domingo, 5 de março de 2023

Relator diz que PL das Fake News pode ser votado ainda neste semestre

 


Aposta de Orlando Silva é que ambiente político atual acelere debate

Em meio a muita polêmica, um dos desafios de deputados e senadores neste ano é avançar na discussão do Projeto de Lei das Fake News (PL 2.630). Depois de aprovado no Senado, em junho de 2020, o texto seguiu para Câmara dos Deputados, onde mudou quase completamente, e está parado desde abril do ano passado.

Na discussão com os deputados, ainda no ano passado, a proposta sofreu uma derrota importante. Por apenas 8 votos, a proposta não alcançou os 257 votos necessários para ter a tramitação acelerada e voltou ao estágio em que precisa transitar por comissões ou grupo de trabalho específico. Um novo pedido de urgência deve ser pautado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Entrevistado pelo programa Sem Censura, da TV Brasil, na última segunda-feira (27), o relator da proposta na Câmara, Orlando Silva (PCdoB-SP), falou sobre os principais pontos do texto, entre os quais estão a criminalização das fake news (notícias falsas), a exigência de que empresas de tecnologia tenham sede no Brasil e a proibição de disparos em massa nos aplicativos de mensagens.

O texto prevê prisão de um a três anos e multa para quem promover ou financiar a disseminação em massa de mensagens que contenham “fato que se sabe inverídico” e que possa comprometer a “higidez” do processo eleitoral ou causar dano à integridade física. Além disso, as plataformas terão de publicar regularmente relatórios semestrais de transparência com informações sobre a moderação de conteúdo falso.

Sobre a responsabilidade das plataformas que monetizam ou impulsionam a desinformação, Silva disse que o modelo de negócio dessas plataformas digitais, provedores de aplicativo e redes sociais está ancorado no extremismo, que gera mais engajamento.

Para o deputado, o caminho pode ser a responsabilização da plataforma, quando houver publicidade e impulsionamento. “Uma coisa é alguém publicar algo na rede social, uma ideia. Aí, as plataformas falam que é liberdade de expressão. Se não for conteúdo ilegal, não há problema. Mas, se for publicada uma fake news paga em uma empresa, e essa empresa projetar isso em um alcance que aquilo nunca teria, é outra coisa. As empresas não podem ser sócias da propagação de desinformação, fake news e discurso de ódio. Sempre que houver impulsionamento, patrocínio e ganhos, a plataforma precisa assumir a sua responsabilidade”, afirmou.

Polêmicas

Entre as muitas polêmicas do texto está o aceno que o relator fez aos parlamentares ao estender a imunidade parlamentar, prevista na Constituição Federal, ao que é publicado por ele nas redes sociais. “A imunidade parlamentar protege as opiniões e voto dos deputados. Há maldade de gente que acha que serve para blindar. A imunidade vale no Parlamento, nas redes e na tribuna, mas não pode ser usada para ocultar crime ou criminoso”, justificou Orlando Silva durante o Sem Censura.

GT

Paralelamente à discussão no Congresso Nacional, um grupo de trabalho (GT) será formado entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as plataformas de tecnologia, as chamadas big techs. O grupo vai mandar sugestões para o texto em discussão pelos deputados.

Por iniciativa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, outro grupo de trabalho foi criado para apresentar estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo. A primeira reunião desse grupo, para definir um plano de trabalho, deve ocorrer após o retorno do ministro Silvio Almeida da 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que termina nesta sexta-feira (3) em Genebra, na Suíça.

Entre os 25 integrantes estão o youtuber Felipe Neto, a ex-deputada Manuela D’Ávila e a jornalista Patrícia Campos Mello. Também no âmbito do governo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já encaminhou sugestões a Orlando Silva.

Ambiente político

Apesar de toda a falta de consenso que envolve o tema e das várias discussões paralelas no governo e na sociedade civil e com as próprias big techs, Orlando Silva, está otimista com a votação da proposta ainda neste semestre. “Temos mais pontos de convergência que de divergências. O mesmo eu diria com o governo. E mais: temos canais permanentes abertos com as big techs. Eu, pessoalmente, dialogo com as empresas brasileiras e internacionais, acompanhei todo o processo e sei que fizemos uma caminhada e sou otimista. O mundo inteiro debate esse tema, o mundo inteiro avança na aprovação de leis para garantir acesso à informação, e creio que o Brasil deve se sintonizar com essa nova realidade.”

Silva ressaltou que o ambiente político este ano é outro. Ele lembrou que os presidentes da Câmara e do Senado, quando eleitos para comandar as respectivas Casas, falaram a importância do combate às fake news. O deputado acrescentou que, além disso, o país tem um novo presidente da República, com outra disposição, que tem colocado o assunto na sua agenda – na visita que fez aos Estados Unidos, a regulação de plataformas digitais foi um dos temas.

Outro aspecto destacado por Orlando Silva no Sem Censura foi que a União Europeia aprovou o ato de serviços digitais e o ato de mercados digitais estabelecendo parâmetros de regulação de plataformas. “Se essas empresas aceitam determinado padrão na Europa, por que não no Brasil? Tivemos um 8 de janeiro em que o Brasil, escandalizado, assistiu àquela barbárie, o que mostra que o importante é combatermos a publicação de conteúdos ilegais”, concluiu.

Com as mudanças que deve sofrer na Câmara, se aprovado pela Casa, o PL das Fake News precisará voltar a análise do Senado.

Agência Brasil

Sonia Guajajara aciona governador do MS após prisão de indígenas

 


Ministra diz que detenção de lideranças pela PM foi arbitrária

A ministra dos Povos Indígnenas, Sonia Guajajara, notificou o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, pedindo providências sobre o caso envolvendo três lideranças indígenas Kaiowá Laranjeira Nhanderu. Os indígenas foram presos em ação da Polícia Militar no município de Rio Brilhante, ao ocuparem a região da Fazenda de Inho. A área está em processo de regularização fundiária pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

De acordo com a pasta, os indígenas Clara Barbosa, Adauto Barbosa e Lucimar Centurião foram detidos sob acusação de esbulho possessório, resistência e desobediência e, mesmo após audiência de custódia, seguem presos. Uma equipe da Funai que foi até o local teria sido impedida de acompanhar ação pela própria PM, diz o ministério, que classifica a medida como inconstitucional. 

“É inadmissível que uma ação como esta avance sob corpos e territórios indígenas com tamanha violência, como foi relatado. Os Guarani-Kaiowá estão ali lutando pelo direito que lhes é garantido por lei e sabem que podem contar com o apoio e resguardo tanto do MPI, quanto da Funai, que foi impedida de acompanhar a ação. Por isso, aguardo retorno urgente do governador Eduardo, certa de que ele não compactua com isso e não será conivente com desastroso desenrolar desta ação”, declarou a ministra dos povos indígenas, de acordo com sua assessoria.

A reportagem procurou a assessoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) para pedir esclarecimentos sobre a operação e a prisão dos indígenas e aguarda retorno. 

Agência Brasil

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Modelo: NP550XED-KF3BR O Galaxy Book2 traz um design moderno e inovador, com uma arquitetura de última geração para quem busca desempenho, qualidade e flexibilidade para upgrade futuro. Conta com portas de acesso à memória e unidade de armazenamento, proporcionando mais longevidade ao sistema. A familia Galaxy Book2 traz uma variedade de configurações, atendendo aos mais diversos perfis de utilização, seja para estudo, trabalho ou uso geral.

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Mega-Sena com prêmio de R$ 33,1 milhões é sorteada; veja as dezenas

 

BB permite pagamento de empréstimos com Pix Open Finance

 


Instituição é a primeira do país a adotar ferramenta

Os clientes do Banco do Brasil (BB) podem usar o saldo de outras instituições financeiras para pagar empréstimos via Pix. Todo o procedimento é feito no aplicativo do BB, sem necessidade de transações em diferentes aplicativos.

A instituição tornou-se o primeiro banco a adotar a opção de pagar parcelas vencidas de empréstimo por meio do Pix Open Finance, que é o uso da função de iniciador de transações de pagamento (ITP) com dados compartilhados entre diferentes instituições financeiras.

Por meio da inovação digital, os clientes com contas em vários bancos podem regularizar os empréstimos vencidos com saldo disponível em outros bancos no mesmo aplicativo. O cliente pode quitar rapidamente uma parcela vencida de um empréstimo no BB com recursos mantidos em outras instituições.

Todo o processo é feito no aplicativo do Banco do Brasil. O cliente escolhe o empréstimo e as parcelas que deseja pagar com recursos de outros bancos. Em seguida, escolhe uma das instituições habilitadas na qual deseja debitar as parcelas e é automaticamente enviado ao ambiente da instituição escolhida, dentro da mesma sessão de atendimento.

Para usar o pagamento por meio do Pix Open Finance, o cliente não precisa ter compartilhado dados com o Banco do Brasil. A instituição esclarece que a autorização, nesse caso, é específica para cada transação de pagamento.

Iniciação de pagamentos

Serviço presente no open finance no Brasil, a iniciação de pagamentos foi criada para unificar transações entre instituições financeiras em um único canal de atendimento. As instituições iniciadoras de transações de pagamento (ITPs), como o Banco do Brasil, precisam ser autorizadas pelo Banco Central e são submetidas a uma regulação específica.

O compartilhamento de dados proporcionado pelo open finance simplifica o pagamento ou a transferência de recursos, ao integrar um canal digital (que receberá o crédito) com as instituições detentoras de conta (que serão debitadas). Com a iniciação de pagamentos, um consumidor ou uma empresa consegue realizar um débito em sua conta diretamente no site ou aplicativo de quem recebe, sem necessidade de entrar no aplicativo de seu banco para concluir a transação. Por enquanto, o processo está disponível apenas para o Pix.

Além de simplificar a experiência do cliente, a iniciação de pagamentos tende a baixar custos, ao reduzir as etapas de um pagamento digital. O processo também tende a diminuir o abandono de compras no comércio eletrônico, porque o pagamento ocorre na hora, sem atrito.

Agência Brasil

EUA preparam novas regras para investimentos na China

 

Tablet Samsung Galaxy Tab S6 Lite com Caneta - Android 12 4G 10,4” Wi-Fi 128GB Octa-Core 5MP

 


Na tecnologia dos dias atuais, muitas crianças, mesmo que bem pequenas, já tiveram algum contato com aparelhos eletrônicos. E para presentear crianças e jovens, a Samsung apresenta o Tablet Galaxy Tab S6 Lite. Com classificação infantil e também para jovens, ele tem tela de 10,4", 128GB de armazenamento interno para guardar muitas fotos, vídeos e músicas, processador Octa-core, sistema operacional Android 12 e conectividade via Wi-Fi e Bluetooth v5.0.

E ainda, tem Tecnologia 4G e conta com câmera traseira de 8MP, frontal de 5MP, reconhecimento facial e acessórios como carregador, cabo de dados, extrator de Chip, capa protetora e caneta S-pen.

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CBF define datas da 2ª fase da Copa do Brasil, com início na terça

 


Brasil-RS e Ponte Preta-SP farão duelo de abertura às 20h, em Pelotas

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu as datas da segunda fase da Copa do Brasil, que reunirá 40 clubes entre a próxima terça-feira (8) e o dia 16 de março. Os jogos serão disputados em partida única, sem a vantagem do empate para a equipe visitante. Se o jogo chegar ao fim com igualdade no placar, a classificação para a terceira fase ocorrerá nos pênaltis.  

O duelo Brasil-RS x Ponte Preta-SP abre a segunda fase do torneio na terça(7), às 20h (horário de Brasília), na cidade de Pelotas.  No dia seguinte serão três jogos, entre eles Camboriu-SC x Bahia, às 19h. Na quarta (9) o Santos recebe o Iguatu-CE na Vila Belmiro às 21h30. 

A partir do dia 14 outras sete equipes da Série A do Campeonato Brasileiro entram em campo: Coritiba, América-MG, Goiás, Botafogo, Bragantino, Vasco e Grêmio.

Confrontos da segunda fase 

07/03 (terça)

Brasil-RS x Ponte Preta-SP (20h)

08/03 (quarta-feira)

Camboriú-SC x Bahia-BA (19h)

Remo-PA x São Luiz-RS (20h)

Tombense-MG x Retrô-PE (21h30)

09/03 (quinta)

Náutico-PE x Vila Nova-GO (19h)

Botafogo-SP x São Raimundo-RR (20h)

Santos-SP x Iguatu-CE (21h30)

14/03 (terça)

Maringá-PR x Marcílio Dias-SC (19h)

Coritiba-PR x Criciúma-SC (20h)

América-MG x Santa Cruz-PE (21h30)

15/03 (quarta-feira)

Nova Iguaçu-RJ x Nova Mutum-MT (15h30)

Ituano-SP x Ceará-CE (19h)

Águia de Marabá-PA x Goiás-GO (19h)

Botafogo-RJ x Brasiliense-DF (20h)

CRB-AL x Operário-MG (21h30)

Ypiranga-RS x Red Bull Bragantino-SP (21h30)

16/03 (quinta)

CSA-AL x Brusque-SC (19h)

Atlético-GO x Volta Redonda-RJ (19h)

Grêmio-RS x Ferroviário-CE (20h)

Vasco-RJ x ABC-RN (21h30)

Agência Brasil

Agricultura familiar bate recorde de expositores

 

Linha do tempo conta história centenária do Palácio Pedro Ernesto

 


Sede do Legislativo carioca completa 100 anos em julho

Tombado em 1988 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) por sua importância arquitetônica, histórica e cultural, o Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, completará 100 anos em 21 de julho de 1923.

Ato em frente a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia, cobra solução do caso Marielle Franco e Anderson Gomes.
Ato na escadaria do Palácio cobra solução do caso Marielle Franco e Anderson Gomes - Arquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil

Desde sua inauguração, o edifício e suas escadarias foram palco de marcos importantes para a história do Rio de Janeiro e do Brasil, como a campanha para vereador, em 1954, de Abdias do Nascimento, criador do Teatro Experimental do Negro no Brasil. Ele foi um dos primeiros candidatos a levantar a bandeira antirracista, com o slogan: Não vote em branco, vote no preto.

Outro momento marcante foi o velório do estudante Edson Luiz, de 18 anos, morto pela ditadura militar em março de 1968. O acontecimento parou a cidade e reuniu cerca de 50 mil pessoas. O palácio também recebeu a Passeata dos Cem Mil, manifestação popular contra a ditadura militar brasileira, organizada pelo movimento estudantil, ocorrida em julho do mesmo ano.

Mais recentemente, a sede do Legislativo carioca acolheu o velório da vereadora Marielle Franco, executada com quatro tiros na cabeça em março de 2018. Na ocasião, milhares de pessoas se reuniram em protesto nas escadarias do prédio.

Centenário

Para marcar o início das celebrações do centenário do Palácio Pedro Ernesto, a Câmara do Rio lançou uma linha do tempo virtual que conta a história do prédio. A página na internet traz os principais marcos da trajetória não só do Palácio e da política carioca, mas também do Brasil, afinal a cidade foi a capital federal por quase 200 anos, entre 1763 e 1960.

Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal de vereadores do Rio de Janeiro, no centro da cidade.
Edifício é sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade - Fernando Frazão/Agência Brasil

O presidente da Câmara Municipal, vereador Carlo Caiado, destacou no lançamento da linha do tempo, que um dos objetivos do levantamento histórico é aproximar o cidadão do parlamento e da história da cidade.

“O Palácio é um dos palcos principais da política carioca e brasileira, onde, em toda a sua história, a população vem se manifestar. É um monumento da nossa democracia, que vamos exaltar, ao longo do ano, lembrando sua importância e abrindo ainda mais as portas para a população”.

O edifício foi batizado com o nome de Pedro Ernesto em 1951, em homenagem ao médico e ex-prefeito do Rio de Rio de Janeiro, após seu falecimento em 1942. Ele governou a cidade entre 1931 e 1934, como interventor, e depois de 1935 a 1936, eleito indiretamente pela Câmara Municipal.

O prédio também conta com um rico acervo de obras de arte, decoração interna e móveis de época, além de pinturas e esculturas. Também são atrações o Plenário e a Sala Inglesa, toda revestida em madeira de lei.

Agência Brasil