segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Área de risco foi 100% desabitada em Maceió, garante Braskem

 Últimos moradores deixaram imóveis em zona ameaçada por possível desabamento de mina



Moradores que ainda permaneciam em 23 imóveis em área de risco em Maceió (AL) deixaram suas casas neste sábado, segundo a Braskem. Eles foram realocados pela Defesa Civil, por determinação judicial. Agora, 100% da região vulnerável ao eventual colapso de mina da empresa está desocupada.

"Importante lembrar que a área de resguardo no bairro do Mutange onde fica a mina 18, cuja realocação preventiva foi iniciada pela Braskem em dezembro de 2019, está desocupada, sem nenhuma pessoa residindo na região desde abril de 2020", informou a Braskem, por meio de nota.

A empresa ressaltou ainda que os dados atuais de monitoramento demonstram que a acomodação do solo segue concentrada na área dessa mina. "Essa acomodação poderá se desenvolver de duas maneiras: um cenário é o de acomodação gradual até a estabilização; o segundo é o de uma possível acomodação abrupta. Todos os dados colhidos estão sendo compartilhados em tempo real com as autoridades, com quem a Braskem vem trabalhando em estreita colaboração", disse a empresa.

velocidade com que o solo tem afundado por causa da mina da Braskem, em Maceió (AL) tem diminuído, conforme o prefeito da cidade, João Henrique Caldas (PL), ao citar o último boletim da Defesa Civil. A velocidade, que chegou a 5 centímetros por hora em fases mais críticas, agora está em 0,7 cm/h. "Temos uma tendência de diminuição de afundamento naquela região", disse JHC, em vídeo divulgado nas redes sociais.

Segundo ele, apenas um dos doze DPGSs (Differential Global Positioning System) - aparelhos que medem o afundamento do solo e monitoram a região da mina - está em alerta máximo. Antes, seis receptores chegaram a ser acionados. Os tremores de terra também reduziram "consideravelmente", de acordo com o prefeito.

Agência Estado e Correio do Povo

Netanyahu: guerra em Gaza seguirá até "Israel alcançar todos os seus objetivos"

 Israelenses se retiraram de negociações e atingiram ao menos 400 alvos no conflito contra o Hamas



Israel continuou seus bombardeios mortais contra a Faixa de Gaza neste sábado, após o fim de uma semana de trégua com o Hamas, e enfrentou uma salva de foguetes lançados do território palestino. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel continuará a guerra contra o Hamas "até alcançar todos os seus objetivos", que incluem a libertação dos reféns israelenses capturados no ataque de 7 de outubro e a eliminação do movimento islamista palestino no poder em Gaza desde 2007.

"Nossos soldados se prepararam durante os dias de trégua para uma vitória total contra o Hamas", declarou Netanyahu na sua primeira coletiva de imprensa desde a retoma dos combates na manhã de sexta-feira. O exército israelense informou que desde o fim da trégua atacou "mais de 400 alvos" em Gaza, 50 deles na região de Khan Yunes (sul), onde o necrotério do principal hospital está em colapso, segundo um correspondente da AFP.

O Ministério da Saúde do governo do Hamas disse que 240 pessoas foram mortas e 650 ficaram feridas desde que a trégua expirou na sexta-feira. Em Israel, a defesa passiva, responsável pela proteção da população, relatou neste sábado mais de 40 alertas de foguetes no centro e sul do país, que não deixaram vítimas.

Israel se retira das negociações

Israel nunciou que se retirou das negociações de Doha que conduziram ao cessar-fogo de 24 de novembro, mediado pelo Catar e apoiado pelo Egito e Estados Unidos. "Devido ao bloqueio nas negociações, o chefe do Mossad, David Barnea, ordenou que a sua equipe em Doha retornasse a Israel", disse o gabinete de Netanyahu.

Os dois lados se acusaram mutuamente pelo fim da trégua na sexta-feira. Israel acusou o Hamas, de tentar atacá-lo com foguetes durante a trégua e de não apresentar uma lista de reféns a serem libertados. O Hamas, por sua vez, afirmou que propôs "uma troca de prisioneiros e idosos" e a entrega dos corpos de reféns "que perderam a vida nos bombardeios" israelenses em Gaza, mas que Israel, "que já havia decidido retomar a agressão, não respondeu".

A guerra começou em 7 de outubro, quando milicianos islamistas invadiram o sul de Israel, matando 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestrando cerca de 240, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas e iniciou uma campanha de ataques aéreos e terrestres em Gaza que, de acordo com o governo do Hamas, deixou mais de 15.000 mortos, a maioria civis.

A semana de trégua permitiu a troca de dezenas de reféns nas mãos do Hamas por prisioneiros palestinos em Israel e facilitou a entrada de ajuda na Faixa de Gaza. Das 240 pessoas capturadas e levadas para Gaza, 137 permanecem no enclave e 110 - entre israelenses e estrangeiros - foram liberadas, segundo o governo israelense.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que lamenta "profundamente" o reinício das hostilidades. O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, declarou que seu país continuará "intensamente focado" em libertar os reféns mantidos em Gaza.

Israel promete "aniquilar" o Hamas, um objetivo que gera preocupação até mesmo entre seus aliados, devido à exposição aos ataques dos 2,4 milhões de habitantes do território de 362 km2. "O que é a destruição total do Hamas? Alguém acredita que é possível? Se for, a guerra durará dez anos", alertou o presidente francês, Emmanuel Macron, em Dubai, onde participa da COP28. "A luta eficaz contra o terrorismo não envolve bombardeios sistemáticos e constantes", acrescentou.

AFP e Correio do Povo

FLÁVIO DINO, UM DOS PIORES INIMIGOS DA LIBERDADE E DOS DIREITOS DOS BRASILEIROS - 01.12.23

 Por J.R. Guzzo, publicado na Gazeta do Povo 


 


Em qual país do mundo a mulher de um chefe do crime organizado que foi condenado a 31 anos de prisão, inclusive por homicídio, é recebida duas vezes seguidas nos gabinetes superiores do Ministério da Justiça? Justo aí – no ministério que tem a obrigação de cuidar da aplicação da justiça e da segurança pública? O episódio deveria ter levado o governo a punir os assessores que receberam a “Dama do Tráfico”, pelo menos. Deveria, também, fazer com que o presidente da República demitisse imediatamente o ministro em cujas antessalas ocorreram as visitas. Não aconteceu nada disso. Ao contrário: o ministro da Justiça foi premiado e promovido a um cargo mais alto.


 


Com isso o Brasil acaba de tornar-se, também, o primeiro país do mundo a ter na sua Suprema Corte de Justiça um personagem com essas credenciais. O ministro Flávio Dino era a última pessoa que qualquer presidente poderia escolher para o STF – até porque seu desempenho como ministro da Justiça foi um desastre. Com a história do traficante “Tio Patinhas” o desastre dobrou. Mas, em vez de ir para a rua, foi para o Supremo. É assim que as coisas funcionam no governo Lula: quanto pior a performance, mais alto é o emprego.


 


Flávio Dino no STF é um avanço a mais, talvez o mais truculento de todos, na escalada do governo rumo ao regime totalitário – sua principal ocupação desde foi declarado vencedor da eleição de 2022 pelo TSE. Dino é possivelmente o mais extremista de todos os inimigos da liberdade e dos direitos individuais no Brasil de hoje. Só fala em liberdade para dizer que “o Estado” tem de controlar essa mesma liberdade; ela tem de ter “limites”, não pode beneficiar quem discorda do governo (“inimigos da democracia”) e só pode ser usada com “responsabilidade”. É a linguagem imutável de todas as ditaduras.


 


Falam essas coisas – e depois enchem as cadeias com quem “usou mal” a liberdade. Os atos públicos de Dino não deixam dúvidas da sua hostilidade fundamental ao princípio segundo o qual os seres humanos são livres e iguais entre si. Não admite que os cidadãos expressem livremente seus pensamentos. Quer censurar as redes sociais. Acha que a Polícia Federal é uma guarda privada de segurança que tem de servir os interesses políticos do governo.


 


No Supremo, o ministro Dino vai encontrar o ambiente ideal para turbinar o seu combate contra a liberdade. Estão ali camaradas como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso. Eles integram hoje, junto com os extremistas da esquerda nacional, a divisão blindada que joga toda a sua capacidade de fogo na luta para transformar o Brasil num país de aiatolás – onde o consórcio Lula-STF dá todas as ordens e a população trabalha, paga imposto e obedece.


 


Já abandonaram, a essa altura, qualquer preocupação com as aparências – a ficção de que defendem a democracia, obedecem às leis e respeitam os princípios universais das sociedades livres. Apostam tudo, cada vez mais, num regime sustentado pela força armada, pela polícia e pela repressão.


Pontocritico.com

Concurso Público Unificado será realizado em 180 cidades em 2024

 Provas serão aplicadas em março do ano que vem



Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será aplicado em 180 cidades, conforme lista divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As provas serão realizadas em março de 2024.  

Dos municípios selecionados, 39 cidades estão na região Norte, 54 no Nordeste, 20 na região Centro-oeste, 44 no Sudeste e 23 no Sul. 

De acordo com o ministério, a seleção foi feita a partir dos seguintes critérios: tamanho da população (mais de 100 mil habitantes), raio de influência na região e facilidade de acesso. Caso o município não tenha estrutura suficiente para a realização do concurso, os exames serão aplicados em cidades próximas.  

“Fica mais fácil e mais barato para as pessoas fazerem a prova perto de suas casas. Além disso, pagando apenas uma inscrição os candidatos concorrem a vagas de vários órgãos públicos”, ressaltou o secretário de Gestão de Pessoas do ministério, José Celso Cardoso, em publicação da pasta.  

Conhecido como Enem dos concursos, o primeiro concurso público unificado visa preencher 6.640 vagas para servidores federais e será aplicado pela Fundação Cesgranrio. 

Veja a distribuição por regiões: 

Região Norte - 39 municípios
- dois no Acre
- nove no Amazonas
- três no Amapá
- 16 no Pará
- quatro em Rondônia
- dois em Roraima
- três no Tocantins 

Região Nordeste - 54 municípios
-  dois em Alagoas
-  16 na Bahia
-  seis no Ceará
-  nove no Maranhão
-  quatro na Paraíba
-  cinco em Pernambuco
-  sete no Piauí
-  três no Rio Grande do Norte
-  dois em Sergipe  

Região Centro-Oeste - 20 municípios
- oito em Goiás
- quatro em Mato Grosso do Sul
- sete em Mato Grosso
- um no Distrito Federal 

Região Sudeste - 44 municípios
- quatro no Espírito Santo
- 24 em Minas Gerais
- quatro no Rio de Janeiro
- 12 em São Paulo 

Região Sul - 23 municípios
- oito no Paraná
- nove no Rio Grande do Sul
- seis em Santa Catarina

Agência Brasil e Correio do Povo

Prates estuda abrir "Petrobras Arábia" após convite da Opep+ ao Brasil

 A ideia seria fortalecer os laços comerciais da companhia na região do Golfo Pérsico



A Petrobras deverá começar um estudo neste mês para analisar a viabilidade de abrir uma subsidiária da empresa no Oriente Médio. A declaração foi feita pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, à Bloomberg Línea, na sexta-feira, 1º. Ele se referiu à iniciativa como "Petrobras Arábia". A ideia seria fortalecer os laços comerciais da companhia na região do Golfo Pérsico.

O anúncio ocorre após a sinalização de adesão do Brasil à Opep+. A entidade é um grupo formado por 23 países entre membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados. No caso da Opep, os países têm obrigações a cumprir, como o aumento ou a redução da produção de petróleo, o que não ocorre com os membros da Opep+. Atualmente, entre os aliados que compõem a entidade estão países como Azerbaijão, Bahrein, Malásia, México e Rússia.

Neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil vai participar do grupo Opep+, mas não vai "apitar nada" nas decisões do bloco. Ele argumentou que a participação brasileira é importante para convencer países produtores de petróleo a reduzirem a exploração de combustíveis fósseis. Segundo o Ministério de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a adesão não vai impor ao País nenhuma cota máxima de produção.

Lula participou de um encontro com a sociedade civil durante a Cúpula do Clima da ONU, COP-28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Durante a reunião, representantes de organizações não governamentais defenderam postura enfática contra os combustíveis fósseis.

"Muita gente ficou assustada com a ideia de que o Brasil ia participar da Opep. O Brasil não vai participar da Opep, vai participar da Opep+", disse. "Eu vou lá, escuto, só falo depois que eles tomarem a decisão e venho embora. Não apito nada. A Opep+ eu acho importante a gente participar, porque a gente precisa convencer os países que produzem petróleo que eles precisam se preparar para reduzirem os combustíveis fósseis", disse.

Silveira já havia sinalizado a entrada do País na entidade durante a semana. "A Opep+ é uma plataforma de discussão da indústria petroleira, onde poderemos discutir transição energética", disse, acrescentando ser necessário e urgente avançar nesse tema. Ele argumentou que o Brasil foi convidado porque o governo Lula é reconhecido por "ser do diálogo".

Ainda neste sábado, Prates defendeu que as receitas petrolíferas sejam aplicadas em esforços de transição energética numa crescente. "É preciso compreender que o mundo simplesmente não pode parar de usar petróleo de um dia para o outro. Nós ainda vamos precisar dele. É importante também que as receitas petrolíferas dos Estados e empresas sejam usadas gradualmente cada vez mais para a transição energética", disse em vídeo gravado na COP-28, em Dubai.

Segundo ele, o debate sobre o papel das petroleiras na transição, previsto para quarta-feira, 6, será a principal contribuição da Petrobras e suas pares globais, estatais e privadas, na conferência.

Parcerias com sauditas

Na quarta-feira, 29, Prates havia afirmado em uma rede social que a estatal estava avançando em parcerias com os sauditas, para "garantir que possamos trabalhar conjuntamente em projetos de segurança, acessibilidade e sustentabilidade energética". Ele não deu mais detalhes.

O presidente da Petrobras participou da mesa de debates do Fórum Empresarial Arábia Saudita-Brasil, em Riade, na Arábia Saudita, com Lula. O evento promovido pela Apex Brasil reuniu as principais empresas e entidades brasileiras e sauditas para promover a prospecção econômica entre ambos os países.

"Na mesa sobre energia, defendi que o Brasil possui grande potencial na liderança operacional da transição energética, que já está em curso. Nosso País detém uma matriz energética e elétrica importantemente renovável. E isso serve tanto de desafio como de referência para nossas relações com a Arábia Saudita e demais países", disse Prates.

No encontro, Lula também convocou a Arábia Saudita a avaliar parcerias na área de fertilizantes. O Brasil é o maior importador do insumo, ao mesmo tempo que é uma dos maiores fornecedores de alimentos do planeta.

A Petrobras possui quatro fábricas de fertilizantes, sendo uma em construção, a UFN III, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, que chegou a ter a venda anunciada pelo governo Bolsonaro para o grupo russo Acron, mas não foi adiante; e outras três que foram hibernadas (Fafen-PR) e arrendadas (Fafen-BA e Fafen-SE) entre 2019 e 2020.

Segundo Prates, a intenção da Petrobras agora é retomar todas as unidades. A primeira que deverá voltar à operação é a unidade do Paraná, que está hibernando, e conversas já estão sendo feitas para possíveis projetos conjuntos nas fábricas arrendadas na Bahia e Sergipe. Já a fábrica de Três Lagoas tem previsão de iniciar a operação em 2028, com possibilidade de ter o prazo antecipado.

Agência Estado e Correio do Povo

Justiça intima Braskem por danos causados pela exploração de sal-gema

 Cidade de Maceió tem áreas afundadas e com risco de colapso



A Justiça Federal de Alagoas aceitou pedido de tutela de urgência contra a Braskem pelos danos causados em Maceió devido ao afundamento de uma mina de exploração de sal-gema. Em nota divulgada nesta sexta-feira (1) a empresa disse que já foi intimada e que “avaliará e tomará as medidas pertinentes nos prazos legais aplicáveis e manterá o mercado informado sobre qualquer desdobramento relevante sobre o assunto". O valor da causa é de R$ 1 bilhão.

A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Alagoas e pela Defensoria Pública da União contra a companhia e o município de Maceió. Entre os pedidos feitos e deferidos está a inclusão de uma nova área de criticidade, segundo mapa mais recente elaborado pela Defesa Civil, atualização monetária dos valores pagos às pessoas atingidas e contratação de assessoria técnica independente e especializada, para dar suporte aos atingidos na avaliação dos cenários e tomada de decisão acerca de sua realocação ou permanência na área. 

A Justiça também determinou que a empresa deve viabilizar a inclusão facultativa de todos os atingidos cujos imóveis estão localizados na área de criticidade 01 da Versão 5 do Mapa, com a atualização monetária correspondente aos valores estabelecidos por programa de reparação do dano material provocado pela alegada desvalorização do imóvel, bem como o alegado dano moral sofrido em decorrência da inclusão do imóvel no mapa.

Também foi determinada a contratação de empresa independente e especializada para a identificação do dano material dos imóveis na hipótese de decisão do atingido permanecer na área de criticidade 01 da Versão 5 do Mapa da Defesa Civil.

A Braskem disse ainda que continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, localizada no bairro do Mutange, “tomando todas as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências. Referido monitoramento, com equipamentos de última geração, foi implementando para garantir a detecção de qualquer movimentação no solo da região e viabilizar o acompanhamento pelas autoridades e a adoção de medidas preventivas, como as que estão sendo adotadas no presente momento”.

Agência Brasil e Correio do Povo

Governo federal reconhece situação de emergência em mina de Maceió

 Documento será publicado ainda nesta sexta-feira no Diário Oficial da União



O governo federal autorizou o reconhecimento do estado de situação de emergência em Maceió pelos danos causados em razão do afundamento de uma mina de exploração de sal-gema da Braskem. O reconhecimento deve ser publicado ainda hoje (1º) no Diário Oficial da União. Existe o receio por parte dos órgãos de Defesa Civil de que estrutura entre em colapso a qualquer momento.

“Iremos reconhecer ainda nesta sexta-feira a situação de emergência na cidade de Maceió e também repassaremos os recursos necessários para apoio à população”, destacou. 

Os locais que mais sentiram os tremores de terra foram os bairros de Mutange, Pinheiro e Bebedouro. Os locais estão isolados e os moradores foram realocados. Segundo a Defesa Civil Nacional, foi observada significativa movimentação em Mutange, chegando a 50 cm nas últimas 24h. A última média de movimentação calculada na área era da ordem de 18 cm por ano. Foram identificadas ainda trincas e rachadura no solo, que evoluíram significativamente.

"A título de informação, no período de 19 a 24 de novembro, foi registrado um total de 1011 eventos sísmicos na área. Além da quantidade elevada de abalos, observou-se que a profundidade dos sismos se tornava mais rasa, indicando uma possível movimentação da cavidade em direção a superfície", explicou o diretor de obras da Defesa Civil Nacional, Paulo Falcão, que coordena a ação com o apoio de membros do Gade.

Correio do Povo

ENTENDENDO O ANARCOCAPITALISMO

 ANARCOCAPITALISMO

A vitória de Javier Milei como presidente da Argentina, vem despertando enorme curiosidade sobre o que, enfim, significa ser um ANARCOCAPITALISTA, como se autodeclara o economista e novato na política que ganhou a nítida preferência dos sofridos eleitores no nosso vizinho país.

JEFFREY TUCKER

Pois, antes que os leitores/assinantes caiam na rede das infelizes e equivocadas narrativas produzidas pelo grande universo de profissionais da MÍDIA ABUTRE, eis o que diz o economista americano, defensor da Escola Austríaca e do libertarianismo, Jeffrey A. Tucker, em artigo publicado ontem, 30/11, pelo Instituto Rothbard. 

FUSÃO DOS TERMOS ANARQUISMO E CAPITALISMO

Em primeiro lugar, segundo entende e defende Tucker, a sociedade não precisa de uma entidade entrincheirada de compulsão e coerção legalizada/institucionalizada chamada de ESTADO para que desfrute da aplicação dos direitos de propriedade e dos contratos, assim como da defesa e da sociedade comercial em geral. A fusão dos termos ANARQUISMO E CAPITALISMO não configura um plano para a ordem social, mas sim uma PREVISÃO DAQUILO QUE ACONTECERIA numa comunidade civilizada na AUSÊNCIA DO ESTADO. 


MITO UM

MITO UM: NÃO É -DE DIREITA- ao contrário do que dizem o New York Times, o Guardian e mil outros veículos. A “DIREITA” NA PRÚSSIA era pela UNIDADE ENTRE A IGREJA, O ESTADO E OS NEGÓCIOS. A “DIREITA" NA FRANÇA era pelo DIREITO DIVINO DA MONARQUIA DE GOVERNAR. A “DIREITA” NOS EUA SE ENCONTRA EM TODOS OS LUGARES DA HISTÓRIA AMERICANA, mas dificilmente se mostra coerente em PROL DA LIBERDADE como um princípio primeiro da vida sociopolítica. A noção de “ANARCOCAPITALISMO” está fora do binário esquerda/direita.

MITO DOIS

MITO DOIS: a parte “anarco” nada tem a ver com Antifa ou caos. O uso do termo anarquismo, aqui, significa apenas a abolição do estado e a substituição dele por relações de propriedade, por ação voluntária, por direito privado e por execução de contratos conforme fornecida pela livre iniciativa. Não significa ausência de lei, de normas; significa o direito como uma extensão da evolução humana e da evolução social em vez de uma imposição a partir de cima. A ordem é a filha da liberdade, não a sua mãe, disse Proudhon; e os anarcocapitalistas concordariam.

MITO TRÊS

MITO TRÊS: nem todo mundo que proclama ser “anarcocapitalista” fala por essa escola de pensamento, nem de longe. A designação representa um ideal amplo, com milhares de aplicações interativas e uma enorme diversidade de pontos de vista internos, como em qualquer outro campo ideológico. Estou ciente de que alguns que se colocaram a favor dos confinamentos COVID e da vacinação compulsória, assim como de outros que continuam encontrando maneiras de justificar guerras e esquemas de redistribuição em massa, por exemplo. Milei, assim, não deve ser responsabilizado por cada coisa já dita ou escrita por um adepto autodenominado.

AYN RAND

O termo ANARCOCAPITALISMO tem origem na obra do economista americano Murray Rothbard, que foi fortemente influenciado no seu libertarianismo pela romancista Ayn Rand na década de 1950. Porém, à medida que Rothbard examinava de perto a obra de Rand, ele passou a suscitar dúvidas sobre a instituição que Rand insistia ser necessária e essencial — ou seja, o próprio estado. Se devemos ter direitos de propriedade, por que só o estado possui a permissão de violá-los? Se devemos ter autopropriedade, por que o estado é a única instituição autorizada a esmagar e atropelar as pessoas por meio do alistamento militar (conscrição), da segregação e de outras formas? Se buscamos a paz, por que queremos um estado para incitar a guerra? E assim por diante.

PRIME NEWS



FIERGS DIZ QUE CENÁRIO PARA 2024 É INCERTO



O ano de 2023 se encerra com expectativas de crescimento diferentes para as economias do Brasil e do Rio Grande do Sul. Enquanto no País, a previsão de alta para o Produto Interno Bruto (PIB), que era de 1% no final de 2022, foi superada e deve se confirmar em 2,8%, no Estado o avanço previsto para o PIB é de 2,5%. Já para 2024, diante de um cenário de incertezas, a FIERGS prevê elevações de 1,5% no Brasil e de 4,7% no Rio Grande do Sul. Essas foram as projeções apresentadas durante a entrevista coletiva Balanço 2023 & Perspectivas 2024, na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), nesta quinta-feira (30). “A função do governo é fazer com que sobrem recursos para aplicar, e não trabalhar sempre no negativo causando aumento da dívida pública ou da carga tributária”, disse o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, ao comentar sobre as incertezas que preocupam os empresários e afugentam os investimentos, reconhecendo que, 2023, está sendo um ano difícil também em função da questão climática.


Pontocritico.com

Maceió tem abalo sísmico e trabalhadores da Braskem são retirados da área de risco

 Procurador condicionou a retomada dos trabalhos à avaliação técnica



Após recomendação do Ministério Público do Trabalho (MPT), a mineradora Braskem retirou seus empregados efetivos e terceirizados da área da mina 18, na região do Mutange, em Maceió, que está em estado de emergência por causa do risco iminente de desabamento. A cidade registrou pelo menos um abalo sísmico de proporções consideráveis nesta sexta, notificado a cerca de 300 metros de profundidade.

Em audiência realizada na tarde desta sexta, no MPT, a Braskem se comprometeu a apenas retomar as atividades na área de risco, inclusive as de vigilância patrimonial, após a mineradora comunicar o MPT. O procurador do Trabalho Rodrigo Alencar condicionou a retomada dos trabalhos à avaliação técnica das autoridades competentes no sentido de garantir a segurança de todos os trabalhadores relacionados à empresa.

Uma nova reunião entre MPT e Braskem está marcada para a próxima quarta-feira. A Braskem deverá apresentar os planos de gerenciamento de risco, de monitoramento, de emergência e de evacuação na área ameaçada pelo colapso da mina 18.

Agência Brasil e Correio do Povo

Lula: o que Israel faz "é mais sério do que o ato terrorista"