quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Prédio histórico da Alerj será transformado em centro cultural

 


Espaço deve ser aberto ao público ainda  no primeiro semestre

O Rio de Janeiro ganhará mais um centro cultural a partir deste ano. O Palácio Tiradentes, sede histórica da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deverá ser aberto ao público ainda no primeiro semestre. O lançamento da pedra fundamental do novo centro, batizado de Casa da Democracia, foi realizado nesta terça-feira (31). O parlamento estadual se transferiu para um novo prédio.

O presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), destacou que o projeto reflete a busca pelo fortalecimento da democracia, justamente em um período no qual as instituições políticas e jurídicas passaram por ataques golpistas.

“Aqui é a história do Parlamento. Até 1960, todos os presidentes da República tomaram posse neste local. Nós vivemos um momento difícil. É importante revivermos esta história, porque a democracia é liberdade e nós não podemos perder a liberdade. A democracia foi muito agredida nos últimos anos, em especial no dia 8 de janeiro”, disse Ceciliano, que deixará a presidência da Alerj nesta quarta-feira (1º) e passará a integrar os quadros do governo federal como secretário de Assuntos Federativos na Secretaria de Relações Institucionais.

Detalhe da arquitetura restaurada da Casa da Democracia, centro cultural que futuramente vai ocupar o prédio histórico do Palácio Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro
Detalhe da arquitetura restaurada da Casa da Democracia, centro cultural que futuramente vai ocupar o prédio histórico do Palácio Tiradentes - Tomaz Silva/Agência Brasil

A superintendente da curadoria do Palácio Tiradentes, Maria Lúcia Cautiero Horta Jardim, contou que a restauração do prédio é muito meticulosa. Algumas estátuas, por exemplo, tinham quatro camadas de tinta, que tiveram de ser retiradas, para que a cor original surgisse. Outras peças, como argolas de metal originais, que prendiam as cortinas do Salão Nobre, estavam desaparecidas e só foram localizadas depois de muitas buscas pelo palácio.

“Aqui nós temos salas que mostram o que foi a Lei Áurea [de libertação dos escravos], a libertação de Tiradentes, até o dilema do voto está contemplado. Nós temos salas de multimídia em que estaremos discutindo toda a parte da política pública. Tem um acervo muito importante na nossa biblioteca. Temos certeza que este projeto será um sucesso, pois lida com novas tecnologias imersivas, como tem um conteúdo de conhecimento muito grande”, explicou Maria Lúcia.

O nome de Palácio Tiradentes é porque no terreno havia, anteriormente, a Câmara e a Cadeia Velha, onde ficou preso o líder da Inconfidência Mineira, que dali saiu para ser enforcado e teve partes de seu corpo expostas ao longo do caminho, para servir de exemplo aos revoltosos.

A curadora da Casa da Democracia, Maria Lúcia Jardim durante o lançamento da pedra fundamental virtual do centro cultural que futuramente vai ocupar prédio histórico do Palácio Tiradentes
A curadora da Casa da Democracia, Maria Lúcia Jardim, disse que a restauração do prédio é muito meticulosa - Tomaz Silva/Agência Brasil

Segundo reportagem publicada na revista Diálogo, da Assembleia, a democracia terá um espaço dedicado no terceiro pavimento, partindo da Inconfidência Mineira, atravessando o Estado Novo, o golpe de 64, a anistia, passando pela reabertura política e o movimento Diretas Já.

O projeto prevê exposições temáticas, sobre a Semana de Arte Moderna e a primeira transmissão de rádio. A proposta é que haja sempre ofertas de novas atrações ao público.

O conteúdo, segundo a Alerj, está sendo desenvolvido com apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Instituto Moreira Salles, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos.

A revitalização do espaço está acontecendo graças à Oficina-Escola de Conservação e Restauro, que capacitou cerca de 50 funcionários e colaboradores da casa para o trabalho de manutenção. O Palácio Tiradentes fica na Rua 1º de Março, no Centro do Rio.

Agência Brasil

Ministério do Esporte lança edital da edição 2023 do Bolsa Atleta

 


Programa, que está com inscrições abertas, conta com R$ 82 milhões

O Ministério do Esporte divulgou nesta terça-feira (31) o edital da edição 2023 do Bolsa Atleta, que destinará R$ 82 milhões para apoiar atletas, a partir dos 14 anos de idade, com destaque para as modalidades dos programas Olímpico e Paralímpico em competições realizadas no calendário de 2022.

“O Bolsa Atleta é uma das políticas mais importantes do Ministério do Esporte e beneficia milhares de atletas brasileiros que precisam desse apoio para manter os treinamentos, a preparação e para permanecerem avançando em suas carreiras esportivas. Com o incentivo, continuarão representando o Brasil em competições internacionais e praticando o esporte de alto desempenho no Brasil”, declarou a ministra do Esporte, Ana Moser.

Quem também celebrou o lançamento do edital foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em postagem em uma rede social, afirmou que, com a ação, o Governo está “recompondo o apoio ao esporte”.

As inscrições, que tiveram início nesta terça, irão até o dia 17 de fevereiro e o processo de adesão e envio de documentação é totalmente online.

Atualmente, o Bolsa Atleta contempla 6.419 atletas, divididos nas categorias Base (292 contemplados), Estudantil (241), Nacional (4.794), Internacional (847) e Olímpica/Paralímpica (245). Os repasses mensais variam entre R$ 370 e R$ 3.100, de acordo com a categoria.

Uma das formas de mensurar a força do Bolsa Atleta é a participação brasileira em megaeventos esportivos. Na última edição dos Jogos Olímpicos, por exemplo, 80% da delegação brasileira em Tóquio recebia este apoio. Já na Paralímpiada, 95% dos representantes do Brasil na competição contavam com este incentivo.

Na Olimpíada sediada na capital japonesa, o Brasil conquistou 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), sendo 19 destes pódios (90,45%) de atletas que recebiam naquele momento a Bolsa Atleta. Já na Paralímpiada os brasileiros garantiram 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes), com os contemplados pelo programa do Ministério do Esporte sendo responsáveis por 68 conquistas (94,4% do total).

Agência Brasil

Lula reclama de morar em hotel: 'sou um sem-casa, sem-palácio'

 #OsPingosNosIs | Lula (PT) reclama de morar em hotel: "Sou um sem-casa, sem-palácio"; bancada comenta




Fonte: https://www.facebook.com/watch/?v=558500146335373

Sul-Americano sub-20: Brasil derrota Equador pelo hexagonal final

 


Atacante Vitor Roque (foto) foi o destaque com dois gols marcados

O Brasil iniciou muito bem a sua participação no hexagonal final do Sul-Americano sub-20. Jogando na altitude do estádio El Campin, em Bogotá (Colômbia), a equipe comandada pelo técnico Ramon Menezes derrotou o Equador por 3 a 1.

Com este triunfo, a seleção brasileira ocupa a liderança do hexagonal, á frente de Paraguai e Venezuela, que estão com um ponto cada após empate em 1 a 1 mais cedo. Ainda nesta terça, Uruguai e Colômbia medem forças para fechar a primeira rodada da fase final da competição.

A etapa inicial foi de amplo domínio do Brasil, que contou com o brilho do atacante Vitor Roque, que defende o Athletico-PR, para abrir uma vantagem de dois gols.

Aos 13 minutos o camisa 9 do Brasil recebeu a bola perto do círculo central, avançou com liberdade, ganhou a disputa com o zagueiro Castillo na intermediária e bateu forte de direita para abrir o placar. Aos 27 Vitor Roque voltou a mostrar porque é considerado um dos atacantes mais promissores do futebol brasileiro ao receber passe em profundidade e bater na saída do goleiro equatoriano.

Talvez mais relaxado com a vantagem construída antes do intervalo, a seleção brasileira voltou em uma rotação menor no segundo tempo e permitiu que o Equador descontasse aos 30 minutos com Gonzalez, que aproveitou sobra de bola após defesa parcial do goleiro Mycael.

Mas cinco minutos depois Andrey aproveitou bola levantada na área por Arthur em cobrança de falta para marcar um belo gol e acabar com qualquer chance de reação equatoriana.

Agora, a equipe brasileira volta a entrar em campo pela competição a partir das 19h30 (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (3), contra a Venezuela no estádio Metropolitano de Techo, em Bogotá. Uma vitória é de vital importância para o Brasil garantir uma das quatro primeiras posições da competição, que garantem vaga na Copa do Mundo sub-20, que será disputada na Indonésia entre 20 de maio e 11 de junho de 2023.

Agência Brasil

Cremerj entra na Justiça para impedir recontratação de médicos cubanos

 Segundo entidade, objetivo é evitar retorno de profissionais sem CRM

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) ingressou com uma ação civil pública para impedir a recontratação de médicos formados no exterior, sem revalidação do diploma, para atuar no programa Mais Médicos. O objetivo é evitar, em caráter liminar, o retorno de profissionais sem o registro no CRM para participar de um novo processo de chamamento para atuarem no estado do Rio de Janeiro.

O Cremerj tomou a iniciativa após uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que autorizou o governo federal a recontratar médicos cubanos que integravam o programa. Para o Cremerj a decisão é arbitrária, desafia a lei, compromete a separação de Poderes e coloca em risco a saúde pública da população. 

Na petição, o conselho explica que, sem o CRM, não pode aplicar sanções em caso de infração ao Código de Ética Médica nem fiscalizar o exercício da prática médica no estado. Ambas as situações expõem diretamente à população e podem acarretar prejuízos na qualidade da assistência dos pacientes.

No texto, a autarquia afirma que “é notório que a recontratação dos profissionais por apenas mais um ano não é medida hábil a sanar o déficit de profissionais nas regiões mais desfavorecidas do país”. Outro trecho do documento aponta que “a medida só mascara um problema existente, deixando a população desamparada quanto a eventuais falhas técnicas e de conduta praticada por esses profissionais, que, por não obterem registro à luz da legislação pátria, não são médicos”.

A revalidação do diploma de medicina no Brasil é feita por meio do Revalida, exame de responsabilidade do Ministério da Educação. Todos os profissionais, inclusive brasileiros, formados em medicina por faculdades estrangeiras devem passar pela revalidação do diploma. O Cremerj reconhece a importância desse processo e só emite CRM para médicos formados no exterior mediante toda a documentação necessária.

“Não podemos concordar com uma decisão arbitrária, que coloca em risco a saúde da população. Esperamos que o Judiciário entenda a nossa preocupação e estamos à disposição para oferecer todos os esclarecimentos”, disse o presidente do Cremerj, Clovis Munhoz.


Agência Brasil

Receita apreende 778 quilos de cocaína em meio a carga de minério

 Droga apreendida no Porto do Rio seria enviada a Luxemburgo

A Receita Federal do Brasil apreendeu, nesta terça-feira (31), 778 quilos de cocaína escondida no meio de uma carga de minério de ferro no Porto do Rio de Janeiro.

A droga, que tinha como destino Luxemburgo, foi encontrada pelos cães de faro Hannah e Vamp, que identificaram a contaminação do contêiner. 

Luxemburgo é um pequeno país da Europa Ocidental que faz fronteira com França, Alemanha e Bélgica e tem como capital a cidade de Luxemburgo. É o único grão-ducado do mundo e tem como línguas oficiais o luxemburguês, o francês e o alemão.

O trabalho de fiscalização foi realizado pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal na 7ª Região Fiscal, que envolve os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo e pela equipe de cães de faro. Esta é a primeira apreensão de cocaína da Receita Federal em 2023 em área portuária.

A droga será entregue à Polícia Federal para investigação das circunstâncias do crime em inquérito policial e determinar quem era o dono da carga.


Agência Brasil

Vagas de emprego em Porto Alegre - 01.02.2023

 

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Brasil encerra Grand Prix de Almada na primeira posição geral

 


Alana Maldonado (foto) e Arthur Silva garantiram mais dois ouros

O Brasil encerrou o Grand Prix de judô paralímpico de Almada (Portugal) com a liderança geral do evento após conquistar, nesta terça-feira (31), mais dez medalhas (dois ouros, seis pratas e dois bronzes). Assim, com as cinco conquistadas no primeiro dia do evento, a delegação brasileira fechou sua participação com 15 medalhas.

Uma das medalhas douradas do Brasil nesta terça foi alcançada por Alana Maldonado. Bicampeã mundial e ouro nos Jogos de Tóquio, a paulista de 27 anos superou a japonesa Kazusa Ogawa na categoria J2 (para atletas de baixa visão) até 70 kg para ficar no lugar mais alto do pódio.

“Muito bom começar o ano assim, sendo campeã! Temos uma grande temporada pela frente, que é preparatória para os Jogos de Paris. Então serão muitas competições. Muito obrigada pela torcida de todos”, afirmou Alana.

O segundo ouro brasileiro veio com o potiguar Arthur Silva, de 30 anos, atual líder do ranking na categoria J1 (cegos totais) de até 90 kg. Na decisão ele superou Antônio Tenório, maior judoca paralímpico de todos os tempos. “Não tinha como começar o ano melhor, ouro aqui em Portugal, dobradinha do Brasil. Quero agradecer a todos que seguem na torcida, vamos rumo a Paris, se Deus quiser!”, comemorou Arthur.

Na classificação geral do torneio, que reuniu 91 atletas de 24 países, a França ficou na segunda colocação (com dois ouros, uma prata e dois bronzes) e o Cazaquistão em terceiro (dois ouros e um bronze).

Além de medalhas, os judocas buscaram em Portugal pontos nos rankings da Associação Internacional de Esportes para Cegos (Ibsa, sigla em inglês), que definirá os classificados à Paralimpíada de Paris (França), em 2024. Neste ano, os brasileiros terão pela frente os Grand Prix de Alexandria (Egito), Baku (Azerbaijão) e Tóquio (Japão), além dos Jogos Mundiais da Ibsa, em Birmingham (Grã-Bretanha), e do Parapan de Santiago (Chile).

Agência Brasil

Governo do Rio vai liberar R$ 9 milhões para escolas do Grupo Especial

 


Valor será dividido entre as 12 agremiações

O governo do Rio de Janeiro concluiu nesta terça-feira (31) o processo que viabiliza o patrocínio de pouco mais de R$ 9 milhões para as 12 escolas de samba do Grupo Especial do carnaval. O investimento será feito pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e o valor  será dividido entre as agremiações.

"O carnaval é o principal evento do calendário do Rio de Janeiro, quando todo o estado recebe turistas e viajantes de todo o mundo, fomentando mais que a nossa cultura, mas todo o setor de serviços, garantindo aquecimento da economia. É fundamental a gente olhar para o carnaval com esses dois conceitos: valorização da identidade cultural e oportunidade de geração de emprego, renda e arrecadação. A festa será linda e todos são bem-vindos", disse o governador Cláudio Castro.

A  Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) solicitou a verba, possível a partir da renúncia fiscal com uma Declaração de Patrocínio (DEP). O mecanismo funciona com a concessão de benefício fiscal para empresas contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), garantindo a reversão da renúncia dos valores em investimento a projetos culturais e financiamento da arte fluminense. Assim como no ano passado, a Light cumpriu todos os requisitos e mais uma vez será parceira do estado no financiamento da festa.

A  secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, disse que "a busca pela democratização do acesso aos recursos da pasta passa diretamente pelo fortalecimento da Lei Estadual de Incentivo à Cultura". "Trabalhamos para fomentar, ajudar a estruturar e para celebrar a cultura fluminense. Não podemos deixar de exaltar nossa identidade", acrescentou.

Além do valor que será destinado via Lei de Incentivo à Cultura, o governo lançou, em novembro do ano passado, o pacote Folia RJ 2023, com quatro editais, totalizando investimento de cerca de R$ 12 milhões para o carnaval. Desse valor, R$ 4,3 milhões são destinados exclusivamente às escolas de samba, por meio da chamada Não Deixa o Samba Morrer. Os projetos estão em fase de envio de documentação, com prazo vigente até o dia 9 de fevereiro, para posterior pagamento.

Agência Brasil

Estudo identifica 73 eventos esportivos que podem ter o Rio como sede

 


Legados da Copa e da Olimpíada podem reduzir custos de novos torneios

A prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com o Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB/Visit Rio), apresentou hoje (31) o Mapa de Oportunidades para o Rio de Janeiro nos próximos 10 anos. O diagnóstico aponta 73 torneios de prestígio mundial que a cidade está apta a receber.

O estudo, fruto de um convênio com a 2IS, consultoria suíça que monitora oportunidades de eventos desse segmento, considerou critérios como atratividade turística, disponibilidade de espaços existentes, popularidade e relevância socioeconômica. Segundo estimativa do Rio CVB/VisitRio, se a capital fluminense conseguir atrair os dez eventos mais relevantes da lista poderá conseguir, em uma década, um incremento de cerca de R$ 15 bilhões na atividade econômica local.

“Um dos papéis da prefeitura é a universalização do acesso ao esporte. Além disso, um aspecto fundamental para a construção da identidade carioca é o alto impacto dos eventos esportivos na trajetória da nossa cidade. Hoje, o Rio tem um conjunto de equipamentos esportivos que permite trazer para cá grandes eventos, que podem ter um impacto econômico fantástico na cidade”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O levantamento identificou eventos de impacto mundial. Na lista, os campeonatos mundiais de basquete masculino e feminino, vôlei, hipismo, ciclismo, futebol feminino e atletismo, além dos Jogos Pan-Americanos e da Copa dos Presidentes (golfe).

Legado olímpico

O presidente do Rio CVB/VisitRio, Carlos Werneck, destacou que os investimentos em infraestrutura feitos pela cidade para receber a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 foram decisivos para a elaboração do diagnóstico. Ele ressaltou que esse legado reduzirá, significativamente, os investimentos necessários para atrair novos eventos.

“O investimento necessário para ser sede de eventos esportivos no Brasil hoje é pequeno, comparado ao que já se investiu para a formação de capital humano e para construção de estádios, arenas, aeroportos e toda infraestrutura física que temos hoje. Nossa ideia é que possamos avançar nesse nicho e explorar todo o potencial da cidade”, disse Werneck.

Para o secretário de Esportes do Rio, Guilherme Schleder, o levantamento reforçou a importância da cidade do Rio no cenário esportivo global. “No estudo, podemos notar a diversidade de eventos esportivos como Mundiais de Basquete Masculino e Feminino, o Mundial de Vôlei e o Mundial de Hipismo. Ou seja, esporte para todos os gostos e públicos”, afirmou Schleder.

Segundo a prefeitura, além da infraestrutura física, a Copa do Mundo e a Olimpíada permitiram a qualificação de pessoal em padrão internacional. Na Copa do Qatar, por exemplo, 350 brasileiros atuaram na organização do torneio. O currículo desses profissionais é um dos elementos que integram o conjunto de condições para a atração de novos eventos esportivos.

Agência Brasil