh Hefner, e o cantor Andy Williams, seguiram seu exemplo e cada um adotou uma letra.

Assim, Cooper acabou se tornando o patrocinador da primeira letra "O", Autry ficou a cargo do segundo "l", coube a Hefner o "y" e Williams se encarregou do "w".

As letras substitutas são um pouco mais compactas, com 13,5 metros de altura, e feitas de aço.

Segundo reportou no ano passado o jornal Hollywood Sign Trust, na pintura feita a tempo para o centenário foram usados quase 1.500 litros de tinta.

A iluminação da noite desta sexta-feira foi meramente simbólica, explicou o presidente do Hollywood Sign Trust, Jeff Zarrinnam.

Diferentemente da maioria dos pontos emblemáticos ao redor do mundo, o letreiro de Hollywood não costuma ser iluminado à noite, em parte devido às objeções das pessoas que moram perto dele.

Mas, segundo Zarrinnam, poderia em breve voltar a brilhar.

"Estamos trabalhando em um plano para iluminar o letreiro em ocasiões muito especiais", afirmou.

"Temos alguns eventos esportivos muito importantes que serão celebrados em Los Angeles, como a Copa do Mundo da FIFA, os Jogos Olímpicos [em 2028]. Estes são eventos nos quais provavelmente gostaríamos de iluminar o letreiro de Hollywood no futuro", ressaltou Zarrinnam.


AFP e Correio do Povo

Com 'delegação', Bolsonaro fica entre chefes de Estado na posse de Milei

 Ex-presidente foi ainda presença constante na TV argentina durante todo o fim de semana

Bolsonaro também se reuniu com Milei na sexta-feira 

A presença do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro chamou a atenção na posse de Javier Milei neste domingo. Embora não tenha mais cargo de chefe de Estado, o brasileiro se sentou ao lado de líderes em exercício da América Latina e da Europa, enquanto Milei fazia seu primeiro discurso. O ex-presidente foi ainda presença constante na TV argentina durante todo o fim de semana.

Participaram da posse chefes de Estado e de governo de oito países: Paraguai, Uruguai, Chile, Equador, Armênia, Hungria, Espanha e Ucrânia - mais do que os três (Cuba, Uruguai e Paraguai) presentes na posse do antecessor Alberto Fernández, em 2019.

A maioria dos países preferiu enviar representantes, caso de Luiz Inácio Lula da Silva e do americano Joe Biden. Lula enviou o chanceler Mauro Vieira em seu lugar - nesse caso, ele não recebe tratamento de chefe de Estado, mas de delegação estrangeira.

Outras ausências sentidas foram do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e da Bolívia, Luis Arce. Os líderes se sentaram ao lado do novo presidente nas escadarias do Congresso, onde o libertário fez seu primeiro discurso como presidente.

Bolsonaro ficou entre outros chefes de Estado, ao lado de Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, de Daniel Noboa, presidente recém-eleito do Equador, Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai, e Santiago Peña, presidente do Paraguai. No entanto, ele não pôde tirar a foto oficial com o novo presidente, uma cerimônia reservada apenas aos chefes de Estado.

Na mesma escadaria, do lado direito de Milei estavam o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, em sua primeira visita à América Latina.

O ucraniano deu um longo abraço no novo presidente argentino e os dois conversaram antes do discurso.

Além de Zelenski, estavam do lado direito de Milei o presidente da Armênia, Vahagn Khachaturyan, o presidente do Chile, Gabriel Boric, e o rei da Espanha, Felipe VI.

'Comitiva'

Bolsonaro se reuniu com Milei na sexta-feira, logo depois de haver caminhado pela famosa Rua Florida, muito frequentada por turistas brasileiros.

Além de Bolsonaro, foram para Buenos Aires seus filhos Flávio e Eduardo, seu ex-chanceler Ernesto Araújo, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, entre outros.

Entre os apoiadores de Milei, a presença de Bolsonaro foi celebrada, bem como entre ex-integrantes do governo. "Acho que vai ser muito importante essa convergência (entre Bolsonaro e Milei)", disse o ex-chanceler brasileiro ao Estadão.

Agência Estado e Correio do Povo

O QUE KARL MARX DIRIA SOBRE CONTABILIDADE CRIATIVA DO GOVERNO LULA III? - 06.12.23

 Por João Darzone - advogado e escritor


 


Ah, "contabilidade criativa", um termo tão nostálgico que remete aos tempos de Dilma, agora ressuscitado pelos grandes jornais como ESTADÃO, FOLHA, CORREIO BRAZILIENSE, VALOR ECONÔMICO, e GAZETA DO POVO. Parece que os velhos hábitos da política econômica são como aqueles vinis antigos – por mais que passem de moda, sempre há quem os tire para uma nova audição.


 


Se Karl Marx estivesse presente para comentar essa moda retrô das finanças públicas, provavelmente teria pouca paciência para tais artimanhas contábeis. Para ele, que enxergava na precisão dos números a verdade das relações econômicas e das condições de produção, essa maquiagem dos balanços públicos seria uma afronta, um véu lançado sobre os olhos do proletariado para ocultar as reais dinâmicas do capital.


 


Marx certamente criticaria essa prática como uma tentativa desesperada de embelezar a realidade, enquanto se mantém a aparência de solidez e controle. Para alguém preocupado com as estruturas subjacentes e as forças motrizes da história econômica, a contabilidade criativa seria vista não apenas como uma imprecisão, mas como uma distorção ideológica, uma ferramenta para desviar a atenção das contradições inerentes do sistema capitalista.


 


Assim, enquanto as manchetes dos jornais trazem à tona esse velho termo, Marx provavelmente estaria redigindo uma crítica feroz, não apenas à prática em si, mas ao sistema que permite – e às vezes demanda – tal malabarismo numérico para se sustentar.


 


Imagino, que se Karl Marx estivesse por aqui, certamente teria material suficiente para uma nova edição d'O Capital, talvez intitulada  "Das Kapital: A Arte de Embelezar Balanços".


 


Marx, com sua barba provavelmente se revirando no túmulo, teria apontado o dedo para essa prática como a quintessência da alienação da realidade econômica.


 


 "Trabalhadores do mundo, uni-vos... mas primeiro, vamos entender essas contas!", ele poderia dizer. Afinal, a contabilidade criativa é como um mágico em um espetáculo de ilusionismo: todos sabem que há um truque, mas ninguém consegue encontrar a lebre na cartola.


 


E as consequências? Ah, elas são tão sutilmente disfarçadas quanto a maquiagem usada para esconder as rugas do capitalismo. No curto prazo, é uma festa para os olhos – déficits transformam-se em superávits, dívidas parecem investimentos e gastos exorbitantes são apenas "reestruturações fiscais".


 


Mas no longo prazo, as distorções podem levar a uma ressaca econômica que nem o melhor dos cafés pode curar.


 


Para o público com viés mais socialista, é como assistir ao capitalismo se pintar com as cores da prosperidade enquanto oculta suas imperfeições sob camadas de base econômica.


 


E no grande desfile da classe trabalhadora, o que se esperava ser uma passarela de progresso social, pode acabar se tornando uma caminhada da vergonha com números tão confiáveis quanto promessas em ano eleitoral.


 


Marx, analisando a contabilidade criativa, poderia argumentar que tal prática é uma deturpação da transparência e da realidade econômica, essencial para que a classe trabalhadora compreenda suas verdadeiras condições materiais. Seria visto como mais um instrumento da superestrutura capitalista para perpetuar sua própria existência, encobrindo as contradições do sistema e adiando as crises inevitáveis que ele próprio cria.


 


Então, enquanto o governo se veste de ilusionista, o público com inclinações socialistas/comunistas talvez devesse se lembrar da velha máxima marxista: "A história se repete, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa". E nesse espetáculo, a contabilidade criativa pode ser o ato principal.


Pontocritico.com

Ministério descarta risco de novo rompimento em mina da Braskem; especialistas contestam

 Especialistas fazem ressalvas e afirmam que o episódio pode ser o início do rompimento total


Equipes técnicas do Ministério de Minas e Energia avaliaram os dados da Defesa Civil de Maceió após o rompimento de parte da mina 18, da Braskem, em Mutange, neste domingo, 10, e afirmam que o "incidente foi localizado, sem danos maiores aparentes". Especialistas fazem ressalvas e afirmam que o episódio pode ser o início do rompimento total.

O Ministério afirma ainda que continua monitorando a situação junto às autoridades locais e atuando com foco na redução do impacto à população. Não há informações sobre feridos; as áreas estão desocupadas.

Também participaram da análise dos dados o Serviço Geológico do Brasil e a Agência Nacional de Mineração. "As áreas adjacentes, das demais minas, seguem sem indícios de instabilidade. O evento ocorreu após um aumento na velocidade de subsidência do solo nas últimas 48 horas", diz nota do ministério.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), também descartou novos abalos. "O rompimento foi concentrado, local. Sobrevoamos e vimos uma movimentação, um fluxo de lama, naquela região da mina 18, na região do Mutange. As pessoas de outras áreas podem ficar tranquilas. Não há nenhum estudo que aponte outro colapso dessa magnitude", afirmou o prefeito.

Caldas afirmou que os danos ambientais só poderão ser registrados após o evento. Na segunda-feira, ele deverá se reunir com o governador Paulo Dantas (MDB) para discutir os próximos passos. Também participarão do encontro representantes dos nove municípios da Região Metropolitana de Maceió e o governo federal, informou Paulo Dantas nas redes sociais.

Especialistas alertam para risco de novos rompimentos

Dilson Ferreira, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), afirma que a movimentação pode indicar o início do rompimento total da mina e a possibilidade de impacto nas outras minas da região - são 35 ao todo.

"A mina tem 60% de sua área dentro da lagoa; os outros 40% estão no continente. A porção que está dentro da lagoa colapsou e iniciou um processo de rompimento. Nas próximas horas, teremos a noção se ela vai se estabilizar. Se a cratera abrir mais, ela pode atingir as outras minas do lado. Tudo é um processo com algumas etapas. Provavelmente teremos outros desmoronamentos até que ela se estabilize", diz o especialista.

O rompimento deste domingo não significa o colapso da mina, mas sim o começo do processo, de acordo com a engenheira geóloga Regla Toujaguez.

"Ainda não é o colapso, mas esse rompimento é o início do processo. Para que o colapso aconteça de fato toda a circunferência deve ceder, algo que ainda não aconteceu, mas agora é preciso ficar em alerta", diz a professora da Universidade Federal de Alagoas.

Ferreira reclama de falta de informações. "Os dados foram omitidos ou não foram coletados. Na universidade, não temos informações suficientes para prever o que vai acontecer. É um apagão de informações. A informação que temos é a informação que a Defesa Civil passa à população."

Imagens divulgadas pela Prefeitura mostram o reflexo do rompimento registrado às 13h15 deste domingo na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. Com o rompimento, a água da lagoa está entrando na mina. Não há risco para a população porque a área foi desocupada. O rompimento é da ordem de 60 metros de diâmetro, de acordo com o prefeito.

"O sistema de monitoramento de solo captou a movimentação por meio de DGPS instalados na região. As autoridades foram imediatamente comunicadas, e a Braskem segue colaborando com elas", informou a Braskem.

Abel Galindo, professor de engenharia civil na Universidade Federal de Alagoas e primeiro a alertar sobre a possibilidade de desabamento de uma das minas da Braskem, décadas atrás, ressaltou: "Essa turbulência foi a água e o solo descendo para dentro da mina. Terminou a novela. A mina não existe mais, está cheia de rochas e pedras. Conforme eu havia dito."


Agência Estado e Correio do Povo

Revolução de 1923: Visita de ministro termina com mortes na rua dos Andradas, em Porto Alegre

 Confronto ocorreu no dia 1º de novembro e ampliou apelo pela paz




No dia 1º de novembro de 1923, após dez meses de confrontos da Revolução de 1923, enquanto a paz começou a ser vislumbrada, uma tragédia ocorreu. Após percorrer por dias diversas localidades do Rio Grande do Sul, onde os conflitos ainda eram fortes, o ministro da Guerra, general Fernando Setembrino de Carvalho, chegou ao centro de Porto Alegre. A intenção era conversar com as lideranças e encaminhar o acordo. Porém, ao contrário da paz, a sua presença foi acompanhada por mais sangue, em mais um episódio trágico da guerra gaúcha.

 Edição do Correio do Povo no dia 2 de novembro de 1923 / Reprodução

“A esperança de sairmos em breve deste pesadelo apavorante que é a luta de irmãos contra irmãos, essa esperança de dias melhores, punha-lhe na physionomia traços de alegria”*, começou a reportagem publicada no dia seguinte no Correio do Povo. E realmente o clima era de festa. Senhoras nas ruas e famílias nas sacadas e janelas dos prédios próximos.

Porém, de festa o episódio acabou por se tornar um dia de luto. “Um dia assignalado para sempre na historia da cidade, na recordação do nosso povo. Jamais, até o onde alcança a nossa memoria, assistira Porto Alegre scenas tão dolorosas, tão brutais”, segue o texto.

 Uma multidão ocupava a rua dos Andradas para ver o ministro da Guerra / CP Memória

Foram minutos que, segundo a reportagem, pareceram séculos. “Ao terror da morte que as armas de fogo entraram a vomitar, de subito, de sorpreza”. Assim foi definido o confronto entre as forças do governo e a população que ocupava a praça da Alfândega e a rua dos Andradas para ouvir o ministro da guerra falar sobre paz. 

“Eu não vim aqui impôr, não vim obter a paz por força no terreno material, no terreno das armas. Eu vim rescrutar a alma do povo riograndense, eu vim falar ao coração dos gaúchos! Eu venho em nome do Brasil, em nome dos seus interesses mais sagrados, pedir, implorar, se necessario fôr, para que cesse esse jorrar do sangue deste povo nobre”, disse Setembrino da sacada do Grande Hotel, onde estava hospedado, localizado entre a rua dos Andradas e a rua Caldas Júnior. 

Da sacada   Da sacada do Grande Hotel, o ministro da Guerra fez seu discurso / CP Memória

Foi exatamente após discursar para uma multidão, que teve início um confronto generalizado que terminou com mortos e feridos. A confusão fez com que muitos buscassem abrigo no prédio do Correio do Povo

Após a confusão generalizada e com os ânimos mais calmos, houve o resgate aos feridos e removidos os corpos. O trágico episódio foi acompanhado ainda nos dias seguintes, em função da comoção que provocou. Outro ponto é o fato de que, até aquele momento, os combates estavam concentrados em cidaes do Interior. 

*as citações foram retiradas dos exemplares do Correio do Povo da época e reproduzidas conforme o português então utilizado.

Correio do Povo

RS tem mais de 8,26 mil vagas de trabalho abertas

 Maior parte é de empregos permanentes no setor de serviços

As agências Fgtas/Sine disponibilizam, a partir desta segunda-feira, 8.269 vagas de trabalho. Desse total, 7.044 são permanentes, 1.150 temporárias, 69 para Menor Aprendiz e seis para estágio.

Cerca de 34% das ofertas para emprego fixo, o setor de serviços é o destaque da semana. Já o segmento da indústria conta com 28% das vagas e o comércio, com 25%. Desse total, os recrutadores não exigem experiência em 76% dos casos, mas em 30%, é necessário ter Ensino Médio completo. Com relação a remuneração, em 49%, os rendimentos variam de dois a três salários mínimos.

Os serviços também oferecem a maior parte dos empregos temporários, representando 53% das vagas oferecidas. Em seguida, vem o comércio, com 28% do total. Em 89%, não precisa ter experiência e, em 31%, os candidatos precisam ter, ao menos, o Ensino Fundamental completo. Com relação à média salarial das oportunidades, 64% varia delas oferecem de dois a três salários mínimos.

Os trabalhadores interessados em se candidatar, presencialmente, na agência Fgtas/Sine mais próxima devem comparecer ao local com documento de identificação com CPF e foto. A entidade alerta para que os trabalhadores mantenham o cadastro atualizado para possíveis convocações às vagas. A relação de endereços das unidades está disponível no site. Também é possível retirar a carta de encaminhamento pelo aplicativo Sine Fácil, disponível para download gratuito no Google Play.

Vagas permanentes no RS

. Porto Alegre (777)
. Erechim (677)
. Sapucaia do Sul (321)
. Encantado (197)
. Garibaldi (195)

Ocupações permanentes no RS

. alimentador de linha de produção (1.208)
. educador social (357)
. auxiliar de logística (335)
. operador de caixa (276)
. vendedor de comércio varejista (254)
. faxineiro (228)
. atendente de lojas e mercados (213)
. auxiliar nos serviços de alimentação (199)
. repositor de mercadorias (198)
. ajudante motorista de caminhão (117)
 

Vagas temporárias no RS

. Capão da Canoa (227)
.  Torres (161)
. Nova Santa Rita (104)
. Porto Alegre (87) 
. Rio Pardo (78)


Vagas em Porto Alegre e Região Metropolitana

. Porto Alegre (777)
. Sapucaia do Sul (306)
. Nova Santa Rita (259)
. Cachoeirinha (169)
. Capela de Santana (130)

 
Ocupações na Porto Alegre e Região Metropolitana

. auxiliar de logística (403)
. educador social (365)
. alimentador de linha de produção (325)
. faxineiro (112)
. atendente de lojas e mercados (104)
. operador de caixa (96)
. repositor de mercadorias (69)
. auxiliar nos serviços de alimentação (69)
. vendedor de comércio varejista (63)
. cozinheiro geral (52)


Correio do Povo

RS terá calor intenso de até 40ºC na próxima semana, alerta MetSul

 Até mesmo cidades da serra podem ter calor acima dos 35ºC



O Rio Grande do Sul terá calor intenso, com marcas podendo ultrapassar os 40ºC, a partir da próxima sexta-feira. De acordo com a MetSul, o calor pode variar entre 35ºC e 40ºC, não se descartando registros localizados ao redor ou acima de 40ºC. A Grande Porto Alegre e os vales, por exemplo, podem anotar marcas de 37ºC a 39ºC em vários municípios com máximas localmente superiores.

Será uma incursão de ar muito quente que atingirá todo o Rio Grande do Sul e praticamente todo o Sul do Brasil. Mesmo localidades serranas, de maior altitude, devem ter calor excessivo no próximo fim de semana. A temperatura deve atingir e passar dos 35ºC, por exemplo, em algumas cidades da Serra Gaúcha no próximo fim de semana.

Calor intenso chegará a outros estados 

A massa de ar quente será ampla e vai alcançar os estados do Sul, Centro-Oeste e parte do Sudeste com marcas muito acima da média histórica de dezembro. Entretanto, os maiores desvios da climatologia histórica tendem a se dar no Sul do país, em particular no Rio Grande do Sul.

Máximas na casa dos 40ºC, que se tornam menos prováveis nesta época pela atmosfera mais úmida, podem ser anotadas nos dois estados do Centro-Oeste. Calor muito intenso para os padrões de dezembro pode atingir ainda o interior de São Paulo, onde também nesta época do ano a chuva habitualmente evita máximas muito altas como as da estação seca.

Correio do Povo

TRISCAIDECAFOBIA

 PARTIDOS POLÍTICOS

Antes de tudo vale lembrar que após a revogação do AI-2, em 1979, que estabelecera o bipartidarismo forçado nos anos da -ditadura- iniciada com a Revolução de 1964, foram criados os seguintes partidos políticos:


1- PDS - Sucessor da antiga ARENA, considerado como partido do governo militar;


2- PMDB - Sucessor do antigo MDB (a lei de então obrigava todo partido político a ter seu nome iniciado com a palavra "partido");


3- PP - Partido de centro-direita comandado por Tancredo Neves e que também abrigava o então governador do Rio Chagas Freitas;


4- PTB - Partido de centro-direita comandado por Ivete Vargas, criado somente para "roubar" a sigla do ex-governador Leonel Brizola, que retornara do exílio e reivindicava o legado do Trabalhismo representado pelo antigo PTB, extinto pelos militares;


5- PDT - Partido de centro-esquerda fundado por Leonel Brizola para assumir o legado do Trabalhismo após a perda do direito de uso da sigla PTB;


6- PT - Partido de esquerda que reunia essencialmente representantes do movimento sindical liderado pelos metalúrgicos do ABC, capitaneados por Lula, e setores da intelectualidade.



A HISTÓRIA DA NUMERAÇÃO DOS PARTIDOS

Pouco após a criação desses partidos, foi marcado um SORTEIO para definir a numeração dos mesmos nas eleições de 1982, as primeiras a serem realizadas segundo o novo modelo. Resultado: 1- PDS; 2- PDT; 3- PT; 4- PTB; e, 5- PMDB


Nos anos seguintes, com a criação de novos partidos os números passaram a ter dois dígitos, sendo que os partidos já existentes ganharam o DÍGITO 1 À FRENTE DOS ANTERIORES. Assim, os partidos acima citados ficaram com a seguinte numeração:


11- PDS; 12- PDT; 13- PT; 14- PTB e 15- PMDB.



NÚMERO 13

O mais interessante, incrível e pra lá de curioso, nesta história da NUMERAÇÃO DOS PARTIDOS, é o que o DESTINO quis que o NÚMERO 13, mundialmente conhecido como -um sinal de azar ou de mau presságio-, ficasse com o PT.



DEUS DA TRAPAÇA

Pois, como bem aponta o site Brasil Paralelo, na mitologia nórdica, Loki, o deus da trapaça, apareceu em um banquete sem ser convidado. Ele era a décima terceira pessoa à mesa, desencadeando o caos e a tragédia entre os presentes. Segundo a BBC, na tradição cristã, 13 era o número de pessoas presentes na última ceia, sendo a DÉCIMA TERCEIRA PESSOA, JUDAS, O TRAIDOR. 



TRISCAIDECAFOBIA

Mais: no cinema, assim como na cultura pop, o NÚMERO 13 é retratado como um símbolo de azar, um elemento sempre presente em filmes de terror e histórias sobrenaturais. E não para por aí: - em muitos edifícios, não há um 13º andar. Os botões do elevador pulam do 12 para o 14. Da mesma forma muitos hotéis não têm o 13º quarto e não são poucos os aviões que não têm assento 13. Esse medo do número 13 tem até nome: TRISCAIDECAFOBIA. Tão difícil quanto o nome é saber onde essa aversão ao número 13 começou. Como se percebe, o PT está altamente comprometido com o AZAR E A DESTRUIÇÃO. Atenção: NÃO POR ACASO, o Indicado do PT para o STF, Flávio Dino, será sabatinado na CCJ no próximo DIA 13 DE DEZEMBRO. 


Pontocritico.com

Mercosul e UE anunciam avanços nas negociações e esperam concluir acordo rapidamente

 Livre comércio entre Mercosul e União Europeia é discutido há duas décadas e está em fase de revisão técnica



Mercosul e a União Europeia anunciaram "avanços consideráveis" nas negociações para criação da zona de livre comércio entre os blocos. A declaração conjunta foi divulgada nesta quinta-feira, durante a Cúpula no Rio de Janeiro.

O comunicado era esperado como uma forma de sinalizar que houve avanços nas últimas semanas já que a esperada conclusão do acordo não veio. Segundo o texto, as negociações continuam com a expectativa de que, em breve, Mercosul e União Europeia possam alcançar um "acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades".

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou como as negociações foram intensificadas nos últimos dias e voltou a criticar o protecionismo dos europeus e o texto que "herdou" do governo Jair Bolsonaro.

O livre comércio entre Mercosul e União Europeia é discutido há duas décadas e está em fase de revisão técnica. De um lado, os europeus exigiram compromissos ambientais, cobrança que o Brasil vê como protecionismo verde. Do outro lado, o petista quer conter a entrada de empresas europeias nas compras do governo, que vê como um instrumento para fomentar a economia local.

Livre comércio com Cingapura

Enquanto o acordo com a União Europeia segue emperrado, o Mercosul assinou hoje o livre comércio com Cingapura - o primeiro em 12 anos. A negociação prevê a eliminação imediata das tarifas sobre os produtos que a cidade-Estado importa dos sul-americanos. Em contrapartida, o Mercosul vai isentar 95% das mercadorias de Cingapura de forma gradual.

O acordo foi descrito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços como a "porta de entrada" para Ásia. E assinatura vem no momento em que o bloco é cobrado para ser mais dinâmico. Essa pressão vem especialmente do Uruguai, que quer fazer negócio com a China, mas enfrenta resistência dos outros países-membros do Mercosul (Brasil, Argentina e Paraguai).


Agência Estado e Correio do Povo