segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

WhatsApp implementa áudios de visualização única; veja como funciona

 Segundo a empresa, recurso visa "compartilhar informações confidenciais por mensagem de voz com mais tranquilidade"


O aplicativo de troca de mensagens WhatsApp anunciou que implementará o envio de áudios de visualização única, nesta quinta-feira, 7. 

Assim como as fotos e os vídeos com visualização única, as mensagens de voz com esse mesmo recurso serão claramente marcadas com o ícone de número um e só poderão ser reproduzidas uma vez, afirma o aplicativo.

A plataforma afirma que agora será possível “compartilhar informações confidenciais por mensagem de voz com mais tranquilidade”.

Para enviar um áudio de reprodução única, o usuário precisará clicar no ícone do microfone e selecionar o ícone de visualização única “(1)” que estará disponível ao lado do botão de “enviar”.

De acordo com publicação da empresa, o recurso de visualização única foi implementado, apenas para fotos e vídeos, ainda em 2021. Segundo eles, estendê-lo para as mensagens de voz tem como objetivo adicionar “mais uma camada de privacidade" às mensagens.

WhatsApp afirma que a novidade será lançada globalmente nos próximos dias.


Correio do Povo

Programação natalina levará alegria e encanto no Centro Histórico de Porto Alegre

 Serão 14 dias com shows, espetáculos e concertos natalinos na cidade



Luzes de natal, música natalina e crianças à espera do bom velhinho são características do Natal. É nesse espírito natalino que a Prefeitura de Porto Alegre realizou, na tarde desta quinta-feira, a abertura oficial do “Natal dos Encantos”, no Paço Municipal, em Porto Alegre. O evento acontece até o dia 23 de dezembro, antevéspera de Natal. Ao longo de 14 dias de programação, o Natal de Encantos promove shows, espetáculos e concertos natalinos.

Mesmo com o tempo fechado, o público se manteve firme para acompanhar a cerimônia de abertura dos festejos natalinos da prefeitura. A cerimônia ocorreu dentro do Paço Municipal de Porto Alegre e contou com a participação do prefeito Sebastião Melo, a primeira-dama, Valéria Leopoldino e autoridades do executivo municipal.

“Acabamos de fazer uma abertura carinhosa no Natal dos Encantos. É para encantar as pessoas, encantar a cidade. Aqui há dinheiro público e dinheiro privado que se juntaram para poder produzir o Natal que concentra muitas atividades aqui no Centro. Queremos convidar as pessoas para participar desse processo, porque todo esse investimento só tem razão: para as pessoas curtirem”, destaca.

Além disso, no dia 11 de dezembro a prefeitura de Porto Alegre vai receber doações para a Campanha do Brinquedo, liderada pelo Gabinete da Primeira-dama. Em virtudes das enchentes, a campanha desse ano terá apenas dois postos de arrecadação. “Não podemos nos esquecer das crianças. Que esse espírito natalino, a solidariedade, a fraternidade e a compaixão entre nossos irmãos fique o ano todo”, acrescenta.

O Cortejo de Natal percorreu do Largo Glênio Peres até a Praça da Alfândega, outro ponto turístico de Porto Alegre decorado pela Prefeitura para os festejos natalinos. A programação oficial do Natal dos Encantos, que pode ser acessada no site da prefeitura, que inclui shows, concertos, circuitos musicais, espetáculos teatrais, feiras e atividades descentralizadas.

Correio do Povo

Recortes do Correio do Povo recontam a Revolução de 1923

 Detalhes de como começou e se desenrolou a última guerra civil do Rio Grande do Sul são destacados em especial

Por Mauren Xavier



Com base nas edições originais do Correio do Povo, recontamos os detalhes de como começou e se desenrolou a última guerra civil do Rio Grande do Sul, que, por uma disputa política, dividiu o Estado em chimangos e maragatos. 

 Fraude, posse e ruptura no Rio Grande do Sul 

• Conflitos ultrapassam a política: tensão cresce no RS

• Conflitos armados: morte e sangue no território gaúcho

• De aventura desesperada para abalo social 

• Mortes na rua dos Andradas, fuga para o Correio do Povo e uma trégua

• Após o sangue, o movimento para a construção da paz

 

Fraude, posse e ruptura no Rio Grande do Sul 

“Declaro que serei fiel cumpridor dos deveres do meu cargo, em cujo exercício não faltarei jamais às inspirações do patriotismo, da lealdade e da honra”, disse Borges de Medeiros, no dia 25 de janeiro de 1923, ao assumir o comando do Rio Grande do Sul. O representante do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) chegava ao cargo pela quinta vez, sendo a terceira consecutiva, mas em um clima longe de ser totalmente de festa. Foi uma eleição tensa contra Joaquim Francisco de Assis Brasil, da Aliança Libertadora, que, inclusive, já havia sido seu aliado. 

A disputa foi marcada por informações de fraudes, como votos de mortos ou ainda que a mesma pessoa votou em locais diferentes. Para permanecer no cargo, Borges precisava de 75% do total dos votos, o que gerou também contestação em relação ao texto da Constituição do Estado. A apuração, ao contrário dos dias atuais, era bem mais lenta e teriam sido identificadas divergências entre os números de votos e a soma total, ingrediente extra para o acirramento político. Assim, Borges e Assis Brasil adotaram estratégias diferentes para o impasse. Borges buscava garantir a vitória por meio da Comissão da Assembleia dos Representantes, atual Assembleia Legislativa, liderada pelo deputado Getúlio Vargas.

Eleição e posse de Borges de Medeiros foram acompanhadas pelo Correio do Povo

Em outra frente, Assis Brasil buscava apoio do presidente Artur Bernardes, no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, para uma intervenção no Estado contra o borgista, que no ano anterior havia apoiado o seu adversário Nilo Peçanha na disputa presidencial. Ele rejeitou. Mesmo assim, Assis Brasil assegurou-se de marcar seu lugar na oposição. “Esperamos o facto consumado para agir. Certo o sr. Borges de Medeiros se investirá mais uma vez, do poder dictatorial que implantou no Rio Grande, mas dentro das leis vigentes e da nossa constituição procuraremos os meios necessarios a o compellir a abandonar o poder que usurpou”*, dizia ele, em São Paulo, à elite regional. 

*Todas as citações em itálico nesta matéria foram retiradas dos exemplares do Correio do Povo da época e reproduzidas conforme o português então utilizado.

Enquanto isso, em solo gaúcho, Borges de Medeiros recebeu o aval para assumir a presidência do Estado de 1923 a 1928 da comissão da Assembleia. A situação política em algumas cidades começou a ser descrita como delicada e tensa. A posse de Borges foi duramente contestada e representou uma fagulha em um barril de pólvora, dando início à Revolução de 1923, considerada a última guerra civil no Rio Grande Sul.

E assim terminava janeiro de 23. 

Os primeiros meses do governo foram marcados por conflitos em várias cidades

 

Conflitos ultrapassam a política: tensão cresce no RS

Se a posse de Borges de Medeiros representaria a pacificação na política, na prática, o que se viu foi tensionamento cada vez maior. Os primeiros meses do governo foram marcados pelos conflitos em várias cidades, que foram crescendo e ampliando o clima de intranquilidade do Interior. 

Neste período, quase diariamente, eram registrados no Correio do Povo conflitos com mortos e feridos. As informações davam conta basicamente da presença de “patrulha de revolucionários”. Os impactos local e regional eram muito acentuados por provocarem mudanças na rotina das localidades. Muitas cidades de grande porte atualmente, eram, naquele momento, pequenas comunidades centrais e uma ocupação dispersa nas áreas de interior em fazendas. Assim, os combates, mesmo que pequenos e com a duração de poucos dias, acabaram por gerar uma revolução, com o reforço do policiamento em torno das cidades e, inclusive, a proibição da saída do centro para o interior dos municípios sem a devida autorização. Dispersados os grupos revolucionários, as comunidades tentavam retornar à normalidade. 

As mobilizações dos revolucionários, naquele momento, eram estimuladas por Assis Brasil, que mesmo fora do território gaúcho reforçava o discurso de ilegalidade da vitória de Borges e dos seus. “Depois da acção eleitoral, em que, apezar de todos os abusos da dictadura, tinhamos obtido supreendente triumpho, o reconhecimento do candidato inelegível e não eleito viria evidenciar a illegalidade do governo do Rio Grande e offerecer à opposição inúmeras oportunidades para impugnar ilegalmente os actos do poder intruso”, afirmou Assis Brasil, no início de fevereiro, em um evento em São Paulo. Em seguida, afirmou que Borges de Medeiros não havia sido eleito e, logo, todos os seus atos eram nulos. 

Ao mesmo tempo, a atenção da imprensa nacional, concentrada em São Paulo e Rio de Janeiro, crescia. O interesse também estava em certa forma provocado pela própria presença de Assis Brasil nestes estados e porque o governo do presidente Artur Bernardes vinha tentando apaziguar conflitos regionais. Tanto que não eram poucos os registros que citavam o pedido ou a necessidade de intervenção de Bernardes, comparando a situação gaúcha com a vivenciada até então pelo Rio de Janeiro, com o argumento de “restabelecer ali a ordem publica alterada”. 

Apesar desse movimento, Bernardes irá, em documento sucinto, reconhecer a posse de Borges de Medeiros no RS. A reprodução do telegrama ganhou força, pelo menos nos discursos, de que havia a sinalização política pela pacificação no Estado. Mas não estava correto.

Em meados de 1923, houve um aumento do clima bélico e dos confrontos no Rio Grande do Sul

 

Conflitos armados: morte e sangue no território gaúcho

Mortes e pânico. Essas palavras ajudam a descrever os meses que se seguiram, com o aumento do clima bélico no Rio Grande do Sul. Nas cidades, os levantes cresciam à medida que uma pacificação política não se confirmava. Como resposta, os confrontos aumentavam. De um lado estavam as forças do governo, representadas pela Brigada Militar, como maneira de fazer frente à atuação dos revolucionários. Porém, algumas características eram marcantes e reproduzidas pelas páginas do jornal. As forças do governo estavam mais centralizadas na região de Porto Alegre e em outros dois regimentos da BM, em Santa Maria e de Santana do Livramento. Logo, precisavam se deslocar para as cidades e localidades onde os conflitos ocorriam. Para dar conta dos conflitos cada vez mais intensos, a estratégia foi a criação dos conhecidos “corpos provisórios”, que eram estruturas de apoio militar. A intenção era clara, fazer frente aos revoltosos e terminar com o movimento. 

Com reforços, as forças de governo tentavam de diferentes formas demonstrar maior poderio, como noticiada no final de agosto uma situação ocorrida em Pelotas, quando o corpo provisório do comando do major Aldrovando desfilou pela cidade conduzindo prisioneiros. Da mesma maneira, os feridos e mortos também eram registrados, como a morte de um sargento das forças do governo em função dos ferimentos vindos de um combate em Canguçu. 

Já os revolucionários eram organizados por meio das chamadas colunas da Aliança Libertadora. A ação dos revolucionários estava dividida pela atuação de comandantes, em cada região do Estado, como os casos dos mais conhecidos Honório Lemes da Silva, nas regiões da Campanha e Missões, e José Antonio Neto, o Zeca Neto, na região Sul. 

Porém, esse cenário sofrerá mudanças, especialmente com o movimento de desertores da força do governo, ou, pelo menos, o indicativo de tal, o que reforçava ainda mais a reação contra Borges. 

Nas cidades, os levantes cresciam à medida que uma pacificação política não se confirmava

Espalhada pelo Estado, a revolução tomou conta e mudou a rotina. Um exemplo disso pode ser visto no trecho de uma nota na edição de 21 de agosto de 1923, na qual diz que, em Caxias do Sul, no dia anterior, um pequeno contingente do corpo provisório (da força do governo) ficou de prontidão diante das informações de que a cidade seria assaltada por forças revolucionárias. Inclusive, diante de tal notícia, famílias foram pernoitar na Intendência Municipal. O ataque não ocorreu. 

No campo político, após apelos de várias lideranças políticas sobre o tensionamento cada vez maior dos conflitos no Rio Grande do Sul, em maio de 1923, se deu um movimento na tentativa de pacificação por meio da presença do ministro do Tribunal de Contas, Tavares de Lyra. “Installado na Capital, deu audiencia a borgistas, a federalistas e a dissidentes, de um e do outro lado, que os ha em quantidade, e até aos que se dizem neutros em campanha", registra o Correio do Povo de 17 de maio, sobre a visita de Lyra ao Estado. 

O Correio do Povo também trazia em suas páginas as avaliações do centro do país sobre o conflito gaúcho

 

De aventura desesperada para abalo social 

Com a manutenção dos combates, a imprensa nacional amplia o enfoque para o conflito e a ausência do sucesso das ações pela pacificação. Reproduz, por exemplo, no início de setembro, notícias da imprensa carioca que dão conta dos conflitos e nas quais Borges de Medeiros é citado como “unico responsavel pelo que ocorre nas campinas gauchas”, uma vez que ele se recusou a aceitar todas as propostas de acordo a favor de manter-se no poder. E descreve da seguinte forma: “A revolução obedece pois a inspirações imperiosas. Não se disputa ali a posse do poder como se tem alardeado injustamente. Os revolucionários exigem simplesmente que lhes sejam restituídos a liberdade e o direito de fazer valer seu voto por meio de leis liberaes”.

De ambos os lados, o reforço dos efetivos cresce, porém, não de forma proporcional. Os revolucionários conquistam simpatia e adeptos. Ao mesmo tempo, o governo ampliou as forças governistas com mais pessoal e armamento, destaque para a utilização de metralhadoras. Novas brigadas são formadas e contam com a atuação de nomes conhecidos, como o coronel José Antonio Flores da Cunha, que teve atuação na região da fronteira. 

Para se ter uma dimensão, em uma mesma edição, recortes traziam notícia vinda de Cachoeira que tratava de um combate violento no município de São Sepé ou ainda de outra vinda de Passo Fundo que cita a aproximação de tropas revolucionárias. Em seguida, outro registro, vindo de Santa Maria, indicava que um destacamento, formado por 60 homens do corpo provisório, partiria para Restinga Seca para auxiliar na fronteira com São Sepé. 

As articulações pela paz também recebiam destaque / Reprodução

A manutenção do conflito também exigiu maior mobilização dos políticos em busca de solução, como registrado pelo Correio do Povo em reportagem de capa no dia 7 de setembro. “A bancada do Rio Grande do Sul reuniu-se hontem. Até ahi nada de notavel. Desde que se intensificou o movimento revolucionario no Estado as reuniões da sua bancada tornaram-se semanaes e raras vezes não se effecutam durante a semana outras reuniões extraordinárias”. Em outro trecho, cita-se o otimismo com a atuação das forças de governo para vencer “pelo cansaço” os grupos revolucionários. 

No final de setembro, cresceu o movimento no Senado a favor de intervenção no RS na tentativa de selar a paz. A proposta era, após diversas tentativas de acordo sem sucesso, chegar, após oito meses de luta, a uma solução que só poderia vir de uma “acção tutelar do governo da União”. Esse seria, nas palavras do senador Soares dos Santos, um “remédio extremo” e que só deveria ser empregado em caso de absoluta necessidade. 

Sem solução, os estragos provocados pela revolução que completava oito meses foram descritos em amplo texto por Leonardo Truda, redator chefe do Correio da Manhã, do RJ. Segundo ele, o que parecia no começo “uma aventura desesperada de um punhado de rebelados da Serra, condenada ao irremediável fracasso” havia crescido e uma prova eram as notícias dos combates recentes, marcadas por prolongadas e sangrentas batalhas. E acrescenta o fato de essas ações estarem abalando os mais profundos alicerces da estrutura política, a prosperidade e a vida social do RS, sendo assim impossível ignorar a importância da revolução. 

E quando o sangue ainda escorria nas terras gaúchas, o ministro da guerra, general Fernando Setembrino de Carvalho, por ordem do presidente da República, como um “embaixador especial”, chegou em meados de outubro ao RS com a missão de encerrar o conflito. Ele trazia na bagagem a experiência de quem atuou para resolver conflitos do Ceará e do Contestado. Assim, a ideia era fazer uma “intervenção amistosa e conciliando” Borges de Medeiros com os revolucionários, como foi descrito pela imprensa nacional. Para tal, Setembrino chegou com um pré-acordo, que previa mudanças na Constituição Estadual, especialmente a parte referente à reeleição. Após percorrer cidades e conversar com lideranças de ambos os lados, tanto comandantes dos revolucionários como chefes regionais, o vento parecia mudar o sentido. 

Ministro da Guerra, Fernando Setembrino de Carvalho chega a Porto Alegre na expectativa de paz, mas terminou em conflito

 

Mortes na rua dos Andradas, fuga para o Correio do Povo e uma trégua

No momento em que a paz começou a ser vislumbrada ao final do túnel, uma tragédia ocorreu. Após percorrer por dias diversas localidades do Rio Grande do Sul, onde os conflitos ainda eram fortes, o ministro da Guerra, general Fernando Setembrino de Carvalho, chegou ao centro de Porto Alegre naquele primeiro dia de novembro de 1923. A intenção era repetir o que vinha fazendo, conversar com as lideranças e encaminhar o acordo. Porém, ao contrário da paz, a sua presença foi acompanhada por mais sangue, em mais um episódio trágico da guerra gaúcha.

“A esperança de sairmos em breve deste pesadelo apavorante que é a luta de irmãos contra irmãos, essa esperança de dias melhores, punha-lhe na physionomia traços de alegria”, começou a reportagem publicada no dia seguinte no Correio do Povo. E realmente o clima era de festa. Senhoras nas ruas e famílias nas sacadas e janelas dos prédios próximos. Porém, de festa o episódio acabou por se tornar um dia de luto. “Um dia assignalado para sempre na historia da cidade, na recordação do nosso povo. Jamais, até o onde alcança a nossa memoria, assistira Porto Alegre scenas tão dolorosas, tão brutais”, segue o texto.

Foram minutos, que segundo a reportagem, pareceram séculos. “Ao terror da morte que as armas de fogo entraram a vomitar, de subito, de sorpreza”. Assim foi definido o confronto entre as forças do governo e a população que ocupava a praça da Alfândega e a rua dos Andradas para ouvir o ministro da guerra falar sobre paz. “Eu não vim aqui impôr, não vim obter a paz por força no terreno material, no terreno das armas. Eu vim rescrutar a alma do povo riograndense, eu vim falar ao coração dos gaúchos! Eu venho em nome do Brasil, em nome dos seus interesses mais sagrados, pedir, implorar, se necessario fôr, para que cesse esse jorrar do sangue deste povo nobre”, disse Setembrino da sacada do Grande Hotel, onde estava hospedado, localizado entre a rua dos Andradas e a rua Caldas Júnior. 

Foi exatamente após discursar para uma multidão, que teve início um confronto generalizado que terminou com mortos e feridos. A confusão fez com que muitos buscassem abrigo no prédio do Correio do Povo

Setembrino foi designado pelo presidente da República para tentar pacificar o Rio Grande do Sul

Com esse início do mês mais tumultuado, a presença e o trabalho de articulação de Setembrino de Carvalho resultará, em seguida, em uma trégua. Chamada de armistício. Assim, definiu-se pela suspensão das hostilidades, o que gerou forte repercussão na imprensa nacional e o tornou alvo de inúmeras felicitações. A notícia também foi celebrada nas cidades do Interior, como no caso de Taquari, onde a “população do município está satisfeita, esperando a pacificação próxima”. 

O acordo entrou inclusive em vigor após encontro entre o ministro e o presidente do Estado, Borges de Medeiros. Além disso, em outra frente, o ministro convidou Assis Brasil, que estava no Rio de Janeiro, a retornar ao Estado para um encontro no município de Pelotas, o que veio a ocorrer dias depois, em 15 de novembro, mas em Bagé. A presença deles inclusive foi acompanhada por uma multidão que ficou junto ao hotel onde estava presente o ministro, em função da “anciosa e geral expectativa pelos resultados das conferências entre o ministro da guerra e os chefes revolucionários”. Porém, os detalhes eram mantidos em sigilo. Dias após, informações são divulgadas, como os apontamentos feitos por Assis Brasil para justificar a revolução, como o governo ditatorial de Borges e a ilegalidade da última eleição. Nas condições, ele apresenta inclusive a proposta de uma licença temporária de Borges e passar o comando assim para o vice, que viria a ser nomeado. Assim, as articulações deixaram de ser, não na totalidade, bélicas e sangrentas, mas políticas.

A paz foi selada com a assinatura do Tratado de Pedras Altas, em 14 de dezembro de 1923

 

Após o sangue, o movimento para a construção da paz

O processo de construção da pacificação do conflito no RS foi acompanhado com expectativa de todos os lados e pela sociedade. “A população acompanha com anciedade as noticias referentes às demarches para a pacificação do Estado”, trazia trecho de um telegrama vindo de Encruzilhada do Sul no início de dezembro e publicada no Correio do Povo. 

Nos primeiros dias do mês, as informações incluíam muitos boatos e falas descontextualizadas de integrantes das forças militares, gerando desencontros. Assim, alguns citavam incertezas sobre o aguardado acordo, uma vez que isso vinculava diretamente à renúncia de Borges de Medeiros, que não se mostrava disposto a aceitar. Além disso, após meses de guerra, os revolucionários também não esperavam recuar e, segundo escrito, “recusam a esmola insultuosa de postos offerecidos a sua abnegação e insistem no pleito capital”. Assim, apesar da trégua, os conflitos permaneciam, com correrias e tiroteios, deixando feridos. 

Independente da posição, os olhos estavam voltados para Bagé, de onde o ministro da guerra, Fernando Setembrino de Carvalho, fazia as articulações. 

Foi na noite de 14 de dezembro de 1923, com a assinatura do tratado de Pedras Altas, residência de Assis Brasil, no então município de Pinheiro Machado, região sul do Estado, que ambos os lados, borgistas e assisistas, cederam e chegaram a um acerto. Ele foi sacramentado no dia seguinte por Borges de Medeiros, no Palácio do Governo, em Porto Alegre. Nas ruas, a assinatura era celebrada por uma multidão em frente ao prédio do governo. 

O tratado era formado por dez itens que foram discutidos por meio telegramas. Na prática, o ponto alto foi uma mudança na Constituição Estadual que previa o fim da reeleição. Assim, Borges poderia concluir o seu mandato, que seguiria até 1928, e depois não poderia mais concorrer. Desfecho esse que veio a ser considerado uma espécie de maldição na política gaúcha, que veio a ser quebrada apenas em novembro de 2022 (exatamente um século depois da eleição que iniciou a revolução), quando Eduardo Leite (PSDB) conquistou a reeleição. 

A paz foi comemorada nos dias seguinte e obteve grande destaque

A notícia do acordo percorreu, como fogo, todos os cantos do Estado e ultrapassou as fronteiras, celebrando o de uma luta que “há mais de dez meses, vinha ensanguentado o nosso Estado”, como registrou o Correio do Povo, de 16 de dezembro. A festa foi tamanha que nas repartições públicas estaduais manteve-se o ponto facultativo e grande parte do comércio permaneceu fechado. 

Os dois personagens, adversários, celebraram com seus apoiadores a conquista da paz. Mas foi na figura de Setembrino que concentraram-se as glórias pela habilidade em conseguir dar fim ao sangrento conflito. Na sua chegada a Porto Alegre, dias após o tratado assinado, foi recebido com festa, para coroar seu trabalho em solo gaúcho e com a peregrinação de políticos ao Grande Hotel, no centro da Capital, onde ele estava hospedado a fim de agradecê-lo. Ao celebrar, proclamou: “Graças a esse acordo honroso inaugura-se uma nova era de paz e concórdia da família riograndense”. E assim a guerra evaporou-se do RS, mas não sem deixar marcas e consequências presentes até os dias de hoje. 


Correio do Povo

Embaixada dos EUA em Bagdá é alvo de ataque com foguetes

 

PARA O STF DE ALEXANDRE DE MORAES, VALE ATÉ PUNIR OS FILHOS PELOS ATOS DOS PAIS - 08.12.23

 Por


J.R. Guzzo - publicado na Gazeta do Povo


 


 


O ministro Alexandre de Moraes, no exercício de suas funções como chefe do inquérito policial criado há quatro anos para investigar supostas atividades contra o Estado de Direito no Brasil, suspendeu as contas bancárias da filha de um dos investigados, o jornalista Oswaldo Eustáquio – que há um ano buscou asilo no exterior.


 


A menina tem 15 anos de idade. No momento, está sem dinheiro para pagar o lanche dos irmãos menores na escola. As contas de sua mãe, naturalmente, também estão congeladas, de maneira que ela está sem nenhuma fonte de renda – pois a remuneração e os bens do seu pai, é claro, estão bloqueados desde o começo. É um momento de pura e simples barbárie – um dos piores na escalada de destruição da lei e dos direitos individuais que o Supremo Tribunal Federal conduz atualmente no Brasil.


 


Não se trata, absolutamente, de discutir Eustáquio, ou que ele fez. O escândalo é o que estão fazendo com a sua filha. Ela não cometeu infração nenhuma. É menor de idade e, por lei, teria de contar com a proteção da autoridade pública – e não estar sendo perseguida pela Suprema Corte de Justiça da República. Mais: um dos princípios mais elementares da lei, no Brasil e em qualquer democracia, é que os efeitos das ações do infrator não podem jamais se estender à sua família. Punir os filhos pelos atos dos pais, ou vice-versa, é coisa que só se faz hoje na Coreia do Norte e em outros infernos da tirania mundial. É onde nos levou a conduta policial do STF: nosso sistema de justiça, agora, tem semelhanças com o Judiciário norte-coreano.


 


O motivo apresentado para se fazer o bloqueio da conta é uma agressão à lógica comum. O ministro Moraes diz que a conta da garota está servindo de “escudo” para as atividades “antidemocráticas” do pai. Quais são essas atividades? O inquérito não consegue, objetivamente, descrever uma única delas. Eustáquio, por sinal, não foi condenado até agora por nada; o próprio Moraes escreve que há apenas “fortes indícios” contra ele. Se não há atividade criminal definida, como poderia haver “escudo”? A conta não é escudo de coisa nenhuma – é apenas um meio para a menina manter-se viva. No entendimento do STF, porém, o dinheirinho do lanche vira uma ameaça à democracia brasileira.


Pontocritico.com

Incêndio em acampamento do MST deixa 9 mortos no Sul do Pará

 Fogo começou após um curto-circuito na rede elétrica

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lamentou a morte trágica, neste domingo (10), de 9 pessoas no acampamento Terra e Liberdade, localizado em Parauapebas, no Sul do Pará, durante incêndio provocado por um curto-circuito na rede elétrica.

Segundo a assessoria do movimento, uma empresa estava instalando internet no acampamento e a antena colidiu com a rede de alta-tensão de energia: “essa descarga elétrica produziu incêndio e entrou na casa das pessoas através da rede de eletricidade e da cerca que dividia o acampamento”.

Das nove vítimas, seis são acampados e três são servidores da empresa de internet. O número das vítimas, entretanto, pode aumentar.

“Com muita tristeza que neste dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, venho comunicar essa tragédia que se abateu sobre o acampamento do MST no sul do Pará, que vitimou companheiros do movimento, fruto de um incidente”, disse João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST.

Em nome da direção do MST, Rodrigues se solidarizou com as famílias das vítimas. O diretor anunciou que amanhã (11) haverá o enterro coletivo das vítimas.

“Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que é um momento para celebrar os avanços conquistados e refletir sobre ações concretas dos Estados para a sociedades, no sentido de garantir para todos os direitos civis, políticos, sociais e ambientais à população mundial, estamos em LUTO. Aos nossos mortos, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta! Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!”, diz nota do MST do Pará.


Agência Brasil e Correio do Povo

As fotos da guerra de 1923 no Rio Grande do Sul

 Registros trazem detalhes de como foi o último confronto civil no Estado

Borges de Medeiros assina o Tratado de Paz, em 15 de dezembro, selando o fim da guerra 


Em 1923 os registros fotográficos eram poucos. Ao mesmo tempo, exatamente por serem raros, traziam elementos únicos sobre como era o dia a dia dos gaúchos em meio à guerra, como a chegada de revolucionários às cidades ou as equipes da Cruz Vermelha, que ajudavam os feridos dos combates. As imagens integram o especial Revolução de 1923 - Combates & Consequências


Ministro da Guerra, Setembrino de Carvalho faz pronunciamento em Porto Alegre / CP Memória


Palácio de Pedro Osório, em Bagé, onde Assis Brasil hospedou-se / CP Memória

Banquete oferecido ao general Honório Lemos, em São Gabriel / CP Memória
Líder oposicionista Assis Brasil chega a Bagé para negociar trégua na guerra / CP Memória
Integrantes da equipe da Cruz Vermelha de São Gabriel / CP Memória
Chegada do general Zeca Netto a Pelotas / CP Memória
Prisioneiro é conduzido pelas ruas de Pelotas / CP Memória
Forças do coronel Zeca Netto são recebidas com festa / CP Memória
Na região da Serra, revolucionários durante refeição / CP Memória

Coronel Francisco Vaz Ferreira (Chico Marinho) ao lado de seu filho e amigo / CP Memória

Grupo de médicos da Cruz Vermelha de Aceguá / CP Memória

Estancieiro Octacilio Leal Macedo, como um filho do general Fabio Azambuja / CP Memória
Acampamento de revolucionários
Assis Brasil (à direita) durante negociação pela paz / CP Memória
Assinatura do Tratado de Paz pelo governador Borges de Medeiros / CP Memória
Tropas de Honório Lemos / CP Memória


Correio do Povo

Moraes autoriza que celular de bolsonarista morto seja devolvido à família

 Decisão atendeu a um pedido do advogado da família



ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a devolução do celular de Cleriston Pereira da Cunha, que estava preso preventivamente por participação nos atos extremistas do dia 8 de janeiro e morreu durante banho de sol no Complexo da Papuda.

A decisão atendeu a um pedido do advogado da família. "Com o falecimento do réu, inexistem motivos para custódia do bem", argumento. Moraes reconheceu que o aparelho, apreendido com Cleriston quando ele foi preso em flagrante, não é mais útil para o processo.

O ministro também mandou intimar a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o órgão confirme se a ação pode ser extinta.

A causa da morte de Cleriston ainda não foi confirmada. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, afirmou que, "ao que tudo indica", ele faleceu por causas naturais. A defesa do bolsonarista pediu para ter acesso às imagens das câmeras de segurança do pátio do presídio.

A morte está sendo investigada. Ao tomar conhecimento do falecimento, Moraes pediu informações da administração do presídio, inclusive cópia do prontuário médico e relatório dos atendimentos recebidos por Cleriston na Papuda.

O governo do Distrito Federal abriu uma investigação sobre o caso. A Secretaria de Administração Penitenciária informou que "está apurando as circunstâncias" da morte no âmbito administrativo. Informou também que registrou um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil.

Cleriston foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por participação na invasão ao Congresso Nacional. Em depoimento, ele negou envolvimento em atos de vandalismo. Também relatou problemas de saúde, como vasculite no coração, uma inflamação da parede dos vasos sanguíneos.

Ao pedir a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, a defesa alertou para a "saúde debilitada", por sequelas da Covid-19 e anexou um laudo médico ao processo. O documento pedia "agilidade na resolução" do caso e indicava risco de morte. A PGR já havia se manifestado a favor do relaxamento da prisão.

Agêencia Estado e Correio do Povo

Projeto que prevê vacina de herpes-zoster no SUS está parado há um ano na Câmara

 Hoje, imunizante só é oferecido no sistema privado de saúde



Um projeto que inclui a vacina contra a doença herpes-zoster no calendário nacional de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) tramita na Câmara dos Deputados desde setembro de 2022.

Atualmente, a vacina só é oferecida pelo sistema privado. Segundo sites de laboratórios e clínicas que oferecem o imunizante em São Paulo, o custo das duas doses pode chegar a R$ 1,7 mil.

No último dia 6, o projeto de autoria do ex-deputado Ney Leprevost (União-PR) foi retirado da pauta da reunião da Comissão de Saúde a pedido do deputado Jorge Solla (PT-BA).

Isso foi apenas um dia antes da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) ser internada no hospital DF Star, em Brasília, após uma paralisia facial, em decorrência de uma infecção no ouvido causada pelo vírus varicela-zóster, que causa a doença. A previsão é que a parlamentar tenha alta nesta sexta-feira, 8, conforme informou sua assessoria.

O vírus é o mesmo da catapora e, por isso, se manifesta no corpo com pequenas bolhas que coçam e ardem, também conhecidas popularmente por "cobreiro". As lesões aparecem geralmente no tronco, mas também podem surgir nos braços e nas pernas ou, mais raramente, nos ouvidos. As dores costumam ser locais, porém muito intensas.

Se aprovado, o projeto, ao incluir a vacina no calendário nacional do SUS, também permitirá que o acesso a ela seja gratuito para as pessoas que cumprirem os requisitos a serem regulamentados.

Atualmente, ela é recomendada para pessoas de mais de 50 anos, ou adultos a partir de 18 que estejam no grupo de risco para contraírem a doença, como as imunossuprimidas.

O projeto deve ainda passar pelas Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada nas comissões, a proposta segue para o Senado Federal, sem antes precisar passar por votação do plenário.

Agência Estado e Correio do Povo

IMAGINE...

 

UTOPIAS

Da mesma forma como é UTÓPICO o que propõe a canção IMAGINE, escrita e interpretada pelo consagrado músico John Lennon, a qual leva seus embevecidos apreciadores a IMAGINAR UM MUNDO DE PAZ, SEM FRONTEIRAS, SEM PAÍSES E SEM RELIGIÃO, além de considerar a vã possibilidade de que o foco da humanidade deveria estar em VIVER UMA VIDA DESAPEGADA DE BENS MATERIAIS, a tal da DEMOCRACIA que o -populista- presidente Lula prega, defende e propõe, só prospera na pobre IMAGINAÇÃO de seus apaixonados seguidores.

A INFALÍVEL FRASE DE ABRAHAM LINCOLN

Entretanto, como é absolutamente infalível e verdadeira a célebre frase atribuída a Abraham Lincoln : -É POSSÍVEL ENGANAR ALGUMAS PESSOAS TODO O TEMPO; IGUALMENTE É POSSÍVEL ENGANAR TODAS AS PESSOAS POR ALGUM TEMPO; MAS É IMPOSSÍVEL ENGANAR TODAS AS PESSOAS TODO O TEMPO-, a IMAGINAÇÃO -utópica- acaba cedendo o lugar para um claro e evidente sentimento de FRUSTRAÇÃO e/ou ENGANAÇÃO.

IPEC E DATAFOLHA

Pois, para comprovar o quanto a frase é infalível, duas novas pesquisas -IPEC e DATAFOLHA-, publicadas hoje na Gazeta do Povo, dão conta que UM TERÇO DOS BRASILEIROS DESAPROVA o terceiro governo do presidente Lula, com uma avaliação RUIM OU PÉSSIMA CRESCENTE -DESDE O INÍCIO DO ANO- (11 meses de gestão do petista). Na pesquisa IPEC, por exemplo, a AVALIAÇÃO RUIM OU PÉSSIMA SALTOU DE 24% EM MARÇO PARA 30% EM DEZEMBRO, enquanto que o DATAFOLHA  apurou uma oscilação de 29% para 30%.

DATAFOLHA ENTREGOU OS PONTOS?

Vale lembrar que dados apurados e publicados pelo DATAFOLHA, instituto que sempre vendeu a ideia da tal DEMOCRACIA IMAGINADA POR LULA E PELOS COMUNISTAS QUE O CERCAM, levou muita gente a desconfiar que suas pesquisas têm compromisso de agradar a esquerda. Pois, a considerar o que revela a recente pesquisa, até mesmo a DATAFOLHA se inseriu no final da frase de Lincoln, que diz, claramente, que é IMPOSSÍVEL ENGANAR TODAS AS PESSOAS TODO O TEMPO. 

PRIME NEWS



NOTA OFICIAL DO SINDILOJAS-POA SOBRE PROPOSTA DE ELEVAÇÃO DO ICMS NO ESTADO



O Sindilojas Porto Alegre, através do seu presidente Arcione Piva, ressalta que a Entidade é contra todo e qualquer aumento de impostos ao consumidor. Inclusive, uma das bandeiras do Sindilojas POA é a redução e simplificação dos tributos, impostos e licenças, aqui na cidade de Porto Alegre. Os impactos do aumento de ICMS, que conta com a proposta de subir dos atuais 17% para 19,5% aqui no Estado, pode impactar na cadeia varejista, como perdas de emprego, por exemplo. “Ser contra o aumento não significa que não podemos sentar e sugerir alternativas ao governo, sempre com o intuito de fortalecer o comércio, argumentou Piva.

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