domingo, 10 de dezembro de 2023

Confronto entre polícia e manifestantes na Alesp

 


#OsPingosNosIs | Confronto entre polícia e manifestantes na Alesp; grupo contra a privatização da Sabesp tumultuou sessão

Maduro diz que Guiana terá que "sentar e conversar" sobre Essequibo

 Venezuela quer ampliar sua fronteira sobre o território do país vizinho


Em um post na rede social X (antigo Twitter), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que a Guiana e a ExxonMobil "terão que sentar e conversar conosco". "De coração e alma, queremos paz e compreensão para garantir, tudo! Deixe o mundo ouvi-lo, com o Acordo de Genebra, tudo!", escreveu o chefe de Estado.

A manifestação de Maduro ocorreu logo após seu telefonema ao presidente Lula (PT), na manhã deste sábado. De acordo com o Planalto, Lula externou a "crescente preocupação" de países da América do Sul com a disputa entre a Venezuela e a Guiana em torno da região de Essequibo, conflito que tem aumentado a tensão entre os dois países vizinhos do Brasil.

No dia 3 de dezembro, Maduro anunciou vitória em um plebiscito no qual os venezuelanos votaram de forma majoritária a favor da anexação de Essequibo, um território que pertence à Guiana, mas é disputado pelos dois países.

O ditador da Venezuela determinou que a estatal PDVSA distribuísse licenças para exploração de petróleo na região e ordenou que a Assembleia Nacional aprovasse uma lei para criar o Estado de Guiana Essequiba, sob o domínio venezuelano. A empresa de petróleo ExxonMobil, dos Estados Unidos, é uma das maiores do mundo e extrai petróleo na Guiana.


Agência Estado e Correio do Povo

Marcelo Teixeira vence eleição no Santos e tem missão de levar time de volta à Série A

 Candidato recebeu 53% dos votos, superando outros quatro concorrentes, e vai comandar o clube entre 2024 e 2026



Marcelo Teixeira confirmou o favoritismo e foi eleito o novo presidente do Santos. Em votação realizada neste sábado, no Ginásio Athiê Jorge Cury e no salão de mármore da Vila Belmiro, o candidato recebeu 53% dos votos, superando outros quatro concorrentes, e vai comandar o clube entre 2024 e 2026. A primeira missão de Marcelo Teixeira será levar o clube de volta à primeira divisão. O time ficou entre os quatro piores do Brasileirão e amargou, nesta semana, o primeiro rebaixamento de sua história centenária.

Teixeira recebeu 4.762 mil votos, contra 1.378 de Maurício Maruca. Rodrigo Marino (1.073), Ricardo Agostinho (1.011) e Wladimir Mattos (562) aparecem logo atrás. Cerca de 17 mil sócios do Santos estavam aptos à votação. Esta será a terceira vez que Marcelo Teixeira assumirá a presidência do Santos. O advogado Fernando Gallotti Bonavides será o seu vice no próximo triênio.

Após o pleito, Teixeira demonstrou otimismo na retomada do clube à elite do futebol brasileiro e afirmou que vai propor ao conselho deliberativo que a histórica camisa 10 do Rei Pelé, morto em decorrência de um tumor no cólon, em dezembro do ano passado, seja "aposentada" durante a disputa da Série B.

"Enquanto (o Santos) não subir e estar no seu patamar digno, nós não atuaremos com a camisa 10. Em memória e em honra", disse o presidente eleito. "Nós vamos reconstruir o Santos e reconduzir o clube ao seu devido lugar, ao patamar de um clube vencedor, com uma marca forte em nível nacional e internacional."

O presidente eleito assume no dia 1º de janeiro, mas já inicia na próxima semana a transição com atual mandatário Andres Rueda. Em entrevista ao Estadão, Teixeira reconheceu que terá a obrigação de reduzir os gastos do clube, mas não pretende se desfazer dos jogadores por qualquer valor.

O clube tem encaminhado um patrocínio com valores que podem bater os R$ 100 milhões, além da transformação da Vila Belmiro para uma moderna arena com 35 mil lugares, em parceria com a WTorre, e um acerto para mandar jogos no Pacaembu, que será reaberto em janeiro.

Teixeira comandou o Santos pela primeira vez em 1992, ficando até o ano seguinte. Voltou a comandar o clube de 2000 a 2009, quando o clube conquistou o bicampeonato brasileiro (2002 e 2004) e do Paulistão (2006 e 2007). Em 2003, o time da Vila também foi vice-campeão da Copa Libertadores, perdendo para o Boca Juniors na final.

Após o rebaixamento do Santos para a segunda divisão, na quarta-feira, o pleito deste sábado foi marcado por tensão e violência. Membros de uma torcida organizada tentaram invadir o local de votação, o ginásio Athié Jorge Cury, na Vila Belmiro. Houve confusão, e a Tropa de Choque da Polícia Militar precisou intervir.

Os integrantes da uniformizada queriam chegar até o atual presidente, Andres Rueda, e o presidente do Conselho Deliberativo, Celso Jatene. Momentos antes da confusão estourar, Jatene tentou conversar com alguns membros da torcida, mas foi alvo de ameaças e xingamentos.

O grupo foi retirado da área em que estava no ginásio, mas pouco tempo depois os torcedores retornaram, tentando abrir o portão do local à força. Uma equipe de seguranças conteve o avanço de quem tentava invadir. A PM conteve os torcedores na área externa. A votação chegou a ser interrompida, mas retornou 40 minutos depois. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP), cerca de 20 torcedores estavam envolvidos. A situação foi controlada e ninguém foi detido. Também não houve registro da ocorrência junto à Polícia Civil.

O rebaixamento foi marcado por tumulto e confusão na Vila Belmiro, após a derrota por 2 a 1 para o Fortaleza. De acordo com a SSP, 11 policiais foram feridos e duas viaturas, danificadas. Seis ônibus e quatro automóveis foram incendiados pelos torcedores, que também avançaram contra os policiais, arremessando garrafas, pedras e fogos de artifício. Ninguém foi preso.

Agência Estado e Correio do Povo

"Perdi tudo, mas não quero sair", diz morador das ilhas que ficou com água pelo pescoço nas cheias

 Norton Rodrigues Ávila afirmou ter sido um dos únicos da Mauá a não deixar o local mesmo com a enchente



A situação no bairro Arquipélago, em Porto Alegre, continua extremamente difícil para uma parcela dos moradores que ainda não se recuperou dos efeitos das cheias do final de novembro. Na Comunidade Mauá, a nova ponte que ligará o local ao restante da Ilha da Pintada estava na manhã deste sábado com a construção já avançada. Ali, os habitantes da localidade ainda precisam conviver com o excesso de entulhos retirados das residências, já que não é possível o acesso por carro.

Em um canto da ilha, no final de um longo beco, o morador Norton Rodrigues Ávila afirmou ter sido um dos únicos moradores da Mauá a não deixar o local nas duas grandes enchentes, tanto a mais recente, quanto a anterior, de setembro. “Fiquei com água aqui no pescoço, mas não saí. Com a água barrenta, não era possível ver nada. Andei na ponta dos pés”, disse ele. Ainda assim, ele disse ter encarado as ondas formadas pelos navios que passavam pelo Guaíba e seguido adiante, a fim de oferecer auxílio para sua mãe, de 68 anos, que também voltou à casa simples depois.

Morador da localidade desde sempre, Ávila comentou que pensou em “várias coisas” no momento das tormentas, mas, como não havia muitas opções para si, resolveu permanecer. Os demais foram removidos pela Defesa Civil Municipal. Foi uma decisão arriscada, visto que, sua casa, à qual o único acesso é por uma ripa de madeira posta a cerca de um metro e meio de altura da água, poderia ter tido o mesmo destino de outras próximas, que foram destruídas pela força do Guaíba.

A construção da residência de madeira ocorreu sobre tijolos que servem como pilares da mesma. Com o vento, a chuva forte e as ondas, a estrutura deslocou sobre o alicerce, ampliando enormemente o perigo. O morador sabe disto, mas, com certa resiliência, comenta que não deseja sair. “Perdi geladeira, televisão, máquina de lavar e todos os eletrodomésticos”, lamenta. Suas companhias incluem ainda quatro cães filhotes, nascidos logo depois da primeira cheia, e uma adulta, mãe deles. “Esses aqui só viram cheia até agora”, afirma Norton, apontando para eles.

No sábado, no começo da tarde, o nível do Guaíba na régua de medição do Cais Mauá, no Centro Histórico, mantida pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), marcava 1,63 metro, abaixo da cota de cheia no local, e em tendência de estabilidade. Não foi o menor índice da semana, já que o curso d’água chegou a marcar 1,47 metro na quarta-feira, antes dos episódios de chuva em Porto Alegre no mesmo dia e na quinta-feira.

Correio do Povo

Chuva retorna para parte do RS neste domingo

 Temperatura se eleva menos com a instabilidade



O sol vai aparecer com nuvens em grande parte do Rio Grande do Sul neste domingo, mas o tempo deve mudar com aumento de nebulosidade e chuva, de acordo com a MetSul. Já de manhã, pode chover em alguns municípios, mas a instabilidade atinge maior número de cidades da tarde para a noite.

A chuva tende a se concentrar na Metade Norte, onde em algumas cidades pode até chover forte e com risco de temporal de vento ou granizo. Já na Metade Sul, qualquer instabilidade deve ser mais localizada. A temperatura se eleva menos com a instabilidade. Em Porto Alegre, a mínima é de 17ºC, e a máxima chega aos 26ºC.

Correio do Povo

Presidente da Guiana afirma que não se opõe a conversar com Nicolás Maduro sobre Essequibo

Ditador venezuelano pressiona para ampliar a fronteira e anexar a região rica em recursos minerais do país vizinho



O presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou, neste sábado, que não se opõe a conversas ou reuniões sobre a tensão na disputa da região de Essequibo. O texto foi postado na plataforma X (antigo Twitter), mesma rede utilizada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que admitiu possibilidade de diálogo com as autoridades do país vizinho

“Estamos comprometidos com a paz na região. A #CIJ (Corte Internacional de Justiça) determinará, finalmente, a polêmica na fronteira Guiana/Venezuela. Somos intransigentes nesse aspecto e no respeito pelo direito internacional. Deixamos claro que não temos oposição a conversas e reuniões como pessoas responsáveis ​​e como país”, escreveu Ali. Confira o post.

Mais cedo, Maduro  havia escrito que deseja “paz e compreensão” para a região. No entanto, mais de uma hora depois, elevou o tom. “Não contaram com a nossa astúcia, o povo saiu em defesa da Guiana Essequiba. Não poderão ignorar a vontade soberana da Venezuela”, disse Maduro.

Agência Brasil e Correio do Povo

Grupo contra a privatização da Sabesp entra em confronto com a polícia na Alesp

 


#OsPingosNosIs | Grupo contra a privatização da Sabesp entra em confronto com a polícia na Alesp
Trindade: “Não entendo quem vai para uma sessão fazer este tipo de protesto […] Não é protesto, é violência gratuita”

Lula diz a Maduro que América Latina é região de paz

 Presidente da Venezuela telefonou para Lula nesta manhã


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na manhã deste sábado (9) um telefonema do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A informação foi divulgada pela assessoria do Palácio do Planalto. A conversa tratou sobre a situação em Essequibo, território em disputa por Venezuela e Guiana, que faz também fronteira com o norte do Brasil, no estado de Roraima.

"O presidente Lula transmitiu a crescente preocupação dos países da América do Sul sobre a questão do Essequibo. Expôs os termos da declaração sobre o assunto aprovada na Cúpula do Mercosul e assinada por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Chile. Recordou a longa tradição de diálogo na América Latina e que somos uma região de paz", informou o Planalto, em nota.

No domingo (3), a Venezuela aprovou em referendo a anexação do território de Essequibo. O presidente venezuelano já determinou a criação de um estado na área disputada, que está no território da Guiana.

O assunto entrou na pauta do Conselho de Segurança das Nações Unidas na sexta-feira (8) e o governo dos Estados Unidos anunciou a realização de exercícios militares aéreos conjuntos com militares da Guiana, adicionando um ingrediente extra de tensão.

Ainda durante a conversa com Maduro, o presidente Lula fez um chamado ao diálogo e sugeriu que o presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Ralph Gonsalves, primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, faça uma mediação sobre o assunto entre as duas partes envolvidas. Lula também reiterou que o Brasil está à disposição para apoiar e acompanhar essas iniciativas e pediu que não haja ações unilaterais que piorem a situação.


Ouça "Venezuela e Guiana: os riscos de uma guerra e como ela poderia afetar o Brasil" no Spreaker.

Agência Brasil e Correio do Povo

Presidente da Guiana afirma que não se opõe a conversar com Nicolás Maduro sobre Essequibo

 Líder venezuelano pressiona para ampliar a fronteira e anexar a região rica em recursos minerais do país vizinho



O presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou, neste sábado, que não se opõe a conversas ou reuniões sobre a tensão na disputa da região de Essequibo. O texto foi postado na plataforma X (antigo Twitter), mesma rede utilizada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que admitiu possibilidade de diálogo com as autoridades do país vizinho

“Estamos comprometidos com a paz na região. A #CIJ (Corte Internacional de Justiça) determinará, finalmente, a polêmica na fronteira Guiana/Venezuela. Somos intransigentes nesse aspecto e no respeito pelo direito internacional. Deixamos claro que não temos oposição a conversas e reuniões como pessoas responsáveis ​​e como país”, escreveu Ali. Confira o post.

Mais cedo, Maduro  havia escrito que deseja “paz e compreensão” para a região. No entanto, mais de uma hora depois, elevou o tom. “Não contaram com a nossa astúcia, o povo saiu em defesa da Guiana Essequiba. Não poderão ignorar a vontade soberana da Venezuela”, disse Maduro.

Agência Brasil e Correio do Povo

Haddad defende controle de gastos e meta de déficit zero para 2024

 Ministro da Fazenda divergiu das falas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na conferência eleitoral do partido



A meta de déficit zero para 2024 voltou a provocar neste sábado divergências no PT. Na conferência eleitoral do partido, o ministro da Fazenda Fernando Haddad defendeu o controle de gastos diante dos ataques da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, e do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Haddad e Gleisi discordaram sobre a relação entre o resultado primário e o crescimento da economia. Haddad disse não haver correspondência entre déficit e avanço do PIB. Gleisi criticou a meta zero e defendeu a flexibilização. O partido está de olho nas eleições de 2024 e teme os efeitos do ajuste fiscal.

Haddad citou o exemplo das gestões anteriores de Lula, em que houve superávit primário de 2% e a economia cresceu, em média, 4%. "Não é verdade que déficit faz crescer. De dez anos para cá, a gente fez R$ 1,7 trilhão de déficit e a economia não cresceu. Não existe essa correspondência."

Gleisi afirmara, mais cedo, que o déficit de 2023 se aproximava de 2%. Mais tarde, Guimarães discursou e fez coro com Gleisi, deixando clara a razão: "Se tiver que fazer déficit, vamos fazer, ou a gente não ganha a eleição".

Agência Estado e Correio do Povo