segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

FGTAS/Sine abrirá semana com quase 7 mil ofertas de trabalho

 Além do atendimento presencial é possível retirar a carta de encaminhamento pelo app Sine Fácil



As Agências FGTAS/Sine oferecem a partir desta segunda-feira 6.801 vagas de emprego. Deste total, 5.897 são permanentes, 825 temporárias, 74 para Menor Aprendiz e cinco para estágio. Os trabalhadores interessados em se candidatar às oportunidades presencialmente na agência FGTAS/Sine mais próxima devem comparecer ao local com documento de identificação que tenha CPF e foto. Os profissionais serão cadastrados no sistema, e aqueles que tiverem perfil profissional compatível com as vagas de emprego oferecidas receberão carta de encaminhamento aos processos seletivos. A relação de endereços das unidades está disponível no site fgtas.rs.gov.br/agencias-fgtas-sine. Também é possível retirar a carta de encaminhamento pelo aplicativo Sine Fácil, disponível para download gratuito no Google Play.

Das quase 6 mil oportunidades permanentes abertas no Rio Grande do Sul, o destaque é para o setor de serviços, com 30% das vagas, seguido pela indústria com 29%. Deste total, 74% não exigem experiência e 29%, Ensino Médio completo. Quanto à remuneração, em 48% das ofertas a faixa de ganhos fica entre dois e três salários mínimos. Quanto às vagas especificamente em Porto Alegre e Região Metropolitana, há 2.337. Deste total, parcela de 51% é para o setor de serviços e em 72% dos casos não é exigida experiência, mas para 41% das ofertas é preciso ter Ensino Médio completo. Com relação à remuneração na região, para 42% a faixa de ganhos varia entre dois e três salários mínimos.

 


Vagas com mais ofertas no RS

Alimentador de linha de produção (1.006)
Educador social (357)
Vendedor de comércio varejista (242)
Operador de caixa (199)
Motorista de caminhão (197)
Repositor de mercadorias (192)
Auxiliar nos serviços de alimentação (160)
Atendente de lojas e mercados (144)
Faxineiro (143)

 

Vagas com mais ofertas especificamente em Porto Alegre e Região Metropolitana:

Educador social (357)
Alimentador de linha de produção (254)
Auxiliar de logística (103)
Operador de caixa (69)
Vendedor de comércio varejista (62)
Atendente de lojas e mercados (60)
Cumin/auxiliar de garçom (50)
Servente de obras (47)
Pedreiro (43)
Operador de telemarketing ativo (42)

Corrieo do Povo

Venezuela consulta neste domingo eleitores sobre disputa com Guiana

 Referendo popular envolve região de Essequibo


Os venezuelanos serão consultados neste domingo (3) para opinar sobre a disputa territorial de seu país com a vizinha Guiana. O referendo popular fará cinco perguntas ao eleitor, envolvendo a questão sobre a região de Essequibo, que ocupa 75% dos 215 mil quilômetros quadrados do território guianês. A área é reivindicada pela Venezuela desde meados do século XIX. 

O governo da Venezuela investiu na campanha estimulando os eleitores a votar e a responder “sim” para todas as perguntas. A primeira delas é se a Venezuela deve rechaçar, “por todos os meios, conforme a lei”, a atual fronteira entre os dois países, já que o governo defende que o novo limite seja o rio Essequibo. 

A Guiana tem o controle efetivo dos 160 mil quadrados  de território a oeste do rio Essequibo, desde a demarcação da fronteira em 1905 - quando ainda era colônia britânica -, entre Venezuela e Reino Unido. 

Laudo Arbitral de Paris

A Venezuela não reconhece a atual fronteira porque, segundo a posição oficial do governo do país, foi definida de forma fraudulenta pelo Laudo Arbitral de Paris, em 1899, apesar de os venezuelanos terem aceitado a mediação do tribunal arbitral e o resultado do laudo por várias décadas. O eleitor venezuelano também está sendo questionado sobre se apoia que Essequibo se torne efetivamente um estado da Venezuela. Hoje, a área - também conhecida como Guiana Essequiba - aparece como “Zona en Reclamación”, ou seja, um território reivindicado nos mapas oficiais do país.  

Se disser “sim”, o eleitor também concordará em conceder cidadania venezuelana a todos que vivem atualmente em Essequibo. O referendo também questiona o eleitor sobre se está de acordo a se “opor, por todos os meios, de acordo com a lei, à pretensão da Guiana de dispor unilateralmente de um mar pendente de delimitação”.  

A costa da Guiana em questão inclui parte do campo de Stabroek, com reservas estimadas em cerca de 11 bilhões de barris de petróleo, região que atualmente é explorada em parceria com companhias como a norte-americana ExxonMobil e a chinesa CNOOC. A questão fronteiriça está sendo analisada, desde 2018, pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, por orientação do secretariado-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), mas a Venezuela não aceita a jurisdição do tribunal sobre o tema. 

Acordo de Genebra

Para os venezuelanos, o único instrumento válido sobre a questão da fronteira é o Acordo de Genebra, de 1966, assinado meses antes da independência da Guiana, entre Venezuela e o antigo poder colonial. O texto prevê que os dois países busquem as alternativas pacíficas previstas pela Carta das Nações Unidas para resolver a controvérsia. 

E as outras duas perguntas são justamente sobre esses assuntos, ao questionar se os venezuelanos aceitam o Acordo de Genebra de 1966 como único instrumento capaz de resolver a controvérsia e se eles concordam com “a posição histórica da Venezuela de não reconhecer a jurisdição da Corte Internacional de Justiça” sobre a questão fronteiriça. 

A Guiana diz não ter dúvidas sobre a validade do Laudo Arbitral e da fronteira terrestre, que, segundo nota divulgada pelo governo guianês, "a Venezuela aceitou e reconheceu como sua fronteira internacional por mais de 60 anos".

O Brasil, que faz fronteira com o território contestado, deseja que os dois países encontrem uma solução diplomática e pacífica para a controvérsia, mas vê com preocupação a tensão entre a Venezuela e a Guiana. O Ministério da Defesa informou que reforçou as fronteiras com ambos [países], ampliando o número de militares na região.


Agência Brasil e Correio do Povo

domingo, 3 de dezembro de 2023

Guerra na vizinhança

 Maduro convoca plebiscito para anexar área da Guiana com riquezas petrolíferas; regime chavista busca distração da crise interna, mas coloca o país à beira de um conflito internacional

Jurandir Soares


Escrevo esta coluna antes de ser realizado o plebiscito convocado para este domingo, 3, pelo ditador da Venezuela Nicolás Maduro, a respeito da área guianense de Essequibo que quer tomar. A consulta pergunta aos cidadãos da Venezuela se apoiam a concessão de nacionalidade venezuelana aos 125 mil habitantes da região em disputa e a criação de uma nova província venezuelana chamada de “Guiana Essequiba”.

Não é preciso ter bola de cristal para antever a aprovação por larga maioria. Até porque, não bastasse ser uma pergunta óbvia, todo o sistema de consultas e de eleições do país é controlado por um sistema completamente aparelhado. Salvo uma surpresa inesperada. A consulta se refere à província da Guiana chamada de Essequibo, uma área de 160 mil quilômetros quadrados, equivalente ao território do Uruguai, que faz fronteira com os estados venezuelanos de Bolívar e Delta Amacuro, se estendendo até o rio Essequibo. Uma área que corresponde a 70% do território da Guiana.

A reivindicação venezuelana remete ao tempo da colonização da América Latina, no caso a britânica, pois se trata de área da antiga Guiana Inglesa, país que se tornou independente. Segundo os dados da Wikipédia, a área foi reivindicada inicialmente pelos espanhóis e logo após pelos holandeses, que organizaram as colônias do Essequibo, Demerara e Berbice. Estas três colônias foram tomadas pelos ingleses em 1796, oficialmente cedidas ao Reino Unido em 1814, e fundidas numa só colônia em 1831, passando a chamar-se Guiana Inglesa, tendo como capital Georgetown.

A Guiana tornou-se uma república independente do Reino Unido em 26 de maio de 1966. A reivindicação venezuelana remonta ao tempo em que área era parte da colônia espanhola. Mais especificamente, do início dos anos 1840. Na ocasião o governo britânico designou a Robert Hermann Schomburgk a tarefa de demarcar a fronteira ocidental da Guiana Inglesa com a agora independente Venezuela. A Venezuela não aceitou a linha Schomburgk, que colocou toda a margem do rio Cuyúni dentro da colônia, e reivindicou todas as terras ao oeste do rio Essequibo como seu território. Um tribunal de arbitragem instalado em Paris, em 1889, emitiu laudo estabelecendo que toda a área do Essequibo era britânica.

A questão manteve-se adormecida até 1962, quando a Venezuela renovou sua reivindicação, alegando que o laudo arbitrário não era válido. Em 1966, quando a Guiana tornou-se independente, a Venezuela reconheceu o território da Guiana, mas só a parte a leste do rio Essequibo. Na ocasião, negociações para dar fim ao conflito fracassaram. Em 2004, em visita a Georgetown, o então presidente Hugo Chávez disse que a Venezuela deixava de lado a reivindicação sobre o território e queria implementar negócios com a Guiana.

Tudo mudou, no entanto, a partir de 2015 quando foram descobertas enormes reservas de petróleo em águas territoriais do Essequibo. Georgetown elaborou uma lista de 11 campos petrolíferos costeiros e três de águas profundas para serem licitados. A exploração do produto fez a Guiana dar um salto de qualidade de vida.

Com o avanço da extração, o PIB da Guiana deu saltos. De 2021 para 2022, segundo o Banco Mundial, ele subiu 63% em termos reais, e em 2023 está em US$ 15,3 bilhões. Isto numa área que já era rica em ouro e diamantes. Aí despertou o interesse da ditadura de Nicolás Maduro, que mergulhou seu país na miséria, tornando-o dependente só do petróleo, o qual nem consegue mais explorar de forma conveniente. E aí o ditador apelou, acusando a Guiana de vender-se de forma colonizada para os americanos. Numa referência a Exxon Mobil, que hoje é a maior operadora das reservas petrolíferas da Guiana. 

Na medida em que se aproximava o dia 3 de dezembro, o regime chavista multiplicou as manobras militares e aguçou o seu discurso belicista para convocar a população para um feito que não exclui o uso de armas, repetindo a propaganda com militares e paramilitares uniformizados e imagens do seu poderio militar venezuelano.

Em encontro em Brasília, um representante militar venezuelano disse que o seu governo se veria obrigado a atender a vontade de seu povo, num indicativo de que, em caso de decisão favorável no plebiscito, a invasão militar irá acontecer. O governo brasileiro enviou a Caracas o assessor de Assuntos Internacionais, Celso Amorim, para tentar demover o governo de Maduro da ação militar e levar o tema para um tribunal. Porém, por via das dúvidas, o governo brasileiro reforçou a presença militar na fronteira com os dois países. 

Por fim, cabe dizer que esta ação de Maduro está inserida naquele quadro já conhecido de que, quando o país está com graves e insolúveis problemas internos, então, apela-se para uma questão externa que tenha o respaldo de sua população. Neste caso, estamos diante de um país com 80% de pobreza, desemprego de 34% da sua população ativa, uma inflação anual estimada em 341% e um salário mínimo de 5,3 dólares. Só cabe lembrar a Maduro que o último ditador da região que usou deste artifício se deu mal e levou muitos dos jovens soldados do seu país à morte. Falo do general Galtieri, na Argentina, com a invasão das Malvinas. A Guiana não tem força militar para deter a Venezuela, mas os Estados Unidos têm.


Correio do Povo

Disputa entre Venezuela e Guiana pode envolver potências estrangeiras

 Especialista alerta para risco de internacionalização do conflito


O referendo a ser realizado neste domingo (3) pela Venezuela sobre a redefinição da fronteira com a vizinha Guiana pode desencadear um conflito armado, na visão do especialista Williams Gonçalves. Para o professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o conflito pode, inclusive, envolver grandes potências estrangeiras.

“Não se trata apenas de [uma possível] guerra para tomar um pedaço de terra. Trata-se de tomar um mar de petróleo que existe ali. Portanto, a possibilidade de internacionalização do conflito, em virtude da importância do que está em jogo, é muito grande”, afirma Gonçalves.

Tradicionalmente um país pobre e com baixos indicadores sociais, a Guiana tem vivenciado um "boom" econômico nos últimos anos, devido à descoberta de reservas de 11 bilhões de barris de petróleo e outros bilhões de metros cúbicos de gás natural.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Guiana teve o maior crescimento econômico entre todos os países do mundo, em 2022, com um avanço de 62,3% no Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Em setembro, o FMI projetava um crescimento de 38% neste ano.

“Os Estados Unidos têm interesse na exploração do petróleo [da Guiana] e na derrubada do governo [do presidente venezuelano Nicolás] Maduro. Mas por outro lado, a Venezuela tem uma sólida relação com a Rússia e com a China. A Venezuela se tornou uma base militar e tecnológica da China e da Rússia. Portanto, uma internacionalização do conflito pode ser uma coisa realmente explosiva”, disse.

Papel do Brasil

Segundo ele, o Brasil tem um papel fundamental na mediação da crise entre os dois países. “Para o Brasil, [a internacionalização do conflito] é uma coisa desastrosa. A possibilidade [desse conflito] existe. Agora, se isso vai prosperar depende muito da ação diplomática do Brasil. E também da Colômbia. São os dois países, no contexto regional, mais interessados [em evitar o conflito] e com maior lastro diplomático para negociar tanto com um lado como com o outro”. São dois interlocutores credenciados, por assim dizer”, destaca o professor.

Williams acredita, no entanto, que o referendo possa ser apenas uma forma de fortalecer a posição eleitoral de Maduro, já que, em 2024, haverá eleições presidenciais na Venezuela. 

“Ele defende uma posição que é praticamente unânime na Venezuela. Nem a oposição venezuelana aceita perder o território [de Essequibo], portanto Maduro procura fortalecer sua posição política interna para as eleições, mexendo numa questão com a qual todos estão de acordo [incorporar Essequibo à Venezuela], inclusive a oposição”.

O Ministério da Defesa brasileiro informou que tem acompanhado a situação e que intensificou suas ações na “fronteira ao norte do país”, com um aumento da presença de militares na região. O Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, defende que Venezuela e Guiana busquem uma solução pacífica para a controvérsia.  


Agência Brasil e Correio do Povo

Calorão influencia virada no tempo e temporais neste fim de semana no RS

 Sábado será de altas temperaturas e expectativa de chuvas na Metade Sul



Rio Grande do Sul viverá uma virada no tempo neste final de semana sob influência do calorão que vem sendo registrado nos últimos dias. Conforme a MetSul, o sábado e domingo será de retorno das chuvas e risco de temporais para os gaúchos. 

O cenário se inicia no transcorrer do sábado na Metade Norte. A precipitação será irregular, embora forte a intensa em alguns pontos. Antes da chegada da chuva, o calor persiste. No Litoral Norte, as marcas devem ultrapassar os 35°C. 

Em Porto Alegre e região, o sábado tem sol e nuvens de manhã com muito calor, que pode atingir até 31ºC a 33ºC no meio da manhã. Na sequência, a nebulosidade aumenta e o tempo muda com chance de chuva rápida e rajadas de vento na mudança do tempo. Depois, o tempo melhora e fica muito abafado, prevendo-se uma noite de sábado muito quente.

Mínimas e máximas pelo RS:

Torres 22ºC / 37ºC
Caxias do Sul 21ºC / 30ºC
Santa Rosa 24ºC / 35ºC
Uruguaiana 22ºC / 31ºC
Santa Rosa 24ºC / 35°C

Domingo de maior instabilidade

No domingo, chuva forte atinge ainda na madrugada e de manhã várias cidades do Oeste e do Sul com elevados volumes em curto período, agravando o risco de ocorrência de alagamentos. Na Metade Norte, o sol aparece com nuvens em vários pontos antes da chuva, que deve ocorrer mais da tarde para a noite e ser mal distribuída, com ocasionais pancadas fortes e temporais em pontos localizados.

Uma vez que o tempo vai estar instável desde cedo no Oeste, parte do Centro e no Sul, a temperatura se eleva menos no domingo nestas regiões. O calor, outra vez, tende a se dar mais na Metade Norte, que terá outro dia quente, embora nem tanto como neste sábado. Máximas de 33ºC a 35ºC podem ocorrer em pontos mais ao Noroeste e ao Norte, o que piora o risco de tempestades localizadas quando da chegada da chuva.

Na Capital, o dia começa com tempo firme e quente, esperando-se que o sol chegue a aparecer ao menos em parte da manhã, mas depois as nuvens predominam. Não se pode descartar chuva com intensidade moderada a forte em alguns momentos.

Correio do Povo

Presidente Lula (PT) cobra acordos após sinalizar entrada na Opep+

 


#OsPingosNosIs | Presidente Lula (PT) cobra acordos após sinalizar entrada na Opep+
Dantas: “O Brasil deveria liderar o processo […] Temos que tirar essa nuvem que está atrás destes discursos, fazer dinheiro e manter a floresta de pé”

Aprenda a prevenir as crises de dor de cabeça no calor

 Na maioria das vezes, a desidratação é a principal causa do problema



Com a chegada do calor, as crises de dor de cabeça e enxaqueca se manifestam com mais frequência. Na maioria das vezes, a desidratação é a principal causa do problema. A falta de líquido no organismo leva a um sério desequilíbrio no processo de entrada e saída de sódio e potássio das células. Essa condição gera um distúrbio no metabolismo que contribui para as crises de dor de cabeça.

“Outros fatores desencadeantes para o problema são a má alimentação, o consumo abusivo de álcool, poucas horas de sono, além do desgaste de longas viagens dentro de veículos com pouca ventilação ou mesmo mudanças bruscas de temperatura causadas pelo contato com ar-condicionado”, revela o doutor Mauro Atra, neurologista do Hcor.

Ainda segundo o especialista, em alguns casos, até mesmo a claridade do sol pode se transformar em um gatilho. “A maior parte dos pacientes com enxaqueca sofre de fotofobia. Isso os torna extremamente sensíveis à luz. Portanto, além do cuidado necessário com a desidratação, essa é mais uma razão para evitar exposição prolongada ao sol”, explica.

As orientações para prevenir o problema nos dias quentes ainda incluem manter uma alimentação saudável e ingerir alimentos mais leves, controlar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir bem e, quando possível, optar por viagens menos desgastantes, em ambientes mais confortáveis e bem ventilados. 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, a dor de cabeça ou cefaleia afeta mais de 90% da população mundial. “Crises de dor de cabeça e enxaqueca podem comprometer muito mais do que o trabalho ou o descanso e favorecer a ocorrência de acidentes domésticos ou mesmo de trânsito, já que desorientam e tiram a capacidade de concentração do indivíduo”, alerta o especialista.

Correio do Povo

Maceió tem novo abalo sísmico, mas velocidade de afundamento do solo diminui

 Velocidade agora é de 0,7 cm por hora, em um total de 13 cm nas últimas 24 horas



Um novo abalo sísmico foi registrado na madrugada deste sábado (2) em Maceió, a 300 metros de profundidade, dessa vez com magnitude de 0,89, informou a Defesa Civil da capital alagoana. O tremor se deu no bairro Mutange, onde está localizada a mina número 18 de exploração de sal-gema pela empresa Braskem.

O abalo foi mais intenso do que o registrado na noite de sexta-feira (1º), mas a Defesa Civil registrou uma diminuição na velocidade de afundamento de terra na mina 18. A velocidade agora é de 0,7 cm por hora, em um total de 13 cm nas últimas 24 horas. Durante a semana, o afundamento chegou a 50 cm por dia.

O órgão informou que mantém alerta máximo e constante observação devido ao risco de iminente colapso da mina 18, na região do antigo campo de treinamento do clube de futebol CSA, no Mutange. Três sensores no local continuam apresentando alertas de movimentação do solo.

Na sexta (1º), a Braskem confirmou que pode ocorrer um grande desabamento na área. É possível também que a área da mina se acomode e estabilize o afundamento, segundo a empresa. 

Colapso

Desde o fim da semana passada existe a expectativa por parte dos órgãos de Defesa Civil de que a cavidade da mina 18 entre em colapso a qualquer momento. A situação é mais grave nos bairros de Mutange, Pinheiro e Bebedouro, que sofreram nos últimos abalos sísmicos devido à movimentação da Mina 18 da Braskem. 

A prefeitura de Maceió declarou situação de emergência por 180 dias por causa do iminente colapso da mina 18, que pode provocar o afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada e a circulação de embarcações está restrita na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. O governo federal também reconheceu o estado de emergência na capital alagoana. 

Em nota, a Braskem disse que continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, tomando as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências e que a área está isolada desde terça-feira (28). A empresa ressalta que a região está desabitada desde 2020.

"Referido monitoramento, com equipamentos de última geração, foi implementado para garantir a detecção de qualquer movimentação no solo da região e viabilizar o acompanhamento pelas autoridades e a adoção de medidas preventivas como as que estão sendo adotadas no presente momento", disse a empresa.

Agência Brasil e Correio do Povo

Petroleiras firmam acordo para reduzir emissões na COP28

 Cinquenta das maiores empresas assinaram documento, entre elas a Petrobras


Cinquenta das maiores empresas petrolíferas do mundo anunciaram, neste sábado, a adesão a um pacto para a redução das emissões de suas operações, incluindo a Petrobras e gigantes como ExxonMobil, dos Estados Unidos, e Aramco, da Arábia Saudita. No total, as empresas signatárias são responsáveis por 40% da produção mundial, de acordo com o comunicado oficial da COP28. Dessas companhias, mais da metade são estatais. 

A Carta de Descarbonização do Petróleo e do Gás foi celebrada pelo presidente da COP28, o sultão Ahmed Al Jaber, como “um grande primeiro passo”.  O documento prevê "operações neutras em termos de carbono" até 2050", acabar com a queima de gás até 2030 e reduzir as emissões de metano para quase zero. 

"Se quisermos acelerar os avanços em toda a agenda climática, temos de reconhecer a responsabilidade de todos pela ação climática. Todos temos de nos concentrar na redução das emissões e aplicar uma visão positiva para impulsionar a ação climática e levar todos a agir”, disse Al Jaber.

O pacto prevê ainda o investimento em energias renováveis, "combustíveis com baixo teor de carbono" e "tecnologias de emissões negativas".

Organizações ambientais criticaram a carta por não fazer menção à eliminação do uso de combustível fóssil em algum momento. "A iniciativa das petrolíferas anunciada na COP28 é ainda insuficiente, pois está limitada à redução de emissões de exploração de petróleo e gás, sem nenhuma menção à eliminação de combustível fóssil de maneira gradual”, disse Alexandre Prado, líder de Mudanças Climáticas da WWF-Brasil. 

As reduções das emissões anunciadas podem ser alcançadas com projetos de compensação e captura de carbono, explicou o executivo. “Em termos climáticos é muito ruim, são passos muito tímidos perante a emergência climática que estamos vivendo", disse. 

Créditos de carbono

Mais cedo no X (antigo Twitter), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, publicou um vídeo no qual expõe o plano da empresa de se valer de créditos de carbono para alcançar a compensação por suas emissões. “Os créditos vão permitir acelerar a descarbonização a Petrobras, do Brasil, atuando na manutenção da floresta em pé e no restauro de ecossistemas”, disse Prates. 

“É preciso compreender que o mundo não pode parar de usar petróleo de um dia para o outro. Nós ainda vamos precisar dele. É importante que as receitas petrolíferas dos estados e das empresas sejam usadas gradualmente, cada vez mais, para a transição energética”, acrescentou. 


Agência Brasil e Correio do Povo

Após criticar acordo com Mercosul, Macron anuncia verba para Amazônia

 Presidente da França garantiu R$ 2,68 bilhões para preservação



O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou neste sábado que irá repassar 500 milhões de euros (cerca de R$ 2,68 bilhões) para preservação da Amazônia nos próximos três anos. Pela manhã, também o Reino Unido anunciou a destinação adicional de 35 milhões de libras (cerca de R$ 215 milhões) para o Fundo Amazônia, além dos 80 milhões de libras (R$ 500 milhões) que já havia anunciado em maio.

“Com o Brasil, estamos determinados a preservar as florestas. Nos próximos três anos, a França dedicará 500 milhões de euros à sua preservação”, disse Macron. A declaração veio acompanhada de uma foto dele com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma reunião bilateral na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), nos Emirados Árabes.

O anúncio foi feito horas depois de Macron ter criticado o acordo Mercosul União Europeia, que chamou de “incoerente” e em relação ao qual disse ser “totalmente contra”. Ele afirma que o acordo, que vem sendo negociado há décadas, está sendo “mal remendado” na tentativa de ser fechado. “(O acordo) não leva em conta a biodiversidade e o clima dentro dele. É um acordo comercial antiquado e que desfaz tarifas”, acrescentou.

Pouco após a fala, que ocorreu em seguida a uma reunião bilateral, o presidente Lula disse que seu homólogo francês tem o direito de se opor. “A França sempre foi um país mais duro para se fazer acordos, porque a França é mais protecionista”, afirmou Lula.

Agência Brasil e Correio do Povo