segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Barco Pérola Negra é rebocado para Comando Ambiental da BM, em Porto Alegre

 Embarcação foi retirada da orla de Ipanema por representar riscos à população e meio ambiente


Uma semana após a remoção do barco Pérola Negra para a estação de bombeamento de água tratada Serraria, no dia 24, a prefeitura deu uma nova destinação para a embarcação. O Pérola Negra foi rebocado, nesta sexta-feira, para a sede do Comando Ambiental da Brigada Militar, situada no bairro Navegantes.

A embarcação que funcionou como restaurante de 2017 até 2020, ficou três anos inutilizada,  apresentando riscos tanto para população que circula pela orla de Ipanema, na zona sul de Porto Alegre, quanto para o Meio Ambiente. Durante as cheias do Guaíba a Defesa Civil emitiu laudo destacando a situação de risco e pedindo o deslocamento.

O veículo era apontado como causador de danos ambientais em uma área de preservação permanente. Inspeções realizadas no mês de abril evidenciaram a falta de manutenção, incluindo potencial risco de vazamento de combustível.

A Procuradoria-Geral do Município emitirá notificação administrativa ao proprietário, informando sobre a conclusão do traslado, e que precisa que o destino definitivo seja determinado. Na operação de remoção, o Ministério Público esteve envolvido com a autorização da Marinha.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

Nove cidades do RS vão receber o Concurso Público Nacional Unificado em 2024

 Conhecido como Enem dos concursos, o CPNU visa preencher 6.640 vagas para servidores federais


O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será aplicado em nove cidades do Rio Grande do Sul. A lista dos Municípios foi divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, nesta sexta-feira, 1.

No Rio Grande do Sul, o exame será aplicado em Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Santa Maria, Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Bagé, Uruguaiana, Santo Ângelo. Outros oito municípios no Paraná e seis em Santa Catarina completam as 23 sedes na região Sul. As provas serão realizadas em março de 2024. 

Conhecido como Enem dos concursos, o primeiro concurso público unificado visa preencher 6.640 vagas para servidores federais e será aplicado pela Fundação Cesgranrio. 

Ao todo, 180 cidades vão sediar o exame. Dos municípios selecionados, 39 cidades estão na região Norte, 54 no Nordeste, 20 na região Centro-oeste, 44 no Sudeste e 23 no Sul. 


Agência Brasil e Correio do Povo

TRT4 empossa Administração do biênio 2023/2025

 Posse ocorreu no fim da tarde desta sexta-feira


A gestão do biênio 2023/2025 do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) tomou posse nesta sexta-feira. A corte será liderada pelos desembargadores Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa (presidente), Alexandre Corrêa da Cruz (vice-presidente), Laís Helena Jaeger Nicotti (corregedora) e Maria Madalena Telesca (vice-corregedora). Os desembargadores Fabiano Holz Beserra e Maria Silvana Rotta Tedesco assumiram, respectivamente, a Direção e a Vice-Direção da Escola Judicial.

Em seu discurso, o novo presidente destacou que o trabalho é o direito fundamental que compõe o núcleo da dignidade humana. “Por meio dele, o ser humano se integra, constrói sua identidade e é reconhecido no meio social. Da contraprestação pelo trabalho deve sobrevir o acesso aos bens materiais que condicionam a dignidade”, comentou Martins Costa.

O desembargador manifestou preocupação com decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que retiram da Justiça do Trabalho a competência para analisar a existência de vínculos de emprego em relações laborais, especialmente em plataformas digitais. “A debilitação desses direitos, cujo retrocesso é vedado, tende a alimentar a precarização do trabalho, prenunciando a intensificação do processo de esgarçamento do tecido social, bem como suas conhecidas resultantes: o risco à democracia e a supressão das condições que determinam o desenvolvimento sustentável”, sublinhou.

Conforme o presidente do TRT4, a Justiça do Trabalho historicamente garantiu direitos sociais em face de interesses poderosos, regendo-se apenas pela lei, e não por elementos externos ao Direito, como cálculos de consequência conjuntural baseados pela lógica econômica. “Esta questão da competência da Justiça do Trabalho exige a adoção de uma postura de resistência séria, organizada e bastante fundamentada, para que se notabilize como exercício pleno e legítimo de um juízo crítico, e não de irresponsável insubordinação”, frisou.

O novo presidente acrescentou que nessa resistência terão papel decisivo, além da magistratura trabalhista, os membros do Ministério Público, a Advocacia e a sociedade organizada, por meio dos movimentos sociais e das entidades de representação sindical. Martins Costa disse que compartilhará a gestão do TRT4 com colegas comprometidos com a instituição e experientes na jurisdição, referindo-se aos desembargadores Alexandre, Laís Helena, Madalena, Fabiano e Maria Silvana. “Desde logo, eu agradeço a esses colegas pelo empenho com que se entregarão no cumprimento das atribuições da Administração do Tribunal”, manifestou.

O desembargador também agradeceu a todos os "magistrados e magistradas, advogados e advogadas, servidores e servidoras que, por meio de sua dedicação profissional, têm construído a grandeza da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul".

Conheça os integrantes da nova administração:

Presidente –  Desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa

Natural de Porto Alegre (RS), ingressou na magistratura trabalhista da 4ª Região em 28 de setembro de 1990, como juiz substituto. Em julho de 1993, foi promovido a juiz titular, assumindo a jurisdição da Vara do Trabalho de Santo  ngelo. Também passou pelas unidades de Montenegro, Guaíba, Viamão, 10ª VT de Porto Alegre e 2ª VT de Gramado. Foi promovido ao cargo de desembargador do TRT-4 em maio de 2012. Exerceu as funções de vice-diretor e diretor da Escola Judicial nos biênios 2017/2019 e 2019/2021, respectivamente. Era o vice-presidente do TRT-4.

Vice-Presidente - Desembargador Alexandre Corrêa da Cruz

Natural de Porto Alegre, tomou posse no TRT-4 em 1993, como servidor. Em 1995, ingressou no Ministério do Trabalho, no cargo de fiscal do Trabalho. No ano seguinte, foi aprovado para o cargo de procurador do Trabalho, tomando posse na Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região. Foi empossado desembargador do Trabalho do TRT-4 em 2010, em vaga do Quinto Constitucional destinada a membros do MPT. Foi vice-diretor e diretor da Escola Judicial nos biênios 2013/2015 e 2015/2017, respectivamente. Integrava a 2ª Turma Julgadora e a 2ª Seção de Dissídios Individuais. Também era coordenador da Comissão de Direitos Humanos e Trabalho Decente.

Corregedora Regional - Desembargadora Laís Helena Jaeger Nicotti

Natural de Porto Alegre/RS, ingressou na magistratura em 28 de setembro de 1990 como juíza substituta na 4ª Região. Em 22 de setembro de 1993, assumiu a titularidade da Vara do Trabalho de São Borja. Também foi titular da 1ª VT de Erechim, da VT de Cruz Alta, da 2ª VT de Santa Cruz do Sul, da 1ª VT de Lajeado, da 3ª VT de Canoas e da 1ª VT de Porto Alegre. Em 24 de janeiro de 2013 tomou posse como desembargadora. Foi vice-ouvidora  (período 2016-2018) e ouvidora (período 2018-2020) do TRT-4. Exerceu o cargo de vice-corregedora do Tribunal na gestão anterior. Estava no exercício da Corregedoria, em razão de licença do então corregedor Raul Zoratto Sanvicente.

Vice-Corregedora - Desembargadora Maria Madalena Telesca

Nascida em Porto Alegre, tomou posse como juíza do Trabalho substituta da 4ª Região em 28 de setembro de 1990. Após ser promovida a juíza titular em agosto de 1993, atuou na VT de Ijuí (1993), na VT de São Jerônimo (1993-1994) e na 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (1994-2012). Exerceu a presidência da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV) no período 1998/2000. Foi empossada no cargo de desembargadora do Tribunal em 28 de maio de 2012.  Integrava a 3ª Turma Julgadora e a 2ª Seção de Dissídios Individuais. Também era a vice-ouvidora da Instituição.

Diretor da Escola Judicial - Desembargador Fabiano Holz Beserra

Natural de São Miguel do Oeste (SC), ingressou como procurador federal da Advocacia Geral da União (AGU) em 2000. Em 2006, foi aprovado para procurador do Ministério Público do Trabalho. Exerceu o cargo de procurador-chefe entre outubro de 2013 e setembro de 2015. Em 4 de maio de 2016, tomou posse como desembargador do TRT-4, em vaga do Quinto Constitucional. Era vice-diretor da Escola Judicial e integrava a 1ª Turma Julgadora e a 1ª Seção de Dissídios Individuais.

Vice-diretora da Escola Judicial - Desembargadora Maria Silvana Rotta Tedesco

Nascida em Erechim (RS), ingressou na magistratura trabalhista gaúcha em 19 de agosto de 1993. Foi promovida a titular em 6 de agosto de 1996, assumindo a jurisdição da Vara do Trabalho (VT) de São Borja. Também esteve à frente da 1ª VT de Erechim (2002), da 3ª VT de Novo Hamburgo (2002-2003) e da 9ª VT de Porto Alegre (2003-2019). Foi empossada desembargadora do TRT-4 em 2 de outubro de 2019. Integrava a 11ª Turma Julgadora e a 1ª Seção de Dissídios Individuais


Correio do Povo

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Anvisa aprova consulta pública sobre proibição de cigarro eletrônico

 Conhecidos como "vape", dispositivos não podem ser fabricados, vendidos ou importados no Brasil, atualmente


A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade nesta sexta-feira, a abertura de uma proposta de consulta pública para revisar a proibição de cigarros eletrônicos no Brasil. Desde 2009, uma resolução da entidade proíbe fabricação, comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como "vape". A sociedade civil terá 60 dias para manifestar-se sobre o tema na consulta pública.

Ao longo de reunião, diversas manifestações do setor regulado, de entidades civis e da população em geral foram veiculadas por meio de vídeos enviados à agência. Ao todo, mais de 60 pessoas, com opiniões favoráveis e contrárias à regulamentação dos cigarros eletrônicos, foram ouvidas pelos diretores antes que proferissem seus votos. 

Protestos 

Enquanto a diretoria colegiada da Anvisa se reunia, um grupo de cerca de 20 pessoas ligadas à organização não governamental (ONG) Direta - Diretório de Informações para a Redução de Danos do Tabagismo defendia, em frente à sede da Anvisa, a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil. Entre as argumentações apresentadas está a de que esses dispositivos não causam os mesmos males do tabagismo. 

O grupo argumenta ainda que, em razão da ausência de uma regulamentação, dispositivos de má qualidade acabam sendo comercializados livremente no país e que há pessoas fabricando líquido para cigarros eletrônicos até mesmo dentro de casa. O presidente da ONG, Alexandro Lucian Alves Cordeiro dos Santos, cita revisões científicas que indicariam redução de danos de até 95% para pessoas que substituíram o cigarro comum pelo eletrônico.  

Ao ser questionado sobre outros estudos que apresentaram resultados diferentes, indicando que dispositivos eletrônicos para fumar podem ser até mais prejudiciais à saúde do que os cigarros tradicionais, ele argumentou que, nesses casos, a confusão se dá porque, enquanto algumas pesquisas abrangem dados brutos sobre a presença da nicotina, outras tratam do potencial de absorção da substância pelo organismo – algo que varia de pessoa para pessoa.  Além disso, acrescentou, como o cigarro eletrônico só começou a ser comercializado em 2006 (nos Estados Unidos e na Europa), não há, até o momento, dados científicos referentes a grupos que utilizaram o cigarro eletrônico na fase adulta e que já tenham chegado à faixa etária dos 80 anos. “Nosso papel aqui é mostrar que cigarros eletrônicos são alternativas eficazes para ajudar as pessoas a pararem de fumar, substituindo o tabagismo pelo nicotismo”, disse, ao afirmar, que “nicotina não faz tanto mal à saúde e nem causa câncer, apesar de alguns médicos afirmarem que sim”. “Há muita desinformação”, complementou. 

O presidente da ONG Direta, que veio do Paraná a Brasília para participar da manifestação, disse também que nunca obteve benefício (financiamento ou parceria) de empresas ou grupos que possam vir a ter alguma vantagem com a comercialização de dispositivos eletrônicos para fumar. 

Riscos à saúde 

Com aroma e sabor agradáveis, os cigarros eletrônicos chegaram ao mercado com a promessa de serem menos agressivos que o cigarro comum. Entretanto, a Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a maioria absoluta dos "vapes" contêm nicotina – droga psicoativa responsável pela dependência e que, ao ser inalada, chega ao cérebro entre sete e 19 segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer.  

De acordo com a entidade, nos cigarros eletrônicos, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. “Foram identificadas centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas.” 

“O cigarro eletrônico em forma de pendrive e com USB entrega nicotina na forma de ‘sal de nicotina’, algo que se assemelha à estrutura natural da nicotina encontrada nas folhas de tabaco, facilitando sua inalação por períodos maiores, sem ocasionar desconforto ao usuário”, destacou a AMB.  “Cada pod do cigarro eletrônico contêm 0,7 mililitro (ml) de e-líquido com nicotina, possibilitando 200 tragadas, similar, portanto, ao número de tragadas de um fumante de 20 cigarros convencionais. Ou seja, pode-se afirmar que vaporizar um pendrive equivale a fumar 20 cigarros (um maço).”  

Ainda de acordo com a entidade, o uso de cigarro eletrônico foi associado como fator independente para asma, aumento da rigidez arterial em voluntários saudáveis, sendo um risco para infarto agudo do miocárdio, da mesma forma que os cigarros tradicionais. Em estudos de laboratório, o cigarro eletrônico se mostrou carcinógeno para pulmão e bexiga.


Agência Brasil e Correio do Povo

Morador de Eldorado do Sul lamenta prejuízo de R$ 70 mil com enchente

 Entulho segue sendo recolhido no bairro Chácara, porém calçadas continuam com muitos itens descartados


No bairro Chácara, em Eldorado do Sul, ainda há neste sábado muitos entulhos nas ruas, porém em menos quantidade do que em outros pontos com maior vulnerabilidade social do município. A cidade foi uma das que mais sofreu na região metropolitana de Porto Alegre com os efeitos das cheias de cerca de 15 dias atrás, e, em diversas destas vias, o material a ser descartado ainda não foi recolhido integralmente das calçadas, trabalho que é realizado aos poucos pela Prefeitura, de acordo com os moradores.

O tosador Marcelo Paiva mora há 20 anos na rua Nestor Jardim Filho, via larga e duplicada do bairro. Ali, grande parte dos móveis foi perdida na cheia que também se elevou na área. Ele estima um prejuízo de R$ 70 mil em seu negócio. “Em 2015, a água subiu até 48 centímetros na minha casa, e desta última vez foi a 1,60 metro. Ela veio com tudo. Perdemos móveis e outros itens, principalmente”, lamentou ele. Ainda conforme Paiva, outros vizinhos tiveram prejuízo superior, pois as residências foram construídas somente com andar térreo.

No próximo sábado, o posto de saúde Claudiomiro Kraschefski, no bairro Cidade Verde, abre para consultas com clínico geral, atualização de cartão SUS, testes rápidos para HIV, hepatite e sífilis, coleta de exames preventivos, controle de pressão arterial e HGT e eletrocardiogramas. Já o posto do bairro Picada abre para todos os itens anteriores, exceto consultas com clínico, e ainda para vacinações do calendário de imunizações, contra a Covid-19 e gripe. Ambos vão funcionar das 8h às 17h.

Em Guaíba, a situação está mais sob controle e já desde a semana passada não há mais lugares com acúmulo de água. A régua de medição da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) marcava no sábado, no começo da tarde, 1,86 metro, um aumento de cerca de 20 centímetros em relação às horas anteriores, graças especialmente à presença do vento sul no Guaíba, que ajudava a represar as águas.


Correio do Povo

Área de risco foi 100% desabitada em Maceió, garante Braskem

 Últimos moradores deixaram imóveis em zona ameaçada por possível desabamento de mina



Moradores que ainda permaneciam em 23 imóveis em área de risco em Maceió (AL) deixaram suas casas neste sábado, segundo a Braskem. Eles foram realocados pela Defesa Civil, por determinação judicial. Agora, 100% da região vulnerável ao eventual colapso de mina da empresa está desocupada.

"Importante lembrar que a área de resguardo no bairro do Mutange onde fica a mina 18, cuja realocação preventiva foi iniciada pela Braskem em dezembro de 2019, está desocupada, sem nenhuma pessoa residindo na região desde abril de 2020", informou a Braskem, por meio de nota.

A empresa ressaltou ainda que os dados atuais de monitoramento demonstram que a acomodação do solo segue concentrada na área dessa mina. "Essa acomodação poderá se desenvolver de duas maneiras: um cenário é o de acomodação gradual até a estabilização; o segundo é o de uma possível acomodação abrupta. Todos os dados colhidos estão sendo compartilhados em tempo real com as autoridades, com quem a Braskem vem trabalhando em estreita colaboração", disse a empresa.

velocidade com que o solo tem afundado por causa da mina da Braskem, em Maceió (AL) tem diminuído, conforme o prefeito da cidade, João Henrique Caldas (PL), ao citar o último boletim da Defesa Civil. A velocidade, que chegou a 5 centímetros por hora em fases mais críticas, agora está em 0,7 cm/h. "Temos uma tendência de diminuição de afundamento naquela região", disse JHC, em vídeo divulgado nas redes sociais.

Segundo ele, apenas um dos doze DPGSs (Differential Global Positioning System) - aparelhos que medem o afundamento do solo e monitoram a região da mina - está em alerta máximo. Antes, seis receptores chegaram a ser acionados. Os tremores de terra também reduziram "consideravelmente", de acordo com o prefeito.

Agência Estado e Correio do Povo

Netanyahu: guerra em Gaza seguirá até "Israel alcançar todos os seus objetivos"

 Israelenses se retiraram de negociações e atingiram ao menos 400 alvos no conflito contra o Hamas



Israel continuou seus bombardeios mortais contra a Faixa de Gaza neste sábado, após o fim de uma semana de trégua com o Hamas, e enfrentou uma salva de foguetes lançados do território palestino. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel continuará a guerra contra o Hamas "até alcançar todos os seus objetivos", que incluem a libertação dos reféns israelenses capturados no ataque de 7 de outubro e a eliminação do movimento islamista palestino no poder em Gaza desde 2007.

"Nossos soldados se prepararam durante os dias de trégua para uma vitória total contra o Hamas", declarou Netanyahu na sua primeira coletiva de imprensa desde a retoma dos combates na manhã de sexta-feira. O exército israelense informou que desde o fim da trégua atacou "mais de 400 alvos" em Gaza, 50 deles na região de Khan Yunes (sul), onde o necrotério do principal hospital está em colapso, segundo um correspondente da AFP.

O Ministério da Saúde do governo do Hamas disse que 240 pessoas foram mortas e 650 ficaram feridas desde que a trégua expirou na sexta-feira. Em Israel, a defesa passiva, responsável pela proteção da população, relatou neste sábado mais de 40 alertas de foguetes no centro e sul do país, que não deixaram vítimas.

Israel se retira das negociações

Israel nunciou que se retirou das negociações de Doha que conduziram ao cessar-fogo de 24 de novembro, mediado pelo Catar e apoiado pelo Egito e Estados Unidos. "Devido ao bloqueio nas negociações, o chefe do Mossad, David Barnea, ordenou que a sua equipe em Doha retornasse a Israel", disse o gabinete de Netanyahu.

Os dois lados se acusaram mutuamente pelo fim da trégua na sexta-feira. Israel acusou o Hamas, de tentar atacá-lo com foguetes durante a trégua e de não apresentar uma lista de reféns a serem libertados. O Hamas, por sua vez, afirmou que propôs "uma troca de prisioneiros e idosos" e a entrega dos corpos de reféns "que perderam a vida nos bombardeios" israelenses em Gaza, mas que Israel, "que já havia decidido retomar a agressão, não respondeu".

A guerra começou em 7 de outubro, quando milicianos islamistas invadiram o sul de Israel, matando 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestrando cerca de 240, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas e iniciou uma campanha de ataques aéreos e terrestres em Gaza que, de acordo com o governo do Hamas, deixou mais de 15.000 mortos, a maioria civis.

A semana de trégua permitiu a troca de dezenas de reféns nas mãos do Hamas por prisioneiros palestinos em Israel e facilitou a entrada de ajuda na Faixa de Gaza. Das 240 pessoas capturadas e levadas para Gaza, 137 permanecem no enclave e 110 - entre israelenses e estrangeiros - foram liberadas, segundo o governo israelense.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que lamenta "profundamente" o reinício das hostilidades. O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, declarou que seu país continuará "intensamente focado" em libertar os reféns mantidos em Gaza.

Israel promete "aniquilar" o Hamas, um objetivo que gera preocupação até mesmo entre seus aliados, devido à exposição aos ataques dos 2,4 milhões de habitantes do território de 362 km2. "O que é a destruição total do Hamas? Alguém acredita que é possível? Se for, a guerra durará dez anos", alertou o presidente francês, Emmanuel Macron, em Dubai, onde participa da COP28. "A luta eficaz contra o terrorismo não envolve bombardeios sistemáticos e constantes", acrescentou.

AFP e Correio do Povo

FLÁVIO DINO, UM DOS PIORES INIMIGOS DA LIBERDADE E DOS DIREITOS DOS BRASILEIROS - 01.12.23

 Por J.R. Guzzo, publicado na Gazeta do Povo 


 


Em qual país do mundo a mulher de um chefe do crime organizado que foi condenado a 31 anos de prisão, inclusive por homicídio, é recebida duas vezes seguidas nos gabinetes superiores do Ministério da Justiça? Justo aí – no ministério que tem a obrigação de cuidar da aplicação da justiça e da segurança pública? O episódio deveria ter levado o governo a punir os assessores que receberam a “Dama do Tráfico”, pelo menos. Deveria, também, fazer com que o presidente da República demitisse imediatamente o ministro em cujas antessalas ocorreram as visitas. Não aconteceu nada disso. Ao contrário: o ministro da Justiça foi premiado e promovido a um cargo mais alto.


 


Com isso o Brasil acaba de tornar-se, também, o primeiro país do mundo a ter na sua Suprema Corte de Justiça um personagem com essas credenciais. O ministro Flávio Dino era a última pessoa que qualquer presidente poderia escolher para o STF – até porque seu desempenho como ministro da Justiça foi um desastre. Com a história do traficante “Tio Patinhas” o desastre dobrou. Mas, em vez de ir para a rua, foi para o Supremo. É assim que as coisas funcionam no governo Lula: quanto pior a performance, mais alto é o emprego.


 


Flávio Dino no STF é um avanço a mais, talvez o mais truculento de todos, na escalada do governo rumo ao regime totalitário – sua principal ocupação desde foi declarado vencedor da eleição de 2022 pelo TSE. Dino é possivelmente o mais extremista de todos os inimigos da liberdade e dos direitos individuais no Brasil de hoje. Só fala em liberdade para dizer que “o Estado” tem de controlar essa mesma liberdade; ela tem de ter “limites”, não pode beneficiar quem discorda do governo (“inimigos da democracia”) e só pode ser usada com “responsabilidade”. É a linguagem imutável de todas as ditaduras.


 


Falam essas coisas – e depois enchem as cadeias com quem “usou mal” a liberdade. Os atos públicos de Dino não deixam dúvidas da sua hostilidade fundamental ao princípio segundo o qual os seres humanos são livres e iguais entre si. Não admite que os cidadãos expressem livremente seus pensamentos. Quer censurar as redes sociais. Acha que a Polícia Federal é uma guarda privada de segurança que tem de servir os interesses políticos do governo.


 


No Supremo, o ministro Dino vai encontrar o ambiente ideal para turbinar o seu combate contra a liberdade. Estão ali camaradas como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso. Eles integram hoje, junto com os extremistas da esquerda nacional, a divisão blindada que joga toda a sua capacidade de fogo na luta para transformar o Brasil num país de aiatolás – onde o consórcio Lula-STF dá todas as ordens e a população trabalha, paga imposto e obedece.


 


Já abandonaram, a essa altura, qualquer preocupação com as aparências – a ficção de que defendem a democracia, obedecem às leis e respeitam os princípios universais das sociedades livres. Apostam tudo, cada vez mais, num regime sustentado pela força armada, pela polícia e pela repressão.


Pontocritico.com

Concurso Público Unificado será realizado em 180 cidades em 2024

 Provas serão aplicadas em março do ano que vem



Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será aplicado em 180 cidades, conforme lista divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As provas serão realizadas em março de 2024.  

Dos municípios selecionados, 39 cidades estão na região Norte, 54 no Nordeste, 20 na região Centro-oeste, 44 no Sudeste e 23 no Sul. 

De acordo com o ministério, a seleção foi feita a partir dos seguintes critérios: tamanho da população (mais de 100 mil habitantes), raio de influência na região e facilidade de acesso. Caso o município não tenha estrutura suficiente para a realização do concurso, os exames serão aplicados em cidades próximas.  

“Fica mais fácil e mais barato para as pessoas fazerem a prova perto de suas casas. Além disso, pagando apenas uma inscrição os candidatos concorrem a vagas de vários órgãos públicos”, ressaltou o secretário de Gestão de Pessoas do ministério, José Celso Cardoso, em publicação da pasta.  

Conhecido como Enem dos concursos, o primeiro concurso público unificado visa preencher 6.640 vagas para servidores federais e será aplicado pela Fundação Cesgranrio. 

Veja a distribuição por regiões: 

Região Norte - 39 municípios
- dois no Acre
- nove no Amazonas
- três no Amapá
- 16 no Pará
- quatro em Rondônia
- dois em Roraima
- três no Tocantins 

Região Nordeste - 54 municípios
-  dois em Alagoas
-  16 na Bahia
-  seis no Ceará
-  nove no Maranhão
-  quatro na Paraíba
-  cinco em Pernambuco
-  sete no Piauí
-  três no Rio Grande do Norte
-  dois em Sergipe  

Região Centro-Oeste - 20 municípios
- oito em Goiás
- quatro em Mato Grosso do Sul
- sete em Mato Grosso
- um no Distrito Federal 

Região Sudeste - 44 municípios
- quatro no Espírito Santo
- 24 em Minas Gerais
- quatro no Rio de Janeiro
- 12 em São Paulo 

Região Sul - 23 municípios
- oito no Paraná
- nove no Rio Grande do Sul
- seis em Santa Catarina

Agência Brasil e Correio do Povo