sexta-feira, 1 de setembro de 2023

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Após transferência de presos, cartéis explodem carros-bomba em Quito

 Equador vive onda de violência promovida por facções criminosas


Grupos armados ligados a cartéis de narcotraficantes explodiram ao menos quatro carros-bomba na madrugada desta quinta-feira no Equador. Os ataques ocorreram em Quito e em locais próximos da fronteira com o Peru - ninguém ficou ferido. Segundo a polícia, os atentados foram uma retaliação à decisão do governo de transferir líderes de facções criminosas de presídios.

Os atentados ocorrem três semanas depois da morte do candidato à presidência Fernando Villavicencio e em meio à campanha do segundo turno das eleições presidenciais, entre a esquerdista Luisa Gonzalez e o conservador Daniel Noboa, marcado para 15 de outubro.

As explosões aumentaram a preocupação nas ruas de Quito. Primeiro, porque a cidade nunca tinha registrado a explosão de um carro-bomba. Depois, porque a capital vinha sendo poupada da maior parte da violência dos cartéis, concentrada em cidades portuárias como Guayaquil e Esmeraldas.

Segurança em risco

Em janeiro de 2018, um carro-bomba explodiu em frente a uma delegacia de polícia na cidade equatoriana de San Lorenzo, na fronteira com a Colômbia, deixando 28 feridos - todos sem gravidade.

Segundo analistas, a noite de terror vivida em Quito é um exemplo do caráter frágil da atual política de segurança pública equatoriana, às voltas com o aumento da criminalidade e da onda de violência entre narcotraficantes nos últimos anos.

O primeiro carro-bomba explodiu na madrugada de ontem em Quito, diante do antigo prédio da agência prisional do Equador. O veículo usado na explosão estava cheio de cilindros de gás. O segundo a ser detonado foi uma caminhonete, cujo teto voou mais de 10 metros e caiu sobre um edifício ao lado.

Penitenciárias

A agência prisional, conhecida como Serviço Nacional de Atenção às Pessoas Privadas de Liberdade, perdeu nos últimos anos o controle de grandes penitenciárias, que têm sido palco de tumultos violentos que resultaram, desde 2021, em 430 mortes. Com isso, o governo tem optado por transferir presos para evitar disputas entre gangues dentro das cadeias, o que tem desagradado à liderança das organizações criminosas.

Segundo o diretor da Polícia Nacional do Equador, Pablo Ramírez, seus agentes encontraram cilindros de gás, combustível, fusíveis e blocos de dinamite entre os escombros das cenas do crime em Quito. Outras três granadas foram desativadas em diferentes bairros da capital.

Ainda de acordo com a polícia, tanques de gás também foram usados em outras duas explosões, em Casacay e Bella India, na Província de El Oro. O prefeito de Quito, Pabel Muñoz, disse à emissora de TV Teleamazonas que espera "que a Justiça atue com rapidez, honestidade e força".

Seis pessoas, incluindo um colombiano, foram detidas a cerca de 5 quilômetros do local de um dos ataques, segundo Ramírez. Eles têm antecedentes por extorsão, roubo, homicídio e estariam supostamente ligados ao ataque. "Três deles foram presos há 15 dias por roubo de caminhão e sequestro para extorsão em diversos pontos da cidade, mas foram liberados", disse o general.

Intimidação

Embora os assassinatos, sequestros e extorsões se multipliquem no Equador, ataques com carros-bomba mostram que a violência atingiu um novo patamar no país. "Querem intimidar o Estado para nos impedir de continuar a cumprir o papel que as Forças Armadas e a polícia têm no controle das prisões", disse ontem o ministro da Segurança, Wagner Bravo, à rádio FM Mundo.


Agência Estado e Correio do Povo

Número de produtores de leite vinculados à indústria caiu 60% desde 2015

 Apresentado na Expointer, levantamento da Emater/RS-Ascar aponta redução do rebanho gaúcho e aumento de produtividade nas propriedades rurais


O número de produtores de leite no Rio Grande do Sul despencou 60,78% em quase uma década, tendo recuado de 84.199 em 2015 – data do primeiro diagnóstico realizado pela Emater/RS-Ascar – para 40.182 em 2021 e 33.019 neste ano. Com isso, o rebanho leiteiro gaúcho encolheu 34,47% no período, de 1.174.762 de vacas em 2015 para os atuais 769.812 animais. Os indicadores são do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS – 2023, apresentado pela empresa de assistência técnica nesta quinta-feira (31), dentro da programação da 46ª Expointer, em Esteio.

Os dados para o levantamento foram coletados em julho passado. Segundo o zootecnista e assistente técnico da Emater Jaime Ries, a pesquisa, que é bianual, é focada apenas em produtores que entregam leite a laticínios ou mantêm indústrias legalmente formalizadas. Somadas, as propriedades rurais leiteiras produzem hoje 3,836 bilhões de litros de leite por ano, volume 8,91% inferior aos 4,212 bilhões registrados em 2015 e também abaixo do total verificado na pesquisa de 2021, de 4,079 bilhões de litros anuais.

O desempenho dos rebanhos, no entanto, aumentou no período analisado, como resultado da profissionalização da atividade e do uso de técnicas modernas de manejo. A produtividade média das vacas leiteiras teve um avanço de 39,01%, de 11,7 litros diários em 2015 para 16,3 neste ano. O volume médio produzido em cada estabelecimento rural reflete um salto de 132,29%, de 137 para 317 litros por dia na mesma base de comparação. “É um aumento grande: menos propriedades, mas com uma média maior de vacas e com vacas mais produtivas”, destacou Ries.

Esse resultado em 2023, porém, ainda ficou abaixo da expectativa, se considerada a tendência apontada pelos quatro levantamentos anteriores. “Se (o setor) tivesse seguido o mesmo ritmo, seriam 352 litros (diários). Então, temos boas notícias, mas elas poderiam ser melhores. (Nos últimos dois anos), tivemos estiagem, aumento de custos de produção e a questão das importações”, ponderou Ries, referindo-se à disparada das importações de leite e lácteos de países do Mercosul neste ano. A concorrência com os itens importados, que entram no Brasil com preços mais competitivos, vem causando dificuldades ao setor e motivando protestos dos pecuaristas.

Entre os dados apresentados, chama atenção também o aumento de 67,1% no número de vacas por propriedade, que era de 13,95 em 2015 e passou para 23,31 neste ano. “À medida que diminuiu o número de produtores, os que ficam (na atividade) têm mais animais”, disse Ries. Novamente, com base no ritmo de aumento dos quatro anos anteriores, observou o zootecnista, a expectativa apontaria para uma média de 25 animais por propriedade.

O levantamento também traz dados sobre o padrão genético predominante no rebanho leiteiro. Em 67% das propriedades, são criadas vacas holandesas. Outros 16% dedicam-se à raça Jersey e em cerca de 16% estabelecimentos as duas raças estão presentes – o restante dos pecuaristas mantém animais das raças Gir Leiteiro, zebuínas e outras.


Correio do Povo

Justiça decreta prisão preventiva de 4º suspeito de tentar matar promotor em Teutônia

 Homem foi preso na segunda-feira, em Venâncio Aires


A Justiça decretou a prisão preventiva de um quarto suspeito de participar do ataque a tiros ao promotor de Justiça Jair João Franz, ocorrido em frente à casa dele, em 17 de agosto, em Teutônia, no Vale do Taquari. A 1ª Vara Judicial da Comarca do município acolheu a representação da Polícia Civil, para a qual o Ministério Público já havia dado parecer favorável.

O suspeito havia sido preso na segunda-feira, em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, em uma ação da Brigada Militar sem relação com o atentado em Teutônia. A Polícia, no entanto, constatou que ele era foragido por um crime de roubo e investigado pela tentativa de homicídio do promotor.

Três pessoas acusadas de participação no crime já haviam sido detidas em 24 de agosto. Dois foram presos preventivamente e um, temporariamente nas cidades de Teutônia, Arroio dos Ratos e Bom Retiro do Sul.

De acordo com as investigações, o ataque a tiros ocorreu em razão de desavenças entre o promotor e um detento e a advogada dele – apontados como mandantes. Além da dupla, a Polícia prendeu um homem apontado como executor do crime.

Franz recebeu alta hospitalar um dia após o atentado. Segundo o chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré, foram efetuados 15 disparos em direção ao promotor, mas só um o atingiu.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

Morte do líder do grupo Wagner: as suspeitas e os impactos na guerra na Ucrânia

 Yevgeny Prigozhin liderou rebelião contra o governo Putin meses atrás


A invasão russa na Ucrânia ganhou novos capítulos importantes na última semana. Morreu o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que atuava na linha de frente em favor da Rússia. Mesmo apoiando a nação, ele foi o responsável pela rebelião contra o presidente Vladimir Putin meses atrás, causando enfraquecimento na imagem do presidente. O Direto ao Ponto procura entender quais foram as circunstâncias de como o mercenário perdeu a vida e os impactos da ausência dele no conflito. O entrevistado é o analista de Relações Internacionais com foco em Segurança Internacional e diretor de pesquisa do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia (Isape), Felipe Dalcin. Já a apresentação é de Lucas Eliel. 



Ouça "Morte do líder do grupo Wagner: as suspeitas e os impactos na guerra na Ucrânia" no Spreaker.

Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2627 (31/08/23)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega+sena&aqs=chrome..69i57j35i39j0i131i433i650l2j0i131i433i512l3j0i131i433i650l3.4083j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Governo alega que despesa crescerá 1,7% acima da inflação no primeiro ano do arcabouço

 Expansão fica abaixo do teto de 2,5% instituído pela nova regra


No primeiro ano do novo arcabouço fiscal as despesas do governo federal crescerão 1,7% acima da inflação, prevê o projeto de lei do Orçamento de 2024, enviado nesta quinta-feira ao Congresso Nacional. A expansão está abaixo do teto de 2,5% de crescimento real (acima da inflação) definido pela nova regra fiscal, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O novo arcabouço fiscal permite que as despesas cresçam acima da inflação, dentro de uma banda entre 0,6% e 2,5%. O percentual de crescimento real (acima da inflação) está atrelado às receitas. Isso porque o novo marco fiscal estabelece que os gastos aumentem até 70% da alta real das receitas nos 12 meses terminados em junho do ano anterior ao do Orçamento. Para 2024, o período de cálculo da inflação valerá entre julho de 2022 e junho de 2023.

Como o projeto do Orçamento prevê crescimento de 2,43% das receitas em 2024 acima da inflação no próximo ano, o aumento real das despesas, ao aplicar o percentual de 70% do crescimento das receitas, ficará em 1,7%.

Em valores absolutos, o governo terá uma expansão de R$ 128,93 bilhões em novas despesas. Desse total, R$ 32,42 bilhões estão condicionados à aprovação pelo Congresso de um crédito suplementar em 2024 para incorporar ao Orçamento a alta da inflação prevista para o segundo semestre deste ano.

A maior parte dos R$ 128,93 bilhões se destinará a gastos obrigatórios, como a correção dos pisos para a saúde e a educação, pagamento das aposentadorias e pensões, programas sociais e o novo limite mínimo para investimentos de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) instituído pelo novo arcabouço fiscal.

Brecha

Apesar do limite de 1,7%, o arcabouço tem uma brecha que pode permitir um crescimento maior dos gastos no primeiro ano de vigência da nova regra. O mecanismo tem como objetivo incorporar a retomada dos pisos de 15% da receita corrente líquida (RCL) para gastos com a saúde e de 18% da receita líquida de impostos (RLI) para educação.

Pela brecha, caso a arrecadação cresça mais que os 2,43% já estimados, a equipe econômica poderá incorporar a diferença ao limite de crescimento das despesas. Dessa forma, os gastos poderão se expandir em 2,5% no próximo ano.

Déficit zero

O novo arcabouço fiscal prevê resultado primário zero (nem déficit, nem superávit) em 2024, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual, podendo variar entre 0,25 de déficit e 0,25 de superávit em 2024. O resultado primário representa o déficit ou superávit nas contas do governo sem os juros da dívida pública.

Para cumprir essa meta, o governo precisará de R$ 168 bilhões no próximo ano. Em entrevista coletiva nesta tarde, em Brasília, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, esclareceu que esse valor se refere à receita bruta. Ao descontar os repasses obrigatórios aos estados e aos municípios, a necessidade de receitas cai para algo próximo de R$ 129 bilhões, o mesmo valor da expansão das despesas.

Apesar de dizer que o cumprimento da meta é possível, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu, na mesma entrevista coletiva, que o cenário fiscal para o próximo ano é desafiador. Ele, no entanto, assegurou que a equipe econômica está comprometida em medidas que revertam a erosão fiscal (perda de receitas) em vigor desde 2014 e permitam o déficit zero.

“Nós não estamos negando o desafio. Não estamos negando a dificuldade. O que nós estamos afirmando é o nosso compromisso da área econômica em obter o melhor resultado possível, obviamente, que levando em consideração a opinião do Congresso Nacional, que é quem dá a última palavra sobre esse tema”, argumentou Haddad.


Agência Brasil e Correio do Povo

STF tem placar de 4 a 2 contra Marco Temporal, após voto de Barroso

 Análise foi suspensa e será retomada na próxima semana



O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou o placar contra o marco temporal para demarcação de terras indígenas. Na sessão desta quinta-feira, ele proferiu o quarto voto contra o marco. Com o posicionamento do ministro, o placar do julgamento está em 4 votos a 2 contra a tese. Após o voto de Barroso, o julgamento foi suspenso e será retomado na quarta-feira da próxima semana. 

Barroso citou o julgamento que garantiu a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, e afirmou que a Constituição protege o direito dos indígenas a sua identidade cultural e assegura direito à terra. “Não existe marco temporal fixo e inexorável, e a ocupação tradicional também pode ser demonstrada pela persistência na reivindicação de permanência na área”, afirmou.

Até o momento, além de Barroso, os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin se manifestaram contra o marco temporal. Nunes Marques e André Mendonça se manifestaram a favor. Moraes e Zanin votaram contra o limite temporal, mas estabeleceram a possibilidade de indenização a particulares que adquiriram terras de “boa-fé”. Pelo entendimento, a indenização por benfeitorias e pela terra nua valeria para proprietários que receberam do governo títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas.

A indenização aos proprietários por parte do governo é criticada pelo movimento indigenista. Para a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a possibilidade é "desastrosa" e pode inviabilizar as demarcações. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) afirma que a possibilidade de indenização ou compensação de território vai aumentar os conflitos no campo.

Pela tese, defendida por proprietários de terras, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse até o dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época. Os indígenas são contra o entendimento.

O processo que motivou a discussão trata da disputa pela posse da Terra Indígena (TI) Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte da terra é questionada pela procuradoria do estado.

Agência Brasil e Correio do Povo

Zanin arquiva processo contra Bolsonaro por omissão na compra da vacina

 Argumento é que o processo perdeu o objeto, porque a crise da covid-19 foi controlada e as vacinas aplicadas

Decisão de Zanin afirma que o "quadro fático e sanitário" está "estabilizado". 

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta quinta-feira, 31, uma ação movida pela Rede Sustentabilidade contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por omissão na compra de vacinas no auge da pandemia.

O argumento é que o processo perdeu o objeto, porque a crise da Covid-19 foi controlada e as vacinas aplicadas. A decisão afirma que o "quadro fático e sanitário" está "estabilizado".

"Os esclarecimentos técnicos elaborados pelo Ministério da Saúde e trazidos aos autos evidenciam a inutilidade de eventual provimento judicial que discuta o conflito descrito na petição inicial", escreveu Zanin.

A Rede deu entrada na ação em outubro de 2020. O partido pedia que o governo Bolsonaro fosse obrigado a comprar a vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

Na época, Bolsonaro desautorizou o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que havia anunciado a aquisição de 46 milhões de doses do imunizante. O ex-presidente escreveu nas redes sociais: "A vacina chinesa de João Doria. Para o meu governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deve ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Minha decisão é a de não adquirir a referida vacina".

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi a favor da extinção do processo. A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao STF relatórios do Ministério da Saúde sobre as ações de combate à pandemia.

"O Ministério da Saúde comprova a adoção das medidas pertinentes ao enfrentamento da crise sanitária decorrente da pandemia ocasionada pela covid-19, sem prejuízo de seguir empreendendo ações contínuas da política de saúde, especialmente no que diz respeito aos esforços para vacinação de toda a população", diz um trecho do parecer da AGU.

Agência Estado e Correio do Povo

Setembro começa com virada no tempo, nesta sexta-feira no RS

 Sol aparece com nuvens em alguns pontos, mas chuva marcará o dia no Estado


A MetSul Meteorologia alerta que este mês de setembro será excepcionalmente chuvoso no Rio Grande do Sul com volumes absurdamente altos para apenas um mês em diversas cidades. Já no primeiro dia do mês, nesta sexta-feira, o tempo muda e a chuva retorna. Embora o sol apareça com nuvens em muitas cidades durante o dia, a nebulosidade aumenta e a atmosfera vai se instabilizar.

Já chove cedo no Oeste e no decorrer do dia a chuva avança para o Sul, pontos do Centro gaúcho e da Metade Norte. Não se afasta instabilidade à noite na Grande Porto Alegre. O dia será agradável e o vento sopra por vezes moderado.

As mínimas rondam os 10ºC em Pelotas, 9ºC em Vacaria e 5ºC em São José dos Ausentes. As máximas, por sua vez, podem chegar a 24ºC em Caxias do Sul e 25ºC em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 13ºC e 26ºC.

O potencial para temporais, isoladamente fortes, aumenta entre o domingo e a segunda-feira, quando frente fria se organiza e uma massa de ar mais frio avança sobre o ar quente instalado sobre o Sul do Brasil. Por isso, o final do domingo, a madrugada e a manhã de segunda são de alto risco de temporais; com muitos raios, chuva intensa, granizo e vento forte.

Com uma corrente de jato em baixos níveis presente, há risco de episódios de vento severo isolados. Na segunda, aprofundamento de centro de baixa pressão trará rajadas fortes em muitas cidades de 60 km/h a 80 km/h, mas superiores em alguns pontos. Nas áreas de maior altitude dos Campos de Cima da Serra e do Sul de Santa Catarina é maior o risco de vento perto e acima de 100 km/h.


MetSul e Correio do Povo