terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Exército Brasileiro se prepara para posicionar blindados na fronteira com a Venezuela

 Governo acompanha avanço das tensões entre presidente venezuelano e Guiana

Governo acompanha avanço das tensões entre venezuelanos e Guiana 

O Exércio Brasileiro se prepara para posicionar 20 blindados em Paracaima, no Estado de Roraima, fronteira com  Venezuela, em meio aos avanços das tensões na América Latina. 

A informação é da colunista Monica Gugliano do Estadão. Conforme a apuração, os militares brasileiros temem que Nicolás Maduro leve adiante invasão do território da Guiana e anexação da região de Essequibo. 

Os blindados, do modelo Guaicuru, vão sair de unidades no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, onde estão localizados, e se somarão ao aumento do número de homens em Roraima – que já estava previsto em portaria – com a mudança do Esquadrão que atua na região – para 18º Regimento de Cavalaria Mecanizada. O tempo estimado de transporte é de ao redor de um mês. 


Correio do Povo

RS permanece com instabilidade e clima ameno nesta terça-feira

 Vários pontos da Metade Norte devem ter chuva e garoa no decorrer do dia



O Rio Grande do Sul seguirá com instabilidade nesta terça-feira. Apesar de alguns períodos de sol na Metade Sul, a nebulosidade predominará na maior parte do território gaúcho. 

Conforme a MetSul, vários pontos da Metade Norte devem ter chuva e garoa no decorrer do dia, mas as precipitações são mal distribuídas. Parte da instabilidade fraca pode avançar para pontos do Centro do estado. 

De tarde para a noite, nuvens carregadas começam a ingressar pelo Noroeste. As máximas sobem mais do que nesta segunda-feira, mas ainda serão baixas para esta época do ano.

Mínimas e máximas pelo RS:

Porto Alegre 20ºC /  26°C
Pelotas 17°C / 24°C
São José dos Ausentes 15ºC /  17°C
Vacaria 15ºC /  22°C
Uruguaiana 18°C / 27°C
Bagé 15°C / 23°C

Correio do Povo

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Desoneração da folha: Padilha (PT) diz que 'está dialogando com setores afetados'

 


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Temos bons indicativos de que o solo vem se acomodando, diz presidente da Braskem

 Bischoff disse ainda que nos últimos quatro anos foram realocadas 40 mil pessoas em 14,5 mil imóveis



O presidente da Braskem, Roberto Bischoff, afirmou nesta segunda-feira, 4, que a petroquímica tem feito esforços consistentes para minimizar os impactos ambientais provocados pelo afundamento do solo em Maceió, capital de Alagoas. O executivo destacou que a empresa identificou a aceleração da instabilidade na região em novembro, a partir de um relatório interno. Em seguida, a empresa compartilhou informações com as autoridades.

"Percebemos a partir de um monitoramento que realizamos, considerado de primeiro mundo, uma mudança no comportamento do solo e imediatamente informamos às autoridades. O bairro já estava desocupado, quem estava na região eram apenas as equipes da Braskem e 23 famílias resistentes que não haviam deixado o local, mas foram retiradas após ordem judicial", afirmou Bischoff durante o 28º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq), evento tradicional do setor químico promovido pela Associação Brasileira de Indústrias Química (Abiquim).

O executivo afirmou que decidiu falar sobre o tema durante a realização do evento em função de, segundo ele, haver uma grande quantidade de informações veiculadas nas redes sociais e que não necessariamente são precisas. "Temos bons indicativos de que o solo vem se acomodando", disse.

Bischoff disse ainda que nos últimos quatro anos foram realocadas 40 mil pessoas em 14,5 mil imóveis e mais de 97% das propostas de indenização foram aceitas e pagas por meio do Programa de Compensação Financeira (PCF).

Agência Estado e Correio do Povo

Eleições 2024: PSol dá mais um passo em direção à aliança com o PT em Porto Alegre

 Congresso municipal oficializa intenção de negociar frente, e apresenta Luciana Genro e Tamyres Filgueira como pré-candidatas a prefeita e vice



O Psol de Porto Alegre decidiu oficialmente que negociará com a federação PT/PcdoB/PV a formação de uma aliança para a disputa pela prefeitura da Capital em 2024. O Psol também integra uma federação partidária, com a Rede. A deliberação foi tomada durante o congresso municipal da sigla, realizado na tarde de domingo, no hotel Ritter.

Em paralelo, também no congresso, o partido apresentou os nomes para a composição de uma chapa majoritária: a deputada estadual Luciana Genro como pré-candidata a prefeita, e Tamyres Filgueira para a vaga de vice. Tamyres, que é ligada ao movimento sindical, foi ainda eleita a nova vice-presidente da sigla em Porto Alegre. Para a presidência, foi reconduzido o vereador Roberto Robaina. 

A apresentação da chapa majoritária vai funcionar como uma espécie de ‘carta na manga’ para o caso de as negociações com o PT, que ocorrem há meses, não prosperarem. A tendência, contudo, é outra. Nos bastidores, as direções dos dois partidos costuram o entendimento para uma composição com o PT na cabeça de chapa e o Psol na vaga de vice. A indicação de Tamyres é mais um indicativo neste sentido.

Com ela, o Psol não ‘queima’ a reeleição de vereadores que também seriam candidatos competitivos em uma majoritária, mas que ficam sem mandato em caso de derrota. E evita embates a respeito da sobreposição de lideranças equivalentes ou de duas candidatas com perfis similares e, por consequência, que atingem as mesmas fatias do eleitorado.

Este seria o caso, conforme as avaliações nas legendas, de uma dobradinha com a deputada federal Maria do Rosário (PT) e Luciana Genro. Após algumas disputas internas que acabaram gerando o adiamento da definição, o PT confirmou, em 23 de novembro, Rosário como sua pré-candidata à prefeitura da Capital.

De público, o Psol, que abriu mão da realização de primárias (uma outra designação para prévias) entre legendas de esquerda como condição para a definição da candidatura ao Paço, cita a necessidade de um outro mecanismo para indicar o nome mais competitivo.

“Abrimos a possibilidade de aferir de outra forma, em nome da unidade, e porque não queremos que os nomes dividam. Mas precisaremos chegar a um modo de escolha”, afirma Robaina. Na prática, esse mecanismo tende a ser o entendimento entre as lideranças, sem formatos que possam gerar dissabores. “O mais importante, agora, é dar início ao processo para articulação de uma unidade”, completa o vereador.

Evento ocorreu em hotel de Porto Alegre / Foto: Ricardo Giusti 

Partidos avaliam que, se ficarem sozinhos, aumentam as chances de entregar a reeleição para Melo

Nas tratativas que mantém com o PT, o Psol já estabeleceu temas que, em termos de programa, considera prioritários. A presidente estadual, deputada Luciana Genro, que desde este domingo é também pré-candidata à prefeitura caso a aliança não aconteça, elenca a tarifa zero no transporte coletivo da Capital, a garantia de fato de vagas na Educação Infantil e novas fórmulas de discussão do orçamento da cidade.

Há mais dois pontos, desgastantes aos petistas: a suspensão da privatização do Trensurb, que ainda não saiu do plano de desestatização do governo federal, e a relação conturbada entre a direção e os servidores do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). GHC, Trensurb e financiamento do transporte coletivo envolvem a esfera federal.

De ambas as partes, contudo, nem os pontos mais sensíveis são vistos como com chance de impedir a coalizão. Há, entre as duas siglas, o entendimento comum de que, sozinhos, partidos à esquerda correm o risco de entregar a reeleição ao atual prefeito, Sebastião Melo (MDB).

Pelo lado do Psol, há pelo menos outros dois grandes motivos. A chance real de chegar ao Executivo e a contrapartida ao gesto do PT em São Paulo. Lá, os petistas vão apoiar a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (Psol) à prefeitura, e deverão indicar o vice. Será a primeira vez desde 1985 que o partido não terá candidato à cabeça de chapa.

Da parte do PT, há também um bom motivo. A avaliação interna de que hoje, na Capital, apesar de ter menos história e ser significativamente menor em termos de estrutura partidária, o Psol conquistou espaços e eleitorado que já foram petistas, o que lhe colocou em uma condição de força no campo de siglas à esquerda. Por trás dessa avaliação estão os números das duas últimas eleições e a atual configuração da Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

Hoje, no Legislativo municipal, Psol e PT têm quatro cadeiras cada. Na eleições municipais de 2020, o Psol fez a primeira, o segundo e o quinto vereadores mais votados. Os três mais votados do PT ficaram na oitava, na 10ª e na 13ª posições no cômputo geral. Os quatro eleitos do Psol somaram 45.154 votos. Os quatro do PT, 20.746 votos.

Nas eleições seguintes, as gerais de 2022, a aliança entre as legendas e a inserção do vereador Pedro Ruas (Psol), vice do então candidato petista ao governo, Edegar Pretto, são tidas como essenciais na performance de Pretto, que por muito pouco não foi ao segundo turno.

Correio do Povo

O que é o sal-gema e por que sua extração gerou problemas em Maceió?

 Produto é usado na produção de soda cáustica e bicarbonato de sódio

Parte dos moradores de Maceió vivem dias de tensão. Na última quarta-feira (29), a prefeitura da capital alagoana decretou situação de emergência diante do iminente colapso em uma das minas de sal-gema exploradas pela petroquímica Braskem no bairro do Mustange. É mais um capítulo de uma história que se arrasta desde 2018, quando foram registrados afundamentos em cinco bairros. Estima-se que cerca de 60 mil residentes tiveram que se mudar do local e deixar para trás os seus imóveis.

O risco de colapso em uma das 35 minas de responsabilidade da Braskem vem sendo monitorado pela Defesa Civil de Maceió e foi detectado devido ao avanço no afundamento. A petroquímica confirma que pode ocorrer um grande desabamento da área, mas afirma que existe também a possibilidade de que o solo se acomode. Um eventual colapso geraria um tremor de terra e tem potencial para abrir uma cratera maior que o estádio do Maracanã. As consequências, no entanto, ainda são incertas. O governo federal também acompanha a situação.

Mas o que é o sal-gema? Diferente do sal que geralmente usamos na cozinha, que é obtido do mar, o sal-gema é encontrado em jazidas subterrâneas formadas há milhares de anos a partir da evaporação de porções do oceano. Por esta razão, o cloreto de sódio é acompanhado de uma variedade de minerais.

Designado também por halita, o sal-gema é comercializado para uso na cozinha. Muito comum nos supermercados, o sal extraído no Himalaia, que possui uma tonalidade rosa devido às características locais, é um sal-gema.

No entanto, o sal-gema é também uma matéria-prima versátil para a indústria química. É empregado, por exemplo, na produção de soda cáustica, ácido clorídrico, bicarbonato de sódio, sabão, detergente e pasta de dente, enfim, na fabricação de produtos de limpeza e de higiene e em produtos farmacêuticos.

Indústria

Inicialmente, a exploração em Maceió se voltou para a produção de dicloroetano, substância empregada na fabricação de PVC. Não por acaso, desde que inaugurou em 2012 uma unidade industrial na cidade de Marechal Deodoro, vizinha a Maceió, a Braskem se tornou a maior produtora de PVC do continente americano. Outras indústrias, como a de celulose e de vidro, também empregam o sal-gema em seus processos.

A exploração de sal-gema, como outros minerais, depende de licenciamento ambiental. A exploração é fiscalizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). No mercado internacional, o Brasil é um ator relevante. Segundo dados da ANM, foram 7 milhões de toneladas em 2002. O ranking do ano passado, no entanto, mostra que os três líderes mundiais têm produção muito mais robusta que todos os demais: China (64 milhões de toneladas), Índia (45 milhões) e Estados Unidos (42 milhões).

Em Maceió, a exploração das minas teve início em 1976 pela empresa Salgema Indústrias Químicas, que logo foi estatizada e mais tarde novamente privatizada. Em 1996, mudou de nome para Trikem e, em 2002, funde-se com outras empresas menores tornando-se finalmente Braskem, com controle majoritário do Grupo Novonor, antigo Grupo Odebrecht. A Petrobras também possui participação acionária na empresa, com 47% das ações, dividindo o controle acionário com a Novonor. Atualmente, a Braskem desenvolve atividades não apenas no Brasil, como também em outros países como Estados Unidos, México e Alemanha.

Escavação

A exploração em Maceió envolvia a escavação de poços até a camada de sal, que pode estar há mais de mil metros de profundidade. Então, injetava-se água para dissolver o sal-gema e formar uma salmoura. Em seguida, usando um sistema de pressão, a solução era trazida até a superfície. Ao fim da extração, esses poços precisam ser preenchidos com uma solução líquida para manter a estabilidade do solo.

O problema em Maceió ocorreu por vazamento dessa solução líquida, deixando buracos na camada de sal. Uma hipótese já levantada por pesquisadores é de que a ocorrência tenha relação com falhas geológicas na região. Consequentemente, a instabilidade no solo levou a um tremor de terra sentido em março de 2018. O evento causou os afundamentos nos cinco bairros: Pinheiro, Mustange, Bebedouro, Bom Parto e Farol.

Com novos tremores e o surgimento de rachaduras em casas e ruas, a Braskem anunciou o fim da exploração das minas em maio de 2019. A petroquímica diz que já foi pago R$ 3,7 bilhões em indenizações e auxílios financeiros para moradores e comerciantes desses bairros. Uma parcela dos atingidos busca reparação através de processos judiciais. O caso também é discutido em ações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Agëncia Brasil e Correio do Povo

Governo visa arrecadação e busca alternativas constitucionais

 



#OsPingosNosIs | Governo visa arrecadação e busca alternativas constitucionais
Dantas: “Que dialogasse antes […] Agora vem com um veto que acaba sendo um prego no caixão da irresponsabilidade fiscal”

Morre o ex-deputado e um dos fundadores do PDT Aldo Pinto

 Liderança histórica, o político também foi candidato ao governo do Estado e presidiu a Assembleia Legislativa


O ex-deputado estadual e federal pelo PDT Aldo Pinto morreu na manhã desta segunda-feira, aos 84 anos, em seu apartamento em Porto Alegre. A informação foi confirmada pela executiva estadual do partido. O velório será na Assembleia Legislativa, a partir das 13h. 

Trajetória

Natural de Palmeira das Missões, foi eleito em 1974, pelo MDB, para seu primeiro mandato como deputado estadual. Reeleito para a Assembleia em 1978, sendo presidente em 1981. Em 1982, chegou à Câmara Federal, pelo PDT, do qual foi um dos fundadores. Em 1986 disputou o governo do Estado e, de 1991 a 1992, foi secretário da Agricultura do RS.

Nas redes sociais, o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, recordou que Aldo foi o seu primeiro voto para governador do Rio Grande do Sul, em 1986. 


Correio do Povo