segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Eleições 2024: PSol dá mais um passo em direção à aliança com o PT em Porto Alegre

 Congresso municipal oficializa intenção de negociar frente, e apresenta Luciana Genro e Tamyres Filgueira como pré-candidatas a prefeita e vice



O Psol de Porto Alegre decidiu oficialmente que negociará com a federação PT/PcdoB/PV a formação de uma aliança para a disputa pela prefeitura da Capital em 2024. O Psol também integra uma federação partidária, com a Rede. A deliberação foi tomada durante o congresso municipal da sigla, realizado na tarde de domingo, no hotel Ritter.

Em paralelo, também no congresso, o partido apresentou os nomes para a composição de uma chapa majoritária: a deputada estadual Luciana Genro como pré-candidata a prefeita, e Tamyres Filgueira para a vaga de vice. Tamyres, que é ligada ao movimento sindical, foi ainda eleita a nova vice-presidente da sigla em Porto Alegre. Para a presidência, foi reconduzido o vereador Roberto Robaina. 

A apresentação da chapa majoritária vai funcionar como uma espécie de ‘carta na manga’ para o caso de as negociações com o PT, que ocorrem há meses, não prosperarem. A tendência, contudo, é outra. Nos bastidores, as direções dos dois partidos costuram o entendimento para uma composição com o PT na cabeça de chapa e o Psol na vaga de vice. A indicação de Tamyres é mais um indicativo neste sentido.

Com ela, o Psol não ‘queima’ a reeleição de vereadores que também seriam candidatos competitivos em uma majoritária, mas que ficam sem mandato em caso de derrota. E evita embates a respeito da sobreposição de lideranças equivalentes ou de duas candidatas com perfis similares e, por consequência, que atingem as mesmas fatias do eleitorado.

Este seria o caso, conforme as avaliações nas legendas, de uma dobradinha com a deputada federal Maria do Rosário (PT) e Luciana Genro. Após algumas disputas internas que acabaram gerando o adiamento da definição, o PT confirmou, em 23 de novembro, Rosário como sua pré-candidata à prefeitura da Capital.

De público, o Psol, que abriu mão da realização de primárias (uma outra designação para prévias) entre legendas de esquerda como condição para a definição da candidatura ao Paço, cita a necessidade de um outro mecanismo para indicar o nome mais competitivo.

“Abrimos a possibilidade de aferir de outra forma, em nome da unidade, e porque não queremos que os nomes dividam. Mas precisaremos chegar a um modo de escolha”, afirma Robaina. Na prática, esse mecanismo tende a ser o entendimento entre as lideranças, sem formatos que possam gerar dissabores. “O mais importante, agora, é dar início ao processo para articulação de uma unidade”, completa o vereador.

Evento ocorreu em hotel de Porto Alegre / Foto: Ricardo Giusti 

Partidos avaliam que, se ficarem sozinhos, aumentam as chances de entregar a reeleição para Melo

Nas tratativas que mantém com o PT, o Psol já estabeleceu temas que, em termos de programa, considera prioritários. A presidente estadual, deputada Luciana Genro, que desde este domingo é também pré-candidata à prefeitura caso a aliança não aconteça, elenca a tarifa zero no transporte coletivo da Capital, a garantia de fato de vagas na Educação Infantil e novas fórmulas de discussão do orçamento da cidade.

Há mais dois pontos, desgastantes aos petistas: a suspensão da privatização do Trensurb, que ainda não saiu do plano de desestatização do governo federal, e a relação conturbada entre a direção e os servidores do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). GHC, Trensurb e financiamento do transporte coletivo envolvem a esfera federal.

De ambas as partes, contudo, nem os pontos mais sensíveis são vistos como com chance de impedir a coalizão. Há, entre as duas siglas, o entendimento comum de que, sozinhos, partidos à esquerda correm o risco de entregar a reeleição ao atual prefeito, Sebastião Melo (MDB).

Pelo lado do Psol, há pelo menos outros dois grandes motivos. A chance real de chegar ao Executivo e a contrapartida ao gesto do PT em São Paulo. Lá, os petistas vão apoiar a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (Psol) à prefeitura, e deverão indicar o vice. Será a primeira vez desde 1985 que o partido não terá candidato à cabeça de chapa.

Da parte do PT, há também um bom motivo. A avaliação interna de que hoje, na Capital, apesar de ter menos história e ser significativamente menor em termos de estrutura partidária, o Psol conquistou espaços e eleitorado que já foram petistas, o que lhe colocou em uma condição de força no campo de siglas à esquerda. Por trás dessa avaliação estão os números das duas últimas eleições e a atual configuração da Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

Hoje, no Legislativo municipal, Psol e PT têm quatro cadeiras cada. Na eleições municipais de 2020, o Psol fez a primeira, o segundo e o quinto vereadores mais votados. Os três mais votados do PT ficaram na oitava, na 10ª e na 13ª posições no cômputo geral. Os quatro eleitos do Psol somaram 45.154 votos. Os quatro do PT, 20.746 votos.

Nas eleições seguintes, as gerais de 2022, a aliança entre as legendas e a inserção do vereador Pedro Ruas (Psol), vice do então candidato petista ao governo, Edegar Pretto, são tidas como essenciais na performance de Pretto, que por muito pouco não foi ao segundo turno.

Correio do Povo

O que é o sal-gema e por que sua extração gerou problemas em Maceió?

 Produto é usado na produção de soda cáustica e bicarbonato de sódio

Parte dos moradores de Maceió vivem dias de tensão. Na última quarta-feira (29), a prefeitura da capital alagoana decretou situação de emergência diante do iminente colapso em uma das minas de sal-gema exploradas pela petroquímica Braskem no bairro do Mustange. É mais um capítulo de uma história que se arrasta desde 2018, quando foram registrados afundamentos em cinco bairros. Estima-se que cerca de 60 mil residentes tiveram que se mudar do local e deixar para trás os seus imóveis.

O risco de colapso em uma das 35 minas de responsabilidade da Braskem vem sendo monitorado pela Defesa Civil de Maceió e foi detectado devido ao avanço no afundamento. A petroquímica confirma que pode ocorrer um grande desabamento da área, mas afirma que existe também a possibilidade de que o solo se acomode. Um eventual colapso geraria um tremor de terra e tem potencial para abrir uma cratera maior que o estádio do Maracanã. As consequências, no entanto, ainda são incertas. O governo federal também acompanha a situação.

Mas o que é o sal-gema? Diferente do sal que geralmente usamos na cozinha, que é obtido do mar, o sal-gema é encontrado em jazidas subterrâneas formadas há milhares de anos a partir da evaporação de porções do oceano. Por esta razão, o cloreto de sódio é acompanhado de uma variedade de minerais.

Designado também por halita, o sal-gema é comercializado para uso na cozinha. Muito comum nos supermercados, o sal extraído no Himalaia, que possui uma tonalidade rosa devido às características locais, é um sal-gema.

No entanto, o sal-gema é também uma matéria-prima versátil para a indústria química. É empregado, por exemplo, na produção de soda cáustica, ácido clorídrico, bicarbonato de sódio, sabão, detergente e pasta de dente, enfim, na fabricação de produtos de limpeza e de higiene e em produtos farmacêuticos.

Indústria

Inicialmente, a exploração em Maceió se voltou para a produção de dicloroetano, substância empregada na fabricação de PVC. Não por acaso, desde que inaugurou em 2012 uma unidade industrial na cidade de Marechal Deodoro, vizinha a Maceió, a Braskem se tornou a maior produtora de PVC do continente americano. Outras indústrias, como a de celulose e de vidro, também empregam o sal-gema em seus processos.

A exploração de sal-gema, como outros minerais, depende de licenciamento ambiental. A exploração é fiscalizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). No mercado internacional, o Brasil é um ator relevante. Segundo dados da ANM, foram 7 milhões de toneladas em 2002. O ranking do ano passado, no entanto, mostra que os três líderes mundiais têm produção muito mais robusta que todos os demais: China (64 milhões de toneladas), Índia (45 milhões) e Estados Unidos (42 milhões).

Em Maceió, a exploração das minas teve início em 1976 pela empresa Salgema Indústrias Químicas, que logo foi estatizada e mais tarde novamente privatizada. Em 1996, mudou de nome para Trikem e, em 2002, funde-se com outras empresas menores tornando-se finalmente Braskem, com controle majoritário do Grupo Novonor, antigo Grupo Odebrecht. A Petrobras também possui participação acionária na empresa, com 47% das ações, dividindo o controle acionário com a Novonor. Atualmente, a Braskem desenvolve atividades não apenas no Brasil, como também em outros países como Estados Unidos, México e Alemanha.

Escavação

A exploração em Maceió envolvia a escavação de poços até a camada de sal, que pode estar há mais de mil metros de profundidade. Então, injetava-se água para dissolver o sal-gema e formar uma salmoura. Em seguida, usando um sistema de pressão, a solução era trazida até a superfície. Ao fim da extração, esses poços precisam ser preenchidos com uma solução líquida para manter a estabilidade do solo.

O problema em Maceió ocorreu por vazamento dessa solução líquida, deixando buracos na camada de sal. Uma hipótese já levantada por pesquisadores é de que a ocorrência tenha relação com falhas geológicas na região. Consequentemente, a instabilidade no solo levou a um tremor de terra sentido em março de 2018. O evento causou os afundamentos nos cinco bairros: Pinheiro, Mustange, Bebedouro, Bom Parto e Farol.

Com novos tremores e o surgimento de rachaduras em casas e ruas, a Braskem anunciou o fim da exploração das minas em maio de 2019. A petroquímica diz que já foi pago R$ 3,7 bilhões em indenizações e auxílios financeiros para moradores e comerciantes desses bairros. Uma parcela dos atingidos busca reparação através de processos judiciais. O caso também é discutido em ações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Agëncia Brasil e Correio do Povo

Governo visa arrecadação e busca alternativas constitucionais

 



#OsPingosNosIs | Governo visa arrecadação e busca alternativas constitucionais
Dantas: “Que dialogasse antes […] Agora vem com um veto que acaba sendo um prego no caixão da irresponsabilidade fiscal”

Morre o ex-deputado e um dos fundadores do PDT Aldo Pinto

 Liderança histórica, o político também foi candidato ao governo do Estado e presidiu a Assembleia Legislativa


O ex-deputado estadual e federal pelo PDT Aldo Pinto morreu na manhã desta segunda-feira, aos 84 anos, em seu apartamento em Porto Alegre. A informação foi confirmada pela executiva estadual do partido. O velório será na Assembleia Legislativa, a partir das 13h. 

Trajetória

Natural de Palmeira das Missões, foi eleito em 1974, pelo MDB, para seu primeiro mandato como deputado estadual. Reeleito para a Assembleia em 1978, sendo presidente em 1981. Em 1982, chegou à Câmara Federal, pelo PDT, do qual foi um dos fundadores. Em 1986 disputou o governo do Estado e, de 1991 a 1992, foi secretário da Agricultura do RS.

Nas redes sociais, o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, recordou que Aldo foi o seu primeiro voto para governador do Rio Grande do Sul, em 1986. 


Correio do Povo

CPI: Relatório não reconhece irregularidades na Secretaria de Educação de Porto Alegre

 Documento entregue sugere a instalação de procedimento interno para investigar inconsistências, mas não aponta existência de crime



Sem apontamentos diretos mas reconhecendo possíveis falhas, o relatório da CPI da Educação na Câmara de Porto Alegre, entregue nesta segunda-feira, não identificou irregularidades nas aquisições de materiais realizadas pela Smed entre 2020 e 2022. Ao mesmo tempo, sugeriu a abertura de investigação interna para melhor averiguação das compras. Em um acordo, a votação do documento foi adiada para terça-feira, às 8h da manhã. Vereadores da oposição pediram mais tempo para analisar o documento. 

Nos seis itens que consistem a conclusão do relatório, elaborado pelo relator Mauro Pinheiro (PL), é recomendando à prefeitura que, através da secretaria de transparência e controle, se instale uma auditoria interna para investigar as aquisições, “especialmente aquelas conduzidas pelo empresário Jailson Ferreira, na condição de proprietário, representante ou distribuidor, bem como da empresa Conceitto, de propriedade da sra. Veronica Ribeiro Almuas”.  Indica também a instauração de investigação para “apurar falhas” na Smed e possíveis problemas de estrutura nas escolas da Capital. Por fim, recomenda a criaçaõ força tarefa para realizar melhorias nos colégios e a adoção de um fluxo de organização para a entrega de materiais adquiridos. 

O documento, de 38 páginas aponta, com base nas oitivas, falha na logística. E indica investigação sobre o processo de escolha das empresas vencedoras, em função de um possível direcionamento e fraude na coleta de orçamentos.

A atuação da servidora Michele Bartzen, ex-coordenadora pedagógica durante a gestão de Sonia Maria da Rosa, apontada como item a ser investigado pela prefeitura. Questionamentos quanto à atuação de demais servidores e autoridades não são apresentados.

O relator não reconheceu ilegalidade na forma das adesões, realizadas por meio de registro de ata. Apesar disso, o relatório  elaborado pela auditoria do Tribunal de Contas do Estado, em 2023, que analisava a aquisição de telas interativas pela Capital, um dos objetos de investigação da CPI, aponta que a adesão não ocorreu como deveria, “não observando os adequados preceitos e princípios legais que norteiam a conduta do agente público”. Além das compras representarem “potencial lesão ao erário, de difícil reversão, e ocorrem em um cenário financeiro propício ao gasto público desacompanhado do devido planejamento e priorização”. A aquisição foi suspensa pelo TCE, mas por decisão do relator Renato Azeredo, a compra seguiu.

Críticas e relatório paralelo 

O relatório também faz criticas  à atuação da vereadora Mari Pimentel durante a CPI. Ela presidiu um dos colegiados, liderado pela oposição, e protagonizou conflitos com vereadores da base. O documento afirma que a parlamentar coagiu testemunhas (e, por isso, o depoimento não foi utilizado) e questiona os motivos pelos quais ela não anexou documentos que apresentou durante as sessões. 

 A vereadora apresentou um relatório paralelo que não foi à votação. O documento, de sua autoria, foi entregue aos órgãos de fiscalização. 

Como esperado, sessão foi turbulenta 

Havia passado quase vinte minutos do início da sessão quando o relator, Mauro Pinheiro, chegou no plenário Otávio Rocha portando o relatório. O documento não foi previamente entregue aos parlamentares, ainda que lido na íntegra pelo mesmo. 

Os embates entre oposição e base marcaram o início e o fim da sessão, e contaram com ofensas pessoais e aumento de voz. A oposição tentou, em um primeiro momento, colocar em votação o relatório paralelo apresentado por Mari. Sem sucesso, tentou adiar a votação do documento apresentado pelo relator. Conseguiu.

Correio do Povo

Mina da Braskem em Maceió permanece com alerta máximo para possibilidade de colapso

 Defesa Civil aponta que velocidade vertical reduziu 0,25 cm por hora


A Defesa Civil de Maceió, no Alagoas, informou nesta segunda-feira que o deslocamento vertical acumulado da mina n° 18 é de 1,77m e a velocidade vertical reduziu para 0,25 cm por hora, apresentando um movimento de 6 cm nas últimas 24h. O órgão, contudo, ressalta que permanece o alerta máximo devido ao risco iminente de colapso da estrutura, localizada no bairro Mutange.

Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil. A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.

A Defesa Civil de Maceió realiza o monitoramento de toda a área afetada pelo fenômeno de afundamento do solo por uma rede de equipamento que medem em milímetro possíveis deslocamentos em superfície, subsuperfície, inclinação e rotação, com o objetivo de acompanhar a evolução espacial e temporal do fenômeno de subsidência.

Técnicos das áreas de geologia, geografia, engenharia de agrimensura, engenharia civil e agentes de monitoramento compõem o time que realiza o monitoramento ininterrupto desde 2019, e fazem a análise dos dados.

Tamanho de cratera em caso de colapso

A Defesa Civil afirma que circula na imprensa de todo o país a informação de que, em um possível colapso da mina n°18 da Braskem, a cratera que se formaria tem o tamanho do estádio Maracanã, localizado no Rio de Janeiro (RJ). A informação é especulação e não tem base científica, conforme o órgão. 

Com dados do último sonar, realizado no dia 4 de novembro deste ano, a cavidade da mina 18 apresentou um volume de 116.000 m³, o que seria 27 vezes menor do que o estádio, que tem um tamanho de 3.118.500 m³, segundo dados calculados pelo Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió (Cimadec).


Correio do Povo

Grêmio mira três nomes para vaga de Suárez em 2024

 Rafael Borré voltou à pauta gremista, e Deyverson é um desejo de Renato para a próxima temporada



Luis Suárez se despediu nesse domingo da torcida do Grêmio. Marcou o gol que decretou a vitória gremista sobre o Vasco e o ingresso da equipe novamente no G4. Substituí-lo em 2024 é uma tarefa impossível, mas o clube já começou a arregaçar as mangas para contratar atletas que possam suprir a sua saída. O principal deles, segundo informações do repórter Rafael Pfeifer, da Rádio Guaíba, é Rafael Borré. 

O colombiano, de 28 anos, se destacou no River Plate e colaborou para a mais recente era de títulos do time argentino sob o comando de Marcelo Gallardo. Atualmente, o centroavante está no Werder Bremen, da Alemanha. Ele chegou a ser cogitado pela diretoria gremista num passado recente, mas as negociações não evoluíram. O nome, porém, voltou à pauta, uma vez que com a saída de Suárez o Grêmio terá um espaço no orçamento, ainda mais com a classificação para a Libertadores. 

Borré é destaque da seleção colombiana / Foto: Norberto Duarte / AFP / CP 

Outra possibilidade é Rogelio Funes Mori, do Monterrey, do México. O centroavante também foi revelado pelo River Plate, esteve no Benfica, de Portugal, antes de atuar no futebol mexicano. O jogador até se naturalizou mexicano e atua pela seleção do país. 

Rogelio Funes Mori comanda o ataque do Monterrey, do México / Foto: Monterrey / Divulgação / CP 

O terceiro nome é o que estaria mais próximo da Arena. Trata-se de Deyverson, do Cuiabá. O atleta tem contrato com o Dourado até o fim de 2024, mas já teria manifestado desejo de atuar em Porto Alegre. O jogador poderia chegar ao clube por empréstimo e é alvo da cobiça de Renato Portaluppi, que gostaria de contar com o atacante. 

Deyverson é um dos principais atletas do Cuiabá / Foto: Cuiabá / Divulgação / CP 

Correio do Povo

Ciro Gomes dá tapa em homem que o chamou de bandido do Ceará

 

Homem mata quatro parentes e fere dois policiais em Nova York

 Crime ocorreu no bairro Far Rockaway

Quatro membros de uma mesma família foram assassinados a facadas durante a noite desse sábado para domingo por um dos seus parentes em Nova York, que depois feriu dois policiais antes de ser morto a tiros no local, anunciaram neste domingo (3) as autoridades. Os investigadores ainda não determinaram as razões para a ação do suspeito, mas até o momento tudo indica um desentendimento familiar.

A tragédia ocorreu em um bairro afastado do centro, em Far Rockaway, onde a polícia foi chamada na madrugada de domingo por uma das vítimas, "uma jovem que dizia que um primo iria matar membros de sua família", descreveu o agente Jeffrey Maddrey. Dois policiais encontraram um homem e o interrogaram ao chegar perto da residência. O homem de 38 anos logo os atacou e provocou ferimentos com uma faca, antes de ser atingido pelo tiro de um deles e morrer.

Em frente à casa, a polícia encontrou primeiro uma criança de 11 anos gravemente ferida, que posteriormente faleceu no hospital. No interior, em dois quartos, outras três pessoas foram encontradas mortas, "uma criança de 12 anos, uma mulher de 44 anos e um homem de cerca de 30 anos", disse o chefe dos inspetores da polícia de Nova York, Joseph Kenny.

Outra vítima, de 61 anos, gravemente ferida, foi hospitalizada. Os policiais feridos também foram hospitalizados, mas não correm risco de vida, segundo a polícia. O suspeito, residente no distrito do Bronx, era conhecido pela polícia por um caso anterior de violência doméstica.


AFP e Correio do Povo

Bombardeio deixa dois mortos no sul da Ucrânia, que derrubou 10 drones russos

 Milhões de pessoas ficaram sem eletricidade na região de Kherson

Pelo menos duas pessoas morreram neste domingo (3) em bombardeios na região de Kherson, no sul da Ucrânia, e as autoridades afirmaram ter derrubado um míssil e dez dos 12 drones lançados pela Rússia em um novo ataque noturno.

Um homem de 78 anos morreu no bombardeio à localidade de Sadove, às margens do rio Dnieper, no front, disse o chefe da administração militar de Kherson, Roman Mrotshko. A localização fica às margens do rio Dnieper, que marca a linha de frente na região. As forças russas ocupam a margem esquerda do rio.

Outra mulher morreu em bombardeios contra Kherson, capital da região, enquanto "estava na rua", e quatro ficaram feridos, informou o gabinete do promotor local. As fachadas de dois hospitais também foram danificadas, acrescentou em um comunicado no Telegram.

Durante a noite, as forças russas lançaram 12 drones Shahed, indicou o exército ucraniano do ar, afirmando ter derrubado dez desses artefatos. Os drones Shahed são de fabricação iraniana e Moscou costuma usá-los frequentemente contra seu vizinho.

As forças armadas também afirmaram ter derrubado um míssil aéreo guiado Kh-59. Kiev reforçou seus sistemas de defesa aérea com a ajuda das potências ocidentais ao longo do último inverno, quando a Rússia atacou sistematicamente as infraestruturas energéticas da Ucrânia.

Milhões de pessoas ficaram sem eletricidade em plena onda de frio, uma situação que a Ucrânia quer evitar a todo custo neste ano. No entanto, Kiev afirma que precisa de mais armamentos para proteger as regiões vulneráveis.

A Rússia, por sua vez, acusou neste domingo Kiev de ter realizado vários bombardeios na região de Belgorod, na fronteira com a ex-república soviética. Os ataques não deixaram vítimas nem danos significativos.

Segundo o governador local, Vyacheslav Gladkov, várias vilas foram atacadas com drones e fogo de artilharia.


AFP e Correio do Povo